terça-feira, janeiro 26, 2016

Mandato de José Melo é cassado por cinco votos a um no TRE-AM

A Crítica (Janaína Andrade)

Juiz que faltava se posicionar no processo votou contra a cassação, mas não conseguiu convencer os colegas do contrário no seu voto vista; condenação foi por compra de votos

Sessão desta segunda-feira (25) do TRE-AM
Sessão de julgamento
O governador José Melo (Pros) e o vice, Henrique Oliveira (SDD), estão cassados. Os cinco magistrados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) que votaram pela cassação mantiveram o voto na sessão desta segunda-feira (25), confirmando a cassação da chapa.

O juiz Márcio Rys Meirelles, que era o único que faltava se posicionar no processo, votou contra cassação. O processo julgou denúncia de compra de votos nas eleições de 2014. A denúncia foi apresentada pela coligação do então candidato Eduardo Braga (PDMB), segundo colocado do pleito.
De acordo com o voto divergente de Meirelles, apesar da farta documentação apreendida, nenhum eleitor citado confirmou o pagamento de valores ou bens em troca do voto (captação ilícita do sufrágio).
José Melo, governador cassado
Segundo o juiz, houve a promessa de pagamento não feita pelo candidato mas por terceiros e que não há provas de que a troca foi efetivada. Meirelles disse que a lei não pune a demagogia da promessa de vantagens em troca de votos. "Não estou a dizer que existem indícios. Existem". Mas, conforme ele, meras presunções não são suficientes para a cassação. "Não consigo vislumbrar prova contundente".
Márcio Rys Meirelles disse que a reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, que denunciou o caso, não pode ser considerada como prova, "visto que não houve o contraditório e a ampla defesa". "Não há prova de que as pessoas entrevistadas realmente foram compradas. Minha consciência não me permite decidir pela perda de mandato baseada em indícios. Não houve elementos que resultasse na cassação. Houve presunção", disse o magistrado ao ler o voto.
Os demais magistrados, porém, não se convenceram dos argumentos de Meirelles. Os juízes Dídimo Santana e Henrique Veiga disseram que o voto foi contraditório porque reconheceu a conduta vedada, mas o livrou da pena de cassação. Além de Dídimo e Veiga, mantiveram o voto em consonância com o relator Francisco Marques, a juíza Jaiza Fraxe e o desembargador Mauro Bessa.
Melo fica no cargo
José Melo deve ficar no cargo até a publicação do acórdão da cassação no Diário Eletrônico da TRE-AM. Após isso, a Assembleia Legislativa (ALE-AM) deverá ser comunicada para dar posse ao segundo colocado, o senador Eduardo Braga. Isso pode acontecer em até uma semana. É o que explicou o assessor jurídico do TRE-AM Leland Barroso.
No entanto, existe a possibilidade de que José Melo fique no governo até o julgamento dos primeiros recursos ainda no TRE-AM. Leland Barroso acrescentou que é uma prática comum da Justiça Eleitoral aguardar o julgamento dos embargos de declaração para que a decisão seja executada [que o político deixe o mandato], mas explicou que isso não impede a execução imediata após a publicação do acórdão porque não há lei que determine isso.
Ele ressaltou que o tribunal não se manifestou a respeito de uma possível nova eleição ou sobre a posse do segundo colocado. "O tribunal só vai se manifestar se for provocado", esclareceu.

SEMED diz que não haverá aumento para trabalhadores da educação em 2016

O ano de 2016 promete ser mais árduo e penoso para os servidores da educação de Itaituba do que os anteriores,  pois, já antevendo mais essa guerra, a Secretária de Educação, Uzalda de Miranda, conforme professores relataram ao blog, foi em diversas escolas 'solicitando' que os trabalhadores da educação não comparecessem à Assembleia do Sintepp marcada para o último dia 22/01, pois a Semed não dará aumento aos servidores. Essa informação também foi confirmada por vários educadores que participam de um grupo de WhatsApp.
Foto: Celson Noronha

Coordenação do Sintepp, mesmo diante desta informação, realizou sua assembleia e decidiu que vai brigar por um aumento de 16%, já incluso o percentual do piso nacional do magistério, o que gerou alguns debates. O Sindicato enviará ofício à SEMED solicitando uma data para começarem a debater as propostas.

Tendo como parâmetro a greve de 2015, quando a prefeita solicitou a prisão de vários colegas professores por ocuparem o gabinete da prefeita, o Sindicato já deve saber quais providências judiciais devem ser tomadas para evitar tais 'surpresas' advindas de uma colega de trabalho.

E, como mais uma batalha dessa guerra, a Secretária Uzalda, no programa Circuito Aberto (SBT) do amigo Welinton Lima, informou que a SEMED não tem a mínima condição de dar nem 1% de aumento aos educadores, pois isso irá 'quebrar' a Secretaria, relatando que ainda tem contas a pagar de 2015, como o salário dos motoristas da zona rural (Quando em dezembro/2015 relatei isso no Facebook e em grupos de WhatsApp, vários aspones acusaram-me de propalar mais uma mentira!!), informando ainda que em 2015 somente conseguiu pagar a folha de pagamento-FOPAG da SEMED tendo em vista a complementação, mas que apenas foi usado 95% com a folha de pagamento(!).

Quando chegou ao conhecimento de uma ex-diretora da SEMED sobre o uso de somente 95% do FUNDEB, tal professora questionou sobre o paradeiro desses 5%, pois que rateio não houve. Também o blog perguntou em um grupo da Educação se houve reforma de escolas no atual governo, a resposta foi seca: Não!

Concluiu seu discurso catastrófico falando na tão medonha e raivosa crise, que tudo come e consome, mas esquece, ou faz de conta, que essa tão propalada crise não atingiu o governo atual, pois que desde 2013 os aumentos dos repasses federais foram substanciosos, sendo que em 2013 foram mais de R$117 milhões; em 2014, mais de R$133 milhões e, em 2015, quase R$132 milhões e, apesar dessa pequena queda, houve um grande aumento no repasse do ICMS, na ordem de quase R$19 milhões. Então, cadê a crise? 

Acima, as três imagens retratam desde 2013, os valores transferidos para a educação de Itaituba, donde se denota substantivos aumentos no item FUNDEB, mas que infelizmente não houve rateio, ante, também, o absurdo aumento da FOPAG da SEMED. A Secretária disse que todas as informações sobre a aplicação dos recursos estão à disposição dos interessados. Mas vale lembrar à Secretária que o SINTEPP, apesar de inúmeros pedidos, conseguiu a FOPAG de 2013 por intermédio do Ministério Público, porque sempre negaram a prestar tais informações.

Alguns professores até brincaram com a possibilidade de se cotizarem para ajudar a SEMED, ante as lamúrias apresentadas pela Secretária no Programa do SBT!

Mas como prova da incompetência do atual governo, a Secretária de Educação deixou a solução dos problemas da SEMED nas mãos de Deus!!

Fonte: blog do Norton Sussuarana

segunda-feira, janeiro 25, 2016

Prefeito de Goianésia é executado a tiros em velório

Foto: Reprodução
O prefeito de Goianésia do Pará, no sudeste do Estado, João Gomes, mais conhecido como 'Russo', foi assassinado na noite deste domingo (24), no centro do município. O gestor levou seis tiros à queima-roupa quando participava de um velório, na rua União, por volta das 20h30. Até o final da noite, a polícia não tinha pistas sobre a identidade dos homens que executaram o prefeito. 

De acordo com a versão de testemunhas, logo depois que João Gomes chegou ao velório, dois homens, ambos com capacete, chegaram em uma motocicleta e adentram o local, sendo que um deles sacou uma arma e disparou seis tiros na cabeça do prefeito, que teve morte instantânea. Logo após a execução, os assassinos fugiram do local. 
Após o crime, policiais civis e militares de Goianésia e municípios vizinhos iniciaram uma caçada aos criminosos e fecharam as principais estradas da região. No entanto, ninguém foi preso até o momento. A equipe de policiais civis sob a coordenação do superintendente da corporação em Tucuruí, delegado Eduardo Paizane, foi deslocada para o município a fim de apurar as circunstâncias do crime. 
João Gomes , o 'Russo', que era filiado ao Partido da República (PR), tinha 62 anos e estava em seu primeiro mandato. Natural de Barras, no Piauí, ele se preparava para disputar a reeleição no pleito eleitoral de outubro deste ano. Com a morte do prefeito, assume o cargo o vice, Antonio Pego, conhecido como 'Tonhão'. A Câmara de Vereadores do município deverá se reunir hoje para providenciar a mudança de comando. Goianésia do Pará foi emancipada em 1991 e tem cerca de 35 mil habitantes.
Fonte: ORMNews

Adv. César Aguiar: o que muda com a Reforma Política a partir da eleição deste ano?

Ex-vereador por três mandatos, procurador jurídico municipal e advogado estudioso da legislação eleitoral, César Aguiar analisa, a partir desta edição (209) do Jornal do Comércio, o que mudou a partir das eleições municipais deste ano. É preciso que os pretensos candidatos fiquem atentos para não cometerem erros que comprometam seus projetos políticos. (A Editoria)
-------------------------------------------

O que mudou com a Reforma Política

ADV César Aguiar
A Lei 13.165/2015 alterou dispositivos das Leis nº 9.504/97 ( Lei das Eleições), 9.096/95 ( Lei dos Partidos Políticos) e 4.737/65 ( Código Eleitoral). O objetivo declarado da Lei foi o de reduzir os custos das campanhas eleitorais, simplificar a administração dos Partidos Políticos e incentivar a participação feminina nas eleições.
A seguir destacaremos os principais pontos que foram alterados, de forma comparativa, objetiva e didática entre a redação anterior e a redação atual.

O presente texto foi fruto de pesquisa, em especial, dos textos do Prof. Márcio Cavalcante e da Jus Brasil.com. 

ALTERAÇÕES NA LEI 9.504/97 (LEI DAS ELEIÇÕES)
A Lei nº 9.504/97 é uma das mais importantes do Direito Eleitoral porque é ela quem estabelece, junto com o Código Eleitoral, as normas aplicáveis às eleições. Tanto que ela é conhecida como Lei das Eleições.

ALTERAÇÃO 1: Mudança na data da escolha dos candidatos dos partidos. Mudança no período do calendário das convenções partidárias nas quais serão escolhidos os candidatos de cada partido.

A convenção partidária é uma reunião dos filiados de um partido político realizada para a tomada de decisões de assuntos de interesse da agremiação. Os partidos políticos escolhem os candidatos que irão disputar as eleições representando a agremiação por meio de uma convenção partidária que é realizada alguns meses antes do pleito.
ANTES: as convenções partidárias para a escolha de candidatos e formação de coligações deveriam ocorrer no período de 12 a 30 de junho do ano eleitoral. 

AGORA: as convenções partidárias deverão ser realizadas no período de 20 de julho a 5 de agosto.

LEI 9.504/97 (LEI DAS
ELEIÇÕES)

Redação anterior
Art. 8º A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período de 12 a 30 de junho do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em 24 (vinte e quatro) horas em qualquer meio de comunicação.

Redação atual
Art. 8º A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em vinte e quatro horas em qualquer meio de
comunicação.

ALTERAÇÃO 2 (Importante)

Filiação partidária
No Brasil, a pessoa só pode concorrer a um cargo eletivo se ela estiver filiada a um partido político. Essa exigência está prevista no art. 14, § 3º, V, da CF/88. Qual é o prazo mínimo de filiação partidária necessário? Para concorrer, a pessoa deverá estar filiada ao partido político quanto tempo antes das eleições? 

ANTES: para concorrer a cargo eletivo, a pessoa deveria ter se filiado ao partido político no mínimo 1 ano antes do dia das eleições.

  AGORA: esse prazo mínimo de filiação partidária foi reduzido para 6 meses.

LEI 9.504/97 (LEI DAS ELEIÇÕES)

Redação anterior
Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos, um ano antes do pleito e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.

Redação atual
Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos, um ano antes do pleito, e estar com a filiação deferida pelo partido no mínimo seis meses antes da data da eleição.

Obs: cuidado para não confundir. O período mínimo de domicílio eleitoral continua sendo de 1 ano. Só foi reduzido o tempo mínimo de filiação partidária. 
Domicílio eleitoral: no mínimo 1 ano.
Filiação partidária: no mínimo 6 meses.

ALTERAÇÃO 3

Data-limite para que partidos e coligações façam o registro de seus candidatos: 

ANTES: 5 de julho. 

AGORA: 15 de agosto.

LEI 9.504/97 (LEI DAS
ELEIÇÕES)

Redação anterior
Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 5 de julho do ano em que se realizarem as eleições.

Redação atual
Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições.


ALTERAÇÃO 4

A Constituição Federal de 1988 prevê idades mínimas para o exercício dos mandatos eletivos. (art. 14, § 3º, VI). Idade

Cargos para os quais pode se candidatar


16 anos - Nenhum (Pode apenas ser eleitor – voto facultativo)
18 anos - Vereador
21 anos - Deputado, Prefeito e juiz de paz
30 anos - Governador
35 anos - Senador e Presidente
Em regra, essa idade mínima deve ser alcançada considerando-se a data da posse. 
Exceção: no caso de Vereador, cuja CF/88 exige 18 anos, o candidato já deverá ter essa idade na data-limite para o pedido de registro. Essa previsão específica para o caso dos Vereadores foi inserida pela Lei nº 13.165/2015. Confira abaixo:

LEI 9.504/97 (LEI DAS

ELEIÇÕES) 
Redação anterior 
§ 2º A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse. 
Art. 11. (...) 

Redação atual
Art. 11 (...) 
§ 2º A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse, salvo quando fixada em dezoito anos, hipótese em que será aferida na data-limite para o pedido de registro.


ALTERAÇÃO 5
Mudança no prazo para que o TRE envie ao TSE a relação dos candidatos.

ANTES: até 45 dias antes da data das eleições. 

AGORA: até 20 dias antes da data das eleições. 

Até 20 dias antes das eleições, todos os pedidos de registro de candidatos devem estar julgados pelas instâncias ordinárias.

ANTES: deveriam estar julgados por todas as instâncias.

AGORA: devem estar julgados pelas instâncias ordinárias (o TSE não está vinculado a esse prazo).

LEI 9.504/97 (LEI DAS
ELEIÇÕES)

Redação anterior
Art. 16. Até quarenta e cinco dias antes da data das eleições, os Tribunais Regionais Eleitorais enviarão ao Tribunal Superior Eleitoral, para fins de centralização e divulgação de dados, a relação dos candidatos às eleições majoritárias e proporcionais, da qual constará obrigatoriamente a referência ao sexo e ao cargo a que concorrem. 

§ 1º Até a data prevista no caput, todos os pedidos de registro de candidatos, inclusive os impugnados, e os respectivos recursos, devem estar julgados em todas as instâncias, e publicadas as decisões a eles relativas.

Redação anterior
Art. 16. Até vinte dias antes da data das eleições, os Tribunais Regionais Eleitorais enviarão ao Tribunal Superior Eleitoral, para fins de centralização e divulgação de dados, a relação dos candidatos às eleições majoritárias e proporcionais, da qual constará obrigatoriamente a referência ao sexo e ao cargo a que concorrem. 

Redação atual
§ 1º Até a data prevista no caput, todos os pedidos de registro de candidatos, inclusive os impugnados e os respectivos recursos, devem estar julgados pelas instâncias ordinárias, e publicadas as decisões a eles relativas.

Advogado César Aguiar

Uma experiência quase fatal no trânsito de Itaituba

Jota Parente
            O ano de 2015 passou, mas, as estatísticas sobre a mortandade no trânsito de Itaituba ficou registrada como mais um ano sangrento nas ruas da cidade. Jovens, muitos jovens interromperam bruscamente sua existência, muitas vezes pelos arroubos da juventude, que equivocadamente acha que tudo pode, sem medir as consequências, ou sem uma mínima avaliação dos riscos de suas atitudes, pois não são poucos os que consideram que acidentes só acontecem com os outros.
            Eu levanto as mãos para o Céu em agradecimento por terminar este ano ileso, eu e minha família, depois de dirigir meu carro e pilotar minha moto pelos 365 dias do ano que passou. Mas, não sobraram situações de grande perigo nas quais a Providência esteve do meu lado como em um momento particularmente perigoso que enfrentei.
            Saía eu do bairro de São Francisco, com minha mulher e meu filho, no dia 6 de dezembro passado, um sábado à tarde. Ao tentar atravessar a 1ª Rua daquele bairro, para pegar a pista da Transamazônica que conduz ao aeroporto, só mesmo por milagre não sofremos um grave acidente.
            Olhei para minha esquerda, não vinha ninguém; dei uma boa olhada para a direita, e pelos meus cálculos, daria para atravessar com segurança. Todavia, só não podia prever duas variáveis: um ônibus da empresa que faz transporte para a Itacimpasa, que vinha em alta velocidade, e um mototaxista irresponsável, dos amarelinhos, que apareceu surgindo do nada na contramão.
            Numa fração de segundos eu fiz uma curva brusca para minha esquerda, o suficiente para não ser atingido pelo ônibus, cujo motorista buzinou nervoso e deu uma guinada para sua direita, o que também foi decisivo para evitar o choque. Confesso que segui em frente, mas fiquei em estado de choque, e nem poderia ser diferente, enquanto o mototaxista foi embora como se nada provocado, como se nenhuma possibilidade de acidente tivesse acontecido por culpa exclusiva dele.
            Muitos acidentes com vítimas fatais tiveram origem no consumo de álcool, muitas vezes, pelos dois lados envolvidos, quando aconteceram colisões com vítimas fatais. Esses, ignoraram o velho e batido, mas, sempre atual chavão que diz que direção e bebida não combinam. E não combinam mesmo, em tempo algum.
            Houve muitos casos nos quais o principal motivo foi a conivência de pais irresponsáveis, do tipo que enche o peito de orgulho quando, irresponsavelmente, entregam a chave de um carro ou de uma moto para um filho menor de idade, que além de não poder ser habilitado por não ter alcançado a idade legal, ainda vai para a balada, beber até encher a cara.
            Aos fatores já mencionados anteriormente, acrescenta-se a incomensurável irresponsabilidade de todos os condutores que dirigem sem o uso do cinto de segurança, mas, pior do que isso, dos motociclistas que pilotam sem o uso do capacete, que são encontrados todos os dias, aos montes pelas ruas da cidade.
            Há outro comportamento típico e não menos danoso e reprovável dos motociclistas de Itaituba, que é ultrapassar veículos pelo lado direito, o que obriga os motoristas a estarem constantemente atentos. Quem dirige um carro aqui e não vive de olho no retrovisor do lado do passageiro, na menor virada à direita pode derrubar algum irresponsável que surge de moto pelo lado errado.
            Aqui, tudo se pode fazer quase impunimente no trânsito, porque mesmo que os órgãos responsáveis atuassem com força máxima, sempre haverá alguém, em algum lugar fazendo coisas erradas, colocando a própria vida e a vida dos outros em perigo.
            Cobra-se muito da COMTRI e do DETRAN e é necessário cobrar que os agentes de trânsito estejam mais presentes nas ruas, orientando o trânsito, pois a presença deles inibe bastante a direção perigosa, porque os não habilitados, assim como os que trafegam com documento vencido se recolhem. Mas, em vez de somente terceirizar a culpa, é preciso a gente se olhar no espelho e com sinceridade se perguntar até onde estamos contribuindo para ter um trânsito mais humanizado. Temos que ter em mente que o trânsito é problema de todos, e que quanto mais condutores fizeram o que manda o manual, melhor e mais seguro ele vai se tornar. O benefício será para todos.

Publicado na edição 209 do Jornal do Comércio

Você virou escravo do WhatsApp?

Marilene Parente
Você vivia uma vida boa, almoçava com a sua família, conversava com as suas amigas, prestava atenção nas reuniões do trabalho e socializava nas festas, até que de repente, você o conheceu: o WhatsApp. Ele te conquistou logo de cara e jurou que se você ficasse com ele, teria na palma das suas mãos todas as pessoas que você mais amava ao mesmo tempo. Mas, você descobriu que ele consome todo o teu tempo, criando problemas em praticamente tudo que você faz.
E quando você percebe a tempo que está exagerando, que o zap está começando a atrapalhar seu dia a dia, eis que silenciar os grupos no WhatsApp parece ser a melhor solução. Silenciar por UM ANO então, só pode ter sido obra divina! Mas nem tanto. Porque agora a vida acontece no WhatsApp, e se você não acompanha, é como se você não existisse! “Poxa, nem me convidou para a sua festa de aniversário…”, resposta: “Mas eu convidei, mandei um WhatsApp, você não leu?”
A culpa é toda sua. Todos esperam que você leia os seus WhatsApps, como se cada um fosse único! Pessoas terminam relacionamentos não só por causa do WhatsApp como também por WhatsApp, por isso fique esperta, você corre o risco de manter o seu status “Em um relacionamento sério” sozinha, só porque não leu a última mensagem do seu (ex)-namorado.
Por onde passo, vejo grupos de pessoas próximas fisicamente umas das outras, mas, ao mesmo tempo distantes, como zumbis perambulando pela vida. Estão ligadas nas redes sociais, principalmente o WhatsApp que se transformou em uma febre contagiosa que pode causar muitos problemas na saúde da convivência, até no seio da família.
            Conheço pessoas da mesma família, que sentam perto umas das outras, mas, que não mantém nenhum laço nesses momentos, porque cada um tem um celular na mão, zapeando pra lá e pra cá incessantemente, como se o tempo fosse acabar e essa fosse a derradeira coisa que pudesse fazer na vida antes de tudo terminar.
            Enquanto eu produzia este artigo, visitei diversas páginas na internet, que tratavam do assunto. Encontrei diversos depoimentos que achei muito interessante. Resolvi compartilhar alguns com os leitores, na esperança de que eles possam ajudar nessa discussão sobre até onde vai a normalidade do uso das redes sociais.
            O WhatsApp é um aplicativo que foi feito para facilitar nossas vidas e não nos atrapalhar. Basta saber usar essa ferramenta de maneira construtiva para economizar tempo, rir, estudar, papear e não se deixar envolver de tal maneira que a convivência seja afetada. Odontologia 7º período, Caxias.
Grupo: Francine Bittencourt, Jéssica Alvares, Larissa Frazão, Nathalya Lübe, Stephany Soares e Thayane Vieira
Adorei o tema, pois as pessoas ficaram mergulhadas em um mundo totalmente virtual e esquecem, ou sem ao menos serem capazes de perceber o quanto é importante o toque, o abraço , o cheiro, o beijo, ou seja, o ao vivo. Nada de ambientes virtuais sem controle, e sim, vamos voltar um pouquinho para o tradicional olho no olho ao vivo; é muito mais prazeroso. (Patrícia de Vasconcelos Costa Nunes)
Apesar do WhatsApp tirar todo seu foco, atenção, você não conseguir desgrudar mais do telefone, ele tem uma ótima serventia para a comunicação rápida e econômica, mas que ele tem tirado atenção de todos isso é fato; as pessoas sentam uma do lado da outra e não se falam, só teclam. (Anônima)
Não tenho intenção de convencer ninguém a parar de usar as redes sociais, no caso presente, especificamente o WhatsApp. O objetivo é chamar atenção de quem se prejudica por causa de seu uso excessivo, pois tudo que é demais faz mal. O WhatsApp é muito útil até no trabalho, dependendo do que cada um faz. O problema é usar na medida certa.

Artigo publicado na edição 209 do Jornal do Comércio

Didiu, um empresário realizado e político bem sucedido, com um pé no Piauí e outro em Itaituba

Jornal do Comércio, edição 209

         Antes de ser eleito prefeito do município de Paulistana, no Piauí, quase ninguém conhecia Gilberto José de Melo pelo nome de batismo. Se alguém perguntasse onde morava o Didiu, logo aparecia um monte de gente para dizer onde era, porque foi assim que ele ficou conhecido desde criança, quando ganhou o apelido dado por um irmão mais velho, cuja origem ele não faz a menor ideia.
         Paulistana é um município da região Sudeste do Piauí, que hoje tem cerca de vinte e um mil habitantes, mas, que poderiam ser perto de oitenta mil, se não tivesse ocorrido o desmembramento de quatro distritos que viram municípios. Fica no sertão do estado, distante mais ou menos cinquenta quilômetros em linha reta da divisa com o estado de Pernambuco.
         O leitor deve querer saber o que Paulistana tem a ver com Itaituba, para ser matéria de capa no Jornal do Comércio. Simples: o senhor Gilberto José de Melo tem um pé lá, e outro cá no Pará, no caso específico, em Itaituba. E trouxe sua empresa, a Didiu Importados para ficar. Tanto que inaugurou há poucas semanas, um moderno prédio próprio, na principal rua do comércio local. Ele abriu um espaço em sua concorrida agenda, para conversar com nossa reportagem a respeito de sua vida de um modo geral.
JC - Onde o senhor nasceu, e como foram os seus primeiros anos de vida?
Didiu – Eu nasci no município de Uricuri, em Pernambuco, filho de José Orácio de Melo e Ercília Esmera de Jesus, que tiveram quinze filhos. Meu pai trabalhava na roça, tocando a agricultura e a pecuária. Dois dos meus irmãos mais velhos entraram para o comércio, como vendedores ambulantes, atividade na qual também eu envolvi desde muito novo. Perdi minha mãe quando tinha apenas um ano e três meses, e por isso, meu irmão mais velho passou a ser para mim um segundo pai. Foi através dele que eu me tornei comerciante.
         Fazendo feiras nos estados de Pernambuco e Piauí, eu conheci Raimunda Ana Coelho, que mais tarde, quando casamos, acrescentou o Melo em seu sobrenome, na cidade de Paulistana, no Piauí. Isso foi em 1977. Somos casados até hoje. Terminei ficando por lá. Em 1993, sem querer, eu entrei na política.
JC – Chegou a trabalhar na roça?
Didiu – Ah, eu trabalhei muito na roça! Meu pai era um empregador na região, mas aquele empregador que ia com os filhos para o trabalho duro, de segunda a sábado, com descanso apenas no domingo. A gente plantava arroz, feijão, milho, mamona e algodão, além da criação de gado. Enfrentamos muitas dificuldades com secas. Eu saí da roça por causa de uma pesada seca que houve em 1976. Meu pai e outros irmãos ficaram. Saí com pouca coisa. Coloquei uma barraquinha na feira, com um metro de largura por dois metros de comprimento, vendendo roupa. Eu comprava primeiro em Juazeiro do Norte e depois conheci a famosa Feira da Sulanca, em Caruaru e por aí fui em frente.
         Mesmo depois que eu abri minha primeira loja, na cidade de Paulistana, continuei vendendo de feira em feira e cheguei a ter quatro caminhões. Cada caminhão tinha cinco pessoas que trabalhavam com a gente.
JC – Como surgiu esse apelido de Didiu
Didiu – Eu não sei. Acho que vem desde muito pequeno. Na minha família, dos quinze irmãos, quase todos tem um apelido. Tenho um irmão cujo nome é Ermelino, mas, só é conhecido por Samuel. Eu acho que é porque eu saí baixinho, numa família na qual, excetuando eu e uma irmã, todos os outros irmãos são bem graúdos.
JC – Os irmãos continuam em Pernambuco?
Didiu – Dos quinze irmãos, somente um faleceu vítima de infarto. O mais velho, que eu considero como um pai, ainda mora na cidade de Uricuri, onde virou político há muitos anos, tendo sido vice-prefeito, prefeito e vereador do município. Um filho dele já foi prefeito por dois mandatos e tenho uma irmã que foi prefeita de Santa Filomena, antigo distrito de Uricuri, que era onde a gente morava.
JC – A empresa Didiu nasceu em Paulistana?
Didiu – Exatamente. Tornei-me comerciante estabelecido lá. Eu viajava como vendedor ambulante pelos estados do Piauí, Maranhão, Tocantins e um pouco do estado de Pernambuco, mas voltava sempre para Paulistana, onde já tinha inaugurado a Didiu Variedades, que vendia um pouquinho de tudo, sem deixar de continuar andando de feira em feira. Isso faz mais de trinta anos.
         Já com os filhos criados, estudante em Teresina, após muitas andanças, chegando sempre muito perto do estado do Pará, eu tive uma vontade de mudar a maneira como desenvolvia o meu comércio. Em vez de continuar sendo um comerciante ambulante, resolvi que deveria montar uma loja em uma cidade grande.
Um dia eu saí da cidade de Paulistana, com destino a Araguaína, no Tocantins, com a ideia de que se lá não desse certo, eu iria até Marabá, no Pará. Como não consegui um ponto como eu queria, fui até Marabá, que terminei me agradando, e foi assim que eu me instalei no Pará, no ano 2000. Hoje o grupo conta com dezessete lojas no Pará e uma no Piauí, que é a primeira de todas, lá em Paulistana.
Montei essa loja em Marabá com a intenção de ser um pequeno varejista, mas, deu certo e me tornei um pequeno atacadista, que vende muita mercadora para toda a região da Transamazônica, inclusive para Itaituba, antes de vir para cá. Hoje, juntando todas as lojas, o Grupo Didiu gera em torno de 250 empregos.
JC – Como foi que Itaituba entrou no roteiro do Grupo Didiu?
Didiu – Há quase sete anos eu cheguei à cidade de Itaituba, alguns anos depois de ter entrado no Pará, por Marabá. Vim aqui, mas meus filhos tinham vontade de que a gente se instalasse em Santarém, mas, não conseguimos um ponto como a gente queria. Então, viemos para cá, e passamos um dia andando pra cima e pra baixo aqui na Rua Hugo de Mendonça, atrás de um ponto. Não conseguimos.
         Apareceu esse ponto na frente da cidade (Av. São José), que eu visitei com meus três filhos que estavam comigo. O mais velho não ficou nem um pouco animado. Disse que ali não daria certo. Mas, com a experiência de vida, eu lhe disse que a gente teria um lucro de X em doze meses, e ele retrucou falando que se conseguíssemos a metade do que eu previ, estaria muito bom.
         Ao final do tempo marcado, tínhamos obtido 2X com sobras. Já tinha dado certo. Aí, surgiu esse ponto na Rua Hugo de Mendonça, sobre o qual a gente já tinha conversado com a dona. Quando ela me ligou, em 2010, nós compramos esse imóvel. Há um ano e pouco começamos a construção do prédio, um investimentos alto, mas com certeza, vai ser garantia de mais sucesso, pois é assim que nós trabalhamos.
JC – A crise não assusta o empresário Didiu?
Didiu – A crise é real, ela existe e isso a gente não pode negar. Mas, ela derruba, seja no comércio, ou na política, quem não tem o controle da situação. Se estiver bom, a gente administra de um jeito; se estiver ruim, com promessa de piorar, a gente tem que apertar o cinto. E por isso eu posso dizer que nos nossos negócios nós não temos tanta crise. Damos prioridade a ter o nosso lucro pelo volume de nossas vendas. Ganhamos pouco em cada unidade vendida, mas, temos lucro na circulação rápida e no volume de venda da nossa mercadoria. Tem loja nossa, que entre 2014 e 2015 teve um crescimento mensal nas vendas, entre 15% e 20%.
JC – Como se deu seu ingresso na política?
Didiu – Desde que o município de Paulistana foi emancipado, há setenta e sete anos, havia uma disputa acirrada entre duas famílias que dominavam o poder. Quando eu me fixei lá, depois de casar com uma filha do lugar, começou e se montar um terceiro grupo.
         Um médico vindo de fora, João Crisóstomo de Oliveira, que se tornou muito popular, como candidato a prefeito, e este humildade comerciante, também vindo de fora, como candidato a vice, decidiram encarar um desafio difícil, que seria vencer as duas famílias rivais, que resolveram se juntar para disputar a prefeitura. A população resolveu mudar e nós fomos eleitos. Foi uma grande vitória.
Eu nunca tinha pensado em entrar em política, mas, o grupo dos médicos que apoiava a chapa e os comerciantes insistiram, até que eu aceitei. Eu fiquei por duas vezes como prefeito interino, e devo ter correspondido às expectativas e ficou meu nome implantado. Mas, houve um racha, tendo saído o médico de um lado e eu de outro. Ele venceu a eleição. Fiquei muitos anos afastado da política, e quando foi em 2008 eu resolvi voltar a disputar uma eleição novamente, já morando no Pará, em Marabá. Perdi por 305 votos, mas, considerei como uma vitória. Em 2012, embora não pretendesse mais disputar, mas, por conta de muita pressão da população e do governador da época, terminei me candidatando e vencendo a eleição.
         Hoje, depois de ter feito um enxugamento da máquina administrativa, mantendo os salários em dia, pagando os fornecedores, realizando muitas obras e mantendo uma administração transparente, parece que o Didiu caiu definitivamente nas graças da população, ao ponto de não haver, até agora, nenhum pré-candidato de oposição que tenha se apresentado com disposição para me enfrentar na eleição de outubro deste ano, caso decida concorrer a um segundo mandato, pois isso ainda vai depender de uma reunião com minha família, pois a política toma muito tempo.
A transparência é uma das marcas da nossa administração. No último quadrimestre que meu governo prestou contas, estive na Câmara Municipal das nove da manhã às cinco da tarde, pessoalmente, respondendo aos questionamentos dos munícipes. Não tenho nada a esconder da população; gosto de participar diretamente dessas prestações de conta, pois quando fui eleito tive sempre em mente trabalhar pelo meu município, mostrando sempre para onde está indo o dinheiro do contribuinte. É a velha história do, quem não deve, não teme.

Professores vão pedir 16% de aumento

Resultado de imagem para foto de campanha salarial
O Sintepp esteve reunido em assembleia geral no final da semana que passou para tratar de alguns assuntos importantes para a categoria dos trabalhadores da educação.

Um dos pontos mais destacados foi sobre a luta por reajuste salarial neste ano de 2016. E por maioria, os filiados decidiram que o percentual a ser apresentado como proposta para o governo do município, via secretaria de educação será 16%.

A coordenação do Sintepp vai enviar oficial para a SEMED, solicitando que a secretária Usalda de Miranda marque uma data para reunir com a categoria, para que comecem as discussões sobre a questão salarial.

Outro objetivo do Sintepp é marcar uma mesa redonda com a secretária, para que ela exponha como foi aplicado tudo que o município recebeu de repasses do Fundeb.

Estava previsto um montante de cerca de R$ 72 milhões, mas, no final, o total ultrapassou a soma de R$ 77 milhões.

Em ano de eleição municipal, o mais provável é que esse assunto renda muitas discussões.


Com informações do telejornal Focalizando

sexta-feira, janeiro 22, 2016

O Assunto É Este terá Hilton e Leo

Neste sábado, 23 de janeiro, o deputado Hilton Aguiar vai estar presente, respondendo a perguntas a respeito de diversos assuntos atinentes ao seu cargo.

O outro convidado é o comandante Léo Rezende, um dos mais respeitados pilotos, e dos mais experientes de todas a região amazônica, atualmente vivendo em Macapá.

O programa começa às dez horas da manhã e vai até 11:55, na Alternativa FM.

Quem mora fora de Itaituba pode acompanhar pelo site da emissora, em tempo real.

Davi Menezes assinou ficha de filiação ao PT

Foto extraída da página de Sueli Sousa
Depois de muito pensar, finalmente o empresário Davi decidiu filiar-se a um partido político. 

Ele optou pelo Partido dos Trabalhadores, ao qual se filiou na noite de ontem, no decorrer de uma reunião do partido que aconteceu na Câmara Municipal, com figuras do alto escalão dessa agremiação partidária, como o senador da República, Paulo Rocha, o deputado estadual Airton Faleiro e o presidente estadual, MIlton Zimer.

O presidente do diretório municipal, Tiago Apoliano Tavares e outros filiados estiveram presentes.

Em conversa com a reportagem, no final da manhã de hoje, Davi, respondendo à pergunta sobre a motivação que resultou nessa escolha, disse que recebeu convite de alguns outros partidos, mas, embora saiba que o PT tem sofrido um grande desgaste em sua imagem, por tudo que tem acontecido no país, em cujo comando se encontra há 13 anos, trata-se de um partido muito forte, que continua tendo muitos aficionados.

Davi sabe que existe um ônus a ser pago, mas, que por outro lado, há muitas obras do governo federal na região, que não podem ser negadas.

Candidatura
O empresário, mais novo filiado do PT afirmou que nesse partido as decisões são tomadas por colegiado. Não basta alguém dizer que pretende ser candidato e pronto, já sai candidato.

Todavia, Davi Menezes disse que tem pretensões de sair candidato a prefeito de Itaituba, e vai colocar seu nome à disposição do partido. 

Ficou muito claro na conversa, que ele deseja ser candidato, mas, também ressaltou que não vai fazer nada de maneira açodada. Quer pensar em tudo, quer analisar com calma para em conjunto com o partido, tomar a decisão correta.

Uma coisa que ele garantiu é que o PT tem intenção de ter candidatura própria a prefeito de Itaituba na eleição deste ano.

De um modo geral, Davi considera que foi muito bem recebido, mas, vai precisar de muito jogo de cintura, o que parece que ele tem bastante, para conviver com pessoas que não aprovam nem um pouquinho seu ingresso no partido, como é o caso da professora Sueli Sousa, que fez um comentário explosivo contra essa filiação.

Em sua página no Facebook, Sueli escreveu:

É com pesar que informo a militância do Partido dos Trabalhadores a filiação de Davi Menezes ao PT de Itaituba sob forte articulação da presidência do partido e grupo Afábio e João Paulo,simplesmente um golpe na democracia interna do PT,um desrespeito com a militância,por pessoas que me ensinaram a serenidade de ouvir e debater.Davi Menezes vida e morte do PT!!!!Forasteiro político,paraquedista a procura de uma sigla partidária!!!!!!!!

MPF quer suspender licença para usina de Teles Pires

Fonte: Assessoria de Comunicação do MPF

A Justiça Federal estabeleceu prazo até o próximo dia 28 para que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apresente manifestação sobre o pedido do Ministério Público Federal (MPF) de suspensão da eficácia da licença de operação da usina hidrelétrica de Teles Pires, na divisa entre os Estados do Pará e Mato Grosso.

A determinação é do juiz Raphael Cazelli de Almeida Carvalho, da 8ª Vara da Justiça Federal em Cuiabá, em Mato Grosso. O despacho foi assinado no último dia 12 e fixou prazo de dez dias para o pronunciamento do Ibama. A Advocacia-Geral da União (AGU) tomou conhecimento oficial da determinação na última segunda-feira, dia 18.

A ação com pedido liminar (urgente) de suspensão da licença foi ajuizada pelo MPF em dezembro. O procurador da República Marco Antonio Ghannage Barbosa pede a suspensão até o julgamento da ação e até a execução de uma série de providências por parte do Ibama e da Companhia Hidrelétrica Teles Pires (CHTP), réus no processo.

As providências indicadas pelo MPF para realização pela CHTP são a adoção de medidas concretas para a garantia da qualidade da água em toda extensão do reservatório e área afetada pela instalação da hidrelétrica e a execução de programa de repovoamento das espécies de peixes da região (ictiofauna). O Ibama, de acordo com o pedido da ação, deve acompanhar a implementação dessas iniciativas e apresentar relatório detalhado sobre a efetividade delas.

Caso a Justiça acate os pedidos do MPF e a decisão judicial seja desrespeitada, o procurador da República Marco Antonio Ghannage Barbosa pede a aplicação de multa diária de R$ 100 mil à CHTP e de R$ 20 mil ao Ibama.

Deputado Chapadinha decidiu que vai disputar a prefeitura de Santarém

Na tarde de hoje, o deputado estadual Hilton Aguiar (Solidariedade), em contato com este blog, confirmou a disposição de seu irmão, o deputado federal Francisco Chapadinha (PSD), de disputar a eleição de outubro deste ano como candidato a prefeito de Santarém.

Hilton afirmou que Chapadinha fez uma uma análise do atual quadro político daquela cidade, tendo chegado à conclusão de que o jogo está aberto, e quem souber fazer a mexida correta das pedras poderá ganhar.

A decisão foi tomada ontem, disse o deputado estadual por Itaituba, com total apoio do ex-vice-governador Helenilson Pontes, o número um do partido no Pará, e dos vereadores Maurício Correa e Sílvio Neto, que são do mesmo partido de Chapadinha.

A concessão da BR 163

A privatização do trecho da BR-163 que vai de Miritituba ate a cidade de SINOP no estado do Mato Grosso é mais um empreendimento que vem na esteira dos investimentos feitos pelas empresas de logística de transporte que estão se instalando em Miritituba.
Quando estiver sob a administração privada, a Santarém-Cuiabá passará a contar com serviços de socorro médico e mecânico, remoção de veículo, fiscalização de tráfego e maior segurança, além dos investimentos na melhoria da estrada.
Tudo isso consta no edital de concessão, e a população sabe que uma rodovia em boas condições evita acidentes e reduz o custo de manutenção dos veículos, por isso, todo mundo torce para que esse projeto seja bem sucedido e aconteça o mais rápido possível. 
Mas nesse negócio existe o outro lado da moeda que precisa ser levado em conta: Primeiro, a BR-163 não será trafegada somente por carretas que transportam soja e milho e podem pagar altas tarifas de pedágio. Pessoas com menor poder aquisitivo também vão precisar transitar constantemente pela estrada.
Outra questão é: como cidade polo dessa região, Itaituba, vai concentrar a maior parte dos impactos negativos que inevitavelmente surgirão com o aumento do trafego nessa rodovia, há que se pensar que todos os investimentos não estejam voltados apenas para o lucro de capital; é preciso ter um olhar para o bem estar da população.
Essa audiência pública que trata desse processo de privatização da BR-163 foi mais uma oportunidade que os seguimentos organizados e as autoridades tiveram para cobrar as compensações sociais desse projeto, compensações que a construção dos terminais portuários, por exemplo, ainda não aconteceram para a população de Miritituba.
Jornalista Weliton Lima, comentário do Focalizando (TV Tapajoara-
Sbt), ontem, 21/01/2015


Retomada do crescimento em 2017 é incerta, diz Ibre

A composição da queda de 1% esperada para a atividade econômica no quarto trimestre de 2015, na comparação com os três meses anteriores, feitos os ajustes sazonais, não dá nenhuma pista sobre em que momento o crescimento vai voltar, e as chances de o Produto Interno Bruto (PIB) ter desempenho negativo também em 2017 são preponderantes. A avaliação é do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre¬FGV), com base nas sondagens de confiança empresarial da entidade. 

Na edição de janeiro do Boletim Macro, divulgada com exclusividade ao Valor, o Ibre traça quatro cenários possíveis para o comportamento da economia até 2018. Todos contam com retração de 3% da atividade neste ano. No mais otimista deles, que considera que a confiança voltaria a um nível neutro em algum momento de 2017, o PIB teria expansão de apenas 0,1% no próximo ano, seguida de aumento de 0,6% no ano seguinte. Já nas duas hipóteses mais pessimistas, a dinâmica negativa duraria até 2018, quando finalmente os índices de percepção empresarial e de consumidores sairiam da zona pessimista. "Esses números refletem a tendência de crescimento com base no conjunto de informações atualmente disponível. Portanto, mudanças de curso na política econômica podem aprofundar ou amenizar esses movimentos. Todavia, com base no estado atual da economia e da política econômica, esperamos contração de 3% em 2016 e nova contração, de 0,4%, em 2017", preveem a coordenadora técnica do boletim, Silvia Matos, e o pesquisador Vinícius Botelho. 

Para Silvia, apenas uma ruptura radical no ambiente político ¬ como o impeachment da presidente Dilma Rousseff e uma nova eleição, por exemplo ¬ poderia levar a uma reversão mais rápida das expectativas e, por conseguinte, a uma reação mais forte da atividade no próximo ano. Por enquanto, diz, o cenário mais provável é que, conforme observado nos últimos três meses do ano passado, os indicadores de confiança empresarial se estabilizem em patamar bastante baixo. "O paciente ainda está na UTI, sem sinais de melhora." Na avaliação de Aloísio Campelo Jr. e Viviane Bittencourt, responsáveis pela seção de confiança do boletim, esses indicadores devem seguir influenciando negativamente a economia na maior parte deste ano. Segundo os dois economistas, a acomodação dos índices empresariais e de consumidores no último trimestre do ano passado foi impulsionada pelas expectativas.

 O "sopro de ânimo" sugerido por esse movimento, no entanto, ainda é insuficiente para gerar um ponto de inflexão, dizem. Embora não se possa descartar a ocorrência de "turning points" nos próximos meses, que poderiam ocorrer após uma suavização na trajetória de declínio do PIB, Campelo e Viviane destacam que, no momento, há predominância de fatores com impacto negativo sobre a confiança: "o cenário econômico continua delicado, o ambiente político é tenso e a economia mundial dá sinais de enfraquecimento."

Fonte: Valor Econômico

Nélio: “Senador tramou contra o município de Santarém”

(O Impacto) - Inconformado com o anúncio de que a concessão da rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163) chegará somente até o Porto de Miritituba, o médico e ex-deputado estadual Nélio Aguiar fez sérias revelações sobre a possível causa da privatização da estrada não chegar até o marco zero, no Porto da Companhia Docas do Pará (CDP), em Santarém.

Para ele, a disputa comercial entre as empresas graneleiras Amaggi e Cargill é o principal problema da concessão não chegar até Santarém. Tudo isso, segundo Nélio Aguiar, está acontecendo por causa da Amaggi, de propriedade do ex-governador do Estado do Mato Grosso e atual Senador, Blairo Maggi, ter o planejamento de construir um porto graneleiro em Miritituba, onde já existem dois funcionando e há o projeto de construção de mais oito portos.

“A gente questiona a existência de interesses comerciais, até porque a gente sabe da concorrência das empresas do Blairo Maggi, ex-governador do Mato Grosso, em relação à própria Cargill, que está instalada em Santarém. Existem outros interesses, não somente políticos, mas também comerciais, de deixar Santarém de fora desse projeto”, afirma Nélio.
Ele esclarece que vem fazendo o alerta sobre a concessão da BR-163 desde o ano passado, quando revelou que governo Federal planejava privatizar a rodovia Santarém-Cuiabá, somente até o Porto de Miritituba. “No ano passado eu estive em Brasília, em uma audiência com o Ministro do Planejamento e também numa reunião na Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) sobre a intenção do governo Federal na concessão da BR-163, que está previsto que ela chegue só até Miritituba. Eu fiz esse questionamento em Brasília. Eu disse: Ministro, a BR-163 não começa e nem termina em Miritituba, o marco zero da rodovia é no porto da CDP, em Santarém”, lembra Nélio Aguiar.

Para ele, tanto a população quanto as autoridades devem ter a visão de que a concessão deve chegar até o porto da CDP, em Santarém, porque os munícipes sofrem o mesmo impacto do escoamento da soja, no País. “Então, não é só Miritituba que vai ter necessidade de ter uma rodovia bem asfaltada e segura. Nós também temos essa necessidade. Por isso, há a necessidade de que Santarém não fique de fora dessa concessão, isso é uma injustiça! Nós temos que lutar. Os nossos representantes em Brasília têm que se envolver cada vez mais”, comenta Nélio Aguiar.

Sonho antigo dos empresários do agronegócio, a chamada ‘saída pelo Norte’ começou a virar realidade em abril de 2014, quando a empresa americana Bunge inaugurou o complexo portuário em Miritituba e Vila do Conde, no Pará. Miritituba e Santarenzinho, às margens do rio Tapajós, são os locais com o maior número de projetos de construção de portos, segundo a Secretaria de Portos (SEP). Ao todo 8 novos portos devem ser construídos em Miritituba e Santarenzinho, de acordo com a SEP. A lista inclui as empresas Cianport, Hidrovias do Brasil (Pátria), Cargill, Unirios, Amaggi, Dreyfus, Odebrecht e Bertolini.

O corredor abre uma nova rota para a exportação da soja e do milho colhidos no entorno dos municípios de Sinop, Sorriso, Nova Mutum e Lucas do Rio do Verde, cortados pela BR-163. Hoje, mais de 70% da safra mato-grossense é escoada pelos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), a mais de 2 mil quilômetros da origem. Alguns caminhões vão ainda mais longe, até São Francisco do Sul (SC) e Rio Grande (RS).

O objetivo é transformar o Distrito de Miritituba em uma espécie de “hub”, capaz de receber a produção do Médio-Norte de Mato Grosso e distribuí-la em comboios de barcaças para os portos exportadores de Santarém (PA), Vila Rica (PA) e Santana (AP).

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS: Além de Santarém estar sendo deixada de fora da concessão da BR-163, de acordo com médico Nélio Aguiar, a cidade também foi excluída das audiências públicas sobre o projeto de privatização da zona de escoamento da soja. Na última segunda-feira, 18, uma audiência pública realizada em Brasília, no Distrito Federal, avaliou o trecho enquadrado da BR-163, no Programa de Exploração da Rodovia (PER), para a concessão.

Além dela, no dia 21 deste mês, aconteceu uma audiência pública, em Itaituba, onde debateu o corredor de escoamento de soja pela Região Norte do Brasil. Para o dia 26 deste mês também foi confirmada uma audiência em Sinop, no Estado do Mato Grosso.
“Pra gente ter uma idéia, até das audiências públicas Santarém ficou excluída. Nos excluíram até da oportunidade de nós participarmos da discussão e do debate. 

Se quisermos participar da discussão nós temos que nos deslocar até Itaituba ou Sinop, porque em Santarém não vai ser realizada nenhuma audiência pública. As três audiências públicas todas serão fora de Santarém. Então, aqui em Santarém nós sofremos diretamente o impacto da exportação da soja”, diz Nélio Aguiar.

Ele aponta que a população é testemunha da quantidade de carretas que estão chegando em Santarém, o que está aumentando a cada ano e a tendência é não diminuir. Nélio destaca que existe a previsão da construção de mais quatro portos em Santarém, o que significa que mais carretas devem circular com destino a cidade.

“Então, por que vamos ficar de fora? Por que essa visão de fazer uma concessão somente até Miritituba? E os demais 320 quilômetros, desde o quilômetro 30 até o porto de Santarém vão ficar abandonados? Vão ficar esburacados? Vão ficar sem ser duplicados? Porque o governo federal não vai dar conta disso. O governo federal não vai ter recursos para isso”, dispara Nélio Aguiar.