terça-feira, setembro 19, 2017

Professores avaliam rumos da greve nesta terça

Na manhã desta terça-feira (19) trabalhadores na rede estadual de ensino se reúnem em assembleia geral para deliberar sobre os rumos do movimento de greve iniciada no último dia 14. A assembleia será realizada na na sede do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Pará, na rua 28 de Setembro, no bairro do Reduto, em Belém. 

Segundo Williames Silva, diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Públicas do Pará (Sintepp), ao longo desse tempo, o movimento grevista realiza diversas atividades de mobilização nas escolas. Esteve ainda na manhã do último domingo (17), na Praça da República, no bairro da Campina para informar à população sobre as suas reivindicações. Também como atividade de greve, na manhã de ontem, a categoria se dirigiu à Casa Civil, localizada na avenida Doutor Freitas, no bairro do Marco, para tentar audiência com o governador do Estado, Simão Jatene. 

“Desde a semana passada o Sintepp solicitou, via ofício, reunião com o governador do Estado e (ontem) fizemos manifestação em frente à Casa Civil para que o governador Simão Jatene pudesse nos receber, mas nossa comissão não foi recebida de novo.

Queremos avaliar com o governo ponto a ponto das nossas 12 reivindicações, das quais sete estão voltadas para os alunos da rede pública de ensino do Estado. Esperamos que o governo sinalize com a intenção de discutir as pautas. Como não fomos recebidos, na assembleia vamos avaliar os rumos da mobilização e definir se a greve continua ou não.

O Sintepp defende a manutenção da paralisação, mas vamos discutir com a base”, afirmou Silva. 

O dirigente do Sintepp esclareceu ainda que o movimento ainda está no início e busca sensibilizar as escolas às reivindicações da categoria. “Muitas escolas nos sinalizaram a necessidade de encerrar o calendário de provas para iniciarem a greve. A proposta do governo encaminhada ao Conselho Escolar foi reduzir de 200 para 160 dias o calendário letivo, contrariando, assim, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a 9394/1996, e isso significa redução de 20% nas aulas, ou seja, um bimestre.


A redução é um prejuízo aos alunos e aos professores, que sempre são responsabilizados pelo insucesso do aluno em relação ao aprendizado e que trabalha sem as mínimas condições e sem valorização nas salas de aulas”, criticou. 

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