quarta-feira, fevereiro 06, 2019

O que será a farmácia central? Entenda através da explicação do bioquímico Daniel Aguiar

Bioquímico Daniel Aguiar

A fala do prefeito Valmir Clímaco, na sessão solene de terça-feira, na Câmara Municipal, na parte que se referiu à criação de uma farmácia central para distribuição de medicamentos para as pessoas que forem consultadas nos postos de saúde, rendeu e continua rendendo.

A novidade, da maneira que foi colocada pelo gestor, deixou muitas dúvidas no ar, e foi assunto na sessão ordinária de hoje, a primeira de 2019, abordada pelo vereador Davi Salomão, conforme notícia postado no blog, com grande repercussão.

O bioquímico Daniel Aguiar, coordenador do almoxarifado da secretária de saúde da prefeitura, conversou no final de hoje com nossa reportagem, quando fez alguns esclarecimentos a respeito dessa questão.

Ele disse que se trata, inicialmente, de um plano piloto que já deu certo em outras cidades maiores, e que tem tudo para funcionar bem aqui.

“Na verdade, Parente, esse projeto da farmácia central, que foi aprovado em cidades maiores e mais desenvolvidas que Itaituba, está sendo estudado. Isso vai trazer melhorias para a população.

Haverá uma equipe técnica com farmacêutico para dar as explicações necessárias para as pessoas. Hoje, a gente recebe recursos para comprar medicamentos da farmácia básica que são distribuídos para os postos de saúde. O que acontece é que a gente observa que em alguns postos acaba bem mais rápido, enquanto em outros ainda tem determinados remédios.

Os postos vão continuar funcionando, fazendo o acompanhamento os pacientes e distribuindo a medicação para hipertensão e diabetes, fazendo, curativos e nebulizações.

Quando um paciente for atendido em qualquer posto, o medicamento que for prescrito pelo médico será entregue na farmácia central.

Isso tudo está sendo discutido, conversado, para recebermos sugestões que contribuam para que o projeto funcione o melhor possível. Por exemplo, partiu da dona Marilene Parente, nessa conversa que a gente está tendo com a reportagem do blog, a ideia para criarmos um grupo de WhatsApp, ou um aplicativo, especificamente, destinado à comunicação entre os postos de saúde e a farmácia central.

Quando um paciente de um bairro distante quiser saber se o remédio que o médico passou tem na farmácia central, ele já perguntará para o responsável pelo posto, que entrará em contato para evitar uma caminhada longa e desnecessária. Eu estou pensando seriamente na possibilidade de adotarmos um aplicativo para esse fim”, disse Daniel.

O piloto do projeto deve funcionar anexo à secretaria municipal de saúde, sem data, por enquanto, para entrar em funcionamento.

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