sexta-feira, outubro 20, 2017

Informe JC

Na edição 234 do Jornal do Comércio, circulando

Mistura indigesta 1
Quem acompanha o mundo da política de Itaituba e do Pará está a se perguntar como vai ser composto o palanque da campanha eleitoral do ano que vem, em Itaituba, com as últimas mexidas no tabuleiro, principalmente agora, que Ivan D’Almeida assumiu o comando do PSDB, e caso o deputado estadual Hilton Aguiar mude-se para o ninho tucano.

Mistura indigesta 2
Hilton foi convidado por ninguém menos do que o governador Simão Jatene, que é quem dá a última palavra no partido, corroborado pelo presidente da sigla no Estado, o chefe da casa civil, José Megale. Depende, exclusivamente do que vai decidir o deputado itaitubense, que além de ouvir suas bases, não pode deixar de conversar com o prefeito Valmir Climaco sobre o assunto, pois se trata de seu maior cabo eleitoral.

Mistura indigesta 3
Não se trata apenas de pegar uma ficha de filiação e assinar o seu ingresso no PSDB. Existem conflitos de interesses políticos em jogo, que passam pela eleição para governador em 2018. Se for para o PSDB, Hilton terá que dar explicações aos tucanos, ao fazer campanha ao lado de Valmir, que por seu lado, já enfrentou certo desconforto no PMDB na eleição estadual passada, por conta de fazer campanha para Hilton, que pedia votos para o candidato ao governo contrário ao PMDB. Vão ter que fazer muita ginástica para resolver essa equação, que não é nada fácil.

Quem autorizou?
Parece que vai entrar para a conta dos casos insolúveis o furto, ou pseudofurto
de energia elétrica do ginásio poliesportivo pelo pessoal do Food Truck. Pseudofurto, porque se alguém autorizou e providenciou a ligação, não houve furto por parte do pessoal da feira de alimentação, mas, de quem fez a ligação acontecer. Foi um corre-corre, um tal de registrar boletim de ocorrência, alguns nomes foram citados, mas, tão depressa quanto o caso explodiu, esqueceu-se do acontecido. Pelo jeito, para todos é melhor deixar como está.

Ingratidão 1
Deveria ser “conditio sine qua non” para colocar o nome de alguém em qualquer logradouro público, que o homenageado tivesse relevantes serviços prestados à comunidade. Não em Itaituba, onde ao longo dos anos a Câmara Municipal, incluindo a composição atual, tem sido generosa em fazer denominação de vias públicas com nomes de pessoas comuns, sem nenhum histórico que justifique a homenagem.

Ingratidão 2
Almir Gabriel, indiscutivelmente, um dos melhores governadores que o Pará teve, com vasta e reconhecida lista de obras importantes direcionadas para Itaituba, teve seu nome dado do terminal hidroviário, tipo da homenagem que não vinga, porque o logradouro só é chamado de terminal hidroviário, e ponto final. Então, nada mais justo do que a Câmara prestar uma justa homenagem a um homem, que além de grande administrador, honrou a política, passando por ela longe de escândalos tão fartos já no seu tempo.

Líder? Para que?
Demorou uma eternidade para o prefeito Valmir Climaco indicar alguém para a liderança do governo na Câmara. O que se falava era que seria Peninha, mas, o vereador do PMDB falou em alto e bom som, várias vezes, que se indicado fosse declinaria da indicação. Até que Valmir optou pela vereadora Antônia Borroló, que teve seu nome confirmado há duas semanas. Porém, a pergunta que se faz é: Antônia é líder de quem e para que, uma vez que não existe oposição alguma ao governo? Logo, não há o que defender. O prefeito continua de bem com a vida, com a popularidade nas alturas, e enquanto isso ocorrer, a vida de quem for líder será mansa.

Culpa de todos

O vereador Diego Mota produziu um artigo muito bom, o qual repercutiu pelas redes sociais. Ele fez uma pergunta, tomando como exemplo o acidente em que o sargento Araújo perdeu a vida, pergunta essa que todos deveriam fazer com frequência: de quem é a culpa por tantos acidentes de trânsito, muitos deles com vítimas fatais? É evidente que cada uma das pessoas que vive nesta cidade tem um pouco de culpa, uns mais, outros menos. E o problema requer medidas urgentes e eficazes para mudar esses números mórbidos. As autoridades constituídas, em primeiro lugar, já deveriam ter iniciado as providências necessárias para reprimir os abusos que são cometidos no trânsito de Itaituba. Esse é o primeiro passo, pois, esperar que esses condutores irresponsáveis que barbarizam no trânsito mudem seu comportamento é pura perda de tempo. Só a aplicação severa da lei pode dar uma basta nisso.

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