Jota Parente |
Na edição passada do Jornal do Comércio, foi publicada uma crônica sobre o excesso de homenagens que a Câmara Municipal de Itaituba entrega o ano todo na atual legislatura. Diante das discussões de hoje, cabe muito bem republicá-la, o que faço abaixo.
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Faz tempo que eu acompanho as
sessões da Câmara Municipal de Itaituba elogiando quando acho que merece e
criticando quando sinto que precisa. Critiquei muito a enxurrada de títulos
honoríficos que o poder legislativo distribuiu.
Promotor de justiça ou um novo
juiz, mal desembarcava em Itaituba e logo algum vereador apressava-se em
homenageá-lo com o título cidadão itaitubense.
A mais elevada honraria do
município foi banalizada. Melhorou, mas, ainda está longe de se chegar ao ideal,
porque a cada final de ano cada Vereador entrega títulos a duas pessoas que
vezes 15, que é o número de edis, somam 30, o que ainda é muito.
Como diz o ditado, nada é tão
ruim que não possa piorar. Na legislatura passada criou-se tanta data, que nem
deu para memorizar quantas. Só faltou criar o Dia Disso e o Dia Daquilo.
Na atual composição, alguns
vereadores especializaram-se em conceder moções de aplausos, que se entrega a
todo tipo de atividade ou pessoa.
Esta semana, com a digital do
vereador José Belonne, criou-se a Moção de Aplausos para empregadas domésticas.
Elas merecem todo o respeito, como toda profissão merece, mas, daí juntar 30
delas, ou de qualquer outra profissão para entregar moções é demais e custa
dinheiro do contribuinte.
que cada Vereador indicará duas é demais como
é demais para qualquer outra profissão. Ao menos, se querem fazer, que
convidasse uma pessoa para homenagear em nome de todas as outras de determinada
atividade.
Será que a Câmara não tem nada mais importante para fazer?
Jota Parente
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