quinta-feira, novembro 13, 2014

Patrimônio Fundiário do Município Está Sendo Dilapidado

A invasão de um terreno ao lado da área doada pelo município para a construção do campus da UFOPA mostra que em Itaituba esse problema ainda está longe de acabar, mesmo depois de dois residenciais com quase mil e quinhentas casas terem sido entregues à população e outro com mais mil unidades esteja prestes a ser inaugurado.
Ainda assim, tem gente afirmando que invade propriedades particulares porque não tem onde morar. Acho que já passou da hora das autoridades darem um basta nesse problema, desmascarando esses profissionais de invasão que se aproveitam da miséria de alguns para se apropriar de terras e depois vender as áreas invadidas.
Essa prática já está tão disseminada em Itaituba que invadiu até os residenciais do programa minha casa minha vida. Foi por causa da ação de invasores de terras publicas, que o residencial Vale do Piracanã perdeu boa parte da área institucional onde deveria ser construída a creche, a escola e outros logradouros públicos.
Mas, não são somente esses “Sem Teto” os únicos a grilar terras no perímetro urbano do município; tem muito mais gente se apropriando indevidamente de áreas pertencentes ao patrimônio municipal e depois vendendo essas terras na maior cara de pau.
A diferença entre uma ação e outra é que os Sem Teto agem abertamente e às vezes acabam se dando mal, mas, os que agem furtivamente, até agora se deram bem, porque fazem ou já fizeram parte do governo, e as autoridades do município morrem de medo de escândalos dentro de suas administrações, e os crimes de lesa-patrimônio acabam ficando abafados, mas todo mundo sabe que isso acontece.
Seria muito interessante e oportuno que a comissão de terras da Câmara de Vereadores fizesse uma investigação para saber como esses pequenos latifúndios se formaram ao redor da cidade, sendo que hoje o município não possui se quer um palmo de terras à sua disposição. Uma prova disso é estádio de futebol que não há lugar onde possa ser construído.
A dilapidação do patrimônio fundiário do município chegou a tal ponto que até as autoridades de Rurópolis quiseram tirar proveito dessa situação,  apropriando-se da comunidade de Santarenzinho, de olho na construção dos portos, mas neste caso especifico, mesmo que tardiamente, o município está correndo atrás para evitar mais esse prejuízo que seria incalculável por conta da perda de arrecadação. 

Jornalista Weliton Lima, comentário do Focalizando, 13/11,14

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