Muitas
das mortes que acontecem no trânsito de Itaituba poderiam ser evitadas.
As cenas das fotos ilustrativas são comuns no dia a dia do trânsito de Itaituba.
Para
citar apenas algumas das mais recentes, começando pelo acidente que tirou a
vida da jovem Raimunda Maria, que estuda na EETEPA, segunda-feira passada.
Se
fosse em um país no qual as leis são levadas a sério e aplicadas pela Justiça,
sem importar quem é a pessoa, o motorista teria que ser acusado de homicídio,
no mínimo culposo, pois fez uma manobra na qual assumiu o risco de causar a
morte de alguém, pois pegou a moça quando ele estava na contra mão. Nesse caso,
reputo como assassinato no trânsito.
Na
noite de sábado houve duas mortes. Uma delas, até que surja outra versão,
tratou-se de um acidente na Travessa João Pessoa com a 29ª Rua, no qual o
motoqueiro perdeu o controle da moto e foi de encontro a um caminhão.
A
outra morte, ocorrida na frente da Madeireira Climaco pode-se dizer que se
aproximou de um suicídio, pois as informações dão conta de que o jovem Antônio
Alves Cruz, de 23 anos pilotava em alta velocidade, tendo perdido o controle,
vindo a invadir a outra pista, indo de encontro a uma camionete que vinha em
sentido contrário.
Com
capacete no braço, em vez da cabeça, as chances de sobreviver ao acidente
diminuíram drasticamente.
Ontem
à noite houve um terceiro acidente, do qual um motoqueiro saiu bastante
machucado.
Poucos
minutos antes do ocorrido, ele estava na borracharia que fica ao lado da Big
Bem, com uma lata de cerveja na mão, trôpego, sem condição alguma de pilotar.
Um
mototaxista que se encontrava no local, insistiu para que ele deixasse a moto,
e que fosse com ele para casa em sua moto. Mas, o rapaz não atendeu ao pedido e
poucos minutos depois envolveu-se em mais um acidente.
Aonde
isso vai parar, ninguém pode prever. Mas, com o aumento da frota e com o
crescimento da população da cidade, como já está começando a acontecer, esses
números vão crescer de forma ainda mais preocupante.
Não
adianta botar a culpa no Detran, nem na Comtri, porque não há como colocar um
agente para vigiar cada condutor. Dá para melhorar, dá para apertar mais a fiscalização,
e esse é o único caminho que se vislumbra, pois para essa população adulta com
grande numero de condutores indisciplinados, somente o rigor da lei pode dar um
basta.
Não
adianta gastar tempo e dinheiro com os condutores atuais. Quem respeita vai
continuar respeitando, e quem afronta a lei vai continuar afrontando. O
investimento é nas crianças e adolescentes.
Quanto
aos motoqueiros, fica um alerta: quem usa capacete no braço, pode perder a cabeça.
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