Rafael Merchán, ex-secretário de Transparência da presidência da Colômbia e uma das testemunhas da investigação envolvendo a Odebrecht no país, foi encontrado morto nesta quinta-feira em Bogotá, dois meses depois da morte de Jorge Enrique Pizano, outro importante colaborador da Justiça para esclarecer o caso.
"Tristeza infinita pela morte de um grande amigo, extraordinário ser humano, Rafael Merchán. Vai fazer muita falta. Que dor. Que descanse em paz", escreveu no Twitter o ex-senador Carlos Fernando Galán, que era muito próximo ao ex-secretário de Transparência.
Segundo o jornal "El Tiempo", o corpo de Merchán, que tinha 43 anos, foi encontrado em circunstâncias estranhas dentro da casa que ele vivia em Bogotá. O ex-secretário seria testemunha no processo penal contra Luis Fernando Andrade, ex-presidente da Agência Nacional de Infraestrutura (ANI), dentro do caso Odebrecht.
Andrade é acusado de ter cometido os crimes de interesse indevido na celebração de contratos, de ocultação, adulteração ou destruição de elementos materiais probatórios e de falso testemunho. (Folha)
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