quinta-feira, abril 03, 2014

Buscas por avião desaparecido em Jacareacanga: internet voltou à tarde. Eis o resumo das buscas até às 18:50

Atualizado... 10h45’ – Super avião P-3 ORION continua em voo, coletando informações para repassar ao Comando de Busca e Salvamento

Atualizado...11h12 – Comandante Atílio em monomotor decola rumo ao estado do Amazonas, próximo a comunidade e rio Sucundurí. Segundo informes daquela região, virao um avião voando baixo e denotando problemas.

Atualizado... 11h15‘ – Equipes volantes de buscas encontram-se no interior da floresta em missão – Equipe de militares que pernoitou no mato pras bandas do Garimpo Porto Belo, ainda não retornaram.

Atualizado... 12h48‘ – Helicóptero decola em missão perscrutando todo raio de ação onde propagou-se o sinal da VIVO, fazendo buscas de onde Rayline emitiu o ultimo contato através de mensagens – Depois de mais ou menos uma hora de trabalho, helicóptero retorna à base.

Atualizado... 16h29‘ – Neste exato momento helicóptero e monomotor que estavam em missão para procurar o bimotor da Jotan, estão estacionado no pátio do aeroporto – Do minguado quadro de infantaria que estavam compondo equipes no trabalho de busca e salvamento, cinco embarcam em avião Caravan de retorno á sua corporação em Itaituba. Há afirmação do comando que deverão ser substituídos.

Atualizado... 16h46’ – Neste momento em contato com Jéssica Feltrim, a mesma disse-me revelando incontida decepção que avião da FAB, que mantinha buscas do avião desaparecido foi ocupar-se de outra missão abandonando o trabalho em busca do Bimotor da Jotan e seus ocupantes... Premia-se o descaso, premia-se a desvalorização do gênero humano que mais necessita.

Atualizado às 18h50 - Descaso, humilhação, revolta, um misto de tudo isso assola, familiares e amigos alem de todos nós que estamos submetidos a esse sofrimento dado ao alto espirito de solidariedade humana que nos enlaça... Uma informaçao da heroica filha de Luiz Fentrim, revelou-me tentando controlar o desespero que a FAB encerra no dia de hoje as buscas, sem encontrar ao menos vestígios do avião desaparecido. O BRASIL É UM PAÍS DE DESIGUAIS!!! somos tratados como se fossemos vermes nesta nação... Sao vidas que nossas autoridades estão sepultando e nos não podemos fazer nada... Bradem seus gritos de revolta contra este sistema humilhante de coisas que nos enforcam... se rebelem, façam uso direito e consciente de suas cidadanias... está vindo mais uma eleiçao em que o voto é obrigatório... da para imaginar o que podemos fazer... que eles nos aguardem!!!

Rastilho de Pólvora

Avião da Jotan desaparecido: nova informação vai ser checada amanhã cedo

Foto ilustrativa
Um garimpeiro de nome Pedro, que se encontra neste momento na cidade de Jacareacanga, disse ter visto uma avião passando no dia 18 de março.

Segundo ele, a aeronave apresentava um barulho estranho, e ele afirma ter ouvido barulho que poderia corresponder à queda de um avião.

Essa informação vai ser checada amanhã cedo, quando sairão duas equipes de buscas, uma por ar e outra que irá de voadeira até uma distância de mais ou menos 80 km da cidade de Jacareacanga, para o garimpo Pindoval. De lá a equipe entrará na mata para fazer a verificação do local.

Pedro, que se encontra em um hotel daquela cidade vai acompanhar as buscas, pois diz saber o local certo, segundo disse Nonato Silva a este blog.

É mais uma esperança de se colocar um ponto final nesse mistério que tem causado tanto sofrimento e tanta angústia.

Jacareacanga sem internet

Faz dois dias que a cidade de Jacareacanga está sem serviço de internet.

Um problema técnico no provedor que atende aquela cidade está impedindo os usuários do serviço de contar com o mesmo.

A informação foi passada há pouco pelo repórter Nonato Santos, que também faz parte do grupo que tem feito incansáveis buscas pelo avião da Jotan, desaparecido desde o último dia 18 de março.

Mudanças à vista

O deputado federal Lira Maia (DEM) informou a uma fonte do blog, que muita coisa deverá mudar com referência a cargos de chefia de órgãos do governo do Estado, em Itaituba.


Disse a fonte, que é só esperar para ver.

Lancha passou por cima de rabeta

Por volta das 19:15 de ontem, quarta-feira, a lancha Karolina do Norte  que vinha de Santarém para Itaituba bateu em uma rabeta, que fazia travessia do Rio Tapajós, em frente  ao Porto da Bunge.
Eu estava na lancha, quando  houve o choque. Todos nós passageiros sentiram o impacto. Houve um grande estrondo e as pessoas começaram a se levantar das cadeiras para ver o que havia acontecido, já que quando bateu, o piloto reduziu a velocidade.
Felizmente, os quatro ocupantes da rabeta nada sofreram. Apenas perdas materiais,  já que o impacto  quebrou o casco de madeira. Os ocupantes caíram na agua e  os tripulantes da lancha imediatamente socorreram, jogando salva-vidas, resgatando os ocupantes para dentro da lancha.

Eu falei com o piloto da rabeta, Jorge Souza da Silva, e ele me disse que estava atravessando de Itaituba para a comunidade do Itapacurá, que fica na margem direita do Rio Tapajós. Jorge também afirmou que no momento da travessia confundiu a lancha com uma balsa. Quando viu, a lancha já estava em cima e não foi possível desviar. Os ocupantes perderam todos os documentos e as compras, que haviam feito na cidade de Itaituba.

Blog do Peninha

Operação conjunta das polícias Civil e Militar prendeu traficantes

Na tarde desta quarta feira, (02), Policiais Civis da 19ª Seccional Urbana de Itaituba e da Superintendência Regional do Tapajós de Policia Civil, juntamente com militares do 15ª BPM, realizaram uma operação denominada de “LÍMPIDOS”, que resultou na prisão de 12 pessoas, entre os presos, três mulheres e um menor de (17 anos) que foi apreendido.

A operação, “LÍMPIDOS”, foi idealizada pela superintendência regional, por meio do Delegado (Jardel Guimarães), com o apoio da Policia Militar, através do Tenente Coronel Lacerda. A operação foi planejada há mais de um mês e vinha sendo executada de forma sigilosa, as pessoas presas na operação estavam sendo monitoradas pela policia, que de posse de algumas informações solicitou da justiça os mandados de busca e apreensão.
A operação contou a participação dos Delegados: Jardel Guimarães (superintendente); Alexandro Napoleão (Dir. 19ª seccional- Itaituba); José Dias Bezerra (Itaituba); Kleber Pascoal (Itaituba); Káio (Novo Progresso) e Lucivelton (Jacareacanga), escrivães, investigadores, policiais militares do patrulhamento ostensivo e do grupo tático. Mais de 30 policiais se dividiram em varias equipes para dar cumprimento em 08 mandados de busca e apreensão em vários bairros da cidade.
A operação iniciou por volta das 17hs00min, desta quarta feira, 02, e resultou na prisão de 12 pessoas, entre os presos, três mulheres e um menor de (17 anos) que foi apreendido. Todos são acusados de participação no trafico de droga em Itaituba. Alguns dos presos já são velhos conhecidos da Policia e já cumpriram pena por trafico de droga.
Com os acusados os policiais encontraram droga, celulares, dinheiro, balança de precisão e vários outros objetos. Alguns dos presos falaram a nossa reportagem e relataram não ter nenhum envolvimento com droga. Segundo Delegado Jardel Guimarães, a policia civil juntamente com a Policia Militar estarão intensificando o combate ao trafico de droga em Itaituba e região.

Fotos e texto: Junior Ribeiro ...----....

quarta-feira, abril 02, 2014

Chuva que cai desde de dez horas provoca caos na cidade

Um forte chuva que  já dura mais de três horas, está provocando um verdadeiro caos na cidade de Itaituba.

Não bastassem os problemas provocados pela enchente, que alagou algumas ruas e desabrigou muita gente, agora são os alagados pela chuvas, que se espalham por diversos bairros, sobretudo os que ficam em áreas mais baixas.

O blog está acompanhando o andamento e mais tarde faremos um balanço das consequências do aguaceiro.

TSE devolve mandato para deputado

O deputado Chico da Pesca vai retornar à Assembleia Legislativa do Pará. Ontem à noite, em decisão unânime, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral devolveu o mandato ao deputado, que foi cassado pelo TRE/PA em 23 de agosto de 2011. Com a movimentação, Chico da Pesca – que hoje está no PROS, reassume sua cadeira em no máximo 10 dias, e Alfredo Costa (PT), que renunciou na Câmara de Vereadores para se tornar deputado estadual, fica sem mandato.
O plenário do TSE acompanhou, por unanimidade, o voto do relator de todos os 21 procedimentos impetrados pela defesa de Chico da Pesca, ministro Henrique Neves. Desde 2011 o deputado vem tentando recuperar seu mandato. Ele foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral, de compra de votos na eleição de 2010, tendo como instrumento um suposto esquema montado na Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do Pará, a qual Chico dirigia desde 2009.
A decisão do TRE/PA também foi unânime na época – 6 votos a favor e nenhum contra. Chico da Pesca foi cassado pela prática de compra de votos, crime contra administração pública, abuso de poder econômico, fraude no seguro-defeso e uso da máquina pública; todas condutas vedadas no período eleitoral, entre outras irregularidades. Além de perder o mandato, Chico da Pesca também foi considerado inelegível por oito anos e multado em R$ 50 mil pelos crimes eleitorais.
O TSE entendeu que as acusações contra Paulo Sérgio Souza – verdadeiro nome de Chico da Pesca, não tiveram repercussão eleitoral e o processo deve continuar apenas na esfera penal. À decisão do TSE cabe apenas um embargo de declaração, que não deverá modificar o acórdão, que será publicado nos próximos 10 dias, quando Chico da Pesca retoma sua cadeira.
(Diário do Pará)

terça-feira, abril 01, 2014

Deputado denuncia falhas nas buscas por avião de Jacareacanga

Nélio Aguiar solidariza-se com familiares das pessoas desaparecidas

O deputado Nélio Aguiar (DEM)  fez pronunciamento nesta terça-feira, 1, no plenário da Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) para prestar solidariedade aos familiares das pessoas desaparecidas e a população de Jacareacanga que foi às ruas protestar contra as falhas nas buscas pelo bimotor que desapareceu  no último dia 18 de março com cinco passageiros a bordo, incluindo o piloto. 

“A população já foi às ruas protestar e com razão. Houve demora no envio do avião P-3 Orion que detecta metal e, somente  depois de vários apelos o Exército resolveu apoiar as buscas com 12 homens, contingente muito aquém do desejado. 

Queremos um apoio de verdade e não de faz de conta, nesse momento o clamor da população local e pelo deslocamento de avião Búfalo com uma tropa maior de militares com curso de Guerra na Selva para que junto com os voluntários pudessem vasculhar cada metro quadrado da imensa floresta”, defendeu na tribuna. 

O deputado Manifestou também apoio aos familiares das vítimas que vivem um momento de grande angústia. “É preciso todo o empenho para localizar o avião e essas pessoas que estavam em um nobre missão de levar saúde para os povos indígenas”, disse.

Deputado Nélio Aguiar apresenta moção de pesar a ex-goleiro santareno

“O futebol paraense perde um grande nome”, foi desta forma que o deputado Nélio Aguiar (DEM) iniciou texto de moção de pesar, apresentado nesta terça-feira, 1, na Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) ao ex-goleiro santareno Pedro Moreira de Sousa, o Pedrinho, falecido no último dia 29 em Belém, vítima de cirrose. 

Pedrinho, que iniciou carreira nos clubes santarenos, chegou ao futebol da capital paraense e também atuou em grandes times como Vasco da Gama, Botafogo e Flamengo. 

“Após encerrar a carreira de jogador, Pedrinho dava aulas em comunidades do município de Santarém, pelo sistema modular. Foi um homem digno e respeitado, cultivador da paz e dor amor e, com certeza, fará falta, deixando um grande exemplo de vida para todos, tendo contribuído em muito para a história do futebol paraense”, disse o parlamentar. 

Jornalista Kátia Aguiar - Assessora de Imprensa

segunda-feira, março 31, 2014

Meia Héverton do Paysandu se aposenta aos 28 anos

Jogador disse não ter mais tesão para atuar no futebol

A tarde desta segunda-feira (31) foi de despedida no futebol no Estádio Leônidas Castro, a Curuzu. O meia Héverton, 28 anos, comunicou à diretoria do Paysandu que está encerrando a sua carreira como jogador profissional.
Em entrevista à equipe de esporte do ORM News, o diretor executivo de futebol bicolor, Sérgio Papellin, confirmou a informação. ‘Na tarde de hoje o jogador conversou comigo e com o presidente Vandick e informou que as coisas estavam difíceis e que ele estava pendurando as chuteiras. Ainda tentamos argumentar, mas ele estava decidido’, disse.
Perguntado sobre o que o meia Héverton teria dito na reunião, Papellin disse que as palavras foram de alguém decidido no que queria fazer. '’Acredito que ele tenha pensado em tudo que aconteceu em sua carreira e avaliado o que vai fazer depois. Ele nos chamou e disse: Já deu, encheu. Não tenho mais tesão para jogar futebol’, revelou Papellin, que informou que o contrato será rescindido amigavelmente. ‘Ele é um ótimo atleta e tem caráter. Sempre jogou limpo com o Paysandu e não tem como rescindir o contrato de outro jeito que não seja de uma forma amigável’, falou.
O brasiliense Héverton, de 28 anos, começou sua carreira no Guarani de Campinas (SP). Subiu para o profissional do Bugre em 2004 e depois jogou no futebol turco. Voltou ao Brasil em 2006, onde atuou pelo União Barbarense (SP). Héverton também passou pela Ponte Preta e pelo Corinthians, em 2007. Jogou pelo Vitória (BA) em 2008 e pela Portuguesa em 2011. Transferido para o Seongnam IC da Coreia do Sul, onde passou duas temporadas, onde voltou ao Brasil em 2012 para atuar na Portuguesa novamente até sua saída em 2013.
Héverton foi o pivô do não rebaixamento do Fluminense (RJ), no Campeonato Brasileiro da Série A, em 2013. O jogador atuava pela Portuguesa e estava suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo, portanto, não poderia atuar na última rodada do Brasileirão contra o Grêmio, mas foi escalado e a Lusa foi punida pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), sendo rebaixada para a Série B, livrando o Fluminense da queda. 
ORMNews

Equipe de Fátima Bernardes mantém contato e poderá ir a Jacareacanga documentar dificuldades nas buscas do avião da Jotan

Walter Tertulino (Rastilho de Pólvora)

Atualizado... 16h58' - Recebi neste instante ligação telefônica da parte do programa global da apresentadora Fátima Bernardes, através do diretor Rodrigo Viana para que intermediasse contato da equipe global com Jessica Feltrim a filha do Aviador Luiz Feltrim desaparecido desde o ultimo dia 18; essa comunicação está sendo possível devido aos préstimos de Lilian Bouillet incansavel em contribur com ideias para ajudar nas buscas dos DESAPARECIDOS EM AÇAO. Conforme garantiu o Diretor do programa, após contato com a Jéssica, a equipe de Fatima Bernardes estará se deslocando do Rio de Janeiro de helicóptero para Jacareacanga.

Atualizado... 17h55' - Nao ocorreram buscas como nos dias anteriores por terra, ar e água... somente a equipe dos militares do BIS estao fazendo buscas, a dos voluntarios estão em descanso, um pouco tristes e decepcionados... há uma aparente desmotivação, e isso é péssimo. - Equipe do Programa de Fátima Bernardes ja entrou em contato com Jessica feltrim para acertar provavel vinda da equipe da apresentadora global para conhecer as dificuldades existenciais de se procurar os desaparecidos... se isso acontecer irá repercutir muito aí poderá ser visto por estas plagas a turma recolhida do Jatene e mais Verdes-Olivas.

Atualizado... 18h16' - Uma fonte segura, bem próxima à família de Luiz Feltrim me confidenciou que em reuniao com o comando das buscas e propriamente com os homens de selva da infantaria do 53 BIS nesta manha, saiu a manifestação da família Feltrim da necessidade de ser colocado na selva muitos homens quantidade superior a 200 Homens de infantaria, ao que um militar graduado disse que para a selva ser toda vasculhada no perimetro delimitado seria necessário mais de dois anos de procura... e uma pergunta que insiste em nao calar urge por resposta:
-E em quantos seculos um batalhao de 8 homens como esse do BIS que está à procura nos matos levarão para serem encontrados????

Declaração de Megale foi um tiro no pé




 
O bom disso tudo é que ele jogou a responsabilidade tudo nas costa do Jatene, pois a 

Cosanpa está parada, o hospital regional está a passos de tartaruga e o asfalto nunca 

chegou em Itaituba, deu um belo tiro pé do Jatene.

Marcos Paulo Pereira dos Santos, leitor e seguidor do blog
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Comentário do blog: É verdade, Marcos Paulo. Embora a fala do deputado José Megale 

signifique uma desautorização para os deputados da base do governo, e aqui no nosso 

caso, diretamente relacionado em primeiro lugar, ao deputado estadual Hilton Aguiar e em 

segundo lugar ao deputado Nélio Aguiar, que também tem atuação neste município, isso 

tira a responsabilidade deles, e joga tudo nas costas do governador Simão Jatene.

Eu já nem sei mais o que é pior para o candidato à reeleição ao governo do Pará.


Bem pensado.

Assaltantes tocaram fogo no carro em cima da ponte

Foto: blog Uruará em Foco
Os bandidos que assaltaram a 

agência do Banco do Brasil, 

hoje de manhã, entraram no 

km 175, colocaram fogo na 

carro Eco Sport que foi um dos 

veículos usados na fuga. 

Queimaram o carro em cima de 

uma ponte e saíram no travessão 180, conhecido como  

Chapadão, sentido Santarém, de acordo com informações do blog Uruará em Foco.


Segundo a informação, os bandidos deixaram munição dentro do carro, para dificultar 

ainda mais a ação da polícia, que ficou impedida de continuar a perseguição até que o 

fogo consumisse completamente o veículo incendiado.

Mais uma informação para ser checada sobre avião desaparecido

Chuvas dificultam trabalhos

Atualizado... 13h08' - Meu querido amigo Jeconias Miranda (Jacó) também mostra-se nessa luta e me repassou  a seguinte informação para levar à consideração do Comando de Buscas: ABREASPAS oi Walter, recebi um telefonema agorinha de um Sr. que trabalha no garimpo do Zezito. Ele me afirmou k ouviu os 2 aviões no dia do acidente. e que o 1º passou antes e com um barulho mto estranho e alto. Atravessou o Tapajós e seguiu rumo ao garimpo porto belo. o celular do homem: 9105-7197 (Pedro Moura).FECHASPAS A informação passei pessoalmente para a Jessica Feltrim e Comandante Dário que ja estão entrando em contato por telefone... a informação também ja foi repassada para o Comando de Buscas.

Atualizado...15h06' - Fecha o tempo em Jacareacanga, com nuvens carregadas... impedindo aeronaves de operacionalizarem... neste momento forte chuvarada se precipita sobre a cidade e região. - helicóptero da FAB permaneceu o dia todo no solo sem fazer missões aguardando novas informações de prováveis locais para buscas.

Atualizado... 16h00' - Tempo melhora e abre em Jacareacanga, surge o sol dissipando as nuvens, monomotores decolam em busca do bimotor da Jotan desaparecido junto com seus ocupantes.

Blog Rastilho de Pólvora

Megale: asfalto, hospital regional e outros não são iniciativas de deputado nenhum

O deputado estadual José Megale, que esteve no final de semana em Itaituba participando de um encontro regional do PSDB, em entrevista ao telejornal Focalizando, da TV Tapajoara disse, alto e bom tom:

"A vinda do asfalto que vai ser mandado pelo governo do Estado para Itaituba, o hospital regional em construção e outras obras, a obra da Cosanpa não são trabalho de nenhum deputado. São de iniciativa do próprio governo do Estado".

Isso vai de encontro ao discurso do deputado estadual Hilton Aguiar, que faz questão ressaltar que essas e outras conquistas são de sua autoria.

Últimas sobre buscas do avião desaparecido

Blog Rastilho de Pólvora

Atualizado... 11h32' Monomotor do Comandante Dário, decola para sobrevoos sobre região delimitada que envolve S. Martim, S. Pedro, e Fazendeiro.

Atualizado.... 11h41' - A diminuta equipe de infantaria do 53 BIS, com oito homens de selva deslocou-se no inicio desta madrugada para área de influencia de uma grande ilha próximo as comunidades de Fazendeiro, e S. Pedro. A equipe deslocou-se de voadeira, e dispensou a colaboração de civis na jornada, preferindo os militares fazerem as buscas sem a participação de membros de outras equipes. 

O Local que a equipe fará  fiscalização, há informes que o avião desaparecido teria feito voos rasos sob o temporal - Outras equipes de civis, que chegaram pela noite nada produziram de novidades, e se encontram aguardando novas orientações do Comando de buscas que lhes irão oferecer novos pontos para as buscas.

Atualizado... 11h46' - Ramundo Jesuy e Alex que comandam equipes declaram que é impossível se achar a aeronave somente de sobrevoos a mata é alta e densa, seria preciso disseram os dois, muitos homens, uma força  tarefa completa para vasculharem juntos todo espaço terrestre que está delimitado e completa que há desmotivação em grupos ou equipes, vez que equipes que iriam hoje para determinada área, e que já estavam escalados, foram recomendadas a se deslocarem para outras regiões, e privilegiando a equipe do BIS, para efetuar essa busca especifica. 

É fato que os homens de selva do BIS são muito mais capacitados e experientes para as buscas... talvez por isso a decisão do comando.

Bandidos fortemente armados assaltaram a agência do Banco do Brasil, de novo

Do blog Uruará em foco


Na manhã desta de Segunda -feira, 31, por volta das 10h00 min um assalto cinematográfico aconteceu na Agência do Banco do Brasil em Uruará deixando a população apavorada.

Segundos informações cerca de  06 elementos fortemente armados, com fuzis chegaram a agência ao abrir o expediente ao público e foram logo atirando. Diante de centenas de tiros disparados pelos assaltantes, um cidadão que ia passado foi atingido por um tiro no braço, onde foi encaminhado para o Hospital Municipal e passa bem.
Os assaltantes levaram varias  pessoas, entre elas, o gerente do Banco do Brasil, o subgerente e os funcionários do banco, além de clientes. Depois de mais de 20 minutos de ação, os bandidos fugiram em uma camionete Hilux branca e um Eco-Sport, levando os reféns e seguiram pela Rodovia Transamazônica.  

A agencia do Banco do Brasil ate o momento não divulgou a quantia do dinheiro roubado.
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Nota do blog do Jota Parente: Só do nosso conhecimento, esse é o terceiro assalto a agência do Banco do Brasil de Uruará. Os bandidos tem uma predileção por essa agência. Trabalhar nela virou uma atividade de alto risco. Há oito anos houve um assalto durante o qual um capitão da PM foi morto pelos bandidos, sem que nunca se tenha esclarecido o fato.

domingo, março 30, 2014

Dez razões para não ter saudades da ditadura militar

Quando amanhecer a segunda-feira, 31 março, esta segunda, o Brasil estará lembrando de um momento de sua história recente, que mexeu com a vida de todos. Digo, lembrando, pois não temos o que comemorar, embora nas últimas semanas tenhamos visto fartas manifestações de apreço de muitas pessoas pelos tempos da ditadura, que eles insistem em chamar de Revolução.


Esta semana o Jornal do Comércio vai circular com diversas matérias falando do período da ditadura, da qual eu fui contemporâneo. Nunca fui preso, mas, por já trabalhar na imprensa naquele tempo, começando exatamente nos chamados anos de chumbo, assim como meus colegas de trabalho da época, tive lá meus problemas.

Durante esta segunda que está chegando eu pretendo veicular farto material sobre esse assunto, porque é necessário que a gente relembre tudo que aconteceu para evitar que os saudosistas de plantão encontrem campo fértil para plantar sua semente. 

Temos muitos problemas a serem enfrentados e resolvidos em nosso país, mas, que isso seja feito dentro da democracia, pois não existe histórico favorável a ditaduras, conquanto, não é possível uma meia dúzia de pessoas que se arvoram defensores da pátria saber o que é melhor para os 200 milhões restantes.

Com todas as suas mazelas, viva a democracia. Trabalhemos para aprimorá-la, em vez de aboli-la.

A seguir, publico uma matéria elaborada pelo jornalismo do UOL.

Jota Parente 

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Do UOL

1. Tortura e ausência de direitos humanos

As torturas e assassinatos foram a marca mais violenta do período da ditadura. Pensar em direitos humanos era apenas um sonho. Havia até um manual de como os militares deveriam  torturar para extrair confissões, com práticas como choques, afogamentos e sufocamentos.
Os direitos humanos não prosperavam, já que tudo ocorria nos porões das unidades do Exército.
"As restrições às liberdades e à participação política reduziram a capacidade cidadã de atuar na esfera pública e empobreceram a circulação de ideias no país", diz o diretor-executivo da Anistia Internacional Brasil, Atila Roque. 
Sem os direitos humanos, as torturas contra os opositores ao regime prosperaram. Até hoje a Comissão Nacional de Verdade busca dados e números exatos de vítimas do regime. 
"Os agentes da ditadura perpetraram crimes contra a humanidade --tortura, estupro, assassinato, desaparecimento-- que vitimaram opositores do regime e implantaram um clima de terror que marcou profundamente a geração que viveu o período mais duro do regime militar", afirma. 
Para Roque, o Brasil ainda convive com um legado de "violência e impunidade" deixado pela militarização. "Isso persiste em algumas esferas do Estado, muito especialmente nos campos da justiça e da segurança pública, onde tortura e execuções ainda fazem parte dos problemas graves que enfrentamos", complementa.
Acervo UH/Folhapress

2. Censura e ataque à imprensa

Uma das marcas mais conhecidas da ditadura foi a censura. Ela atingiu a produção artística e controlou com pulso firme a imprensa. 
Os militares criaram o "Conselho Superior de Censura", que fiscalizava e enviava ao Tribunal da Censura os jornalistas e meios de comunicação que burlassem as regras. Os que não seguissem as regras e ousassem fazer críticas ao país, sofriam retaliação --cunhou-se até o slogan "Brasil, ame-o ou deixe-o." 
Não são raras histórias de jornalistas que viveram problemas no período. "Numa visita do presidente (Ernesto) Geisel a Alagoas, achamos de colocar as manchetes no jornalismo da TV: 'Geisel chega a Maceió; Ratos invadem a Pajuçara'. Telefonaram da polícia para o Pedro Collor [então diretor do grupo] e ele nos chamou na sala dele e tivemos que engolir o afastamento do jornalista Joaquim Alves, que havia feito a matéria dos ratos", conta o jornalista Iremar Marinho, citando que as redações eram visitadas quase que diariamente por policiais federais. 
Para cercear o direito dos jornalistas, foi criada, em 1967, a Lei de Imprensa. Ela previa multas pesadas e até fechamento de veículos e prisão para os profissionais.A lei só foi revogada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2009
Muitos jornalistas sofreram processos com base na lei mesmo após a redemocratização. "Fui processado em 1999 porque publiquei declaração de Fulano contra Beltrano. A Lei de Imprensa da Ditadura permitia isso: punir o mensageiro, que é o jornalista", conta o jornalista e blogueiro do UOLMário Magalhães
memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br / Arquivo Nacional

3. Amazônia e índios sob risco 

No governo militar, teve início um processo amplo de devastação da Amazônia. O general Castelo Branco disse, certa vez, que era preciso "integrar para não entregar" a Amazônia. A partir dali, começou o desmatamento e muitos dos que se opuseram morreram.
"Ribeirinhos, índios e quilombolas foram duramente reprimidos tanto ou mais que os moradores das grandes cidades", diz a jornalista paraense e pesquisadora do tema, Helena Palmquist.
A ideia dos militares era que Amazônia era "terra sem homens", e deveria ser ocupada por "homens sem terra do Nordeste." Obras como as usinas hidrelétricas de Tucuruí e Balbina também não tiveram impactos ambientais ou sociais previamente analisados, nem houve compensação aos moradores que deixaram as áreas alagadas. Até hoje, milhares que saíram para dar lugar às usinas não foram indenizados.
A luta pela terra foi sangrenta. "Os Panarás, conhecidos como índios gigantes, perderam dois terços de sua população com a construção da BR-163 --que liga Cuiabá a Santarém (PA). Dois mil Waimiri-Atroaris, do Amazonas, foram assassinados e desaparecidos pelo regime militar para as obras da BR-174. Nove aldeias desse povo desapareceram e há relatos de que pelo menos uma foi bombardeada com gás letal por homens do Exército", afirma.
Reprodução

4. Baixa representação política e sindical

Um dos primeiros direitos outorgados aos militares na ditadura foi a possibilidade do governo suspender os direitos políticos do cidadão. Em outubro de 1965, o Ato Institucional número 2 acabou com o multipartidarismo e autorizou a existência de apenas dois: a Arena, dos governistas, e o MDB, da oposição.
O problema é que existiam diversas siglas, que tiveram de ser aglutinadas em um único bloco, o que fragilizou a oposição. "Foi uma camisa-de-força que inibiu, proibiu e dificultou a expressão político-partidária. A oposição ficou muito mal acomodada, e as forças tiveram que conviver com grandes contradições", diz o cientista político da Universidade Federal de Pernambuco, Michael Zaidan.
As representações sindicais também foram duramente atingidas por serem controladas com pulso forte pelo Ministério do Trabalho. Isso gerou um enfraquecimento dos sindicatos, especialmente na primeira metade do período de repressão. 
"Existiam as leis trabalhistas, mas para que elas sejam cumpridas, com os reajustes, é absolutamente necessário que os sindicatos judicializem, intervenham para que os patrões respeitem. Essas liberdades foram reprimidas à época. Os sindicatos eram compostos mais por agentes do governo que trabalhadores", lembra Zaidan.
Folhapress

5. Saúde pública fragilizada

Se a saúde pública hoje está longe do ideal, ela ainda era mais restrita no regime militar. O Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento, com seus hospitais, mas era exclusivo aos trabalhadores formais. 
"A imensa maioria da população não tinha acesso", conta o cardiologista e sindicalista Mário Fernando Lins, que atuou na época da ditadura. Surgiu então a prestação de serviço pago, com hospitais e clínicas privadas.
"Somente após 1988 é que foi adotado o SUS (Sistema Único de Saúde), que hoje atende a uma parcela de 80% da população", diz Lins.
Em 1976, quase 98% das internações eram feitas em hospitais privados. Além disso, o modelo hospitalar adotado fez com a que a assistência primária fosse relegada a um segundo plano. Não existiam planos de saúde, e o saneamento básico chegava a poucas localidades. "As doenças infectocontagiosas, como tuberculose, eram fonte de constante preocupação dos médicos", afirma Lins. 
Segundo estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), "entre 1965/1970 reduz-se significativamente a velocidade da queda [da mortalidade infantil], refletindo, por certo, a crise social econômica vivenciada pelo país". 
memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br /Arquivo Nacional

6. Linha dura na educação 

A educação brasileira passou por mudanças intensas na ditadura. "O grande problema foi o controle sobre informações e ideologia, com o engessamento do currículo e da pressão sobre o cotidiano da sala de aula", sintetiza o historiador e professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Sávio Almeida. 
As disciplinas de filosofia e sociologia foram substituídas pela de OSPB (Organização Social e Política Brasileira, caracterizada pela transmissão da ideologia do regime autoritário, exaltando o nacionalismo e o civismo dos alunos e, segundo especialistas, privilegiando o ensino de informações factuais em detrimento da reflexão e da análise) e Educação, Moral e Cívica. Ao mesmo tempo, com o baixo índice de investimento na escola pública, as unidades privadas prosperaram.
Na área de alfabetização, a grande aposta era o Mobral (Movimento Brasileiro para Alfabetização), uma resposta do regime militar ao método elaborado pelo educador Paulo Freire, que ajudou a erradicar o analfabetismo no mundo na mesma época em que foi considerado "subversivo" pelo governo e exilado. Segundo o estudo "Mapa do Analfabetismo no Brasil", do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério da Educação, o Mobral foi um "retumbante fracasso."
Os problemas também chegaram às universidades, com o afastamento delas dos centros urbanos e a introdução do sistema de crédito. "A intenção do regime era evitar aglomeração perto do centro, enquanto o sistema de crédito foi criado para dispersar os alunos e não criar grupos", diz  o historiador e vice-reitor do Fejal (Fundação Educacional Jayme de Altavila), Douglas Apratto.
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7. Corrupção e falta de transparência 

No período da ditadura, era praticamente impossível imaginar a sociedade civil organizada atuando para controlar gastos ou denunciando corrupção. Não havia conselhos fiscalizatórios e, com a dissolução do Congresso Nacional, as contas públicas não eram analisadas, nem havia publicidade dos gastos públicos, como é hoje obrigatório.
"O maior antídoto da corrupção é a transparência. Durante a ditadura, tivemos o oposto disso. Os desvios foram muitos, mas acobertados pela força das baionetas", afirma o juiz e um dos autores da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis. 
Reis afirma que, ao contrário dos anos de chumbo, hoje existem órgãos fiscalizatórios, imprensa e oposição livres e maior publicidade dos casos. "Estamos muito melhor agora, pois podemos reagir", diz.
Outro ponto sempre questionado no período de ditadura foram os recursos investidos em obras de grande porte, cujos gastos eram mantidos em sigilo. 
"Obras faraônicas como Itaipu, Transamazônica e Ferrovia do Aço, por exemplo, foram realizadas sem qualquer possibilidade de controle. Nunca saberemos o montante desviado", disse Reis. "Durante a ditadura, a corrupção não foi uma política de governo, mas de Estado, uma vez que seu principal escopo foi a defesa de interesses econômicos de grupos particulares."
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8. Nordeste mais pobre e migração

A consolidação do Nordeste como região mais pobre do país teve grande participação do governo do militares. "Nenhuma região mudou tanto a economia como o Nordeste", diz o doutor em economia regional Cícero Péricles Carvalho, professor da Universidade Federal de Alagoas. 
Com as políticas adotadas, a região teve um crescimento da pobreza. "Terminada a ditadura, o Nordeste mantinha os piores indicadores nacionais de índices de esperança de vida ao nascer, mortalidade infantil e alfabetização. Entre 1970 e 1990, o número de pobres no Nordeste aumentou de 19,4 milhões para 23,7 milhões, e sua participação no total de pobres do país subiu de 43% para 53%", afirma Péricles
O crescimento urbano registrado teve como efeito colateral a migração desregulada. "O modelo urbano-industrial reduziu as atividades agropecuárias, que eram determinantes na riqueza regional, com 41% do PIB, para apenas 14% do total em 1990", diz Péricles. 
Enquanto o campo era relegado, as atividades urbanas saltaram, na área industrial, de 12% para 28% e, na área do comércio e serviços, de 47% para 58%. 
"A migração gerou mais pobreza nas cidades, sem diminuir a miséria no campo. A população do campo reduziu-se a um terço entre 1960 e 1990", acrescenta Péricles. 
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9. Desigualdade: bolo cresceu, mas não foi dividido

"É preciso fazer o bolo crescer para depois dividi-lo". A frase do então ministro da Fazenda Delfim Netto é, até hoje, uma das mais lembradas do regime militar. Mas o tempo mostrou que o bolo cresceu, sim, ficou conhecido como "milagre brasileiro", mas poucos comeram fatias dele.
A distribuição de renda entre os estratos sociais ficou mais polarizada durante o regime: os 10% dos mais ricos que tinham 38% da renda em 1960 e chegaram a 51% da renda em 1980. Já os mais pobres, que tinham 17% da renda nacional em 1960, decaíram para 12% duas décadas depois.
Assim, na ditadura houve um aumento das desigualdades sociais. "Isso levou o país ao topo desse ranking mundial", diz o professor de Economia da Universidade Federal de Alagoas, Cícero Péricles.
Entre 1968 e 1973, o Brasil cresceu acima de 10% ao ano. Mas, em contrapartida, o salário mínimo --que vinha recuperando o poder de compra nos anos 1960-- perdeu com o golpe. "Em 1974, em pleno 'milagre', o poder de compra dele representava a metade do que era em 1960", acrescenta Péricles. 
"As altas taxas de crescimento significavam mais oportunidades de lucros altos, renda e crédito para consumo de bens duráveis; para os mais pobres, assalariados ou informais, restava a manutenção de sua pobreza anterior", explica o economista. 
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10. Precarização do trabalho

Apesar de viver o "milagre brasileiro", a ditadura trouxe defasagem aos salários dos trabalhadores. "Nossa última ditadura cívico-militar foi, em certo ponto, economicamente exitosa porque permitiu a asfixia ao trabalho e, por consequência, a taxa salarial média", diz o doutor em ciências sociais e blogueiro do UOLLeonardo Sakamoto.
Na época da ditadura, a lei de greve, criada em 1964, sujeitava as paralisações de trabalhadores  à intervenção do Poder Executivo e do Ministério Público. "Ir à Justiça do Trabalho para reclamar direitos era possível, mas pouco usual e os pedidos eram minguados", explica Sakamoto.

"Nada é tão atrativo ao capital do que a possibilidade de exercício de um poder monolítico, sem questionamentos", diz Sakamoto, que cita a asfixia dos sindicatos, a falta de liberdade de imprensa e política foram "tão atraentes a investidores que isso transformou a ditadura brasileira e o atual regime político e econômico chinês em registros históricos de como crescimento econômico acelerado e a violência institucional podem caminhar lado a lado".