RIO — Menos de dois meses depois de iniciadas as investigações, aPolícia Federal (PF) prendeu nesta terça-feira quatro pessoas suspeitas de invadir a conta no aplicativo Telegram do ministro da Justiça,Sergio Moro , do desembargador do TRF-2 Abel Gomes e de mais três autoridades. Na chamada Operação Spoofing, a polícia fez busca e apreensão em sete endereços dos investigados em São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto.
As ordens de prisão foram expedidas pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, onde foi aberta a investigação. Depois de presos, os suspeitos — três homens e uma mulher — foram transferidos para a capital federal, e já na noite de desta terça-feira prestaram depoimento aos policiais.
Qual o objetivo da operação Spoofing, da Polícia Federal, que levou a prisão de quatro pessoas?
Obter provas relacionadas à invasão de contas do aplicativo Telegram utilizadas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o desembargador Abel Gomes (do Tribunal Regional Federal da 2ª Região); o juiz federal Flávio Lucas (da 18ª Vara Federal do Rio) e os delegados da PF Rafael Fernandes (lotado na Superintendência da Polícia Federal paulista) e Flávio Vieitez Reus (atua na PF de Campinas).
O nome do procurador Deltan Dallagnol não consta no mandado de busca e apreensão.
O Globo
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