Na
manhã desta terça-feira (19) trabalhadores na rede estadual de ensino se reúnem
em assembleia geral para deliberar sobre os rumos do movimento de greve
iniciada no último dia 14. A assembleia será realizada na na sede do Sindicato
dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Pará, na rua 28 de
Setembro, no bairro do Reduto, em Belém.
Segundo
Williames Silva, diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação Públicas do Pará (Sintepp), ao longo desse tempo, o movimento grevista
realiza diversas atividades de mobilização nas escolas. Esteve ainda na manhã
do último domingo (17), na Praça da República, no bairro da Campina para
informar à população sobre as suas reivindicações. Também como atividade de
greve, na manhã de ontem, a categoria se dirigiu à Casa Civil, localizada na
avenida Doutor Freitas, no bairro do Marco, para tentar audiência com o
governador do Estado, Simão Jatene.
“Desde a
semana passada o Sintepp solicitou, via ofício, reunião com o governador do
Estado e (ontem) fizemos manifestação em frente à Casa Civil para que o
governador Simão Jatene pudesse nos receber, mas nossa comissão não foi
recebida de novo.
Queremos
avaliar com o governo ponto a ponto das nossas 12 reivindicações, das quais
sete estão voltadas para os alunos da rede pública de ensino do Estado.
Esperamos que o governo sinalize com a intenção de discutir as pautas. Como não
fomos recebidos, na assembleia vamos avaliar os rumos da mobilização e definir
se a greve continua ou não.
O
Sintepp defende a manutenção da paralisação, mas vamos discutir com a base”,
afirmou Silva.
O dirigente
do Sintepp esclareceu ainda que o movimento ainda está no início e busca
sensibilizar as escolas às reivindicações da categoria. “Muitas escolas nos
sinalizaram a necessidade de encerrar o calendário de provas para iniciarem a
greve. A proposta do governo encaminhada ao Conselho Escolar foi reduzir de 200
para 160 dias o calendário letivo, contrariando, assim, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, a 9394/1996, e isso significa redução de 20% nas
aulas, ou seja, um bimestre.
A
redução é um prejuízo aos alunos e aos professores, que sempre são
responsabilizados pelo insucesso do aluno em relação ao aprendizado e que
trabalha sem as mínimas condições e sem valorização nas salas de aulas”,
criticou.
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