Único dono. Ano 2013. Pouco mais de 23.000 km rodados. Preço bom. Tratar com Jota Parente, celular zap: 99141 0077.
segunda-feira, junho 25, 2018
domingo, junho 24, 2018
Braço direito de Jatene e construtora terão que devolver R$ 117 milhões aos cofres públicos
O
arquiteto Paulo Elcidio Chaves Nogueira e 10 construtoras foram condenados pela
Segunda Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) a devolver quase R$ 117
milhões aos cofres públicos, além de pagarem quase R$ 2,5 milhões em multas,
devido a irregularidades no projeto Alvorada, que previa a execução de obras de
saneamento em vários municípios paraenses.
Paulo
Elcídio foi secretário de Desenvolvimento Urbano e Regional do governador Simão
Jatene, presidente do PSDB do Pará e hoje é assessor especial do governador.
Desses R$ 117 milhões, quase R$ 64 milhões terão de ser pagos apenas por ele, e
o restante solidariamente com as construtoras.
Dos
seis processos em que eles foram condenados a ressarcir o erário, apenas um
ainda não transitou em julgado.
O
valor do dinheiro a ser devolvido (que inclui juros de mora) foi atualizado
pelos técnicos do TCU, a pedido do DIÁRIO. Em decorrência das condenações,
informa o site do TCU, já há 14 processos de cobrança executiva contra o
ex-secretário e assessor especial de Jatene.
Ao
todo, são sete processos de Tomada de Contas Especial (TCE) que tramitam no TCU
devido ao projeto Alvorada, que previa a execução de sistemas de água e esgoto
e a construção de banheiros em 60 municípios paraenses de menor Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH).
ESCÂNDALO
O Alvorada,
que foi um dos maiores escândalos da história do Pará, deixou mais de 100 obras
inacabadas e um rombo que o Ministério Público Federal (MPF) calculou em R$
41,8 milhões (em valores de setembro de 2004), entre serviços não executados ou
que foram impugnados, devido a irregularidades, pela Fundação Nacional de Saúde
(Funasa), que repassou o dinheiro do projeto ao Governo do Pará.
As
irregularidades teriam ocorrido entre o final de 2002 e o final de 2004, ou
seja, especialmente no primeiro governo de Simão Jatene (2003 a 2006). Em uma
atualização monetária simples, realizada pelo DIÁRIO apenas com base no IPCA-E
de março último, esse rombo já alcança R$ 88,5 milhões. É, portanto, um
escândalo que só perde para o Caso Cerpasa, que envolve o próprio Jatene em
acusações de corrupção.
Em
um dos sete processos do TCU, Elcídio, que comandava, então, a Secretaria de
Desenvolvimento Urbano e Regional (Sedurb), foi condenado apenas ao pagamento
de uma multa de R$ 10 mil. Nos outros seis, além de pesadas multas (que somam,
em valores atualizados, mais de R$ 1,2 milhão), ele também foi condenado a
ressarcir o erário. Cada processo corresponde a um lote de obras do Alvorada.
Discutir o futuro da Copa Ouro é urgente
Festas
à parte, terminado o espetáculo, é hora de fazer um balanço sobre o evento Copa
Ouro de Futsal.
As
emoções e os pontos positivos da decisão não encobrem a necessidade de todos os
que fazem esse grande acontecimento esportivo acontecer pararem para avaliar
todos os pontos, mas, de modo particular, os pontos negativos, que costumam ser
jogados para baixo do tapete.
Essa
foi, talvez, a copa ouro mais difícil de acontecer, tendo sido necessário adiar
sua abertura porque ainda faltavam alguns pontos a serem definidos.
Quando
tudo parecia pronto, alguns dias antes do início, o Trovão Azul chegou a
aventar a possibilidade de não disputar.
Mas,
não foi só esse problema. Houve outros pontos. Todavia, o que mais ameaça a
Copa Ouro de Futsal é o custo cada vez maior da mesma, em função dos gastos
exagerados das equipes, que foram encarecendo suas formações com leilões dos
melhores jogadores.
Faz
mais ou menos uns sete anos que eu adverti, em uma mesa redonda na então Rádio
Tapajoara, que os clubes estavam trabalhando para inviabilizar a Copa Ouro, em
virtude dos leilões que já faziam àquela altura, cobri
ndo a proposta dos adversários.
ndo a proposta dos adversários.
Os
dirigentes tem o direito de gastar o dinheiro do jeito que quiserem, mas, o
dinheiro deles. Acontece que tem dinheiro público em jogo, tanto do município,
quanto do estado. Nesse caso, é preciso dar uma satisfação ao público. Mas, que
tipo de satisfação?
A
Copa Ouro é um grande evento esportivo, que leva o nome de Itaituba bem longe,
de forma positiva. Isso é ponto pacífico e ninguém discute que isso é bom para
o município. Todavia, deveria ter outro tipo de retorno fundamental.
A
Copa Ouro movimenta uma parte importante da economia paralela, de pessoas que
esperam por ela para faturar o que não faturam em outras épocas do ano. São
vendedores de comida, de bebida e outros. Isso é bom, mas, não é tudo. Falta
algo muito importante, a contribuição para o esporte local.
Quando
falo em contribuição para o esporte local, refiro-me diretamente ao futsal. O
que é que a Copa Ouro deixa para o futsal de Itaituba? Nada, absolutamente nada.
A
partir do momento em que passou a ser uma competição na qual só se utilizam
jogadores de fora, com raríssimas exceções, a Copa Ouro deixou de motivar
atletas locais, ou até mesmo de fomentar a realização de competições locais para
o surgimento desses atletas.
A
Copa Ouro perdeu as suas origens. Virou um grande espetáculo, mas, perdeu sua
relação com os atletas do município.
Nessa
última competição foram quase R$ 200 mil de dinheiro público. Logo, todos tem o
direito de dar o seu pitaco, questionando porque não repensar esse evento, para
fazer com que ele possa deixar de ser apenas e tão somente uma competição entre
“estrangeiros”, dando oportunidade aos atletas de Itaituba e da região.
A
Copa Ouro chegou a uma encruzilhada na qual precisa escolher o caminho correto
a seguir para não correr o risco de continuar perdendo o interesse, porque
nessa edição recém finda, foi clara a ausência do público na maioria dos jogos.
Nem
o tão esperado clássico entre Trovão Azul x Hay-Fay conseguiu encher o ginásio.
Então, alguma coisa está precisando ser feita para que o grande interesse que
sempre houve possa ser resgatado.
Essa
não é apenas a minha opinião isolada, pois, ao menos dois dirigentes com os
quais tenho conversado concordam que é preciso sentar para discutir a Copa
Ouro. Esses dois dirigentes acham que urge mudar alguma coisa para as próximas
edições.
Tudo
na vida se exaure, até a gente precisa se reinventar de vez em quando, por
isso, baixada a adrenalina da decisão, é imprescindível que as partes
interessadas em manter em alta esse evento tão importante para Itaituba,
sentem, despidas de vaidades ou rancores para discutir o futuro da Copa Ouro de
Futsal. E não haverá futuro sem retorno prático para o futsal local.
A coordenação fez um bom trabalho
É
uma das missões mais espinhosas de um evento como a Copa Ouro de Futsal o de coordenar.
São
muitos interesses em jogo.
Todos
os times entram na competição com um objetivo: ser campeão. Ninguém entra para
brincar, ou apenas pelo espírito esportivo.
Sérgio
Castro Pock, Pereira e Tatalo fizeram um ótimo trabalho, e merecem esse
reconhecimento.
Arbitragem nota 10
Árbitro Paulo Cecim |
O
blog do Jota Parente não poupou críticas aos árbitros da Copa Ouro,
principalmente na primeira fase, quando eles erraram bastante, mas, ontem foi
diferente.
Paulo
Cecim e Sílvio Fernando Cabral estiveram impecáveis em todos os itens de uma
boa arbitragem, sendo responsáveis pela condução tranquila da decisão.
Os
dois árbitros de Belém mostraram muita tranquilidade, evitando aumentar a pilha
que costuma tomar conta dos jogadores nesses momentos, marcando tudo de forma
muito correta.
Foi a última copa da A Manauara
Wallace Moraes (Foto: JParente) |
Depois
de tudo encerrado, a reportagem do blog do Jota Parente dirigiu-se ao
empresário Wallace Moraes para cumprimentá-lo pela conquista.
“Obrigado,
Jota Parente. Essa foi a última Copa Ouro da A Manauara. Ano que vem já não
vamos mais participar. O objetivo que nós traçamos foi alcançado.
Já
dei minha parcela de colaboração para a Copa Ouro”, afirmou Wallace, com
exclusividade para o blog do Jota Parente.
Será
uma grande baixa para a competição, não só porque A Manauara sempre montou
equipes fortes capazes de brigar pelo título, como pela participação de Wallace
Moraes como um dirigente ativo, que vai para cima procurando resolver os
problemas atinentes ao evento.
A premiação
Prefeito Valmir Clímaco e o goleiro Beto |
Beto
foi escolhido como o melhor goleiro da copa, tendo sido um dos maiores, se não,
o maior destaque da equipe da A Manauara.
O prefeito Valmir Clímaco fez a entrega.
Foi o Beto de outras copa ouro nas quais brilhou intensamente.
Ney, o artilheiro e o deputado Eraldo Pimenta |
Ney,
do Trovão Azul, recebeu prêmio das mãos do deputado Eraldo Pimenta, como artilheiro da competição com onze gols
marcados.
Cabinho e a primeira dama Solange Aguiar |
Cabinho,
de a Manauara, foi escolhido o craque da Copa Ouro 2018, recebendo sua premiação das mãos da primeira dama e secretária de ação social, Solange Aguiar.
O
melhor treinador, obviamente, foi Dedé, bicampeão da Copa Ouro pela Climafrio e
já em sua estreia como treinador conquistou o título.
Biolay
recebeu o troféu de vice-campeão pelo Trovão Azul.
Dieguinho,
que entrou poucos minutos no jogo, e participou pouco durante toda a copa,
recebeu o troféu de campeão pela A Manauara.
O vice-prefeito Nicodemos Aguiar entregou o prêmio de melhor treinador para Dedé, o técnico campeão
Dedé e o vice-prefeito Nicodemos Aguiar |
Biolay recebe o troféu de vice-campeão pelo Trovão, entregue pelo deputado Eraldo Pimenta |
O prefeito Valmir Clímaco entrega o troféu de campeão ao capital da A Manauara, Dieguinho |
Para
o blog do Jota Parente, o jogador que mais mereceu o título de craque da Copa
Ouro 2018 foi o goleiro Beto, em grande fase e responsável por algumas vitórias
da A Manauara, fazendo inúmeras defesas difíceis.
Beto,
goleiro de A Manauara é o craque da 12ª Copa Ouro na avaliação do blog.
Depois,
foi só festa.
A Manauara é tricampeã da Copa Ouro de Futsal
A
final da 12ª Copa Ouro de Futsal foi uma das mais eletrizantes entre todas,
pois, houve emoção do primeiro ao último minuto.
Como
manda o manual de uma boa decisão, cada time teve seus momentos de predomínio.
O
primeiro tempo foi quase todo da A Manauara, que foi tão superior, que poderia ter
decidido o título nos primeiros vinte minutos de jogo, uma vez que criou um
grande número de oportunidades que foram desperdiçadas por seus atacantes, o
que por pouco não lhe custou o título, pois esteve muito perto de perder a
partida.
Já
a segunda etapa teve o predomínio do Trovão Azul, que já estivera melhor a
partir dos dezesseis minutos da fase inicial.
A
equipe azulina fez um primeiro tempo muito abaixo do que havia apresentado em
quase todos os jogos da fase de classificação, com falhas sucessivas na defesa
porque marcava mal, proporcionando diversos contra-ataques perigosos da equipe
amarela.
Aos
cinco minutos de Jogo Luisão aproveitou um dos muitos contra-ataques para abrir
a contagem para A Manauara, calando a ouriçada torcida do Trovão.
Miller
deixou sua marca aos 15 minutos fazendo 2x0, sendo esse o placar do primeiro
tempo, o que acabou sendo um prêmio para o Trovão Azul, que poderia ter saído
para o intervalo com uma goleada porque, além dos dois gols marcados, A
Manauara teve, pelo menos, mais quatro oportunidades claríssimas de gol.
No
segundo tempo a história foi diferente, invertendo-se o domínio, mas, com uma
diferença em relação ao que aconteceu no primeiro, pois embora tenha tomado conta
do jogo, sendo bem superior, o Trovão Azul não teve a mesma facilidade que
proporcionou para seu adversário da fase inicial. Porém, foi mais eficiente na
finalização.
Ney,
o matador, artilheiro da Copa Ouro 2018, empatou e virou o placar em favor do
Trovão, fazendo 3x2. Mas, o oportunista Luisão empatou quando faltava pouco
mais de um minuto para terminar o tempo regulamentar. E foi assim que ficou, o
que levou a decisão para a prorrogação.
Os
dois times estavam claramente extenuados, pois haviam gastado quase toda a
energia nos quarenta minutos de jogo. Mesmo assim continuaram buscando o gol
nos dez minutos da prorrogação, e ambos tiveram chance de mexer no placar.
A
Manauara teve um direto livre a seu favor no primeiro tempo da prorrogação.
Dieguinho, que mal entrara em campo, foi chamado do banco para cobrar. Mas,
embora seja um ótimo finalizador, não cobrou bem, além de que o excelente
goleiro Blague saiu bem, fechando o ângulo e dificultado a vida do batedor.
O
Trovão Azul também teve sua oportunidade perto do final da prorrogação,
desperdiçada pelo excelente chutador Biolay, mas, não por incompetência, e sim
pela intervenção precisa do goleiro Beto, que foi perfeito em sua saída do gol
para fechar o ângulo.
Seria
o gol do título.
E
ainda haveria mais emoção pela frente, porque o placar de 3x3 se manteve, e
decisão foi para os pênaltis.
A
primeira cobrança foi do Trovão Azul através do artilheiro da competição, Ney,
que Beto defendeu.
Daí
em diante todos os batedores converteram suas cobranças, até Luisão colocar a
bola para dentro do gol na última cobrança da A Manauara, e correr para o
abraço geral da galera amarelo e preto.
A
conquista da Manauara foi justa? Foi, como seria justa se o Trovão ficasse com
o título, pois ambos os times fizeram por merecer, mas, só um pode levantar a
taça no final.
A
Manauara conquistou o seu terceiro título, o segundo seguido, tornando-se tricampeão
da Copa Ouro de Futsal.
Texto: Jota Parente
Fotos: Jota Parente e Parentinho
sexta-feira, junho 22, 2018
O retrocesso do fechamento da Receita Federal
O plano de reestruturação da Receita
Federal que prevê o fechamento de agências em todo o país começou em 2016, por
isso chama atenção o fato de um senador da Republica dizer que foi surpreendido
com a notícia do fechamento de agências do órgão aqui na região Oeste do Pará.
Mesmo alegando desconhecimento
e sem a eloquência necessária que o caso exige, no seu discurso o senador
demonstrou preocupação com esse problema e garantiu que vai trabalhar para
evitar que isso aconteça. E os outros senadores? E a bancada de deputados
federais do Pará, será que eles também desconhecem o assunto?
Será que os senadores e os
deputados, principalmente os que se elegeram com os votos dos eleitores dessa
região vão deixar acontecer com a Receita Federal o mesmo que aconteceu com o
INCRA, que fechou o escritório em Itaituba, provocando um atraso de quase duas décadas na
regularização fundiária da região...
Por via das dúvidas, os
políticos locais e os seguimentos organizados da sociedade precisam acordar e
levantar a bandeira em defesa dessa causa, se necessário, indo a Brasília, bater na
porta do gabinete do ministro da Fazenda para impedir que esse retrocesso seja
perpetrado contra a região.
Para quem não sabe, a Receita Federal
atende uma demanda enorme de serviços, atingindo todas as camadas da
sociedade, com a regularização de CPF, informações sobre o Imposto Territorial
Rural, pessoa física e jurídica, informações sobre Imposto de Renda,
regularização de obras da construção civil, regularização de questões
previdenciárias, mapeamento e acompanhamento de empresas optantes do simples
nacional, parcelamento de tributos, pessoas físicas e jurídicas, além de muitos outros
serviços.
Se a agência da receita for
fechada, muita gente vai ficar desassistida nesses serviços, porque todos os
atendimentos serão deslocados para Santarém, e isso aumenta o custo e o tempo
para se conseguir qualquer um desses serviços. Além disso a ausência da Receita
Federal vai aumentar a sonegação fiscal, o que implica na diminuição de
repasses de recursos federais para o município.
Não dá para aceitar que o Ministério
da Fazenda, com a desculpa de reduzir gastos, decrete o fechamento de um órgão
que é estratégico para o desenvolvimento dessa região.
É importante ressaltar, que a
agencia da Recita Federal em Itaituba é superavitária; no ano passado teve uma
arrecadação superior a cento e cinquenta e oito milhões de reais e o custo para
o erário foi de apenas quatrocentos e cinquenta mil. A razão para o fechamento
da agencia portanto não é redução de despesas.
Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando, quinta, 21/06/2018
quinta-feira, junho 21, 2018
23 dias sem morte no trânsito
É bom dar isso tipo de informação. Melhor ainda seria se não tivesse que continuar noticiando que os acidentes ainda ocorrem em número elevado.
Há 23 dias não morre nenhuma pessoa vitimada pelo trânsito na cidade de Itaituba.
Se não houve um recrudescimento daqui em diante, até o final do ano será alcançado um bom avanço no número de vidas poupadas. Depende de cada um, pois o trânsito é a gente que faz.
Há 23 dias não morre nenhuma pessoa vitimada pelo trânsito na cidade de Itaituba.
Se não houve um recrudescimento daqui em diante, até o final do ano será alcançado um bom avanço no número de vidas poupadas. Depende de cada um, pois o trânsito é a gente que faz.
PNE e os riscos da contramão do retrocesso
Até 2024, o Brasil precisa ver seus índices educacionais saltarem em proporções desafiadoras se quiser atingir as metas por ele mesmo estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE). Quando, lá em 2014, o governo se propôs a elevar a taxa bruta de matrículas na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% já sabíamos que não seria uma missão simples. No entanto, naquele momento, motivados pelo incremento recente nas políticas públicas do setor educacional, vislumbrávamos um horizonte promissor.
A expectativa era de que, finalmente, a educação ganhasse status prioritário na agenda e no orçamento governamentais. Antes, o já velho discurso de que sem educação não há desenvolvimento não havia sido capaz de garantir, efetivamente, a atenção necessária à pauta. Agora, acreditava-se, as coisas seriam diferentes.
No entanto, o que se viu nos anos imediatamente seguintes foi um verdadeiro balde de água fria. Medidas como a interrupção drástica da expansão do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), política pública estratégica de acesso à educação superior, em nada contribuem para o crescimento dos índices de escolaridade da população brasileira. Pelo contrário, podem comprometer a manutenção de indicadores duramente conquistados nas últimas décadas.
Para se ter ideia do quanto estamos distantes de um contexto favorável ao alcance das metas do PNE, análise da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), em parceria com a Educa Insights, constatou que entre 2014 e 2016 a taxa bruta de matrículas na educação superior cresceu apenas 1% (de 33% para 34%) e a líquida 2% (de 16% para 18%). Por conta desse desempenho inicial, a projeção feita pelo estudo é de que, para atingir as metas do PNE relacionadas à educação superior, o país precisa apresentar crescimentos anuais de 4,8% nas matrículas totais para alcançar a taxa bruta e de 8,1% nas matrículas de pessoas com idades entre 18 e 24 anos para atingir o alvo estabelecido para a taxa líquida.
Acontece que, em geral, atingir metas demanda mais do que boa vontade, demanda investimento. Nesse sentido, medidas duras como o congelamento de gastos públicos por vinte anos, como ocorreu no final de 2016, representam um contrassenso às demandas e necessidades brasileiras, especialmente quando repercutem em políticas sociais. Hoje, o que o país precisa é colocar mais de 3,6 milhões de novos estudantes em instituições de educação superior (conquista que ainda nos deixaria muito distantes de um cenário de escolarização ideal).
Ao que parece, caminhamos a passos largos no sentido oposto ao que deveríamos trilhar para construir o país vislumbrado no Plano Nacional de Educação. Aos defensores de que a política educacional brasileira precisa focar em outros elementos que não metas, é importante lembrar que, especialmente quando falamos em educação, metas vão muito além de números frios. Aqui, elas também significam mais conhecimento, dignidade e perspectivas de melhores condições de vida para milhões de pessoas que ainda não possuem acesso a todos os níveis educacionais no país.
E se é verdade que contra números não há argumentos, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2017, recentemente divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dá o veredito final: pessoas sem instrução possuem rendimento médio de R$ 842 ao passo em que o ensino fundamental completo eleva esse valor para R$ 1409. Já a educação superior completo triplica o rendimento médio do cidadão em relação àquele que só estudou até o ensino médio.
Por tudo isso é que ou fazemos um ajuste urgente e estratégico de rota, de modo a retornarmos ao voo originalmente planejado, ou entraremos em uma contramão perigosa que nos levará de volta a terras longínquas para as quais não gostaríamos e jamais imaginamos retornar.
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Janguiê Diniz. Mestre e Doutor em Direito - Reitor da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau - Reitor da UNAMA - Universidade da Amazônia - Reitor da UNIVERITAS - Centro Universitário Universus Veritas - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional –janguie@sereducacional.com
Operação da Polícia prende servidores do Detran em Santarém
Um
esquema criminoso sem precedentes foi desbaratado pela Polícia Civil, no
Departamento Estadual de Trânsito (Detran) em Santarém. Fraudes diversas, que
podem ter causado prejuízos de centenas de milhares de reais, entre elas, venda
de Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Na
quarta-feira (20), a Polícia Civil deflagrou a operação denominada “Bincagem
Fantasma”. O nome da operação faz referência ao procedimento interno, onde o
servidor do órgão confirma em sistema de informática, da emissão das CNH’s.
Até o fechamento desta edição, 11 pessoas foram
presas em cumprimento de mandados de prisão decretados pela Justiça. Entre os
presos de forma preventiva, estão o ex-diretor do Detran e o atual gerente da
empresa VIP Leilões, responsável pelo pátio onde são recolhidos os veículos
apreendidos.
A operação faz parte de investigação que
objetiva apurar e combater um esquema criminoso do qual são acusados de
envolvimento servidores lotados na 1ª CIRETRAN (Circunscrição Regional de
Trânsito de Santarém) e pessoas ligadas a sociedades empresariais,
profissionais autônomos e usuários dos serviços da repartição pública.
A denúncia sobre o esquema criminoso foi feita
pelo próprio Detran (Departamento Estadual de Trânsito do Pará), no ano de
2015, quando as investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Durante o
inquérito, a Polícia Civil constatou indícios de infrações penais, entre as
quais, associação criminosa, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em
sistema de informação, concussão (extorsão cometida por servidor público),
corrupção passiva e corrupção ativa, advocacia administrativa, dentre outras
ilegalidades.
No
total, foram expedidos pela Justiça para cumprimento pela Polícia Civil na
operação, 36 mandados judiciais, dos quais 18 mandados de busca e apreensão, e
18 mandados de prisão preventiva. Dentre os presos, está um ex-diretor da
Ciretran de Santarém; o atual gerente do pátio da empresa de leilões de
veículos apreendidos; servidores e ex-servidores do órgão; despachantes e um
dono de autoescola. São cerca de 60 policiais civis de diversas regiões do
Estado mobilizados na operação. Todo trabalho contou com apoio do Poder
Judiciário e do Ministério Público de Santarém e Itaituba.
A operação foi realizada por policiais civis,
sob o comando do NIP (Núcleo de Inteligência Policial), sob direção do delegado
Fernando Rocha, e NAI Oeste (Núcleo de Apoio à Investigação), de Santarém, com
apoio da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), tendo à frente do delegado
Sílvio Maués; da Superintendência da Polícia Civil na Região do Baixo Amazonas;
da Superintendência da Polícia Civil na Região do Tapajós; e das Seccionais Urbanas
de Santarém e Itaituba.
OS PRESOS: Nossa reportagem apurou a identificação dos 11
presos, dentre os 18 mandados concedidos pela Justiça, a serem cumpridos no
âmbito da Operação Bincagem Fantasma. São eles: O ex-diretor da Ciretran,
Claudiomar de Oliveira Furtado (Mazinho); seu ex-assessor Márcio Roberto dos
Santos Pimentel; o ex-servidor Ivanildo Paulo Pedroso e os atuais servidores
Miguel Ângelo Pereira Costa e Rosinaldo dos Santos.
A
lista prossegue com: o gerente da Vip Leilões, Benedito Silva Lima; os
despachantes Rosalba Henrique Vieira, Waldeci Reis Lemos Mota e José Luiz
Bentes da Costa, além dos aliciadores Jonnatha de Sá Oliveira e Fabrício Rente
dos Santos.
Verba do Estado para a Copa Ouro está na conta da prefeitura, mas, só deve ser liberada semana que vem
Com
rendas fracas e poucas fontes de recursos para bancar os altos custos, alguns
dirigentes de equipes que disputam a Copa Ouro enfrentam dificuldades para
sanar compromissos com atletas.
Está
faltando ser liberada a verba conseguida pelo deputado Hilton Aguiar, na ordem
de R$ 100 mil, que depende de alguns trâmites burocráticos para que possa ser
repassada aos clubes.
Nessa
reta final, isso tem repercutido bastante em mais de uma das equipes, colocando
em risco até mesmo a participação na semifinal.
A
história é longa e o enredo bem enrolada, conforme repassou os detalhes há
pouco para a reportagem do blog, o professor Bruno, da Comjucel.
Ano
passado, com o presidente da LIDA, Chico Tapajós na presidência da ASFITA, a
verba conseguida pelo deputado Hilton Aguiar para a Copa Ouro foi depositada na
conta dessa entidade.
Isso
facilitou as coisas, porque exige uma burocracia muito menor.
Ocorreu
que algumas equipes não prestaram contas junto a ASFITA, que ficou
impossibilitada de receber o recurso esse ano para repassar aos clubes.
Sem
uma entidade em condições de receber em seu nome, o que restou foi fazer um
convênio do Estado, pois a verba tem origem na Secretaria de Estado de Esporte
e Lazer, SEEL, com a prefeitura de Itaituba. E aí, tome burocracia, não por
capricho dos agentes públicos, mas, por exigência legal.
A
verba está na conta da prefeitura, e não há a menor chance de ser liberada
ainda esta semana.
Se
não houver nenhum entrave extra, até o final da semana que vem será repassada
aos clubes.
Que
sirva de lição para o próximo ano, pois, diante do que vem acontecendo no país,
todo cuidado é pouco e, agente público ordenador de despesa que tiver juízo vai
tomar sempre muito cuidado na hora de repassar qualquer verba para terceiros.
Pará é o maior desmatador da Amazônia, diz pesquisa
Um
boletim divulgado nesta quarta-feira (20) pelo Instituto do Homem e Meio
Ambiente da Amazônia (Imazon) mostra que o Pará é o estado brasileiro que mais
desmata a Amazônia.
Em menos de um ano, o Estado contribuiu com 852 quilômetros quadrados de desmatamento, mais da metade da área de 1.589 quilômetros quadrados desmatados em conjunto pelos estados de Mato Grosso, Amazonas, Rondônia e Acre. A área verde perdida no Estado, só em maio de 2018, é duas vezes maior que a cidade de Belo Horizonte, um dano 73% maior na comparação com o mesmo período do ano passado.
Em menos de um ano, o Estado contribuiu com 852 quilômetros quadrados de desmatamento, mais da metade da área de 1.589 quilômetros quadrados desmatados em conjunto pelos estados de Mato Grosso, Amazonas, Rondônia e Acre. A área verde perdida no Estado, só em maio de 2018, é duas vezes maior que a cidade de Belo Horizonte, um dano 73% maior na comparação com o mesmo período do ano passado.
Em 2018, o
aumento do desmatamento na Amazônia brasileira foi de 22%, enquanto que em 2017
a expansão devastadora foi de 21%. O crescimento ininterrupto das florestas
derrubadas já vem sendo registrado há mais de cinco anos e os dois municípios caracterizados
como os que mais desmatam em todo o Brasil são paraenses: em primeiro lugar
está Altamira, que somou 111 quilômetros quadrados de área desmatada, em menos
de um ano, e em seguida aparece Novo Progresso, cujo desmatamento total, no
mesmo período, alcançou 65 quilômetros quadrados.
O mais grave
é que os dados apontados pelo boletim não se referem apenas às áreas onde o
desmatamento é permitido. Só no Pará, 52% do desmate de 2018 ocorreu em áreas
protegidas por lei, como unidades de conservação e terras indígenas.
Entre
as dez unidades de conservação mais destruídas, sete estão no Pará, e duas das
três terras indígenas mais afetadas são paraenses.
Muitas das
chamadas Florestas Nacionais (Flonas) também foram atingidas, apesar de ser
totalmente ilegal a exploração nesse tipo de unidade, com exceção das
explorações sustentáveis concretizadas por indígenas e ribeirinhos. No Pará, os
danos mais severos foram nas florestas nacionais do Jamanxim, de Altamira e de
Itaituba II.
Mesmo com os
efeitos devastadores provocados pela ação ilegal, há grupos políticos tentando
conseguir a diminuição das áreas protegidas por lei.
Em
junho de 2017, o Senado aprovou um projeto de lei que transformava 37% da
Floresta Nacional do Jamanxim, que se situa no Pará, em Área de Proteção
Ambiental (APA), um tipo de unidade cujas normas de proteção são menos rígidas
que aquelas preconizadas para as florestas nacionais.
Ante
o veto dado pelo presidente da República ao projeto inicial, menos de 30 dias
depois da decisão um novo projeto, requisitando a transformação de uma
porcentagem menor da floresta nacional em área de proteção, foi enviado ao
Congresso Nacional. (O Liberal)
Radialista paraense é executado com dois tiros ao chegar para trabalhar
Antes
das 5h desta quinta-feira (21), quando chegava para trabalhar, o radialista
Jairo Sousa, 43 anos, foi surpreendido em frente ao edifício Nunes Bastos, em
Bragança, região nordeste do Pará, por uma pessoa que atirou duas vezes contra
ele.
Jairo
chegou a ser socorrido por populares e levado ao Hospital Santo Antônio Maria
Zaccaria. No entanto, não resistiu aos ferimentos.
Atualmente,
Jairo trabalhava na Rádio Pérola FM, apresentando de 5h às 9h o programa Pérola
Show. Anos atrás, ele apresentou o programa “Patrulhão 106”, na Rádio Princesa
FM, em Capanema, sempre destacando temas polêmicos com bom humor.
Seu
corpo deve ser levado para o IML de Castanhal. Ainda não se tem informações sobre
velório.
A reportagem
do DOL entrou em contato com a Polícia Civil para mais
informações sobre o caso. Até o momento, nenhum suspeito foi detido.
(Com
informações de Danilo Augusto/ Rádio Clube Bragança)
A Manauara passou fácil pelo América
A
Manauara passou pelo América com facilidade, ontem à noite, na segunda
semifinal da Copa Ouro 2018, tornando-se o segundo finalista.
Mal
começou o jogo, A Manauara abriu a contagem, ampliando em seguida e terminando
o primeiro tempo com a folgada vantagem de 3x0.
Com
vinte segundo da etapa final veio o quarto gol, e um pouco depois o quinto,
fora as defesas que o goleiro americano foi exigido a fazer.
O
América não lembrava, nem de longe, aquela equipe que foi a primeira a se
classificar para a fase semifinal, pois apresentava falhas sucessivas na
marcação e pouco criatividade.
Na
maior parte do tempo, o jogo de ontem pareceu um treino de luxo para A
Manauara, que só foi exigida perto do final, quando a equipe americana conseguiu
marcar dois gols, descontando e despertando, mas, muito tarde.
Final,
vitória da Manauara por 5x2.
Sábado
acontece a grande final entre Trovão Azul x A Manauara.
quarta-feira, junho 20, 2018
Produtores rurais receberão documentos
Produtores rurais das comunidades do entorno do Parque Nacional da Amazônia lotam a Câmara Municipal.
Eles deverão receber, daqui a pouco, documentos da terra que lhes darão tranquilidade para trabalhar.
Há mais de 30 anos eles lutam pelo direito de ali viver e produzir. Muitos já estavam lá quando o governo federal criou o Paraná que fez a vida deles virar um inferno.
Em vez de regularizar a situação desses produtos, o governo ficou por mais de duas décadas mandando seus fiscais multá-los.
O acesso ao documento é o início de uma nova vida para esse povo, como a professora e ex-vereadora Maria Alves, uma das líderes desse movimento.
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