
Um dos casos relatados é o de um apartamento na avenida Prado Júnior, em Copacabana, no Rio, adquirido por ele em novembro de 2012 por R$ 140 mil e revendido em fevereiro de 2014 por R$ 550 mil, gerando um lucro de R$ 410 mil em pouco mais de um ano. Segundo levantamento feito pelo MP, a valorização do imóvel foi de 292% no período, em contraste com a valorização imobiliária média da região de Copacabana, que no mesmo período foi de 11%.
O MP aponta ainda indícios da existência de uma “organização criminosa” no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaropara desviar recursos públicos e descreve detalhes de movimentações financeiras suspeitas envolvendo Flávio e assessores parlamentares desde o ano de 2007. O material, com 87 páginas, foi apresentado à Justiça do Rio para pedir as quebras de sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro e outras 94 pessoas, sob suspeita dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Os investigadores apontam outra transação envolvendo imóvel no mesmo bairro, desta vez na rua Barata Ribeiro. Comprado também em novembro de 2012 por R$ 170 mil, o apartamento foi vendido em novembro de 2013 por R$ 573 mil, gerando um lucro de R$ 403 mil, equivalente a 273%. Nesse período, os imóveis do bairro valorizaram em média 9%.
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