Júnior prometeu dizer na sessão de amanhã, quarta, porque o presidente Jair Bolsonaro endossou essa medida que prejudica quem não pode se manifestar, que são os estudantes.
Conversei com o vereador após sua fala e depois de ter publicado nas redes sociais a minha contrariedade com essa decisão do governo federal.
Ele argumentou que um dos motivos é um número preocupante de diretores de universidades que tem praticado malversação do dinheiro público.
Nesse caso, o presidente que prometeu combater a corrupção, sem tréguas, faria muito melhor e seria muito mais justo se cobrasse a punição dos envolvidos, como já está acontecendo em alguns casos, em vez de punir os estudantes.
E por mais que o governo e os seus defensores tentem explicar, a sociedade que prima pelo desenvolvimento do País, jamais vai entender, nem aceitar suas explicações.
Não se pode esquecer, que pelo menos 90% da pesquisa científica do Brasil são produzidos nas universidades públicas e nos institutos federais de educação.
O Brasil perde, com frequência, muitas das suas melhores cabeças para universidades americanas e europeias. Agora, os cientistas que ficaram aqui estão tendo que conviver com limitações no seu trabalho por questões orçamentárias, graças ao atrapalhado
governo de Bolsonaro.
governo de Bolsonaro.
Davi Salomão reiterou sua crítica - O vereador Davi Salomão, que falou após o pronunciamento de Júnior Pires reiterou sua fala feita semana passada, na qual foi claro ao defender a Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA.
A fala dele foi repercutida aqui no blog, que foi citado na ocasião por ter publicado a nota da UFOPA.
Em consequência disso, um diretor da referida instituição de ensino superior ligou para o vereador agradecendo por sua posição, dizendo que nem em Santarém, onde se encontra a sede da UFOPA nenhum vereador se manifestou.
Nelson Rodrigues |
Parece que a profecia do consagrado escritor Nelson Rodrigues vai se confirmar mais cedo do que se esperava: "Os idiotas vão dominar o mundo, não por sua capacidade, mas, pelo número, porque eles são muitos".
Em tempo: se Nelson Rodrigues vivesse nos dias de hoje, com as mentes "brilhantes" que comandam o País atualmente, sua obra seria queimada em praça pública.
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