sexta-feira, novembro 19, 2010

Jornalista santareno morre em Manaus

Blog do Jeso - Morreu na madrugada de hoje (18) em Manaus, onde residia e trabalhava há mais de 35 anos, o jornalista santareno Jota Nogueira (José Nogueira de Sousa), 60 anos.



O corpo dele chega amanhã, por volta das 3h15, em Santarém, onde será velado e sepultado ainda nesta sexta-feira (19) no cemitério de S. João Batista.


Jota Nogueira, leitor e comentarista contumaz do blog, estava em coma há cerca de 7 dias, depois de ter sido operado para retirada de um tumor no cérebro, numa cirurgia bastante complicada.


Casado pela 2ª vez, o jornalista deixa órfã 3 filhas – Márcia, Priscila e Alexandra.


Em Santarém, Jota Nogueira trabalhou na Rádio Rural AM.
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Comentário: Levei um susto quando li essa notícia no blog do Jeso. Mas, é a vida, e vida que é interrompida para uns, e segue para outros.

 Apesar de  termos vivido todos estes anos distantes, eu e Jota Nogueiro tivemos uma convivência muito próxima no comecinho da década de 70.

Em 1971 fizemos teste para repórter esportivo da Rádio Rural de Santarém. Havia apenas uma vaga e quem fazia o teste era o mestre, competente e rigoroso Osmar Simões.

Tanto eu quanto o agora saudoso amigo fomos tão bem, que o mestre decidiu que ambos ficaríamos por um breve período no ar, para ver que se sairia melhor e ficaria com a vaga.

Em mais ou menos um mês foi decidio que Jota Nogueira seria efetivado nos quadros da emissora, enquanto eu teria que esperar uma próxima oportunidade.

Mas, em muito pouco tempo, questão de meses, surgiu uma vaga. Fui chamado pelo saudoso Haroldo Sena, juntando-me novamente ao amigo.

Durante algum tempo continuamos trabalhando juntos na equipe esportiva. Depois, Nogueira passou a ser apresentador de programas de variedades, por alguns anos, até decidir ir para Manaus, onde também fez sucesso.

A imagem que fica de Jota Nogueira é de um colega de profissão sempre bem humorado, que adorava fazer gozações com os amigos.

Ele aprontou poucas e boas, nesse sentido, quando a gente trabalhava na Rádio Rural.

Lembro bem, que várias vezes, quando ele se encontrava naquela porta lateral da emissora com algum colega, na época em que a Rádio Rural funcionava ainda no prédio da Travessa dos Mártires, quando ia passando uma menina bonita, cortando caminho por dentro do terreno da emissora, de repente ele se escondia por trás dos combumgós e falava alguma coisa constrangedora para o colega que ficara sozinho na porta. Vários ficaram numa grande saia justa, enquanto ele saia dando aquela sua rizada gostosa.

Descanse em paz, meu caro amigo e colega de profissão.








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