Na véspera, a moeda norte-americana caiu 1,17%, cotada a R$ 5,0067; foi a menor cotação da divisa desde junho de 2022.
O dólar opera novamente em queda nesta quarta-feira (12). É o segundo dia de recuo relevante da moeda americana, depois de resultados mais brandos da inflação brasileira e, hoje, da americana.
A desaceleração dos preços aumenta a perspectiva de queda das taxas de juros aqui e nos Estados Unidos, o que anima investidores a deixar investimentos seguros e partir para ativos de risco. É uma situação que favorece investimentos em países emergentes, como o Brasil.
Às 10h50, a moeda norte-americana caía 1,26%, cotada a R$ 4,9436. Na mínima do dia, o dólar chegou a R$ 4,9455.
Na véspera, o dólar teve queda expressiva de 1,17%, cotada a R$ 5,0067, no menor patamar em 10 meses. Com o resultado, passou a acumular perdas de 1,23% no mês e de 5,14% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
Os mercados futuros já precificavam cerca de 70% de chance de o banco central norte-americano subir sua taxa básica em 0,25 ponto percentual. Mais tarde, o Fed revela a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), dos dias 21 e 22 de março. Por ali, investidores procuram mais pistas sobre o curso dos juros dos EUA.
Já entre os novos indicadores internos, as vendas no varejo brasileiro tiveram alta de 3,8% em janeiro na comparação com o mês anterior, e avançaram 2,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
Os números vieram bem acima da expectativa. Pesquisa da Reuters apontou que eram esperadas altas de 3,2% na comparação mensal e de 1,4% sobre um ano antes.
Matéria: G1
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