
- Se não fosse a fraternidade nenhum de nós estaria aqui. É o amor do homem e da mulher que constrói a vida. A vida deve ser preservada. Mas o homem que quer guerra, guerra vai ter. Como terrorista será tratado - disse ele, sendo aplaudido.
Witzel acrescentou que aceitou "a missão de reestruturar a segurança pública do estado com conhecimento do Direito Penal e do Processo Penal de que o crime organizado não pode ter mais a liberdade, que hoje dispõe, de portar armas de guerra e de fazer refém a sociedade, e de ser tratado de forma romântica como sujeito que não tive oportunidade".
- Todos tivemos oportunidades. Quem quer trabalhar e estudar, encontra o caminho.
O governador reiterou que vai reduzir custos da máquina pública e aumentar a qualidade dos serviços públicos, estabelecendo metas. Ele lembrou ainda as ações que questionam os limites constitucionais.
- É preciso ter possibilidade material. Eu sei o quanto anseiam o Ministério Público e o Judiciário, principalmente diante de tantos escândalos, que o orçamento seja respeitado. Mas peço um pouco de paciência, porque o governo que se inicia tem respeito com o dinheiro público. Vamos fazer de tudo para que esse dinheiro seja bem utilizado.
No discurso voltou a lembrar a importância da família, como fez no discurso de posse na Assembleia Legislativa. Mas, dessa vez, agradeceu também aos filhos, os quatro, que foram citados nominalmente. Incluindo Erick, que é transgênero e tem relação conturbada com o pai.
- O amor de pai não tem diferença - afirmou.
Como fez na posse, citou Deus no discurso de transmissão de cargo, pedindo que ele
abençoasse os novos secretários:
- O estado é laico mas o governador, o vice-governador e a nossa família, nós somos homens de fé.
O governador encerrou o discurso voltando a falar em Deus, reproduzindo o slogan de campanha do presidente Jair Bolsonaro.
- Brasil acima de tudo; Deus acima de todos! - exclamou.
Witzel recebeu o cargo de Francisco Dornelles.
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