Sempre que se aproxima essa época do ano, começam os
questionamentos sobre a Copa Ouro de Futsal. Se é justo ou não, o investimento
de recursos públicos para a sua realização, essa polêmica ganhou ainda espaço
junto opinião pública, depois que a competição perdeu o seu viés social e excluiu a participação
dos atletas de Itaituba.
Para fugir do caráter simplista dessa discussão, seria
razoável fazer algumas ponderações a respeito da copa enquanto espetáculo
esportivo.
A Copa Ouro ao longo da sua história, contribuiu sobremaneira
para a disseminar o futsal, principalmente no meio estudantil; a copa também
promove o lazer da população, elevando a sua autoestima tendo projetado de
forma extraordinária o nome do município para fora das fronteiras do estado.
Considerando esses aspectos é natural que o governo queira
associar a sua imagem ao sucesso deste evento, através de subvenção que é uma
forma legal de patrocínio.
Negar esse apoio, como muitos propagam nas redes é abrir
caminho para ostracismo do futsal, como aconteceu com o futebol de campo que
hoje, se quer possui um local para realizar o seu campeonato.
Sem uma competição do porte da Copa Ouro, o ginásio municipal
que já está subutilizado perderá completamente a sua finalidade e corre risco
de desaparecer como o que ocorreu com o estádio Olegário Furtado. Por isso
mesmo respeitando opiniões contrarias é preciso entender que o esporte e a cultura precisam de
incentivo governamental e, em nível municipal, isso deveria estar instituído
por lei, pois o esporte e a cultura fazem parte da identidade do brasileiro,
ressalvando no entanto, que o dinheiro público tem que ser usado com seriedade
e transparência.
Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando, quinta-feira, 004/04/2019
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