terça-feira, outubro 30, 2018

Audiência Pública Sobre Casas Não Ocupadas Foi Acalorada


O clima esquentou, hoje, na Câmara Municipal, durante a audiência pública para discutir a questão das casas não ocupadas nos residenciais do programa Minha, Casa Minha Vida, problema que existe desde que o Residencial Vale do Piracanã foi inaugurado.

A audiência pública foi solicitada pelo vereador Diego Mota, que teve requerimento aprovado nesse sentido. E foi ele quem recebeu do presidente da Casa de Leis, Vereador João Bastos Rodrigues, a incumbência de presidir os trabalhos.

Sabrina Marques, da Caixa
Segundo os vereadores Diego Mota e Peninha, já fazia sete anos que esse assunto deveria ter sido tratado pela Caixa, que ficou sempre protelando a vinda de alguém do setor competente.

São em torno de 90 casas que não estão sendo ocupadas por seus proprietários.
Toda vez que surge alguma informação sobre fiscalização no local, os donos mudam-se para as casas, onde ficam por alguns dias enquanto a poeira baixa. Depois, as casas voltam a ficar fechadas.

De Santarém, vieram a diretora do setor de habitação da Caixa Econômica Federal, Sabrina Marques da Silva e a coordenadora do referido setor, Kelen Pinheiro.
Foi Sabrina quem falou em nome da Caixa, usando a tribuna durante cerca de trinta minutos para discorrer sobre detalhes do programa.
Quando chegou a hora das perguntas, subiu o tom, e o clima chegou a ficar tenso entre Sabrina e o vereador Peninha, que falou em invasão das casas cujos donos não moram nelas e estão desocupadas.

Os dois chegaram a bater boca, mas, no final o presidente dos trabalhos, vereador Diego Mota, considerou o resultado positivo.

Peninha disse ao blog, que a Caixa demorou muito a atender o pedido da Câmara para discutir esse problema, e que vai continuar cobrando de quem direito, tanto da própria instituição bancária, quanto do governo do município na parte que lhe compete.

Ficou definido pela diretora de habitação, que o setor de habitação da prefeitura terá o prazo de trinta dias para fazer um levantamento completo do total de casas que não tem moradores.

Após esses trinta dias, de posse do levantamento feito pela administração municipal, a Caixa, através do seu setor jurídico, terá sessenta dias para decidir o caminho a ser tomado.

Os casos em que houver decisão no sentido de retomada do imóvel, caberá ao setor de habitação da prefeitura decidir quem vai ocupá-lo.

As dependências da Câmara Municipal ficaram completamente tomadas por pessoas que reivindicam o direito de ganhar uma casa do programa Minha Casa, Minha Vida.

Quiçá, de fato essa audiência pública dê o resultado esperado, pois tem muita gente que não precisava, mas, ganhou uma casa do programa.

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