Não durou muito o polêmico patrocínio da TelexFree ao Botafogo. Cerca de quatro meses após ser assinado, o clube decidiu romper o contrato com a empresa, que é investigada no Brasil e tem suas ações bloqueadas na justiça por acusações de formação de pirâmide. Devido às limitações legais, o contrato foi firmado em Miami, nos Estados Unidos, onde a transação é permitida.
Na época da assinatura do contrato, a Viton 44, empresa que detém o patrocínio master na camisa do clube, qualificou como "surpresa negativa" a associação do Botafogo com a marca, dizendo que não desejava ver sua empresa relacionada a uma empresa que tem investigações na justiça. Apesar da reclamação, os dois contratos foram mantidos.
Em abril, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, por conta de uma crise financeira que pode levar à falência da TelexFree. Mesmo com os problemas, o Botafogo não foi atingido, já que o pagamento da cota de patrocínio foi feito ainda em Miami. Nessa época, a empresa ainda podia realizar transações em solo americano.
Segundo o clube, em seu site oficial, o acordo foi rompido com base em cláusulas contratuais não reveladas. Com problemas financeiros e atrasos de salário, o Botafogo, provavelmente, vai buscar outro patrocinador para o restante da temporada. A marca ficava estampada nos ombros da camisa alvinegra.
Confira a nota oficial do Botafogo:
"O Botafogo de Futebol e Regatas comunica a rescisão do contrato de patrocínio com a TelexFree Internacional, com base nas cláusulas contratuais pertinentes. A empresa já foi notificada pelo Clube e não mais estampará sua marca nos espaços publicitários previamente acordados."
Fonte: Goal
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