sexta-feira, setembro 30, 2011

Inaugurou, hoje

Itaituba ganha, a partir de hoje, sexta (30/09), um autêntico motel classe A, como só se vê em grandes cidades. O blog está falando de grandes cidades, mesmo, porque nas redondezas não há nada parecido, nem mesmo em Santarém. O melhor de lá, fica longe do Motel Afrodite.
São 3.150 metros quadrados construídos, com um investimento do empresário Paulo Roberto Teixeira (Casa Rural) de mais de R$ 2 milhões.
TV LED de 42 polegadas, com Sky completo (futebol e sexo), almoço executivo, pernoite com direito a café da manhã, polidance, suítes com banheiras de hidromassagem, efeitos e raio laser e muitas outras coisas que só conferindo.
Segundo informou Paulo ao blog e ao Jornal do Comércio, em um terreno que fica do outro lado do muro do Afrodite serão construídas novas suítes. Essa segunda etapa virá com piscina e outras novidades.
O Motel Afrodite fica na 30ª Rua, próximo da Rodovia Transamazônica.
Posted by Picasa


Posted by Picasa

Cebola diz ao JC que quer ser candidato a prefeito

Presidente da Câmara Municipal pela segunda vez e vereador em terceiro mandato, João Bastos Rodrigues, o Cebola do PP é o entrevistado desta edição da sequência do Jornal do Comércio que destaca os pré-candidatos a prefeito, de olho na cadeira mais disputada do Palácio da Liberdade. Cebola diz que sua intenção de ser candidato é pra valer e que só não admite composição com o atual prefeito, Valmir Climaco.
JC – O senhor é mesmo pré-candidato a prefeito?
Cebola – Com certeza. Eu sou pré-candidato a prefeito de Itaituba para a eleição de 2012.
JC – O que lhe levou a tomar essa decisão?
Cebola – O desgoverno que a cidade e o município como um todo está tendo. Como presidente da Câmara eu sentei na cadeira de prefeito e puder ver o desgoverno que acontece. A maioria da população não está gostando da administração do atual prefeito, e isso me fez, como itaitubense de coração, morando nesta cidade há quarenta anos, a decidir colocar meu nome na disputa.
JC – O senhor tem sido incentivado a sair candidato?
Cebola – Sim, muita gente tem me procurado e me incentivado a topar esse desafio. Temos aqueles que são do nosso lado. Nesse meio tem gente que até reza para que o Cebola venha a ser o prefeito desta cidade, pois eles acreditam na minha capacidade de administrar o município.

Publicado na edição 133 do Jornal do Comércio, que chegará aos assinantes amanhã cedo.

A matéria completa está na edição impressa do JC

Perfil do Empresário - Nivaldo (Ana Rosa Móveis)

    Nivaldo Almeida da Mota, empresário, da loja Ana Rosa Móveis, casado com Ivonete Macedo Mota, empresária; pai de três filhos homens, que são Maxwell, Max Dione e Max Jean. Nasceu no município de Formoso, em Goiás, no dia 28 de Setembro de 1962. Filho de pais criadores de gado e agricultores, trabalhou com eles até a idade de 26 anos, quando resolveu tocar a vida por conta própria. É ele o entrevistado do Perfil do Empresário, destaque que o Jornal do Comércio dá àqueles que se dedicam ao empreendedorismo dos mais variados setores da economia.
Nivaldo – Nasci, cresci, trabalhei e casei no interior de Formoso; meu primeiro filho nasceu lá. Os estudos do que é hoje o Ensino Fundamental foram lá mesmo (8ª Série), a uma distância de quatro km de casa. Tive uma infância de muito trabalho, desde cedo.    Além do gado, a gente mexia plantação de banana maça, que dava um bom resultado numa determinada época. Em meados de 1985 nossa região produzia muita banana maçã. O lazer foi sempre muito pouco. Depois que eu casei ainda fiquei dois anos no interior trabalhando com meus pais.
O Comércio – Durante todo tempo eu pensava sempre em mexer com o comércio. Tomei a iniciativa de mudar-me para a cidade, onde montei uma frutaria. Isso durou dois anos, até eu receber uma proposta de um primo, Epaminondas, bem mais velho do que eu, que gosta muita da gente, para vir Pará. Era o ano de 2000. Eu vim trabalhar com ele, que já tinha uma rede de lojas em Goiás e estava iniciando seus negócios no Pará. Trabalhei com ele por três anos, em São Félix do Xingu. Em 2004 montamos nossa primeira loja em Novo Progresso, em sociedade com o filho do primo Epaminondas, o Wanderson e mais o Eurípedes, meu irmão, que são meus dois sócios até hoje.

Informe JC*

A Celpa na berlinda
A qualidade do serviço que a Rede Celpa está oferecendo em Itaituba não tem outro adjetivo,    senão péssimo para qualificá-lo. O vai-e-vem, o sobe e desce da energia elétrica tem provado incontáveis prejuízos para a população itaitubense, sem que haja nenhuma explicação por parte da empresa, que não se manifesta.

Repercute na Câmara
Esta semana alguns vereadores resolveram partir para o ataque. O primeiro foi César Aguiar (PR), que teve dois requerimentos  aprovados nesse sentido. Num, pediu que seja enviado ofício para o superintendente da empresa, Edson Bentes Naiff, assim como para o gerente local, Charles da Silva Carvalho, convidando-os para uma audiência pública na Casa de Leis para discutir esse problema que aflige a todos, sublinhando que o serviço atual é de má qualidade. No outro requerimento César foi mais longe, aprovando uma Moção de Repúdio para a Celpa, pelo mau serviço que presta.

Peninha e João Crente
Os vereadores Peninha e João Crente, ambos do PMDB, também assinaram um documento que foi aprovado, pelo qual pedem que seja enviado ofício para a diretoria da Celpa, para que a mesma marque dia e hora de uma reunião na Câmara para tratar da questão da mesma questão.. Também pedem que seja convidado um representante da ARCON e o Ministério Público.

Ressarcindo
Quem tem um aparelho queimado, seja em casa, ou no trabalho, pode até conseguir ganhar na Justiça o direito de ser ressarcido. Mas, dá um trabalho danado. Tem que comprovar através de um laudo técnico que o dano foi causado pela má qualidade da energia elétrica. Mas, tem gente com essa paciência, que tem conseguido dar dor de cabeça para a empresa. Há alguns o vereador João Crente trouxe dezessete pessoas do distrito de Campo Verde, todas com algum tipo de reclamação contra a Celpa. Para algumas delas a Justiça deu ganho de causa.

Compromisso com o social
Responsabilidade social é um termo muito em voga nos dias de hoje, mas, não muitas as empresas que praticam esse tipo de serviço. A Itafrigo é uma delas, e vem fazendo muito bem seu papel, bancando a realização dos Jogos Estudantis do Ensino Médio. Que o dia a jogadora Morena, grande destaque da primeira edição, disputando futsal feminino. Entre todos os atletas, todos mesmo, juntando atletas masculinos e femininos, ela foi simplesmente a craque dos jogos. Como prêmio, foi fazer um teste em Belém e de cara emplacou na poderosa equipe instituição de ensino superior, Madre Celeste.

II Jogos Itafrigo
Em Novembro, faltando menos de um mês para começar, acontecerão os II Jogos Itafrigo, no ginásio poliesportivo de Itaituba. As providências já estão sendo tomadas, conforme afirmou Joelson Castro, a empresa está tentando fazer parceria com a direção do Projeto Zico para incrementar ainda mais o evento. O esporte e o futuro dessa juventude agradecem.

Precisa-se de um arquiteto
A Prefeitura de Itaituba precisa, desesperadamente, contratar para seu quadro, um arquiteto. São vários os projetos que dependem desse profissional para serem encaminhados, através dos quais o município poderá celebrar convênios para futuras obras. Os interessados deverão enviar currículo para a Prefeitura. Saudades do Mário  Miranda?

Os computadores do RPB 1
Não tem sido por falta de empenho da direção da Escola Municipal Raimundo Pereira Brasil, que os mais de 500 computadores do programa Um Computador por Aluno (UCA) não está ainda funcionando. Já faz mais de ano e nada. Terça (26), o vereador César Aguiar levantou a questão, cobrando da Secretaria de Educação uma providência para que a seja resolvido o problema da rede elétrica interna da referida escola, que não suporta a carga.

Os computadores do RPB 2
O assunto gerou discussão entre a situação e a oposição. Peninha, defendendo o governo, disse que a culpa é da Celpa. César sustentou que é da Prefeitura. A qualidade da energia que a Celpa está fornecendo em Itaituba está uma porcaria. Aparelhos e mais aparelhos queimam todos os dias. A empresa tem sido punida pela Justiça em diversos casos, tendo que ressarcir prejuízos. Mas, jogar nas costas da Celpa esse problema parece ser a saída mais fácil para a bancada da situação para tentar livrar a cara do governo. Subestação, que é o que vai resolver o caso, é obrigação do consumidor, no caso, a Prefeitura. Se demorar  muito, os computadores ficarão completamente obsoletos e o dinheiro público terá sido jogado na lata do lixo. César está coberto certo.

Publicado na edição 133 do Jornal do Comércio, que chegará aos assinantes amanhã cedo.

Os estados do Tapajós e do Carajás vão favorecer a Amazônia

     Em entrevista concedida ao IHU, o jornalista Manuel Dutra, grande estudioso das questões da Amazônia e, de modo especial desta região, fala de sua expectativa para a criação dos dois pretensos futuros estados. Apenas um trecho está disponível para quem abre o blog, mas, todo o conteúdo pode ser acessado com um simples clic.
     Esta entrevista está na edição 133 do Jornal do Comércio, de Itaituba, que circulará amanhã cedo, com o devido crédito para quem produziu e publicou. Eu recomendo a leitura.
      Jota Parente
--------------------------------


            Ao avaliar o plebiscito pelo “sim” ou pelo “não” da divisão do estado do Pará, que ocorrerá no dia 11 de Dezembro, Manuel José Sena Dutra, em entrevista concedida ao Instituto Humanitas Unisinos (IHU) On-Line, acredita que há uma grande indiferença quanto ao plebiscito. Na verdade, para ele as pessoas estão mais preocupadas com seu dia a dia, com a violência que ameaça a população de Belém e do interior do estado, as migrações, etc. “Por isso imagino que haverá uma grande abstenção no dia na consulta popular.

            Quanto aos resultados, são uma incógnita, tanto para os favoráveis como para os contrários. As pesquisas publicadas até agora são visivelmente viciadas e inautênticas para os dois lados”. E  questiona: permanecendo a atual situação, de um Pará “unido”, haverá mais igualdade? Haverá mais honestidade no trato do dinheiro público? Há riscos, sim, para os novos estados. Porém, onde, em que estado do país não há desmandos?

            Dutra é jornalista profissional. Detentor de três Prêmios Esso Região Norte. Possui graduação em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, especialização em Educação Ambiental (Núcleo de Meio Ambiente Numa/UFPA), mestrado em Planejamento do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Pará UFPA e doutorado em Ciências Socioambientais pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos NAEA da Universidade Federal do Pará, com disciplinas cursadas em programa interinstitucional com a Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia Facom e estágio doutoral no Centro de Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos Unisinos. É autor, entre outros, de O Pará dividido: discurso e construção do estado do Tapajós e A natureza da mídia: os discursos da TV sobre a Amazônia, a biodiversidade e os povos da floresta.

Confira a entrevista.

            IHU On-Line – Quais as principais razões para que o senhor seja favorável à criação do estado do Tapajós. E Carajás?

            Dutra – Em relação ao Tapajós, sou favorável porque se trata de uma demanda histórica, mais que secular. O desejo de autonomia faz parte da cultura de gerações de paraenses da banda oeste do estado. Quanto ao Carajás, sou solidário com a luta do sudeste paraense, embora se trate de uma demanda historicamente recente.

Deputados paraenses não tem outra coisa pra fazer? Pai d'égua essa!


Essa eu pesquei no blog do jornalista Manuel Dutra. Não precisa comentar nada, porque o Dutra já fez isso com muita propriedade.
-------------------------------------------
O Estado do Pará vive no melhor dos mundos e a Assembleia Legislativa já votou todas as leis de interesse de todos nós e fiscalizou o governo de cima a baixo, já combateu todos os casos de corrupção que envolvem diversos deputados e funcionários da Casa. Tanta agilidade permite aos nobres deputados uma sobra de tempo para especiarias como esta, publicada ontem no Diário Oficial. Como a dita cuja lei entra em vigor na data de sua publicação, desde ontem, o distinto público paraense "levou o farelo", como sempre.

LEI N° 7.548, DE 12 DE SETEMBRO DE 2011 (publicada ontem, 28 de setembro)


Declara como integrante do patrimônio cultural de natureza imaterial

do Estado do Pará, a linguagem regional.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e seu Presidente,

nos termos do § 7º do art. 108 da Constituição do Estado do Pará
promulga a seguinte Lei:
Art. 1° Fica reconhecido como patrimônio cultural de natureza
imaterial para o Estado do Pará a linguagem regional, nos termos do
art. 286, da Constituição do Estado do Pará.
Art. 2° Integra-se ao patrimônio cultural imaterial do Estado do Pará
a linguagem regional com as seguintes palavras:

I – pai d’ égua - (excelente);

II – égua – (vírgula do paraense, demonstra a emoção de cada intenção da frase);
III - “é-gu-a” – (poxa vida);
IV – levou o farelo – (se deu mal);
V - pitiú – (cheiro de característica do peixe);
VI – só-te-digo-vai! – (expressão usada pelas mães pra chamar atenção dos filhos, quando não às obedecem);
VII – te acoca – (te abaixa);
VIII – tuíra – (pele ressecada);
IX – mas-como-então? – (explique-me);
X – bora logo! – (se apresse).

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


PALÁCIO CABANAGEM, GABINETE DA PRESIDÊNCIA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ, EM 12 DE SETEMBRO DE 2011.
DEPUTADO MANOEL PIONEIRO
Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará
FONTE: Diário Oficial Nº. 32008 de 28/09/2011

quarta-feira, setembro 28, 2011

Pés na cozinha

O ex-presidente Lula recebeu o titulo de Doutor Honoris Causa pelo Instituto de Ciência Política de Paris, a Sciences Po. Um titulo honorífico que é concedido por instituições de ensino respeitadas àqueles que, de certa maneira, fizeram algo que as instituições acreditem ser relevante.

E a Sciences Po julgou que Lula fez algo de relevante e mereceu o título.  Muita gente e instituições pelo mundo têm o mesmo julgamento. "O cara", como já foi chamado, foi homenageado em dezenas de lugares ao redor do mundo. Mas uma parte da imprensa brasileira não vê motivo. Eles enxergam vários  problemas do governo Lula e nenhum mérito (ok, para esta parte da imprensa o grande "plus" de Lula foi não ter feito nada exceto continuar as políticas do príncipe FHC).

Valorizar é, por definição, uma ação subjetiva e, como tal, pessoal e intransferível. Se ela, esta parte da imprensa, não vê valores positivos no governo Lula, mais do que normal. Entretanto, como bem retratou o jornal argentino Página 12, a imprensa daqui se portou como escravocrata.

As perguntas que  questionavam a escolha do ex-presidente do Brasil para o título de Honoris Causa foram, no mínimo, rudes. Como alguém que se orgulha da falta de educação formal pode ser Doutor Honoris Causa? Como pode laurear alguém que chamou Kaddafi de "irmão"?

Além de mostrar total desconhecimento da homenagem (Honoris Causa é honraria, oras, e não um título de mérito acadêmico), mostraram também ignorância sobre política. Afagos, fotos, sorrisos para a câmera e gentilezas, além é claro dos interesses, fazem parte da política interna e externa. Chamamos isso de realpolitik (procurem por fotos do mesmo Kaddafi com Clinton, Condoleeza Rice, Sarkozy e perceberão o tamanho da ignorância da pergunta)
Eu vou além. Não foram apenas ignorantes e rudes. Foram também um misto de arrogância e daquilo conhecido como "complexo de vira-lata". 

Uma repórter do Globo questionou do por quê escolherem Lula e não FHC. Se os dados econômicos e sociais não falassem por si, e se a pergunta não demonstrasse a escancarada preferência política da repórter, a indagação do jornal ansiava por um endosso da Sciences Po ao príncipe da sociologia e poliglota FHC, como se dissesse: este merece ser homenageado por vocês, ter seu trabalho reconhecido, um grande presidente, cultíssimo e que, como brasileiro, tem um pé na cozinha.

Questionava, portanto, aquilo que é subjetivo e, ao mesmo tempo, pediam um carimbo parisiense de "aprovado" ao ex-presidente-sociólogo, afinal o que é gringo é sempre melhor que o que é nacional, tupiniquim.

Um pé na cozinha não foi suficiente para a laurear FHC. Não foi a honraria concedida a Lula pelo seu governo que incomodou tanto, foram seus dois pés de Lula no cômodo dos fundos.

  - Publicado na página do Yahoo