domingo, agosto 24, 2014

O desserviço que os dois maiores jornais do estado prestam ao eleitor paraense

O Diário do Pará e O Liberal vivem se digladiando, tanto faz ser época de eleição, ou não. Porém, em períodos eleitorais a briga fica muito mais visceral, porque cada um dos lados trata de defender o seu pirão, pois quem está do lado do governo não quer largar o osso, de jeito nenhum, e quem está de fora quer entrar.

Para O Liberal, dos Maiorana, o atual governo do estado, capitaneado por Simão Jatene, não tem defeitos. São elogios diários que se sucedem num rosário de bajulações que tem o claro fim de dourar a pílula para o eleitor engolir.

Do outro lado, para o Diário do Pará, dos Barbalho, não existe nada que se aproveite na atual administração de Jatene. Só quem presta é Helder.

Além de ficarem lançando acusações contra os candidatos adversários, os dois jornais diários ainda gastam muito tempo se atacando.

No meio do fogo cruzado, o leitor, que também é eleitor, que poderia valer-se dos dois para conhecer melhor os candidatos ao governo do estado, fica mais perdido do que cego em tiroteio, porque não é possível para um cidadão que não seja Maria vai com as outras, tirar alguma conclusão razoável das páginas desses dois periódicos.

Tomar partido por um ou por outro lado não é exclusividade de O Liberal e do Diário do Pará. Mas, em nosso estado não se trata de defender uma corrente política por algum tipo de convicção, mas, exclusivamente por conveniência.

Por tudo isso, na hora de escolhermos um candidato a governador para votar, que não nos utilizemos de nenhum desses dois jornais com fonte de informação confiável a respeito deles, pois não existe absolutamente nada de imparcialidade quando o assunto é política paraense.

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