terça-feira, novembro 23, 2021

Calado, Lula está errado. Lula e a democracia: “Merkel pode ficar 16 anos no poder, e Ortega não?”

Lula ficou, exatamente do tamanho do presidente Jair Bolsonaro, quando pronunciou uma das mais infelizes frases que ele já falou em toda sua história política. A idiotice da comparação feita por ele, fica à altura do seu oponente na corrida eleitoral do próximo ano, quando o assunto é democracia.

Comparar a chanceler da Alemanha Ângela Merkel com o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega é uma declaração que só pode sair da boca de quem tem desprezo pela democracia 

Enquanto a governante alemã está concluindo seu quarto mandato consecutivo, eleita em eleições transparentes, e não quis concorrer ao quinto mandato, Daniel Ortega renovou o seu mandato como presidente da Nicarágua numa eleição de faz de contas, na qual mandou prender todos os candidatos de oposição, entre os quais, Violeta Chamorro, que claramente tinha a preferência doa eleitores nicaraguenses e ameaça o seu reinado..

Enquanto Ângela Merkel encerra um ciclo de dezesseis anos no comando da maior economia da Europa, a terceira maior do mundo, tendo levado seu país a ser a locomotiva que puxa a economia européia, sendo ela reconhecida como a maior líder atual do velho continente, Ortega conduz o seu país para o abismo econômico e para o absolutismo.

A comparação de Lula é uma aberração e um atentado verbal contra o estado de direito que todo cidadão que apoia a democracia deve externar e vivenciar. Sua afirmação, que não é apenas infeliz, mas, irresponsável, poderá lhe custar muitos votos perdidos entre os eleitores que, nem rezam na cartilha do atual presidente, nem na dele mesmo. Além de causar preocupação em eleitores que não são lulistas, ou que se desiludiram com Bolsonaro.

É isso que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva pensa da democracia? Vale tudo para ganhar o poder é para tentar se perpetuar nele?

Depois dessa, Lula ficou na estatura de Bolsonaro.

Decepcionante, muito decepcionante, seu Lula.

Eis a matéria da veja sobre o assunto.

Jota Parente, Jornalista
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Lula e a democracia: “Merkel pode ficar 16 anos no poder, e Ortega não?”

"Eu era contra a candidatura de Daniel Ortega mais uma vez [ao quarto mandato na Nicarágua]. A Frente Sandinista tem muita gente para se candidatar. Também fui contra Evo Morales ser candidato [ao quarto mandato na Bolívia]—ele já havia feito dois mandatos extraordinários. E o mesmo com [Hugo] Chávez [ ao terceiro mandato na Venezuela]. Posso ser contra, mas não posso interferir nas decisões de um povo. Por que Angela Merkel pode ficar 16 anos no poder [na Alemanha], e Daniel Ortega não? Por que Margaret Thatcher pode ficar 12 anos no poder [no Reino Unido], e Chávez não? Por que Felipe González pôde ficar 14 anos no poder [na Espanha]?"

(Lula em entrevista às repórteres Pepa Bueno e Lucía Abellán, do El País. Angela Merkel e Margaret Tatcher, falecida, foram eleitas chefes de governo em regimes reconhecidamente democráticos. Daniel Ortega e Hugo Chávez, falecido, comandaram ditaduras. Ortega assumiu o quarto mandato na Nicarágua numa “eleição” com 80% de abstenção, depois de prender todos candidatos presidenciais adversários e extinguir partidos de oposição.)

Veja

Vereador Wescley Pede Desculpas Para as Mulheres

Num gesto de grandeza que deve nortear a conduta de homens e mulheres públicos, o vereador Wescley Tomaz, que se encontra viajando a trabalho, deixou um vídeo gravado para ser exibido na sessão de hoje.

No vídeo, o vereador, pré-candidato a deputado estadual, iniciou sua fala dizendo que reconhecia que cometeu excessos na sessão passada quando, ao criticar o vereador Delegado Conrado, fez uma alusão ofensiva às mulheres.

O assunto rendeu muito semana passada, tendo grande repercussão nos meios de comunicação e nas mídias sociais.

Wescley pediu desculpas pelo ocorrido, mas, deixou bem claro que não se tratou de um pedido de desculpas ao vereador Conrado.

Com esse gesto de humildade, o vereador redime-se perante a comunidade, que tem visto nele um representante preocupado com a solução dos problemas do município, em vez de ser um edil que sem virtudes de um bom parlamentar.

Jota Parente

segunda-feira, novembro 22, 2021

Senado aprova feriado em homenagem a Santa Dulce

Ela teve dois milagres reconhecidos pelo Vaticano.

A omissão de Educação do Senado aprovou, nesta segunda-feira (22), a criação de um feriado nacional em homenagem à Santa Dulce do Pobres. A previsão é que a celebração seja em 13 de março, dia da morte da religiosa em 1992. Este seria o décimo feriado nacional no país.

"Essa proposição, portanto, objetiva homenagear a vida de uma baiana, de uma brasileira, de uma santa que se dedicou a cuidar dos pobres, acolhendo todo com muito amor e dedicação na esperança de vê-los bem de saúde e vivendo com mais dignidade", justifica o texto.

O projeto de lei 4.028/2019, de autoria do senador Ângelo Coronel (PSD-BA), depende da validação da Câmara dos Deputados e, se aprovado, segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Irmã Dulce foi canonizada em outubro de 2019, 27 anos após a sua morte. Ela é a primeira santa nascida no Brasil e é conhecida como 'Anjo bom da Bahia'. Durante toda sua vida, se dedicou a cuidar dos pobres e dos doentes, sendo conhecida por transformar um galinheiro em um hospital.

Ela teve dois milagres reconhecidos pelo Vaticano. O primeiro, em 2021, teria sido no Sergipe, onde as orações em seu nome teriam feito cessar uma hemorragia de uma mulher que padeceu durante 18 horas após dar à luz o seu segundo filho. Já em 2014, um maestro baiano voltou a enxergar após pedir pela intercessão da religiosa.

Fonte: Folhapress

Matéria do Domingo Espetacular da Rede Record Revela Detalhes do "Modus Operandi" da Quadrilha de Traficantes Alvos da Operação "Narcos Gold"

A Rede Record apresentou durante a revista eletrônica semana Domingo Espetacular, uma reportagem muito bem produzida, que destrincha o modo como agia a quadrilha de traficantes que operava em alguns estados brasileiros, tendo seu quartel general em uma propriedade rural nas próximades da cidade de Itaituba.

A riqueza de detalhes da reportagem é impressionante.

Assista clicando no link abaixo.

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Tapajós pode sofrer segundo revés em modelo viciado de plebiscito que volta ao debate no Senado Federal

O jornalista Miguel Oliveira, um santareno, que viveu por alguns anos em Belém, conhece em detalhes a luta pela emancipação política da parte Oeste do Pará. No artigo a seguir, ele faz uma análise correta do estágio atual da campanha por um novo plebiscito. E para quem vive fora de Santarém, onde se concentra a maior força desse movimento, trata-se de uma excelente leitura. Recomendo.

Jota Parente

No dia 11 de dezembro de 2011, a maioria da população paraense foi às urnas dizer 'Não' à divisão do Pará. Naquela ocasião, discutia-se um projeto que dividiria o Estado em três: Pará, Carajás e Tapajós. Por maioria absoluta, a proposta foi rejeitada. O plebiscito no Pará foi considerado o maior plebiscito regional da história do Brasil. 

Mas, o que torna o atual  Projeto de Decreto Legislativo diferente daquele aprovado pelo Congresso para a realização do plebiscito de 2011? Apesar de a proposta apresentada pelo então senador Siqueira Campos (DEM-TO), em 2019, sugerir a consulta da população paraense apenas para a criação do Estado do Tapajós, é pouco provável que o resultado nas urnas, caso seja aprovada a realização do novo plebiscito, seja diferente daquele de 2011. 

 

Há 10 anos, havia maior mobilização da classe política, tanto nos âmbitos municipal e regional, quanto no federal. Em Brasília, o movimento separatista ganhou apoio de deputados e senadores simpatizantes à causa. Empresários e a sociedade civil organizada também tiveram maior envolvimento. A criação do Estado do Tapajós era um desejo comum entre a maioria da população. Mas alguns políticos estaduais, que sempre foram contrários à emancipação, como o ex-vice governador Helenilson Pontes, oportunisticamente, defendem, agora, que a consulta continue a ser realizada em todo o estado do Pará. 

 

O atual governador Helder Barbalho, que recebeu expressiva votação em duas eleições nas regiões do Tapajós e Carajás, tendo como candidato a vice o ex-deputado Lira Maia, um dos maiores incentivadores do plebiscito de 2011, na primeira disputa ao governo em que foi derrotado, recentemente demonstrou que não apoia a realização do plebiscito para a criação do estado do Tapajós.

 

Helder diz que o momento é "inoportuno" e que o sentimento regional já não é o mesmo do período em que o Baixo-Amazonas não era considerado prioridade do governo estadual.  O chefe do executivo estadual tem marcado presença constante na região para demonstrar, segundo ele, que "os tempos são outros". Mesmo assim, por causa desse seu posicionamento, o governador vem sendo criticado com frequência nas redes sociais.

 

Talvez esse raciocínio do governo estadual de se fazer presente com obras e serviços em toda região Oeste pode explicar o porquê, atualmente, as ações para a aprovação do plebiscito ocorrerem de forma isolada, sem envolvimento da maioria da sociedade, apenas de alguns políticos paroquiais, além de líderes de um movimento com clara vinculação ao bolsonarismo, sem força expressiva e nem representatividade, no  município de Santarém ou fora dele. 

 

Novamente, pela proposta em debate no Senado Federal, em caso de um novo plebiscito toda a população paraense terá que participar da consulta e não apenas a região interessada. O que aumenta a desvantagem numérica a favor do ‘Não’. 

 

Em 2011, uma estratégia mal elaborada, a inclusão da criação do Carajás, a falta de articulação e força política, além da inexistência de uma campanha convincente da população paraense sobre a real necessidade da divisão territorial foram alguns dos muitos fatores que levaram à derrota no plebiscito. 

 

Naquela ocasião, os eleitores tinham que responder a duas perguntas: "Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do estado do Carajás?" e Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?"

 

Do total de 3.549.107 (98,54%) eleitores que votaram no plebiscito, 2.344.654 (66,08%), e 2.363.561 (66,60%), rejeitaram a criação dos estados do Tapajós e Carajás, respectivamente. Disseram sim 1.185.546 (33,40%) e 1.203.574 (33,92%). 

 

Em 2011, o total de eleitores paraense era de 4.848.495. Desse total, 3.601.849 foram às urnas votar. Foram registrados 1.246.646 (25,71%) abstenções. 

 

Santarém e Marabá, como era esperado, tiveram recorde absolutos de votos a favor da divisão: 98,6% e 93,2%, respectivamente. Mas, a soma dos votos dessas duas regiões não foi suficiente para bater a votação expressiva registrada em Belém e nas regiões Nordeste e Marajó, que possuem, somados, o maior eleitorado paraense: 94,8% eleitores da região que remanesceria do Pará foram contra o Carajás e 93,8% votaram contra o Tapajós. Um detalhe: Altamira, que estava incluída no mapa do pretenso estado do Tapajós votou não pela proposta de redivisão.

 

Hoje, o total de eleitores paraenses aumentou. São 5,5 milhões, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Só Belém tem 1.043.219 eleitores aptos. Em Santarém, são 221.537 eleitores aptos ao voto.

 

Em 2011, a população de Santarém e Marabá, juntas, somavam pouco mais de 300 mil habitantes. O número de paraenses também aumentou, segundo a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 8.777.124.

 

A capital segue com seus mais de 1,5 moradores. São exatas 1.506.420 pessoas; enquanto Santarém, também segundo a estimativa do IBGE, possui 308.339 habitantes. 

 

10 anos se passaram desde a derrota do referendo de 2011 que dava ao povo o direito de decidir se era a favor da divisão territorial e da criação dos novos estados federativos.

 
Na última quarta-feira (17), o Senado Federal colocou em votação o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 508/2019, que convoca um novo plebiscito sobre a criação do Estado do Tapajós. Um pedido de vistas do senador Jader Barbalho (MDB), apoiado por vários senadores da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), adiou a votação da matéria, que deve voltar à pauta esta semana. 

 

A verdade é que, salvo apenas para os que estão fazendo do plebiscito uma bandeira meramente eleitoral, não há mais um interesse comum como em 2011. Nem empolgação, nem a vontade de superar o ressentimento pelas décadas de abandono político e falta de investimentos na região. Nem a desigualdade econômica entre as regiões motiva na maioria das pessoas o desejo por um novo plebiscito. Sem esse envolvimento, a chance de o ‘Sim’ pela criação do Tapajós fracassar nas urnas é ainda maior. 


O sonho de criação do Estado do Tapajós, ao contrário do Carajás, é bem mais antigo e muito mais legítimo. 

 

Mas isso depende de uma alteração na Constituição Federal para que apenas a população diretamente interessada venha a se manifestar. Caso contrário, tratar-se-á, mais uma vez, de uma derrota conhecida de véspera.

 

Eu, apesar do encaminhamento equivocado dessa nova proposta de plebiscito, jamais renunciarei à minha já conhecida posição favorável à redivisão do Pará.


Miguel Oliveira - O Estadonet

domingo, novembro 21, 2021

Sem patrocínio, atletas santarenos que são irmãos vendem água em semáforos para participar de Mundial de jiu-jítsu

Ação durou 12 dias e garantiu a participação da dupla em competição que ocorrerá na próxima semana, em São Paulo

Em Santarém, Oeste do Pará, a venda de água mineral nas ruas da cidade, próximo a semáforos, vai bancar a participação dos irmãos Ingrid Oliveira, 15 anos; e Kenedy Oliveira, de 13 anos, no Campeonato Mundial de Jiu-jítsu, em São Paulo, de 25 a 28 de novembro. 

O sonho da dupla se transformou em dedicação nas vendas e ganhou repercussão nas redes sociais. Em 12 dias em contato com motoristas da cidade foi possível arrecadar o valor para custear a viagem.Ingrid, que é faixa verde, conta que é sempre muito difícil ter apoio financeiro para participar de competições. 

Segundo ela, a ideia de vender água surgiu depois que eles pediram um patrocínio e conseguiram apenas caixas de águas. “Como não tínhamos o dinheiro para competir e infelizmente é muito complicado receber patrocínio financeiro de empresários, decidimos não desistir do nosso sonho, pegamos as águas e levamos para vender. Não imaginávamos a repercussão”, enfatizou.

Muito emocionado, o adolescente Kenedy falou sobre a generosidade das pessoas. Ele afirmou que o texto da placa de venda fez toda a diferença para conseguir o valor necessário. A placa dizia “ajude um atleta, compre uma água” e com ela foi arrecadado o valor para pagar as passagens e a hospedagem.

“A soma desse dinheiro aumentou porque algumas pessoas nos davam dinheiro a mais, teve um empresário que sempre passava por nós e nos deu mil reais. Recebemos muitas palavras de apoio. Quero dizer que foi um grande aprendizado e, mesmo tendo que organizar nosso tempo entre a venda e os treinos, o contato nas ruas nos fortaleceu”, disse.O atleta de 13 anos é faixa amarela e já participou de três campeonatos. Desses, ele teve duas vitórias. Kenedy lembra que começou a praticar jiu-jítsu após ver sua irmã praticando o esporte. “Eu vi ela e isso me inspirou. Agora somos parceiros no mesmo sonho, a gente se ajuda”, enfatizou. 

Ingrid também participou de três torneios e venceu dois deles. “Tive dificuldade no último que participei, mas não vou desistir. Meu objetivo é chegar em São Paulo e ganhar”, profetizou.

Apoio ao sonho

Os irmãos falaram da imensa gratidão que tem pelo treinador Verinaldo Pedroso, que presenteou os irmãos com o Kimono, roupa para praticar jiu-jítsu. O mestre Verinaldo ajuda os adolescentes a correrem atrás de patrocínio. “De tanto levar porta na cara, a gente resolveu trabalhar por conta própria, colocar os pés no chão e conseguir uma forma de arrecadar esse dinheiro pra chegar até lá”, disse.

O treinador afirma que eles saiam da escola e iam para o sinal algumas vezes sem almoçar, pegando sol e chuva. “Só fico triste deles terem que passar por tudo isso, são atletas, são crianças e não deveriam está passando por essa situação para manter um sonho”, falou.

Ele critica a falta de apoio por parte de políticas voltadas para atletas, pois mesmo levando o nome de Santarém, não será possível dizer que foi por ter qualidade de política.

“Vamos levar o nome de Santarém, mas não pela ‘qualidade política’, a gente não representa políticos porque eles não merecem nosso suor e todo o sacrifício que a gente fez. Representamos aqueles que passaram no sinal, aqueles que não colaboraram com dinheiro, mas deram uma palavra de incentivo, esse era o nosso combustível. São essas pessoas que são Santarém para a gente e serão representadas”, finalizou.

Fonte: O Liberal

Políticos do PL, no Pará, analisam a possível filiação de Jair Bolsonaro ao partido

Prefeitos e parlamentares afirmam que ter um presidente filiado á legenda é importante

Deputados estaduais e prefeitos do Partido Liberal (PL) no Pará, além do deputado federal Cristiano Vale, presidente do diretório estadual do PL, consideram positiva a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao grupo político. Entretanto, a maioria dos entrevistados pelo Grupo Liberal fez questão de ressaltar o compromisso com o governador Helder Barbalho, já que o partido é base aliada do chefe do Executivo estadual.

O prefeito de Breu Branco – sudeste paraense, Flávio Mezzomo, foi um dos políticos que destacaram a importância de alinhamento com o governador. “Está muito recente a notícia. Sei que o PL no Pará é base do Helder Barbalho, não sei como está a relação entre eles. Nosso compromisso aqui em Breu é com o governador, no que se refere ao nosso município, somos comprometidos com o governador. Não consigo ter uma análise se a entrada beneficia ou atrapalha, depende de uma conversa do Helder com o presidente do PL para poder dizer”, ponderou.

Líder do Executivo de Maracanã – nordeste do Pará, no Reginaldo Carrera diz esperar que o presidente “olhe com carinho para os prefeitos do PL”. “Ainda não paramos para analisar essa situação, até porque não fomos comunicados oficialmente pelo presidente do nosso partido. Para o partido fortalece, mas é uma situação delicada, tem aprovação e rejeição, mas esperamos que seja benéfico para nós do PL e que as coisas aconteçam. Acho que é bom sim”, analisa.

Thiago Pimentel é prefeito de Santarém Novo – também no nordeste. Ele pontua que, pelo fato em si, ter o presidente no partido é positivo, já que é o principal líder do país. “Só por aí é uma vantagem, na minha modesta opinião, que sou prefeito de um dos menores municípios do Pará. Mas tem que mudar a postura dele, seu comportamento de Chefe de Estado, às vezes não se comporta como um líder maior, fica batendo boca com as pessoas. De longe a gente percebe isso”, declarou.

Circunstâncias

O prefeito também se sente esperançoso a respeito de ações de desenvolvimento e distribuição de renda. “Espero que traga benefícios principalmente para o País e a nós também, companheiros de partido, para que possamos trazer mais desenvolvimento distribuição de renda, que é isso que a população espera de um homem público. Agora dizer se eu vou apoiar ele ou não é uma circunstância de momento”, concluiu.

Ainda no que se refere aos municípios, o prefeito de Viseu – nordeste paraense, Isaías Silva Neto, lembra que o sonho de todo e qualquer partido político é ter um presidente na república filiado. “Eleger o presidente, ter o presidente filiado, independente das circunstancias, é o sonho de qualquer partido. Agora, voltado a essa questão particular nossa aqui, eu falo pelo município de Viseu, que eu estou presidente do diretório, as decisões são tomadas a nível de estado sempre atendendo a um chamamento do nosso presidente estadual, que é o deputado Cristiano”, explicou.