sábado, julho 12, 2008

Não foi por falta de aviso

Bem que a ANAC avisou, mas, não foi levada a sério. A Preefeitura de Itaituba se comportou como se pudesse empurrar o problema com a barriga enquanto quisesse. Mas, equivoucou-se a gora tem que correr para tentar resolver esse abacaxi que vai dar muita dor de cabeça para o prefeito Roselito Soares, em pleno começo de campanha eleitoral.

A seguir, confira a advertência da ANAC. Itaituba estava incluido nesse meio.
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Aeródromos de pequeno e médio porte apresentam problemas de segurança

ANAC estabelece prazos para administradores corrigirem falhas e propõe formar grupo de trabalho com parlamentares para evitar interdições

Brasília, 28 de março de 2008 – A Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC notificou 175 aeródromos brasileiros de pequeno e médio porte para que corrijam seus procedimentos de segurança, tanto no aspecto de prevenção contra atos ilícitos (que em inglês é denominado security) quanto no que se refere à segurança operacional (safety). A grande maioria dos aeródromos notificados – 75% – é administrada por governos estaduais e prefeituras, muitos dos quais estão tendo dificuldades para fazer as correções exigidas pela legislação. Por isso, a ANAC irá propor um grupo de trabalho com parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para estudar formas de viabilizar e agilizar o atendimento das normas de segurança nos aeródromos.

Em diversas cidades do Brasil, o transporte aéreo é a principal via de acesso ao local e o fechamento de um aeródromo traz sérias conseqüências para a população. A ANAC está preocupada com isso. Estamos levando esse problema ao Congresso porque acreditamos que os deputados e senadores terão mecanismos para mobilizar e auxiliar as prefeituras e governos estaduais – avalia Alexandre Gomes de Barros, diretor da ANAC.

O total de 175 localidades inclui aeródromos (pistas de pouso homologadas pela ANAC) e aeroportos (aeródromos que contam com terminais de passageiros). Destes, 66 recebem vôos regulares, dos quais 48 – o equivalente a 73% – são administrados por prefeituras ou governos estaduais. Nos outros 109 há somente operações de aviação geral (aeronaves particulares, táxi-aéreo, aviação agrícola etc.) e 77% deles estão sob a responsabilidade de governos estaduais ou municipais.

maior incidência de problemas em aeródromos com vôos regulares ocorre na região Norte (31 localidades). Em seguida, estão as regiões Sudeste (12), Sul (11), Centro-Oeste (10) e Nordeste (2). Já em relação à aviação geral, as falhas estão concentradas na região Sul (49 localidades), seguida pelo Nordeste (26), Norte (15), Sudeste (14) e Centro-Oeste (5).

No caso de problemas relacionados à segurança contra atos ilícitos, todos os administradores já receberam ofícios da ANAC, com prazo até 15 de junho de 2008, para que regularizem seus procedimentos, de acordo com a legislação brasileira e as recomendações internacionais da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). Após essa data, esses aeródromos estarão sujeitos à proibição de vôos regulares ou mesmo à interdição total até que as falhas sejam sanadas.

As questões de segurança operacional são mais complexas e variam muito de acordo com a localidade, por isso os prazos para solução de problemas são diferentes para cada caso. Nas ocorrências mais graves também podem levar à interdição.

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