quinta-feira, abril 05, 2018

Em vez de direção defensiva, direção agressiva é a regra no trânsito de Itaituba, que continua matando inocentes


A violência no trânsito em Itaituba não é uma decorrência das condições das ruas, nem da sinalização ou da falta de fiscalização; quem faz o trânsito ser violento é quem está no trânsito, portanto, todos nós, motoristas, motociclistas e também os ciclistas é que devemos assumir a responsabilidade de tornar o trânsito de Itaituba mais humanizado.
Se tem uma coisa que é notória aqui em Itaituba, é que as pessoas tem aversão a obedecer às leis, seja no trânsito ou qualquer outra situação. Mas, no caso específico do trânsito, quem avança o sinal, quem não respeita a preferência e quem dirige acima da velocidade permitida sabe que está cometendo uma infração, e sabe também, que ao assumir essa conduta, está colocando em risco a segurança de todos que estão nas ruas.
Na maioria das vezes, as vítimas são jovens em pleno vigor da capacidade produtiva, ou crianças que ainda teriam uma vida inteira pela frente, como foi o caso da menina Maria Luzia, que teve a sua trajetória interrompida precocemente por causa de uma imprudência no trânsito.
Em Itaituba, o conceito de direção defensiva foi transformado em direção agressiva e, enquanto essa mentalidade dos condutores não mudar, as estatísticas de acidentes no trânsito vão continuar crescendo.
Só há uma forma de combater a agressividade no trânsito é aumentando o rigor na fiscalização para punir os infratores, e nessa linha de raciocínio, as instituições que cuidam do trânsito deveriam aproveitar a execução desse projeto de sinalização das vias para regulamentar, também, o trânsito e o estacionamento de veículos longos e pesados dentro da cidade, pois isso também contribui para a desorganização do nosso trânsito, além de aumentar o risco de acidentes.
Comentário do jornalista Weliton Lima, no telejornal Focalizando (TV Tapajoara), quinta-feira, 05 de abril

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