terça-feira, fevereiro 26, 2019

Avaliação do governo é positiva para 38,9% da população, diz pesquisa

Levantamento CNT/MDA mostra ainda que, entre os entrevistados que votaram em Bolsonaro, 70,4% dizem estar satisfeitos e 7,6%, arrependidos


Correio Braziliense - Pesquisa do instituto MDA divulgada nesta terça-feira (26/2) mostra que 38,9% dos brasileiros avaliam positivamente o governo Bolsonaro. A avaliação é regular para 29% e negativa para 19%. Outros 13% não souberam opinar.

O estudo, encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos e o nível de confiança é de 95%.

Entre os entrevistados, 82,7% afirmaram ter votado em Jair Bolsonaro. Desses, 70,4% disseram estar satisfeitos com o voto, 15,9% se consideraram muito satisfeitos e 7,6% declararam estar arrependidos. O novo governo é melhor do que o anterior — de Michel Temer — para 55,4% dos entrevistados. Já 24,3% consideram que não houve mudança e outros 8,7% avaliam que a situação piorou. Em comparação com a gestão de Dilma Rousseff, a percepção é de que o país melhorou para 55,9%, está pior para 19,4% e igual para 14,5%.

Segurança 
A principal expectativa para o governo Bolsonaro é em relação à segurança pública. Para 53,3% dos entrevistados, a área vai melhorar nos próximos seis meses. A geração de emprego aparece em segundo lugar, com 51,3% acreditando em uma melhora a curto prazo. Em relação aos desafios, a saúde desponta como principal obstáculo, sendo indicada por 42,3% dos entrevistados.

Das medidas já adotadas por Bolsonaro, o salário mínimo em R$ 998 foi o que contou com menor aprovação, sendo rejeitada por 66,9% dos entrevistados. A flexibilização da posse de armas, por sua vez, dividiu opiniões. O decreto foi aprovado por 42,9% da população e desaprovado por 52,6%. 

Por fim, em relação aos escândalos envolvendo o governo, 58,3% afirmaram estar acompanhando o caso do ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno. Desses, 54,5% consideraram sua demissão justa e 73,3% acreditam que Carlos Bolsonaro influenciou na decisão. Sobre os filhos do presidente, aliás, 56,8% acreditam que Flávio, Carlos e Eduardo estão interferindo nas decisões do pai.

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