Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2011 9:40
Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Quem perdeu mais foi o Pará":
12 de dezembro de 2011, segunda feira. Notícia de 30 segundos na Globo e menos de 10 segundos na demais TVs : "Não" à divisão do Pará vence por ampla maioria.
Noticia sem importância, sem ressonância. Banal mesmo, menos que uma notícia de 20 minutos que dedica o Datena, da Band para informar um crime de assalto em São Paulo.
“Me ajuda aí ô”. Certíssimo, caro Datena, Certíssimo.
12 de dezembro de 2011, segunda feira. Notícia de 30 segundos na Globo e menos de 10 segundos na demais TVs : "Não" à divisão do Pará vence por ampla maioria.
Noticia sem importância, sem ressonância. Banal mesmo, menos que uma notícia de 20 minutos que dedica o Datena, da Band para informar um crime de assalto em São Paulo.
“Me ajuda aí ô”. Certíssimo, caro Datena, Certíssimo.
Os 10 segundos da Televisão informando a esmagadora maioria do “não” esconderam a imensa tristeza de 3 milhões de paraenses do Tapajós e do Carajás espezinhados pelos outros 5 milhões de paraenses de Belém.
Tiveram sua vontade esmagada, sua esperança perdida, seu futuro aniquilado.
Os belenenses, paulistas, cariocas comemoram. Principalmente os belenenses se ufanam.
Os paulistas, cariocas e outros do sudeste e sul, mais cautelosos se mantém, satisfeitos mas quietos. No íntimo, entretanto, zombam da extrema inteligência do belenenses que deram um tiro no pé.
O Pará perde a chance de terem mais 6 senadores e 20 deputados para defenderem a região e a Amazônia e trazerem recursos para a região norte.
Assim continua o quadro atual de supremacia dos políticos do sul e do sudeste que carregam para seus redutos a bacia de recursos dos contribuintes do norte e do nordeste.
Claro, eles do sudeste brigam pelos royalties do petróleo que deve ser só deles, mas os royalties das hidroelétricas, da madeira, do minério devem ser distribuídos igualmente para todos os Estados. Claro são maioria no Congresso. Assim é que está bom para o Pará. Assim é que os belenenses querem.
Claro, eles do sudeste brigam pelos royalties do petróleo que deve ser só deles, mas os royalties das hidroelétricas, da madeira, do minério devem ser distribuídos igualmente para todos os Estados. Claro são maioria no Congresso. Assim é que está bom para o Pará. Assim é que os belenenses querem.
Agradeçam ao Jatene e aos políticos de Belém, que nós do Tapajós e do Carajás elegemos.
As tentativas que haviam de outras regiões do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso de se separarem de seus Estados originais, após esse critério imposto ao Pará, estão abortadas. Nenhuma outra tentativa de independência terá curso ou sucesso. Nunca jamais no Brasil será criado outro novo Estado. O Brasil esta fadado a ter eternamente os atuais 27 estados. Pobre Brasil – pobres brasileiros, que estarão manietados pela opressão e vontade da capital do Estado.
As tentativas que haviam de outras regiões do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso de se separarem de seus Estados originais, após esse critério imposto ao Pará, estão abortadas. Nenhuma outra tentativa de independência terá curso ou sucesso. Nunca jamais no Brasil será criado outro novo Estado. O Brasil esta fadado a ter eternamente os atuais 27 estados. Pobre Brasil – pobres brasileiros, que estarão manietados pela opressão e vontade da capital do Estado.
Como sobreviver então? Alternativas há:
1) mudar todos para a capital do Estado;
2) continuar vivendo com as migalhas que vierem da capital;
3) uma revolução?
1) mudar todos para a capital do Estado;
2) continuar vivendo com as migalhas que vierem da capital;
3) uma revolução?
Por outro lado, poderão surgir muitos Estados novos também.
A parte rica e populosa do Estado propor a separação, livrando-se da parte pobre e podre do Estado. Eles ganharão todas as eleições, claro.
A parte rica e populosa do Estado propor a separação, livrando-se da parte pobre e podre do Estado. Eles ganharão todas as eleições, claro.
Daí teremos claramente o Brasil dividido em Estados pobres e Estados ricos, como se pretende que aconteça. Assim acabam-se os problemas de classes sociais. Teremos só os Estados ricos e os Estados pobres.
Mas continuando o raciocínio, ainda os Estados ricos podem se unir e formar um novo País – O Brasil rico, deixando pra lá o Brasil pobre.
E assim vai.
Senhor Jatene. Senhores políticos de Belém. É bom que consigam os votos que precisam aí em Belém porque do Tapajós e do Carajás, terão como resposta será um sonoro e mesmo “NÃO”.
Caro Parente, parabéns pela luta inglória que lutaste. Assim como eu, milhares de Itaitubenses rezam por sua melhora e volta à luta pelos Itaitubenses.
Postado por Anônimo no blog Jota Parente em 7:11 AM
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