sexta-feira, novembro 15, 2013

A volta pra casa

Cheguei, ontem, a Belém, colocando um ponto final na presente expedição, que foi mais curta do que projetei inicialmente, pelas razões que expus ao longo da jornada.  

Foi uma viagem muito desgastante, a partir do seu começo, por causa do aguaceiro que desabou sobre mim, a partir do km 17, em Itaituba, e pelo frio fora de época.

Enfrentar o lamaçal que se formou na BR 163, entre Trairão e Moraes Almeida, na parte que ainda não foi asfaltada, foi o que mais exigiu de mim, fisicamente. Nunca tinha feito isso antes. Jamais pilotei em estradas de terra, durante uma chuva torrencial. O máximo que tinha experimentado foi andar por ruas de Itaituba que não são asfaltadas, mas, em trechos curtos.

A imprevisibilidade do tempo levou-me a ir mudando os planos iniciais, desde o início da viagem, pois programava para pernoitar em um lugar, mas, de vez em quando fui obrigado a parar antes.

O Aconcágua é uma região para quem tem determinação, mas, tem que se observar as condições de cada momento. E no momento em que fui me aproximando, a situação só foi piorando. Ao chegar a Montevideo, a situação do Parque Aconcágua era impraticável para quem tem um mínimo de juízo, pois as condições climáticas estavam, deveramente rigorosas, com frio intenso e ventos muito fortes. Seria uma temeridade enfrentar.

Foram muitos, e variados, os problemas que enfrentei na estrada ao longo destes quinze dias de pilotagem por horas e horas, todos os dias. Tudo o que aconteceu será relatado na edição 169, do Jornal do Comércio, que irá circular no decorrer da semana que vem, certamente, depois de quarta-feira. Asseguro, que muito do que ocorreu na estrada eu só contarei no Jornal do Comércio, em primeira mão, porque se o fizesse antes, levaria muita preocupação para a família e para os amigos.

De Belém, volto para Itaituba, de avião, após despachar a moto pela Reicon.

Quero agradecer a minha família, que mesmo com toda a preocupação que sempre teve, nunca deixou de me dar apoio. Agradeço a todos os amigos empresários, que aceitaram essa parceria para viabilizar mais esta jornada, bem como aos colaboradores. Deus sabe se virão outras, ou não.

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