Passei
há poucos dias por Moraes Almeida e Castelo de Sonhos, os dois
distritos da região sudoeste do Pará, cuja transformação em novos
municípios era dada como líquida e certa. Com certeza, o veto da
presidente causou grande decepção.
Sei
que houve a chamada farra de criação de centenas de municípios sob o
guarda chuva da lei anterior. Mas, hoje existem distritos que estão, de
fato, em condições de se emancipar. Não tenho dúvida de que Moraes e
Castelo atendem a todos os requisitos desse projeto vetado por Dilma.
É
uma pena para esses distrito, pois Moraes Almeida fica distante 300 km
de Itaituba. Ora, se a prefeitura não está conseguindo dar conta nem da
sede do município, imagine-se o que acontece a respeito da prestação dos
serviços públicos municipais numa lugar tão distante.
E
é bom que se diga, a bem da verdade, que isso acontece por falta de
vontade da atual gestão municipal. Nenhum prefeito de Itaituba conseguiu
atender às demandas daquele distrito, em tempo algum.
Hoje,
Moraes tem vida própria, mas, continua dependendo de muitas coisas de
Itaituba, porque não tem autonomia para determinar o seu destino.
A
mesma coisa, em maior proporção, acontece com Castelo, que é maior e
mais movimentado do que muitos municípios do Pará que conheço, alguns
dos quais por onde acabo de passar.
Repito,
que é uma pena que o governo federal tenha esse entendimento. Agora,
resta aos líderes dos movimentos pela emancipação de seus distritos se
organizarem para tentar convencer o Congresso a derrubar o veto da
presidente.
Vai
ser uma luta dura, porque como o governo tem folgada maioria, e como em
2014 teremos eleições para deputados federais e senadores, dentre
outros cargos, os senhores parlamentares da base não vão querer bater de
frente contra Dilma, que conforme a notícia do blog do Manuel Dutra,
tomou a decisão de vetar baseada em critérios técnicos.
O sonho fica adiado, no meu ponto de vista, pelo menos até depois de 2014, quando a discussão deverá ser retomada.
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