terça-feira, abril 18, 2023

Governo recua e mantém isenção para comércio internacional entre pessoas físicas até US$ 50, diz Haddad

 

Ministro da Fazenda disse que presidente Lula pediu recuo e resolução administrativa da questão. Medida tinha sido anunciada pela pasta e pela Receita Federal na última terça-feira (11).


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (18) que o governo não pretende mais acabar com a regra que isenta transações internacionais avaliadas em até US$ 50 e feitas entre pessoas físicas. A intenção de taxar esse comércio tinha sido anunciada pelo Ministério da Fazenda e pela Receita Federal, na última terça (11).

Em conversa com jornalistas, Haddad ressaltou que a isenção é apenas para pessoas físicas, e que o governo vai buscar medidas para impedir empresas de usarem brechas para receber o benefício de forma irregular.





Segundo o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu o recuo, que havia provocado forte reação contrária. Haddad disse que o petista pediu à equipe econômica que busque resolver a questão administrativamente, com reforço na fiscalização.



"O presidente nos pediu ontem pra tentar resolver isso do ponto de vista administrativo. Ou seja, coibir o contrabando. Nós sabemos aí que tem uma empresa que pratica essa concorrência desleal, prejudicando todas as demais empresas, tanto do comércio eletrônico quanto das lojas que estão abertas aí, sofrendo a concorrência desleal dessa empresa", disse o ministro da Fazenda.



Segundo Haddad, o presidente pediu para "usar o poder de fiscalização da Receita Federal sem a necessidade de mudar a regra atual, porque estava gerando confusão de que isso poderia prejudicar as pessoas que, de boa-fé, recebem encomendas do exterior até esse patamar, que é uma regra antiga".




Fiscalização  



Questionado se há mão-de-obra suficiente para o reforço na fiscalização pela Receita, Haddad disse que a tarefa "não vai ser fácil".



"Não vai ser fácil porque essa brecha, ela está sendo usada de má-fé. Todo mundo sabe que é de má-fé. Ontem, recebi telefonema, só para você ter uma ideia, eu falei com o presidente da Confederação Nacional do Comércio, CEOs de redes de varejo, todo mundo muito preocupado com a concorrência desleal", afirmou.


No entanto, segundo o ministro algumas empresas já se dispuseram a colaborar no esforço.



"Ontem nós recebemos Ali Express, presencialmente, e recebemos uma carta da Shopee, dizendo que concordam com a regulação dos termos do que o Ministério da Fazenda pretende. Porque acham que é uma pratica desleal e não querem se confundir com quem está cometendo crime tributário."



Ainda segundo Haddad, a equipe econômica vai checar experiências internacionais dos Estados Unidos, União Europeia e China para encontrar formas de coibir as irregularidades.



Fim da isenção




Ao anunciar a intenção de passar a taxar o comércio internacional entre pessoas físicas até US$ 50, o governo alegava que a regra vinha sendo usada de maneira irregular por varejistas internacionais – que, apesar de serem empresas, se "disfarçam" de pessoa física e enviam encomendas de forma fracionada para compradores brasileiros para não pagar o imposto.


"Esse benefício [isenção dos US$ 50] – que deixará de existir – se aplica somente para envio de pessoa física para pessoa física. Se, com base nele, empresas estiverem fracionando as compras, e se fazendo passar por pessoas físicas, estão agindo ilegalmente", dizia a nota divulgada à época.


A primeira-dama Janja também apelou ao presidente, alegando que a medida era impopular.


Matéria: G1

REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO JHONATAN ALENCAR RANIERI

 

JHONATAN ALENCAR RANIERI 02871938296 inscrita no CNPJ/CPF N° 45.131.138/0001-68, sito à EST do Quinquagésimo Terceiro Bis, N°809 CEP 68.181-470, munícipio de Itaituba, torna a público que REQUEREU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a Licença de Operação (L.O.), Sob Protocolo 608/2023 para as atividades de RESTAURANTE  E SIMILARES, protocolado no dia 17.04.2023.

RECEBIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO P R DE ALMEIDA LTDA - ME

 

P R DE ALMEIDA LTDA - ME inscrita no CNPJ/CPF Nº 20.456.719/0001-49, sito à Entrada do 53° bis, S/N, Bairro Bom Jardim CEP 68.181-010, munícipio de Itaituba, torna a público que RECEBEU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a Licença de Operação (L.O.) N° 185/2023, Sob Protocolo 447/2022 para as atividades de INSTALAÇÃO PORTUÁRIA DE CARGA GERAL NÃO PERIGOSA ( OBS: Esta licença autoriza a movimentação de areia e brita através de rampa de acesso, sem área de retroporto.)  com validade até o dia 10.04.2024.

sexta-feira, abril 14, 2023

REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO BERTUOL INDUSTRIA DE FERTILIZANTES LTDA

BERTUOL INDUSTRIA DE FERTILIZANTES LTDA inscrita no CNPJ/CPF N° 05.644.947/0008-06, sito à Margem do Rio Tapajós, Bairro Miritituba, CEP 68.190-000, munícipio de Itaituba, torna a público que REQUEREU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a renovação da Licença de Operação (L.O.) nº 016/2022, Sob Protocolo 577/2023 para as atividades de INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS GERAIS NÃO PERIGOSAS (GRANÉIS SÓLIDOS), protocolado no dia 05.04.2023. 

quarta-feira, abril 12, 2023

REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO IVANETE TORRES SOUSA

IVANETE TORRES SOUSA inscrita no CNPJ/CPF Nº 460.605.373-91, sito à 1° rua, bairro da Coca, CEP 68.182-300, munícipio de Itaituba, torna a público que REQUEREU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a Licença de Operação (L.O.), Sob Protocolo 559/2023 para as atividades de vendas de secos e molhados, alimentos não perecíveis, venda a granel em geral, com predomínio de produtos alimentícios protocolado no dia 05.04.2023.

REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO SIDILENE DE SOUSA MACHADO CANTANEIDE

SIDILENE DE SOUSA MACHADO CANTANEIDE 53139682204 – MACHADO VENDA DE BEBIDAS inscritos no CNPJ/CPF Nº 43.889.869/0001-41,sito à  Avenida Doutor Hugo de Mendonça, N° 1415, bairro Aeroporto Velho, CEP 68.181-000, munícipio de Itaituba, torna a público que REQUEREU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a Licença de Operação (L.O.), Sob Protocolo 579/2023 para as atividades de BARES E OUTROS ESTABELECIMENTOS ESPECIALIZADOS EM SERVIR BEBIDAS, COM ENTRETENIMENTO; COMÉRCIO VAREJISTA DE BEBIDAS; LANCHONETES,CASAS DE CHÁ, SUCOS E SIMILARES  protocolado no dia 10.04.2023. 

Dólar tem nova queda e vai a R$ 4,95, com inflação dos EUA abaixo das projeções

 

Na véspera, a moeda norte-americana caiu 1,17%, cotada a R$ 5,0067; foi a menor cotação da divisa desde junho de 2022.
















O dólar opera novamente em queda nesta quarta-feira (12). É o segundo dia de recuo relevante da moeda americana, depois de resultados mais brandos da inflação brasileira e, hoje, da americana.


A desaceleração dos preços aumenta a perspectiva de queda das taxas de juros aqui e nos Estados Unidos, o que anima investidores a deixar investimentos seguros e partir para ativos de risco. É uma situação que favorece investimentos em países emergentes, como o Brasil.  



Às 10h50, a moeda norte-americana caía 1,26%, cotada a R$ 4,9436. Na mínima do dia, o dólar chegou a R$ 4,9455.



Na véspera, o dólar teve queda expressiva de 1,17%, cotada a R$ 5,0067, no menor patamar em 10 mesesCom o resultado, passou a acumular perdas de 1,23% no mês e de 5,14% no ano.



O que está mexendo com os mercados?



As divulgações dos índices de inflação do Brasil e dos Estados Unidos foram duas boas notícias para os agentes do mercado financeiro, que se preocupam com desaceleração da economia global. Ambos os dados indicam que a subida dos juros está fazendo efeito nos preços, e que poderão ser reduzidos em um prazo mais curto.


Na terça, o dólar teve um forte recuo, que o colocou no patamar de R$ 5, após inflação brasileira vir abaixo do esperado. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,71% em março, enquanto a expectativa de mercado era de alta de 0,77%.


Com isso, o país passa a ter uma inflação acumulada de 4,65% na janela de 12 meses. É o menor valor para 12 meses desde janeiro de 2021.



Nesta quarta-feira, os números de inflação dos Estados Unidos também vieram abaixo das expectativas. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve alta de 0,1% em março, depois de aumentar 0,4% em fevereiro, informou o Departamento do Trabalho dos EUA.


Nos últimos 12 meses, o índice americano tem alta de 5% antes do ajuste sazonal — foi o menor patamar desde maio de 2021. Economistas previam que os custos ao consumidor cresceriam 5,2% na base anual, após aumento de 6% em fevereiro.



"O índice de habitação foi de longe o maior contribuinte para o aumento mensal de todos os itens. Isso mais do que compensou o declínio no índice de energia, que caiu 3,5% no mês, com a queda dos principais índices de componentes do setor. O índice de alimentos permaneceu inalterado em março, com o índice de alimentação em casa caindo 0,3%", diz o comunicado.

Já o núcleo dos preços dos EUA veio em linha com o esperado, de 0,4% no mês e 5,6% em 12 meses. O ritmo é ligeiramente mais rápido em comparação anual com os 5,5% de fevereiro, mas levemente mais lento no mensal (0,5% em fevereiro).



Investidores monitoravam os resultados, pois um dado forte no relatório de inflação poderia alimentar apostas de que o Federal Reserve (BC dos EUA) continuará elevando os juros em sua próxima reunião de política monetária, no início de maio.

Os mercados futuros já precificavam cerca de 70% de chance de o banco central norte-americano subir sua taxa básica em 0,25 ponto percentual. Mais tarde, o Fed revela a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), dos dias 21 e 22 de março. Por ali, investidores procuram mais pistas sobre o curso dos juros dos EUA.




Já entre os novos indicadores internos, as vendas no varejo brasileiro tiveram alta de 3,8% em janeiro na comparação com o mês anterior, e avançaram 2,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.



Os números vieram bem acima da expectativa. Pesquisa da Reuters apontou que eram esperadas altas de 3,2% na comparação mensal e de 1,4% sobre um ano antes.



Matéria: G1