Diário do Pará - A chacina familiar aconteceu por volta de 19h de quinta-feira no loteamento Nazaré Mineiro, em Larajal do Jari, distante 2112 km de Macapá, no sul amapaense, divisa com o Pará. Na tragédia, quatro crianças, de 5 à 11 anos, morreram e a principal suspeita é a irmã das vítimas, de 13 anos.
O crime foi descoberto quando, as crianças, da mesma família, foram encontradas mortas e com requintes de perversidade a golpes de faca. Jennifer da Gama Sousa, de 11 anos, Joaes da Gama Sousa, 8 anos, e Késsia da Gama Sousa, de 5 anos, foram achadas sem vida dentro da casa onde moravam.
O garoto Jonathan da Gama Sousa, 9, chegou a ser socorrido para o hospital de Monte Dourado, no Pará. Mas, por volta de 01h30 de ontem, ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
Segundo informações repassadas à polícia, ainda na noite do crime, as cinco crianças estavam dentro da residência quando foram encontradas. Jonathan, atingido com uma facada na barriga, estava eviscerado, mas foi socorrido e levado às pressas para o Hospital Estadual de Laranjal do Jari e, posteriormente, transferido para um o hospital de Monte Dourado onde passou por uma cirurgia. Porém, não resistiu e morreu no início da madrugada.
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Pelo ECA, essa garota só pode ser considerada, no máximo, infratora. Depois de três anos em instituições adequadas para sua idade, estará livre como um pássaro.
Eu não não tenho convicção de que a redução da maioridade penal vai resolver alguma coisa quanto aos índices de criminalidade no Brasil; porém, tem alguma coisa errada no tratamento de questões como essa.
Será que alguém, bom da cabeça, acha que essa garota vai poder levar uma vida normal depois desses três anos? Ou será que vão incluir essa chacina na conta das desigualdades sociais? Cada caso é um caso.
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