terça-feira, abril 13, 2021

Atleta Badú morreu eletrocutado em Rurópolis. Ele fez história em Itaituba

Badú, o quinto da esquerda para a direita, fez parte do
primeiro título do Trovão Azul pelo qual foi tri
  O jogador Antonio Willians,   conhecido pelo apelido de Badú,   morreu eletrocutado, ontem.

   O fato aconteceu na cidade de      Ruropolis, em uma serraria onde   o atleta trabalhava atualmente. O   corpo do atleta foi levado para   Itaituba e passou pelos   procedimentos cabíveis ao IML.

  Badú tinha 40 anos, era natural     de Belém e mais recente estava   morando na cidade de Rurópolis,   para onde deve retornar e ser sepultado.

A partida prematura do conceituado atleta deixou amigos e fãs muito entristecidos. Entre os vários times e campeonatos que Badú participou, destacamos aqui a Copa Ouro de futsal, realizada pela Tv Tapajoara-SBT em parceria com os clubes itaitubenses, e o time Trovão Azul, onde Badú disputou diversas partidas e decisões de finais.

“O Badú estreiou em 2007 pelo Trovão Azul, foi campeão conosco. Em 2008 perdemos a final para equipe da Cálculos; em 2009 ele também jogou pelo Trovão Azul e foi campeão conosco em cima da Cálculos. Em 2010 ele jogou novamente, foi um ano incrível, a primeira Copa Ouro realizada no ginásio municipal, recém inaugurado, fomos Campeões em cima do Hay-Fay. 

Em 2011 ele também jogou conosco. 2012 o Trovão Azul não participou da copa e ele fez um excelente trabalho na equipe do Hay-Fay. Em 2013, 2015 e 2016 ele jogou Trovão Azul e 2017 ele jogou com a equipe da Clima Frio… O Badú era um cara incrível, um ser humano de caráter e muito querido pelos amigos” destacou Júlio Leal, emocionado ao falar do amigo.

Fonte: Andreia Siqueira

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Comentário do blog:. Badú jogou, também, em Belém, na Pulga de Santarém, em Rurópolis e outras cidades do Pará.

Foi um ótimo jogador de futebol, além de um caráter irrepreensível, defendendo as equipes pelas quais atuou, sempre com muito compromisso o melhor resultado.


segunda-feira, abril 12, 2021

Consciência democrática: Bolsonaro ser um desastre pandêmico não torna Lula menos corrupto

Recentemente, um grupo de possíveis candidatos a presidente da República divulgou documento intitulado Manifesto pela Consciência Democrática, no qual se constata que —três décadas após a reunião de forças políticas em torno do movimento das Diretas-Já e da eleição de Tancredo Neves— a democracia brasileira está sob ameaça.

O diagnóstico é correto, mas merece o adendo de que a chegada ao Planalto de um populista de direita resultou da rejeição desse ciclo político que se iniciou nos anos oitenta. Não se pode confundir a democracia que vale a pena defender com o mecanismo nefasto mantido por políticos que a defendem apenas retoricamente.

No quadro de crises permanentes que caracteriza a Nova República, marcada por práticas patrimonialistas e estruturada em um presidencialismo problemático que convive com um sistema loteado por partidos desacreditados que se multiplicam ao sabor de uma legislação permissiva que os engorda com fundos bilionários em relação aos quais mal prestam contas, a Operação Lava Jato deixou à mostra a real engrenagem da nossa perversa política, de modo geral, e do Partido dos Trabalhadores (PT), em particular: a captura do Estado em esquema sistêmico e gigantesco de corrupção por meio de conúbio entre grandes empreiteiras, burocratas estatais e líderes políticos autointitulados democratas.

Bolsonaro ser um desastre pandêmico não torna Lula menos corrupto. Importa repisar isso quando começamos esse estranho abril, no dia da mentira, assistindo à amistosa entrevista concedida por Lula ao autor do “País dos Petralhas” e, nessa mesma Folha, lendo Mario Sergio Conti clamar pelo messianismo de um Lula ressurreto. 

Até Luiz Felipe Pondé, avesso à corrupção lulopetista, chegou a ponderar que, em caso de segundo turno entre Alien e o Predador, o menos traumático seria o Predador Lula, dotado de uma forma mais humana. Não há, porém, carma coletivo que nos condene novamente a tão trágico dilema eleitoral.

Catarina Rochamonte

Doutora em filosofia, autora do livro 'Um olhar liberal conservador sobre os dias atuais' e presidente do Instituto Liberal do Nordeste (ILIN).


Telefonema provoca bate-boca e amplia desgaste de Bolsonaro em Poderes

Kajuru rebateu ministros do STF e disse que não faz teatro; Flávio Bolsonaro acionou Conselho de Ética

A publicação da conversa entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) sobre a CPI da Covid provocou nesta segunda-feira (12) um bate-boca que atingiu outras autoridades e ampliou o desgaste do governo com o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal).

O conteúdo da ligação telefônica, que veio a público no domingo (11) e teve uma segunda parte divulgada no dia seguinte, expôs a pressão de Bolsonaro para que o Senado amplie o escopo da CPI que investigará responsabilidades na pandemia, de forma a atingir também prefeitos e governadores.

A instalação da comissão parlamentar de inquérito sobre a atuação do governo federal na crise sanitária foi determinada na quinta-feira (8) pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso, em decisão monocrática que deverá ser julgada no plenário físico da corte nesta quarta-feira (14).

A exposição da conversa, feita por Kajuru em redes sociais, mostrava o presidente dizendo que, se os senadores não alargarem o foco de investigação da CPI, incluindo apurações sobre as ações de governos estaduais e prefeituras, serão escrutinados apenas o governo federal e seus aliados.

No diálogo, o chefe do Executivo também estimulou o senador a atuar pelo impeachment de ministros do STF, sugerindo que dá para fazer "do limão uma limonada".

Na manhã desta segunda-feira, ao conversar com simpatizantes em Brasília, Bolsonaro condenou o registro e a divulgação do diálogo, indicando que não sabia que estava sendo gravado.

"O que está em voga hoje em dia é que eu fui gravado numa conversa telefônica. A que ponto chegamos no Brasil aqui. Gravado", disse Bolsonaro, segundo imagens divulgadas na internet por um apoiador.

"Não é vazar. É te gravar. A gravação é só com autorização judicial. Agora, gravar o presidente e divulgar. E outra, só para controle, falei mais coisas naquela conversa lá. Pode divulgar tudo da minha parte, tá?", complementou o presidente na porta do Palácio da Alvorada.

Kajuru, durante entrevista à Rádio Bandeirantes ainda pela manhã, decidiu então divulgar um trecho ainda inédito. Nele, Bolsonaro chamou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de "bosta" e afirmou que teria que "sair na porrada" com o autor do requerimento de criação da CPI da Covid.

"Se você [Kajuru] não participa [da CPI], vem a canalhada lá do Randolfe Rodrigues para participar e vai começar a encher o saco. Daí, vou ter que sair na porrada com um bosta desses", afirmou o presidente.

À rádio Kajuru disse ter avisado a Bolsonaro às 12h40 de domingo que, em 20 minutos, divulgaria o áudio da conversa. De acordo com o parlamentar, todos sabem que ele grava seus contatos telefônicos e que já divulgou outros diálogos que teve com Bolsonaro.

O senador relatou que em nenhum momento o presidente pediu que ele não publicasse o áudio. Afirmou ainda que omitiu o ataque a Randolfe para proteger o chefe do Executivo, que a ofensa foi desnecessária e que, ao ouvi-la, pediu calma a Bolsonaro e disse não ser "hora disso".

Randolfe disse à Bandeirantes que "o presidente devia ter coisas mais importantes para se preocupar do que chamar senador para briga de rua". "Eu não sei o presidente, mas eu não tenho idade para participar de briga de rua", respondeu o parlamentar de oposição.

À Folha Kajuru disse que sua ligação não foi nenhuma armadilha para Bolsonaro e que não estava fazendo nenhum “teatro” durante a conversa, diferentemente do que interpretaram ministros do STF.

Justiça nega habeas corpus à mãe e ao padrasto do menino Henry Borel

Desembargador entendeu que prisão temporária deve ser mantida

A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de habeas corpus do vereador Jairo José Santos Junior (sem partido), o Dr. Jairinho, de 43 anos, e da companheira dele, a professora Monique Medeiros da Costa Espírito Santo de Almeida, de 33 anos. O casal está com a prisão temporária decretada pela Justiça desde a última quinta-feira ((9), por suspeita da morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, filho de Monique, por homicídio duplamente qualificado.

Henry morreu no dia 8 de março em um apartamento na Barra da Tijuca, onde morava com a mãe e o padrasto. Laudo de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) diz que o menino sofreu 23 ferimentos pelo corpo. A causa da morte foi “hemorragia interna e laceração hepática”. A criança sofreu lesões hemorrágicas na cabeça, lesões no nariz, hematomas no punho e abdômen, contusões no rim e nos pulmões, além de hemorragia interna e rompimento do fígado.

Na decisão, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, destaca que, conforme o Artigo 1º da Lei nº 7.960/89, a prisão temporária é cabível “quando imprescindível para as investigações do inquérito policial”.

“Se ela decorre de imprescindibilidade, é um contrassenso sequer cogitar de substituição por medidas cautelares diversas, que somente se aplicam em caso de prisão preventiva – instituto totalmente diverso e com fundamentos outros. Exige o legislador para legitimar a medida extrema, fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado”, explicou Almeida Neto, lembrando que ainda há diligências do inquérito em andamento.

A Agência Brasil tentou contato com a defesa do casal, mas, até o fechamento desta reportagem, não obteve resposta.

sábado, abril 10, 2021

Filme expõe como Trump ignorou ciência no combate ao coronavírus com medo de perder eleição

Documentário 'Sob total controle', que tem exibição gratuita no festival É Tudo Verdade, reconstitui erros do presidente americano, como aposta na cloroquina e resistência ao lockdown



É uma trama que a gente conhece bem. “Sob total controle” enfileira os erros da administração federal no combate à pandemia da Covid-19. Vai de uma insistente negação até um elevadíssimo número de mortos. A cloroquina aparece entre a politização da tragédia e a falta de respiradores e máscaras — e o próprio governo faz campanha pelo medicamento. 

O lockdown é combatido com a justificativa de haver uma dicotomia entre economia e saúde. Tem um guru, que não fala coisa com coisa, mas um monte de gente aplaude. E há até uma eleição no horizonte, que parece nortear a maioria das decisões do protagonista.

A História, contudo, cobrou seu preço: Trump perdeu.

Exibido neste sabado (10/4), às 19h, em sessão on-line, única e gratuita, pelo festival de documentários “É Tudo Verdade”, “Sob total controle” mostra como os Estados Unidos ultrapassaram os 560 mil registros de morte por Covid-19, um número recorde no mundo. O filme reconstitui o caminho do Sars-CoV-2 no país, com um olhar crítico às decisões do então presidente Donald Trump. Para chegar lá, os diretores Alex Gibney, Ophelia Harutyunyan e Suzanne Hillinger usaram entrevistas, vídeos de arquivo e narração, e até desenvolveram um kit especial de câmera que permitiu filmar em segurança em tempos de pandemia.

O Brasil é citado apenas brevemente, quando se menciona outras nações em que a doença se espalhava com velocidade na época em que o documentário foi finalizado, no terceiro trimestre de 2020, e a famosa cena aérea das covas abertas no cemitério Vila Formosa, em São Paulo, é exibida. Mas o Brasil ainda não havia se tornado o epicentro da pandemia no mundo como é hoje, com dias ultrapassando os 4 mil óbitos e mais de 345 mil registros de mortes no total. É o segundo país com mais vidas perdidas pela Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos.

— Muita gente compara Bolsonaro a Trump, e me parece que a resposta que eles deram à pandemia foi muito parecida — diz Ophelia Harutyunyan, em entrevista por telefone. — Ambos usaram fake news para desacreditar a mídia e sugerir às pessoas que não ouvissem o que diz a ciência. Quando um presidente diz que não sabe se vai se vacinar, ele está dando um recado para as pessoas. Se agisse diferente, vidas teriam sido salvas.

Entre os muitos erros destacados, “Sob total controle” lembra que o primeiro exame criado nos Estados Unidos para detectar o coronavírus foi enviado para os laboratórios com defeito, o que atrasou em quase um mês a testagem massiva da doença. Fala que a força-tarefa montada para combater a pandemia, primeiro comandada pelo então secretário de Saúde Alex Azar e depois pelo vice-presidente Mike Pence, tinha mais do que o dobro de políticos e representantes da indústria farmacêutica em comparação com cientistas.

O filme também sugere que a falta de coordenação do governo federal com os estados fez com que os preços de equipamentos médicos subissem absurdamente. Uma entrevista emblemática do governador de Nova York, Andrew Cuomo, é utilizada: “É como estar no eBay com outros estados dando lances por respiradores. E de repente aparece a Fema dando um lance. A Fema estava aumentando o preço”. Fema é a Federal Emergency Management Agency, órgão do governo que atua em crises, desastres e demais emergências nacionais.

— Nós moramos na região de Nova York, então vivemos os piores dias de pandemia aqui. Vimos como as mortes aumentavam, como não havia vagas nos hospitais, como as sirenes tocavam o dia todo levando doentes — lembra Ophelia. — E ficou muito claro que a resposta do governo não era a melhor, daí sentimos a necessidade de entender o que havia sido feito de errado.

Fonte: O Globo

Mais de 4 mil mortes por dia, por covid, e ninguém é culpado

Terça-feira, dia 6 de Abril de 2021, no Brasil registrou  mortes por qual Cid 19. E por incrível que pareça, ninguém é culpado oficialmente por isso.

4.211 mortes por covid, foi mais do que o total de mortes em 133 países do mundo. O Brasil tem uma população de 212 milhões de habitantes. Esses 133 países juntos, representam uma população de um bilhão e 900 milhões de pessoas.

Terça-feira morreu mais gente no Brasil do que morreu somando-se todos os países da Europa, todos os países das três Américas, (Norte, Centro América e América do Sul) e mais uma parte da Ásia, incluindo a Índia e excluindo a China. Mas, ninguém é culpado.

De acordo com o médico Átila Iazino, doutor em microbiologia, todas as conquistas feitas até aqui no Brasil, a ferro e fogo, tanto no que diz respeito ao isolamento social, quanto a vacinação da população brasileira, poderão ser perdidas, se a vacinação dos brasileiros não for apressada.

Segundo o doutor Átila, o risco que se corre é que com o surgimento de novas cepas do vírus da coronavírus, uma hora dessas uma dessas variações pode não ser combatida por nenhuma das vacinas que estão sendo aplicadas. Aí seria o caos total.

As declarações do Dr Átila Iazino são todas de cunho profissional. Em nenhum momento ele cita nome de qualquer pessoa, seja política ou de qualquer outra área, entretanto, ele deixa bem claro nas suas colocações, que o problema é a maneira equivocada com a qual muitas autoridades tratam o problema do combate ao coronavírus no país.

Enquanto o governo do presidente Jair Bolsonaro continua com sua campanha negacionistas, o governo do presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, passa por cima do Brasil, direto para a Argentina, para a qual já foram doados três hospitais de campanha, além da promessa de outros tipos de ajuda, por causa da política externa brasileira, que prefere bater de frente com os grandes parceiros comerciais brasileiros.

Com quase 350 mil mortos, cifra que será ultrapassada hoje, com certeza, o Brasil tropeça nos seus mortos por covid. Mas, ninguém é culpado. 

Somente a história fará o correto julgamento das pessoas que puderam, e ainda podem influenciar na melhora ou na piora da qualidade do combate a esse vírus mortal, mas aí já será tarde, por que milhares e milhares de pessoas que morreram de covid-19, que poderiam estar vivas, se houvesse um combate único, obedecendo as recomendações da Ciência, no Brasil, não voltarão nunca.

Todo mundo vai morrer um dia, mas, no caso da covid, muita gente tem morrido antes do dia. Todavia, isso não é problema para o presidente Jair Bolsonaro, que parece insensível a tudo e a todas as mortes. Sua grande preocupação, é com o seu projeto pessoal de reeleição. 

Jota Parente

sexta-feira, abril 09, 2021

Vereadora Maria Pretinha pede climatização de escolas do interior

 Na sessão da Câmara Municipal de quarta-feira passada (07/04), a vereadora

Maria Pretinha (MDB), apresentou um requerimento no qual solicita que a prefeitura de Itaituba, através da Secretaria Municipal de Educação instale centrais de ar condiconado nas escolas do interior do município.

Na justificativa do seu pedido, a vereadora alegou que dentro de pouco tempo vai começar o período do verão, ocasião em que alunos e professores sofrem muito com o forte calor.

Maria disse que o aprendizado dos alunos e a missão de ensinar ficam prejudicados por diversos meses enquanto dura a estação seca.

Em ooutro requerimento, a vereadora Maria Pretinha solicita a climatização das escolas que ainda não contam com esse benefício.