terça-feira, novembro 24, 2020

Câmara de Itaituba prestou homenagem a Birinha

           




Por iniciativa do vereador Salomão e com o apoio de todos os demais vereadores, a Câmara Municipal de Itaituba prestou uma justa  homenagem ao advogado Ubirajara Bentes  Filho, que morreu em Santarém por complicações da Covid-19, quarta-feira da semana passada, 18 de novembro.

          Um grande número de advogados ocupou o plenário do legislativo itaitubense para participar desse momento, sendo todos convidados para receber a Moção de Pesar, que será encaminhada aos familiares de Birinha, como era carinhosamente conhecido.

          A presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Itaituba, a advogada Cristina Bueno, foi convidada para usar a tribuna. Ela disse que a OAB em Itaituba recebeu a Moção de Pesar, com gratidão, porque Birinha mereceu.

          “Ele foi sempre um homem alegre, aguerrido e determinado em tudo que se propunha, e tive o privilégio de conviver com ele, para quem Itaituba era uma extensão de Santarém, porque aqui militam muitos colegas que foram seus alunos, antes que o curso de Direito fosse criado em Itaituba.

Isso foi o que nos aproximou. Tivemos uma convivência muito bem afinada desde 2014 e pudemos assim, ter tido uma boa relação com ele, que deixou uma marca e foi uma do bem. Até o jeito dele brincar era diferenciado” disse a presidente da subseção da OAB de Itaituba.

O vereador e advogado Davi Salomão foi aluno de Birinha. José Luiz Pereira, conhecido advogado de Itaituba, também teve o hoje saudoso advogado como professor. Ele também usou a tribuna para falar um pouco sobre quem foi Ubirajara Bentes Filho, tanto na vida diária de causídico, como na sala de aula.

Jota Parente

 

Funcionária que filmou espancamento é presa

A polícia acredita que a gerente teve participação nas agressões sofridas por João Alberto

Nesta terça-feira (24), a Polícia Civil prendeu a funcionária Adriana Alves Dutra, envolvida na morte de João Alberto Silveira Freitas, no supermercado Carrefour.

A delegada Vanessa Pitrez, diretora do Departamento de Homicídios, acredita que Adriana, agente de fiscalização do estabelecimento, teve participação nas agressões sofridas por João Alberto, já que ela teria um poder de comando sob os dois seguranças. 

João foi espancado até a morte por dois seguranças na último quinta-feira (19), alusivo ao Dia da Consciência Negra. Os suspeitos foram presos em flagrante na noite do crime.

Fonte: Portal do Holanda

Estrela de Hollywood diz que Fernanda Montenegro merecia Oscar

Glen Close lamentou que a brasileira perdeu a estatueta para Gwyneth Paltrow em 1999, quando concorreu a melhor atriz por seu papel em Central do Brasil

Em entrevista à emissora americana ABC, Glenn Close lamentou que Fernanda Montenegro não tenha levado o Oscar de melhor atriz em 1999, por seu trabalho em "Central do Brasil".

Ela perdeu a estatueta para Gwyneth Paltrow, que protagonizou "Shakespeare Apaixonado". Já o longa de Walter Salles perdeu o prêmio de filme estrangeiro para o italiano "A Vida É Bela".

"Eu nunca entendi como é possível comparar atuações. Eu lembro do ano em que Gwyneth Paltrow ganhou daquela atriz incrível de 'Central do Brasil'. Eu pensei: o quê? Isso não faz sentido", disse a atriz americana.

Close participava de uma entrevista sobre seu novo filme "Era uma Vez um Sonho", da Netflix, que muita gente via como uma grande oportunidade de a atriz conquistar seu primeiro Oscar, depois de sete indicações - até que as críticas decepcionantes recebidas pelo longa fizeram as apostas perderem fôlego.

Na cerimônia do Oscar de 1999, Fernanda Montenegro fez história como a primeira latino-americana e única brasileira já indicada na categoria de melhor atriz.

Paltrow não deixou apenas ela, como outros nomes de peso para trás. Também concorriam à estatueta Cate Blanchett, por "Elizabeth", Meryl Streep, por "Um Amor Verdadeiro", e Emily Watson, por "Hilary e Jackie".

No fim da cerimônia, "Shakespeare Apaixonado" saiu como o grande vitorioso da noite, com os prêmios de atriz, atriz coadjuvante, roteiro original, direção de arte, figurino, trilha sonora e melhor filme.

Fonte: Folhapress

A Denúncia do Vereador Diego, Que vai Ser Lembrada Por Muito tempo

 Está dando muito que falar a entrevista do vereador Diego Mota, concedida ao blog do Jota Parente, na qual ele afirmou que a compra de votos na eleição do dia 15 passado correu solta. Inclusive, disse que tem dezenas de gravações nas quais eleitores oferecem descaradamente o voto em troca de dinheiro.

          Na Câmara, hoje, antes e depois da sessão, nas rodinhas entre vereadores e o pessoal da imprensa, o assunto foi muito comentado, uns, achando que ele não deveria ter feito tal afirmação, outros, dizendo Diego deveria ter denunciado o fato para a Justiça Eleitoral, mas, alguns acham que ele está certo.

          A entrevista que Diego concedeu, aconteceu depois de três dias que a eleição aconteceu. Ele falou sobre isso, ontem, ao responder algumas críticas feitas assim que a entrevista foi publicada. Ainda estava sob o impacto do resultado negativo nas urnas. Talvez, hoje não fizesse a mesma afirmação com a mesma contundência.

          Não foi apenas o vereador Diego Mota quem falou isso. De forma um pouco mais comedida, Júnior Pires também tratou da compra de votos, o que Peninha também criticou com veemência na Tribuna da Câmara, terça-feira da semana passada, 17/11, quando disse que a compra de votos nunca foi tão escancarada.

          Tive conhecimento de um caso em que uma pessoa estava abordando os transeuntes. Sem nenhuma cerimônia, com dinheiro na mão para todo mundo ver, oferecia recompensa para votar no seu candidato.

          O vereador Davi Salomão também abordou essa questão na entrevista ao blog. Disse que tomou conhecimento do fato, mas, que não tinha provas, pois, se as tivesse, denunciaria.

          Quem ganhou pode dizer que isso é coisa de quem perdeu, mas, não é só isso, não. Tem muita pilantragem no dia da eleição. Infelizmente, é assim que parte do processo se dá, e Diego tem o mérito de ter sido corajoso, assim como Peninha, na Tribuna. Alguém precisa falar abertamente sobre essa aberração que tem influência no resultado final da eleição.

          É pura safadeza de candidatos e eleitores que se dispõem a isso. É corrupção pura. Difícil é escolher quem é mais safado dos dois, se candidato ou eleitor. E o resultado é que até o lado podre da sociedade fica representado no legislativo. Para o bem e para o mal, a Câmara representa o extrato da sociedade. Seja pelo voto conquistado honestamente, ou por meio de subterfúgios, ninguém vai ocupar uma cadeira por decreto.

          E não adianta culpar a Justiça Eleitoral, ou o Ministério Público Eleitoral, porque não tem como nomear um fiscal para cada cidadão para impedir que haja algum tipo de corrupção no pleito. Contra a safadeza, e contra o mau-caratismo de pessoas que tem o livre arbítrio para escolher entre o certo e o errado, e preferem a segunda opção, pouco ou quase nada se pode fazer.

          Quanto a Diego Mota, quem vive em Itaituba vai lembrar por muitos anos, da sua denúncia em tom de desabafo. Pode ter sido no ardor da emoção do resultado negativo das urnas, mas, foi uma inestimável contribuição para a democracia, porque, somente os covardes se calam diante de descalabros como esse. E quem cala, consente.

          Jota Parente

Capitão da PM perde patente após disponibilizar viatura para a esposa

A Seção de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Pará, em decisão unânime, rejeitou a justificação ofertada por Marcel de Jesus Duarte Wanzeler e julgaram-no indigno de permanecer no oficialato da Polícia Militar do Pará.

Os julgadores da Seção Penal mantiveram a decisão da Justiça Militar e determinaram a perda de sua patente, que era de capitão, e todos os direitos consectários, de acordo com legislação em vigência.

O processo de Conselho de Justificação ocorreu na reunião da Seção de Direito Penal desta segunda-feira (23).

Conforme os autos, o ex-capitão da PM foi denunciado pela Promotoria Militar por ter disponibilizado uma viatura da Polícia, sem identificação, para ficar à disposição de sua esposa, e por posse de drogas, uma vez que foi encontrado em seu gabinete, quantidade de entorpecente (5,34 kg) e balança de precisão sem que tivesse informado ao seus superiores ou mesmo à Delegacia de Polícia.

O ex-militar foi preso em fevereiro de 2018, após a Corregedoria da PM constatar denúncias feitas contra o então oficial, que era comandante da 29ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Óbidos, no oeste do Pará.

Fonte: DOL, Com informações do TJPA

segunda-feira, novembro 23, 2020

A segunda onda da gripe espanhola: Muito mais letal e contagiosa que a primeira


O Globo - A gripe espanhola matou até 50 milhões de pessoas no começo do século XX, segundo estimativas. Contudo, pode-se dizer que a doença foi apenas uma "gripezinha" se a gente analisar apenas a primeira onda daquela pandemia. 

Surgida num campo de treinamento de soldados no estado americano do Kansas, em março de 1918, a enfermidade se espalhou até a Costa Leste dos EUA e chegou à Europa levada por tropas do Tio Sam enviadas para lutar na Primeira Guerra Mundial. Nos primeiros meses de circulação da doença, as baixas taxas de mortalidade não causaram alarme. A segunda onda, porém, foi devastadora.

Em meados de 2020, boatos nas redes sociais diziam que a segunda onda da gripe espanhola só aconteceu porque as pessoas abandonaram as medidas de proteção necessárias para frear o contágio. 

O erro de informação foi usado nas redes como um argumento para ninguém baixar a guarda contra a pandemia de Covid-19, um século depois. Na verdade, não se sabe ao certo por que a segunda onda da "espanhola", a partir de agosto de 1918, foi mais contagiosa e mortal. 

É provável que alguma mutação tenha tornado o vírus Influenza H1N1 muito mais agressivo. Mas não há indícios de que o mesmo possa ocorrer agora, com o coronavírus.

As medidas de proteção contra a gripe de 1918 eram semelhantes aos cuidados de agora (mácaras, distanciamento e higiene), mas ainda não estavam disseminadas na primeira onda. Portanto, não foi o descuido das pessoas que abriu espaço para a doença voltar. Ainda assim, a comparação entre ambas as pandemias vem gerando reflexão, enquanto o Brasil teme um novo salto de casos de Sars-CoV-2.

- Na primeira onda da gripe espanhola, muita gente foi contaminada, e até o rei da Espanha ficou doente. Mas, àquela altura, o vírus ainda era pouco letal, e o problema desapareceu sem gerar muito alarde - conta a historiadora Heloísa Starling, que está lançando o livro "A bailarina da morte: Gripe espanhola no Brasil" (Companhia das Letras), em parceria com a antropóloga Lilia Schwarcz. -  Talvez aquela baixa letalidade explique por que a doença não assustou o mundo logo que voltou, em agosto de 1918. Mas, na segunda onda, a gripe estava muito mais feroz e não poupava ninguém. Matou gente de todas as idades, de forma rápida. 

Como Rio sofreu com gripe espanhola, mas sobreviveu pra pular o carnaval

Foi nesse segundo golpe que a gripe espanhola chegou ao Brasil, a bordo do navio inglês Demerara, que saiu de Lisboa e atracou no porto de Recife, em setembro de 1918, antes de zarpar para Salvador e Rio. Estima-se em 35 mil mortes no país entre setembro e dezembro daquele ano. Um número baixo se comparado aos milhões de óbitos na Europa, onde os campos de batalha foram focos de disseminação.

Coronavírus resgata medidas de proteção adotadas contra gripe espanhola

- A segunda onda atinge a Europa levada pelos soldados americanos na "grande ofensiva" (também chamada de "ofensiva dos cem dias"), no fim da guerra. Em setembro, a doença chegou ao Brasil. Além de muito letal, provocava uma morte horrível. As pessoas ficavam azuis, sangravam, encontramos relatos médicos assustadores durante a pesquisa para o livro - conta Heloísa Starling.

De acordo com a professora de História da UFMG,  assim como ocorre com a Covid-19, a gripe espanhola expôs desigualdades que muita gente não queria ver.

- A população pobre foi a que mais sofreu. Em Recife, por exemplo, foram abertas farmácias apenas no centro da cidade. Moradores da periferia que ficavam doentes percorriam longas distâncias atrás de remédios e por vezes não voltavam. Caíam na rua e eram levados para o hospital. Ou para o necrotério.

Os números da Gripe Espanhola no Brasil e no mundo

No Rio, enquanto a classe mais abastada fugia para a Região Serrana, moradores de bairros como o Méier, na Zona Norte, morriam aos montes. Relatos de escritores como Pedro Nava e Nelson Rodrigues desenham cenas alarmantes de carrocinhas apinhadas de corpos recolhidos nas portas das casas, onde eram deixados por familiares. Com algo entre 12 mil e 14 mil óbitos, a metrópole fluminense, que então era capital do Brasil, foi a mais atingida pela gripe espanhola no país. 

Geneticamente, o coronavírus em nada se parece com o influenza que causou a pandemia de cem anos atrás. Portanto, seria uma leviandade usar a gripe espanhola para tentar prever como vai se comportar uma eventual "segunda onda" de Covid-19 no Brasil. Dito isso, ambas as doenças podem provocar sintomas semelhantes, como febre, prostração e dores na garganta. Além disso, o contágio se dava da mesma forma, pelas vias respiratórias, o que demandava os mesmos tipos de cuidado, como isolamento ou distanciamento social e higiene pessoal. 

Bolsonaro chama segunda onda de Covid-19 de 'conversinha

- As formas de proteção são semelhantes, o que nos diferença daquela época é a reação. Em 1918, a sociedade brasileira buscou a ciência e não foi indiferente à morte. As pessoas ficaram em casa, reagiram de forma solidária, ajudando-se. As autoridades não fizeram pouco caso com o vírus - comenta a professora Starling. - Hoje, temos uma sociedade em que diversos setores negam as recomendações da ciência e desdenham da morte de brasileiros. Naquela época, depois que a doença se instalou, nenhum governante foi ao jornal dizer que a gripe não era importante.

Vacina contra a Covid-19: saiba tudo sobre a corrida dos países pela imunização

 Vacina de Oxford alcança até 90% de eficácia

A farmacêutica britânica AstraZeneca e a Universidade de Oxford (Reino Unido) anunciaram na manhã do dia 23 de novembro que sua vacina candidata contra a Covid-19, a ChAdOx1 nCov-2019, tem eficácia de 90% contra o novo coronavírus com apenas uma dose, segundo dados preliminares de seus ensaios clínicos. 

O imunizante, testado no Brasil, é desenvolvido a partir de um adenovírus de chimpanzé usado como vetor viral para estimular a resposta imunológica contra o Sars-CoV-2.

Nenhum efeito grave de segurança relacionado à vacina foi confirmado e ela foi bem tolerada em todos os regimes de doses, de acordo com os dados. Os resultados preliminares incluíram testes em mais de 2.000 pessoas e 131 contraíram a doença. Os testes clínicos em grande escala de fase 3 envolvem 60 mil pessoas no mundo e acontecem nos Estados Unidos, Japão, Rússia, África do Sul, Quênia e América Latina.

A candidata a vacina Oxford/AstraZeneca está sendo testada no Brasil em estudo liderado pelo Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O Ministério da Saúde fez acordo com a farmacêutica para adquirir doses da vacina e para a produção dela no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo a executiva de operações da AstraZeneca, Pam Cheng, a farmacêutica terá 200 milhões de doses da vacina até o final deste ano, com 700 milhões de doses prontas globalmente até o final do primeiro trimestre de 2021.

A Fiocruz diz que pode produzir doses suficientes para vacinar 130 milhões de brasileiros ao longo de 2021, metade deles em cada semestre, uma vez que a vacina seja aprovada.

No dia 23 de novembro as empresas também anunciaram que pedirão autorização para uso emergencial da vacina da Covid-19 no Brasil. Caso a Anvisa aprove o imunizante, população brasileira deve começar a ser vacinada em janeiro, afirmou chefe dos estudos no país.

Vacina da Moderna é 94,5% eficaz

Sputnik V tem 92% de eficácia, afirma Rússia

Pfizer e BioNTech anunciam que vacina é 90% eficaz

EUA fazem grande investimento