Após derrota na Curuzu, Guilherme Alves é demitido do Paysandu

 A passagem do técnico Guilherme Alves pelo Paysandu durou exatamente um mês e 12 dias. A derrota por 1 a 0 para o vice-lanterna da Série B do campeonato brasileiro, Sampaio Corrêa, em plena Curuzu, em Belém, foi a última apresentação do comandante como funcionário alviceleste. O auxiliar-técnico Jorge Rauli e o gerente executivo André Mazzuco também foram dispensados.

Enquanto esteve no Bicola, Guilherme esteve à beira do campo em oito partidas. Após um início empolgante, com um empate e duas vitórias, a equipe entrou em uma derrocada extrema, com quatro derrotas e um empate. Neste retrospecto, portanto, foram oito jogos, com dois empates, duas vitórias e quatro derrotas, o que representa que, de 24 pontos disputados, o time só conquistou oito. O aproveitamento do técnico no PSC foi de 33%, que, em comparação com os outros times da Segundona, seria o terceiro pior da escala.

No anúncio, o integrante da comissão do futebol do Paysandu, Guilherme Sereni, declarou: 'No mundo do futebol, são necessários ajustes para seguir melhor. Decidimos hoje, com dor no coração e um acordo, o afastamento do Guilherme Alves e também o auxiliar-técnico dele, Rauli. A gente deseja a ele muita sorte e força. A pressão que a gente sofre aqui, seja da diretoria, da comissão técnica e dos atletas, é muito grande. Ele vai seguir o caminho dele, com todo o nosso respeito'.

Mais mudanças

Até amanhã de manhã, às 7h da manhã, temos a obrigação. Lógico que quando digo isso é de forma conotativa. Quero dizer que não vou descansar enquanto não tiver um novo comandante. O presidente Tony Couceiro já nos deu autonomia e espero amanhã já ter o nome de uma pessoa com o perfil que desejamos para comandar o nosso elenco'.

'As substituições poderão ocorrer. Estamos avaliando não só o elenco, mas como ele se comporta, como reage. Algumas coisas que a gente já identificou está em fase de depuração para uma decisão. A decisão é breve, porque não podemos mais patinar. Hoje, tivemos tanta sorte que, mesmo com a derrota, não fomos para a zona de rebaixamento. Esta avaliação é permanente. Não vejo problemas de relacionamento dentro do grupo, mas têm outros e já estamos tomando providências. 

Sobre contratações, Sereni foi ainda além e disparou: 'Não acredito que vem alguém da Série A para a Série B e nem de fora do Estado e querer vir para o Belém. Temos que ir à luta com as armas daqui de dentro. Temos atletas aqui e temos que observá-los melhor para poder vencer'.