segunda-feira, agosto 06, 2012

Um olhar no futuro

 Com olhar no futuro a ASEII inicia o estabelecimento de parcerias com instituições da sociedade civil organizada do Município e, que tem correspondência, como ela própria com as instituições de âmbito estadual e, federal.


Num primeiro momento, com a Gerência do Escritório Regional do SEBRAE, através de seu gerente, Sr. JOSE LIRA, visando realizar um censo empresarial no município, que, no entendimento da Diretoria é uma forte ferramenta para estabelecer prioridades de trabalho.

A real dimensão do setor produtivo itaitubense é fundamental para o planejamento do município, quer do âmbito empresarial quanto governamental.

Estabelecer parcerias com instituições como CÂMARA DE DIRETORES LOJISTAS, SINDICATO DE PRODUTORES RURAIS, ROTARY CLUB, SINDICATO DE TRABALHADORES RURAIS, SEBRAE , INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, EMATER, SAGRI, ADEPARÁ, IBAMA, ICMBIO e, mantendo um permanente diálogo com as Instituições de Ensino Técnico e Superior em funcionamento no Município é condição de real importância para que possamos desenvolver ações ordenadas e com foco no desenvolvimento social e econômico do Município e até da região se possível for.

Este diálogo é uma forma de incentivar a participação de todos nos diversos Conselhos em que a sociedade civil organizada tem representação, quer seja em âmbito municipal ou estadual e, até nacional se houver possibilidade.

Vivemos um momento ímpar, em que grandes investimentos são planejados para o município, nos mais variados setores da economia : instalação de terminais de desembarque de grãos, instalação de usinas hidrelétricas na calha do Rio Tapajós, exploração madeireira em razão dos diversos leilões que o Governo Federal tem feito em áreas de florestas nacionais existentes no Municipio e entorno. E, deste “boom de desenvolvimento” que a sociedade itaitubense deve necessáriamente participar, mas só o fará, no nosso entendimento, se estiver preparada para tanto, no sentido empresarial: com disponibilidade de produtos, qualidade, preço adequado e origem certificada (regularidade fiscal), além do cumprimento da legislação fiscal, trabalhista, ambiental e com responsabilidade social.

Temos acompanhado investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2, construindo e financiando a construção de moradias, isto é extremamente importante, mas precisamos nos preocupar em gerar renda e emprego.

O próprio Governo Federal, criou a figura do MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL, que é o cidadão cadastrado na Receita Federal possuindo um CNPJ, com possibilidade de fornecer nota fiscal pelo serviço que executa ou, como titular de um pequeno negócio, ambos, a prestação de serviço e o faturamento do negócio estão limitados a R$ 5.000,00 (cinco mil) reais por mês, o que projeta um faturamento anual da ordem de R$ 60.000,00 (sessenta mil) reais. No município, pela informação do Sr. Gerente do Escritorio Regional do SEBRAE já existem mais de mil pessoas com esta condição e, é nossa intenção propor à nossa Diretoria da ASSOCIAÇÃO COMERCIAL e INDUSTRIAL, a criação de uma “CAMARA TÉCNICA’ para atender a estes novos empresários, atuando assim em parceria com o próprio SEBRAE, com a FACIAPA - FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E AGROPASTORIS DO PARÁ, com a FIEPA - FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS, FAMPEP - FEDERAÇÃO DOS MICRO E PEQUENOS EMPRESARIOS DO PARA, FAEPA - FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUARIA DO PARÁ, FCDL - FEDERAÇÃO DAS CÂMARA DE DIRETORES LOJISTAS DO PARA, dentre outras, todas interessadas nesta interlocução através de seus órgãos locais.

O Sindicato dos Contadores e a Ordem dos Advogados do Brasil, necessariamente estarão integrados nesta ação. Pode parecer extremamente difícil, mas não é impossível, é um grande desafio a ser enfrentado por todos nós, pois afinal as instituições são compostas por cidadãos, que são os componentes da sociedade, daí o interesse de todos no sucesso e desenvolvimento do Municipio.

O Poder Executivo Municipal e o Poder Legislativo, cada um tem o seu papel definido neste aspecto e, entendo, que cabe à nós fazermos a nossa parte, dar a nossa contribuição em trabalho, além do cumprimento de nossas obrigações enquanto cidadãos –o que não é nenhum mérito especial, mas sim uma condição de vida em sociedade – participando sempre que formos chamados ou, buscando oferecer nossos préstimos quando julgamos necessário.

Temos consciência da dificuldade em alcançar estes objetivos, mas se não tentarmos jamais saberemos se poderíamos ou não alcança-los.

Fabrício Schuber, presidente da ASEI
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Publicado na edição 144 do Jornal do Comércio, que circulou semana passada.


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Um comentário:

  1. NERI PRAZERES4:36 AM

    FABRICIO SCHUBER UM JOVEM EMPREENDEDOR SUCESSO AMIGO.NERI PRAZERES

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