
BELO HORIZONTE — A candidata à Presidência da Rede, Marina Silva, defendeu nesta terça-feira, em Belo Horizonte, a realização de plebiscitos para legalização do aborto e das drogas no país, caso seja eleita. A dois dias do início da campanha nas ruas, Marina, cujo tempo de propaganda na TV é de apenas oito segundos, afirmou que o grande trunfo de sua legenda são as redes sociais.
A
legalização do aborto, segundo Marina, foi o tema mais polêmico no
debate com os evangélicos.
Marina participou na capital mineira de um debate com pastores de igrejas evangélicas de todo o país, logo depois do candidato tucano, Geraldo Alckmin, ser sabatinado no mesmo evento, que aconteceu a portas fechadas. Marina defendeu ainda a aplicação da Lei da Ficha Limpa para o ex-presidente Lula e voltou a afirmar que pretende promover ampla reforma política.
Questionada se a ausência de Lula no pleito atrairia para ela parte do eleitorado petista, a candidata disse que pretende dialogar com a sociedade usando o pequeno tempo que vai dispor nas propagandas.
— Vamos usar o pequeno tempo que dispomos e a internet, que é uma grande ferramenta. Tentaremos levar a sociedade a fazer uma mudança de verdade. Impedir que aqueles que terceirizaram o tempo de TV se apropriem do tempo eleitoral e se mantenham no poder. Esses mesmos grupos levaram o Brasil para o buraco.
Marina afirmou ainda que, caso eleita, planeja promover ampla reforma politica, com o fim da reeleição, mandato de cinco anos para o Executivo a partir de 2022 e reeleição limitada apenas para o Legislativo, além de acabar com o processo de suplência de senadores e com o foro privilegiado.
— Vamos quebrar o monopólio dos partidos, introduzindo as candidaturas independentes e o voto distrital misto — explicou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário