Edson Willot foi baleado no tórax durante operação da Polícia Civil.
Velório será na Igreja Nossa Senhora de Fátima.
G1 Santarém - O corpo do investigador da Polícia Civil do Amazonas, Edson Cota Willot, chega a Santarémnesta terça-feira (22), por volta de meio dia, para ser velado na Igreja Nossa Senhora de Fátima. O policial morreu na tarde desta segunda-feira (21), após ser baleado no tórax, durante troca de tiros com bandidos, em Manaus (AM). Ele participava de uma operação policial que investigava uma quadrilha especializada em assaltos a bancos. Quatro suspeitos do crime já foram presos.
Willot morreu a dois dias do seu 46º aniversário. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, na Zona Centro-Sul de Manaus, mas não resistiu ao ferimento. Segundo a Polícia Civil do Amazonas, no momento do tiroteio o investigador estava sem coletes à prova de balas, porque se tratava de uma investigação.
Em Santarém, cidade natal do policial, familiares e amigos ficaram abalados com a notícia. A irmã de Edson, Edinéia Willott, revela que a família sempre temeu pela vida do investigador, por conta do perigo que a profissão envolve, no entanto ele nunca pensou em deixar de trabalhar na polícia. “Era a profissão que ele gostava, então ele sempre disse que se ele morresse em serviço ele seria feliz. Ele esperava isso.”
O amigo e colega de profissão, Gennaro Moreira, lamentou a morte do policial. “O Edson era como um irmão para mim, a gente além de ser amigo de profissão, tinha um forte vínculo. Infelizmente ocorreu essa tragédia, mas foi fazendo o que ele realmente gostava. Para nós é uma perda irreparável, os amigos estão muito chocados”, contou o investigador da Polícia Civil de Santarém.
Edson Cota Willot morava em Manaus há quase 15 anos, desde que entrou para a Polícia Civil do estado. Ele deixa duas filhas.
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Nota do blog: Edson foi um dos investigadores que trabalharam para desvendar o roubo do ouro da Ourominas, ocorrido em Manaus. Ele esteve em Itaituba por mais de uma vez, ficando aqui por muitos dias, seguindo os passos de alguns dos envolvidos na ação criminosa. Tinha muitos conhecidos nesta cidade. Eu conversei longamente com ele, por ocasião de sua última passagem por Itaituba, no dia 2 de agosto deste ano.
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