segunda-feira, setembro 13, 2021

Preso golpista acusado de roubar meio milhão de Juliana Paes

O homem é acusado de participar de quadrilha que aplicou golpes em diversos famosos


Quando o assunto é golpe, uma coisa é certa: todo cuidado é pouco. E quem pensa que os famosos também não são alvos de golpistas está muito enganado. Um exemplo disso é a atriz Juliana Paes, que perdeu R$ 480 mil após ser vítima de uma quadrilha especializada em crimes de estelionato.

Um dos acusados de fazer parte da quadrilha foi preso nesta segunda-feira (13). Além de Juliana, o ator global Murilo Rosa também foi vítima do mesmo grupo de criminosos. O suspeito teve pedido de prisão pelo crime de estelionato negado pela Justiça. Porém, ele foi detido com arma e munições durante uma ação de busca e apreensão.

O acusado e outras três pessoas foram denunciadas por golpes em que pegavam dinheiro como investimento de artistas e esportistas famosos. A promessa era de que o retorno financeiro seria em torno de 8% do valor investido ao mês.

O grupo é investigado desde 2017, mas a Justiça negou a prisão dos integrantes. Nesta segunda-feira (13), um dos integrantes da quadrilha foi denunciado por andar armado em uma propriedade de Jacareí, além de ter ameaçado um vizinho.

O homem de 41 anos foi preso em flagrante por por ilegal de arma e encaminhado para a delegacia.


Fonte: Metrópoles

Cliente mata comerciante, deixa arma cair e leva 3 tiros

Durante a confusão, a arma do suspeito caiu no chão, outra pessoa pegou e efetuou três tiros contra a cabeça dele

De acordo com dados divulgados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, as armas são causa de morte em 71% dos homicídios no país em 2020. O levantamento aponta, ainda, que os Estados onde houve maior crescimento da violência letal são os mesmos onde cresceu a vitimização por arma de fogo, sobretudo no Norte e no Nordeste do país.

Entrando para essas estatísticas, está o caso de um homem de 56 anos que matou a tiros o dono de um bar, de 47 anos, em Campinas no interior de São Paulo na noite deste domingo (12). Segundo testemunhas, o cliente chegou ao local bastante alterado, pediu uma bebida, mas o comerciante negou. Na sequência, o suspeito sacou uma arma de fogo e atirou contra a vítima

Em seguida, o cliente tentou fugir, mas foi impedido por outros frequentadores do local. Durante a confusão, a arma do suspeito caiu no chão, outra pessoa pegou e efetuou três tiros contra a cabeça do acusado.

De acordo com as autoridades, o cliente que atirou contra o comerciante foi socorrido e levado às pressas para o Hospital Municipal Doutor Mário Gatti e segue internado em estado grave. Já o comerciante morreu ainda no local. Outros dois homens, de 28 e 35 anos, foram baleados no braço e no ombro e estão internados no Hospital Municipal Ouro Verde. Eles não correm risco de morte. O caso está sendo investigado.

Fonte: Istoé

domingo, setembro 12, 2021

Flamengo não perde para o Palmeiras há nove jogos, e torcedores brincam: "freguês"

A última derrota foi em 2017, por 2 a 0, no segundo turno do Brasileirão daquele ano 

Parecia que seria hoje a chance do Palmeiras voltar a ganhar do Flamengo, que entrou em campo muito desfalcado, podendo-se dizer o  que era o mistão rubro-negro. Mas, ainda não foi dessa vez.

Tudo parecia conspirar a favor do verdão, que não soube aproveitar a sorte que teve, quando aos 16 minutos do primeiro tempo, onde os jogadores mais importantes do Flamengo, Arrascaeta, deixou o campo contundido.

O Palmeiras até abriu a contagem, mas nem teve tempo para comemorar, porque o Flamengo empatou em seguida. E apesar de ter tido o maior volume de jogo depois da saída de Arrascaeta, o primeiro tempo terminou empatado em 1 a 1.

Na etapa final, com praticamente o time reserva em campo, o Flamengo marcou mais dois, com Pedro de cabeça e Michael que já tinha marcado o gol de empate, voltou a marcar.

O entrosamento do time do Flamengo impressiona quem assiste aos seus jogos e deixa os adversários perdidos. É outro patamar, como diz Bruno Henrique.

Duas coisas ficaram bem claras para quem viu o jogo de hoje: a primeira é que o Flamengo é candidato a todos os títulos que está disputando este ano. Pode até não ganhar nenhum, porque é futebol, mas tem time para isso. A segunda, é que o time do Palmeiras precisa melhorar bastante se quiser continuar sonhando com o título do Brasileirão deste ano.

Jota Parente

Magno fala das novidades para o complexo Itapacurá Park & Residence


O contador e a empresário Magno Nascimento, que participou ontem do programa O Assunto é Este, apresentado por jJota Parente, na ITA FM, revelou detalhes até então desconhecidos do seu projeto o iItapacurá Park & Residence.

O empreendimento terá um loteamento, que está em fase de preparação e uma grande área de entretenimento, cujo lançamento está confirmado para a Exposição Feira Agropecuária deste ano.

Uma das novidades anunciadas por Magno, foi a de que o local terá um parque aquático. Ele esteve em Manaus visitando alguns empresários do setor para se cercar de maiores informações e informou que já conta com a adesão de empresários locais que mostraram-se dispostos a investir nesse negócio que tem por objetivo transformar-se numa atração turística em Itaituba.

Há duas semanas Magno já havia confirmado assinatura de parceria com o famoso restaurante de Santarém Casa do Saulo, que pela segunda vez consecutiva foi escolhido por uma revista especializada como o melhor restaurante do norte do Brasil.

O restaurante casa do Saulo já tem participação confirmada nesse complexo.

PF no rastro de Zé Trovão

Zé Trovão, quem diria, tornou-se o símbolo da rendição de Bolsonaro, o que dá bem a dimensão de chanchada da crise política que desencadeou sem ter a menor condição de vencer. Seguindo os passos de seu chefe, pediu perdão pelo Telegram, disse que nunca desejou o que ameaçou fazer, e espera em vão no México o habeas-corpus que lhe prometeram. Fachin já derrubou o primeiro, e o segundo terá o mesmo destino. Zé Trovão vai ser preso a qualquer momento, está sendo rastreado pela Polícia Federal, que o localizou agora na Cidade do México, já tendo passado pelo Panamá, Cancún e Guadalajara.

As últimas medidas para o pedido de extradição já estão sendo providenciadas, e a Polícia Federal sabe que seu dinheiro está acabando. Ao mesmo tempo, os financiadores desse turismo político de Zé Trovão estão sendo investigados, assim como os proprietários dos caminhões que bloquearam as estradas no dia seguinte ao discurso golpista do presidente Bolsonaro.

Assim como caminhoneiros acreditaram na balela de que o Estado de Sítio havia sido decretado, e postaram vídeos chorando de alegria, também Bolsonaro acreditou mesmo que poderia emparedar o Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência das manifestações de 7 de setembro, embora a volta do avião presidencial tenha sido em clima de enterro, na definição de um passageiro.

Havia no ar o sentimento de que o presidente, não cumprindo o que prometera - moderar-se no palavreado -, provocaria consequências políticas e jurídicas. Na reunião do Conselho de Governo, no dia seguinte, quando exibiu, como se vitorioso fosse, as fotos das manifestações, Bolsonaro tentou levar adiante uma proposta do ministro Ônix Lorenzoni de que se encontrasse uma saída jurídica para que o ministério da Justiça determinasse à Polícia Federal que não cumprisse ordens vindas do ministro Alexandre de Moraes.

Ninguém respondeu, mas todos sabiam que, embora o presidente não possa ser preso no exercício do mandato, eles poderiam ser se emitissem um decreto desse tipo. Além de ser um crime de responsabilidade flagrante. O assunto morreu na hora, e o golpe que o presidente ainda tentava manter em pé foi para o ralo. A partir daí, Bolsonaro teve noite de insônia, e apelou para o ex-presidente Michel Temer para negociar a rendição às instituições democráticas.

As manobras por baixo dos panos que estão sendo alardeadas por blogueiros e jornalistas bolsonaristas não passam de miragem, igual ao Estado de Sítio que não foi decretado. Os inquéritos sobre fake news e atos antidemocráticos no STF continuam a todo vapor, ganhando novas informações a partir das investigações sobre o 7 de setembro, e a Polícia Federal continua ouvindo pessoas envolvidas.   

O documento de recuo dos ataques feitos ao STF, escrita pelo ex-presidente Michel Temer, é fruto dessa solidão em que Bolsonaro se encontra, mas foi também uma cartada que não lhe deixou saída. Ele não mudou da água para o vinho de uma hora para outra, e, portanto, não creio que tenha capacidade de continuar nessa senda de acordos, mediação e distensão entre os poderes. A vida toda viveu de embates e de tensão, não vai mudar agora.

Mas a carta foi seu último passo. Se retratou por escrito, e quando tiver uma recaída autoritária não haverá mais onde se esconder. Entrou num beco sem saída, porque, se voltar a atacar o STF, ou o ameaçar com golpe, chegará ao fim do caminho, que é o impeachment. Ao mesmo tempo, se continuasse moderado, perderia grande parte de seu eleitorado, pelo menos do grupo que estava nas ruas no 7 de setembro. A rendição dele foi tão vergonhosa, tão humilhante, que não conseguirá ser um interlocutor válido. Para recuperar o prestígio entre os seus, terá que radicalizar ainda mais.

Merval Pereira
O Globo

Pobreza avança enquanto 3 milhões de brasileiros esperam acesso a Bolsa Família e INSS

O  não consegue reduzir fila, agravando a vulnerabilidade de muitas pessoas a pouco mais de um mês do fim do auxílio emergencial

C.O. só tem um teto porque um amigo pagou três meses do aluguel de uma casa onde só há uma cama e biscoito de água e sal. Sem emprego, teme o fim do auxílio emergencial.

BRASÍLIA, RIO E SÃO PAULO - Com cinco filhos de 2 a 15 anos, Janaína Trindade, de 31 anos, e o marido, Rodrigo de Lima, de 43, dependem da solidariedade de estranhos em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. Mas não precisava ser assim. 

Ela terá que voltar para a fila do Bolsa Família porque teve o benefício bloqueado no mês passado. Ele, que deixou de ser vigia quando sofreu um AVC, tenta, desde 2014, aposentadoria no INSS, mas também aguarda numa fila.

- Pedi ajuda a quem poderia doar alimento, não tenho dinheiro para o mercado. Já mandei as crianças para a casa da avó para terem o que comer. Houve dia em que a gente só teve abóbora e água. A fome dói. E ver os filhos com fome dói ainda mais — diz Janaína.

Ela e o marido estão entre os três milhões de brasileiros que estão à espera de benefícios sociais e previdenciários numa fila que o governo não consegue reduzir. Deste total, 1,2 milhão de pessoas estão esperando o Bolsa Família. Há ainda 1,8 milhão aguardando aposentadoria ou pensão do INSS, sendo 600 mil pessoas com deficiência ou idosos pobres em busca do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Auxílio perto do fim
As dificuldades de acesso agravam a vulnerabilidade de muitas famílias a pouco mais de um mês do fim do auxílio emergencial para 39,3 milhões de pessoas. Segundo estudos do pesquisador Marcelo Neri, da FGV, a pobreza já atinge 27,7 milhões de brasileiros, o equivalente a 13% da população. Em 2017, segundo sua metodologia, eram 11,2%.

Os problemas sociais, no entanto, foram ignoradas pelo presidente Jair Bolsonaro nos atos antidemocráticos do Sete de Setembro. Os atos agravaram a crise política e criaram mais obstáculos para projetos como o Auxílio Brasil, que o governo pretende colocar no lugar do Bolsa Família para aumentar o alcance e o valor dos repasses. O programa não avançou no Congresso, que aprova o Orçamento.

Desempregada desde o início da pandemia, C.O., de 32 anos, está entre os beneficiários do auxílio emergencial que vivem uma contagem regressiva. Ela usa o benefício para comprar comida, mas na semana passada tinha apenas um pacote de biscoito água e sal para se alimentar. Ela era garçonete e foi demitida no início da pandemia. Teve que entregar o apartamento onde morava e deixar as duas filhas com o ex-marido. Morou na rua por 18 dias e, hoje, vive de favor: um amigo pagou três meses do aluguel de uma casa, na Zona Oeste do Rio. Não há geladeira, fogão ou armários. Só uma cama e um teto. Sem perspectivas, ela só tem pouco mais de um mês para ficar ali.

Há três dias que não como. Quando consigo fazer um bico, compro biscoito. Estou na luta. Uso a internet da venda da esquina para me inscrever nas vagas. Para mim, o importante é trabalhar, pagar meu teto, ter o que comer. Já estou ficando desesperada.

Com o clima eleitoral antecipado por Bolsonaro, aumenta a pressão sobre o ministro da Economia, Paulo Guedes, para viabilizar o Auxílio Brasil ou prorrogar o auxílio emergencial até o fim do ano. Mas não é uma solução simples.

Fonte: O Globo

Pacheco diz que espera que declaração de Bolsonaro se perpetue pelo bem da convivência entre os poderes

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