A violência no trânsito em Itaituba não é uma decorrência das
condições das ruas, nem da sinalização ou da falta de fiscalização; quem faz o
trânsito ser violento é quem está no trânsito, portanto, todos nós,
motoristas, motociclistas e também os ciclistas é que devemos assumir a
responsabilidade de tornar o trânsito de Itaituba mais humanizado.
Se tem uma coisa que é notória aqui em Itaituba,
é que as pessoas tem aversão a obedecer às leis, seja no trânsito ou qualquer
outra situação. Mas, no caso específico do trânsito, quem avança o sinal, quem
não respeita a preferência e quem dirige acima da velocidade permitida sabe que
está cometendo uma infração, e sabe também, que ao assumir essa conduta, está
colocando em risco a segurança de todos que estão nas ruas.
Na maioria das vezes, as vítimas são jovens em
pleno vigor da capacidade produtiva, ou crianças que ainda teriam uma vida
inteira pela frente, como foi o caso da menina Maria Luzia, que teve a sua
trajetória interrompida precocemente por causa de uma imprudência no
trânsito.
Em Itaituba, o conceito de direção defensiva
foi transformado em direção agressiva e, enquanto essa mentalidade dos
condutores não mudar, as estatísticas de acidentes no trânsito vão
continuar crescendo.
Só há uma forma de combater a agressividade no trânsito
é aumentando o rigor na fiscalização para punir os infratores, e nessa linha de
raciocínio, as instituições que cuidam do trânsito deveriam aproveitar a
execução desse projeto de sinalização das vias para regulamentar, também, o trânsito
e o estacionamento de veículos longos e pesados dentro da cidade, pois
isso também contribui para a desorganização do nosso trânsito, além de aumentar
o risco de acidentes.
Comentário do jornalista Weliton Lima, no
telejornal Focalizando (TV Tapajoara), quinta-feira, 05 de abril
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