terça-feira, abril 09, 2013

Uma audiência pública sem futuro


Talvez não seja cem por cento correto dizer que a audiência pública dos bancos, realizada na manhã de hoje na Câmara Municipal foi rigorosamente inócua, mas, foi quase isso.

A intenção do vereador Isaac Dias (PSB), que apresentou o requerimento pedindo a audiência foi boa, mas, nada, absolutamente nada de novo aconteceu nas cansativas mais de duas horas e meia de discussões.

Começou às 10h10 e terminou depois de meio dia e meia.

Vereadores, presidentes de comunidades e pessoas em geral puderam se manifestar, sendo que alguns esticaram demais a conversa.

Os problemas apresentados pela comunidade são velhos conhecidos de todos, como demora excessiva no atendimento dos clientes, excedendo em muito ao tempo determinado por uma lei municipal de autoria do vereador Peninha, que não é respeitada, superlotação das agências bancárias, mau atendimento por parte de parte dos funcionários, falta de liberação de crédito para produção e muitas outras coisas.

De novo, somente a promessa de que alguns postos de serviços e correspondentes bancários de alguns bancos como Caixa e Bradesco serão abertos para tentar desafogar um pouco sufoco diário.

No geral, apenas medidas paliativas foram anunciadas, desapontando a maioria, que esperava ouvir notícias alvissareiras, como a abertura de novas agências, sobretudo no centro comercial da Cidade Alta, que sofre com a ausência desse tipo de serviço, que se limita ao que a Caixa oferece, por meio de um lotérica e de um correspondente bancário aberto neste começo de mês.

Em suma, apesar de demorada e cansativa, o que ficou patente na audiência pública de hoje é que dificilmente vai mudar alguma coisa para melhor. Pelo menos em curto espaço de tempo.

Um comentário:

  1. Anônimo9:58 PM

    A lei só não é respeitada porque nenhum usuario do serviço bancário foi reclamar nos orgão competentes, a velha mania do brasileira de deixar sempre pra lá seus direitos, na hora que começar a reclamar, rapidinho os vão dá seu jeito para corrigir as falhas, assim como o serviço bancário dói no bolso do usuario, tem que doer no bolso deles também quando for prestados com a qualidade que apopulação merece.

    ResponderExcluir