“O fanatismo é a única forma de força de vontade acessível aos fracos.” Nietzsche

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Boletim de Ocorrrência inusitado

MÉDICOS DE ITAITUBA REGISTRAM BOLETIM INÉDITO

A imprensa de Itaituba deu grande destaque, ontem, a um Boletim de Ocorrência (hoje, mas cohecido como TCO) contra a falta de condições de trabalho do Hospital Municipal, onde falta quase tudo. A denunciada é a Prefeitura de Itaituba, responsável pela manutenção do mesmo.

Com uma população que tem um grande número de desempregados ou subempregados, Itaituba precisaria dispor de um hospital público bem aparelhado e bem assistido pelo Poder Público, para atender uma grande quantidade de pessoas que não tem como pagar uma consulta.

É importantae registrar que a culpa não é só do atual prefeito, que também não tem feito muita coisa para resolver os problemas. Seu antecessor, Benigno Reges, médico, permitiu que o HMI fosse completamente sucateado.

Quam precisa de atendimento médico, em Itiatuba, procura os hospitais particulares conveniados com o SUS, os quais têm cotas de atendimento. Quando acabam, não atendem mais. Como dizem os mais velhos, o pobre vive de teimoso.
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PARECE QUE AGORA VAI

A Prefeitura fez uma grande festa em frente a cidade para a assinatura da ordem de serviço da obra da orla flulvial de Itaituba. A Construtora Dinamica, do engenheiro Alcir Querioz, foi a vencedora. Ela é velha conhecida dos itaitubenses, pois, no governo de Edilson Botelho ganhou quase todas as obras. Fez escolas muitos bonitas, construiu o Terminal Hidroviário e outras obras. Mas, foi alvo de muitas denúncias de superfaturamento. Vamos ver como vai se comportar na construção da nova orla.
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STF: sinal verde para Belo Monte

Por maioria de votos, o plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu arquivar a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 3573, proposta contra a norma que autoriza a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, Pará.

A ação foi ajuizada pela Procuradoria Geral da República contra o Decreto Legislativo 788/05 do Congresso Nacional que autorizou o governo federal a iniciar os estudos técnicos, antropológicos, de viabilidade econômica e de impacto ambiental.

A PGR alegou que as comunidades indígenas não foram consultadas antes da aprovação da norma, o que violaria o artigo 231, parágrafo 3º da Constituição.

Preliminarmente, o advogado-geral da União, Álvaro Ribeiro da Costa, pediu aos ministros o não-conhecimento da ação, por considerar que o texto constitucional não estabelece em que momento as comunidades indígenas deverão ser ouvidas no processo de criação de hidrelétrica.

Para o advogado, os pressupostos que permitiriam a concessão de medida cautelar para suspender os estudos não foram cumpridos.

Os ministros não conheceram da ação apresentada pela Procuradoria Geral para suspender a construção da hidrelétrica, que poderá abranger os municípios de Vitória do Xingu, Altamira, Anapu, Brasil Novo e Senador José Porfírio.

O plenário em sua maioria acompanhou o voto divergente do ministro Eros Grau. Para o ministro, o Decreto Legislativo não poderia ser contestado por meio de ação direta de inconstitucionalidade, por ser considerado ato de efeitos concretos.

Além do relator, Carlos Ayres Britto, ficou vencido o ministro Marco Aurélio. A ação foi ajuizada pela PGR, mas tinha como interessados o Instituto Sócio-ambiental, o Centro de Direitos das Populações da Região dos Carajás e Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira.


Fonte: STJ
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Ex-vereador preso pela PF (2)

Mário Feitosa paga, com pena privativa de liberdade, pelo fato de ter sido o mentor intelectual e co-autor de fraude ocorrida durante a realização do plebiscito de emancipação da vila de Mojuí dos Campos, no início da década de 1990.

Em julgamento em primeira instância, em 2002, o ex-vereador foi condenado a sete anos, quatro meses e doze dias de cadeia. No Tribunal Regional Eleitoral, ele conseguiu reverter essa decisão. Mas o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) reformou o acórdão do TRE-PA, restabelecendo a decisão do juízo de primeira instância.

Ex-presidente da Câmara Municipal de Santarém, Mário Feitosa iniciou sua carreira política no PT. Mas passou a maior parte de sua longa trajetória no PMDB.
Fonta: Blog do Jeso
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Um copia. O outro engana


Ou muito me engano ou ainda no início desta semana Lula disse que a crise política não afetara o bom desempenho da economia.



Ou também muito engano ou Palocci disse a mesma coisa em uma de suas idas ao Congresso da semana passada para cá.



Diante da surpreendente performance negativa da economia no último trimestre, Lula disse hoje que "é preciso ver tudo direitinho". E Palocci culpou a crise política.



Está dando para ver "tudo direitinho". E por ver, só dá para concluir que está errada uma política que se sustenta em taxas de juros astronômicas e que emperra o crescimento do país.



E só pode estar enrolando um ministro que diz uma coisa na semana passada e outra nesta.



Palocci é um copista. Como não entende de economia, e ele mesmo já o admitiu, copiou o que disseram a ele que deveria ser copiado. E carregou nas tintas.



Quanto a Lula... Bem, dá para ver que ele enganou direitinho.


Enviada por: Ricardo Noblat
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O que diz Mercadante


Recebi um e-mail hoje do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) sobre a nota publicada às 12h32 (clique aqui para ler). Segue abaixo a correspondência do senador:



"Blog do Noblat



A respeito de sua nota “Alívio para Azeredo e Mercadante”, postada hoje às 12h32, acrescento as seguintes informações que solicito sejam publicadas:



1) Não existe fonte alguma que denuncie a existência de caixa 2 em minha campanha ao Senado em 2002. Pelo contrário, a única fonte às vezes utilizada pela imprensa e pela oposição, o publicitário Duda Mendonça, afirma o oposto. A fonte que serve para condenar, serve também para absolver.



2) Duda Mendonça compara os custos da campanha ao Senado em 2002 com outras campanhas, justificando-os como baixos ou inexistentes: "O Senador Aloizio Mercadante foi profundamente beneficiado nessa campanha de São Paulo, porque eu tinha toda uma estrutura montada, eu podia fazer a campanha dele de graça". De acordo com o publicitário, o mesmo aconteceu nas campanhas do senador Pedro Simon quando Antônio Britto (RS) concorreu ao governo gaúcho e do senador Garibaldi Alves quando Fernando Bezerra (RN) concorreu ao governo potiguar. "V. Sª fez a campanha de Antônio Britto e eu era candidato ao Senado, entrei de graça, sem pagar nada", concluiu o senador Simon, na CMPI dos Correios. "Exatamente", respondeu Duda Mendonça.



3) As negociações com a produtora de televisão para a campanha de 2002 foram assumidas inteiramente pela direção nacional do PT. Além disso, o presidente e o tesoureiro do PT/SP declararam que todos os gastos com as campanhas majoritárias são os que foram repassados à Justiça Eleitoral. A empresa do publicitário (CEP), aliás, reiterou os gastos na prestação de contas ao TER/SP.



4) Os gastos declarados de minha campanha ao Senado são: R$ 710.483,41, referentes às minhas despesas exclusivas, e R$ 3.417.804,13 (sendo R$ 2.010.000 com a CEP, de Duda Mendonça), referentes às despesas do PT de São Paulo, onde estão englobados gastos das campanhas majoritárias e proporcionais. Além disso, no PT, todos os candidatos proporcionais são obrigados a divulgar em seu material de campanha informação dos candidatos majoritários.



Na lista decrescente dos gastos de campanha registrados na Justiça Eleitoral, em 2002, ocupo a 24ª posição entre os 54 senadores eleitos naquele ano, se contabilizados apenas os R$ 710.483,41 registrados exclusivamente em meu nome, sem considerar os gastos anotados em nome do partido, como detalho acima.



5) Quero, como reiteradamente já manifestei antes, que todas as denúncias sejam esclarecidas, principalmente as que dizem respeito ao meu partido, e que todos os responsáveis sejam punidos.



Senador Aloizio Mercadante"

mercadante@senador.gov.br


Enviada por: Ricardo Noblat
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Recordar é cruel...


Do então deputado José Dirceu (PT-SP), em 11 de maio de 1994, a propósito do julgamento do deputado Ricardo Fiúza (PFL-PE), acusado de ter quebrado o decoro parlamentar:




- Sr. Presidente, espero que amanhã esta Casa faça aquilo que a lei e o direito mandam. O que é público e notório dispensa provas. O deputado Ricardo Fiúza é corrupto. Isto é público e notório, dispensa provas.


(Fiúza foi absolvido.)




Do então deputado José Dirceu, no mesmo ano, a propósito da decisão do Supremo Tribunal Federal de absolver o ex-presidente Fernando Collor:



- Após essa decisão, para que seja condenado por crime de corrupção passiva no Brasil, o cidadão terá de ser preso em flagrante ou ser réu confesso. (...) Evidentemente, os ministros do Supremo queriam absolver Collor de Mello e, assim, desqualificaram o testemunho de empresários, ministros e cidadãos. Depois afirmaram, de maneira quase cínica, que não existem testemunhos e provas materiais para incriminar o ex- presidente.




Na noite da cassação de Dirceu, o líder do PSDB na Câmara, Alberto Goldman (SP), limitou-se a ler o que Dirceu dissera no passado a respeito de provas.


Enviada por: Ricardo Noblat