Aviso aos navegantes

Em virtude de probelmas na internet, o blog deixou de ser atualizado no final de semana, como tanto eu desejava. Fiquei um tanto frustrado, porque preparei um desabafo, logo após a derrota do Brasil para a França, mas, quando tentei publicar a internet estava fora do ar. De qualquer forma, vai aí
o meu desencanto com a seleção.
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Crônica de uma morte anunciada

Como qualquer torcedor, fiquei triste com a derrota da seleção brasileira para a França. Contudo, já esperava por isso, diante das acanhadas apresentações dos quatro primeiros jogos. Eu escrevi no Jornal do Comércio e no blog que a imprensa tratava o Brasil como virtual campeão da copa, como se tivéssemos apenas ido cumprir tabela.

Na copa de 1982 passei mal depois da tragédia do Estádio Sarriá, na Espanha, após a derrota para a Itália. Precisei de um copo de água com açúcar para voltar ao normal. Realmente, como milhões de brasileiro que acreditavam que aquela seleção maravilhosa seria campeã, foi uma terrível e contundente decepção, porque aquele time jogava muito e bonito. Mas, com essa seleção de agora não houve repetição do sofrimento, pois ela não inspirou confiança em momento algum da competição.

Se o Brasil tivesse passado para a semi-final, hoje, o destino teria cometido uma grande injustiça com o futebol, porque levamos um banho da França. O time esteve tão desanimado quanto a cara do seu treinador. Não conseguimos acertar um chute na direção do goleiro Bartez.

Salto alto é um termo muito comum no mundo do futebol. Pois é, nossa seleção usou salto alto desde que chegou na Alemanha.

Na verdade, a imprensa endeusou demais a seleção brasileira, baseada nas apresentações de um ano atrás, quando ganhou a Copa das Confederações e não em fatos concretos construídos pelo time que foi à Copa do Mundo. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa. E isso o tempo se encarregou de dizer que é assim mesmo.

MÁGICOS DA BOLA – Os craques do Brasil foram verdadeiros mágicos da bola nesta copa. Esconderam a redonda e não teve quem a encontrasse. Esconderam, também, o futebol.

E agora, Roberto Carlos? Você continuar falando besteiras, respondendo ao Pelé, que esta seleção é melhor do que a de 1970? Como Cafu, Roberto Carlos jogou nada nesta copa. Não foram somente eles, mas deles esperava-se bem mais apoio que não houve durante quase todos os jogos.

Até que o Parreira tentou, colocando o Juninho Pernambucano e o Gilberto Silva. Mas, ele não teve coragem de começar com um time mais leve, com os mais novos, incluindo Cicinho e Robinho logo de cara. Mas, cima de tudo, hoje faltou espírito de seleção a quase todos os jogadores. Talvez as exceções tenham sido apenas os zagueiro Lúcio e Juan e o meio Zé Roberto.

Futebol é apenas um jogo. A Copa do Mundo é um grande evento, mas perder não é o fim do mundo. Mas, que dói muito para quem gosta tanto de futebol como o povo brasileiro, ver a seleção cair de forma tão acachapante, isso dói.

Enquanto isso, viva Portugal, Viva Felipão. É o que nos resta nesta copa.
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O blog recebeu e publica o seguinte comentário do também blogueiro Juvêncio Arruda, do 5ª Emenda, sobre a CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA. Gostei do seleçinha

Parabéns, Parente.Também é a inha opinião, inclusive nos "salvados" da seleçinha:Lucio,Juan e Zé Roberto.Mas continue a cobertura até o fim...e viva Portugal!Abs