
terça-feira, julho 07, 2020
Jogador atua com covid-19 e causa surto com 20 infectados na Bulgária

segunda-feira, julho 06, 2020
Publicação de Licenciamentos Ambientais
Após repercussão, padre justifica críticas a Bolsonaro: 'Não sou eu que não gosto. O mundo não gosta'
Edson Adélio Tagliaferro, da Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores, no interior de São Paulo, disse que sua fala foi tirada de contexto, mas não escondeu sua insatisfação com o presidente, a quem classificou como uma 'pessoa desequilibrada'
Fala descontextualizada
domingo, julho 05, 2020
Rádio Rural, 56 anos de uma rica história
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Jota Parente com pouco mais de 20 anos, na primeira foto superior |
Hoje,
05 de julho, a Rádio Rural de Santarém completa 56 anos de atividades e de bons
serviços prestados a toda essa imensa região amazônica.
Foi inaugurada três meses depois da implantação da ditadura militar, com a qual jamais compactuou a Rádio Emissora de Educação Rural, primeiramente conhecida por Rádio Educadora, depois, como Rádio Rural. Por isso, foi muito perseguida. Quem esteve lá por 14 anos como eu, sabe muito bem disso.
Até para se incluir na programação do dia, a transmissão de uma partida de futebol acertada de última hora, era necessário fazer um ofício para o Departamento de Censura da Polícia Federal. Sempre foi autorizado, mas, se não autorizasse, não haveria transmissão.
Quando digo que a emissora prestou grande serviços para a região amazônica é porque, embora hoje tenha suas transmissões com alcances bem mais limitados, porque opera somente em ondas médias, nos tempos em que atuava, também, em ondas tropicais, chegava aos lugares mais longínquos, rompendo até barreiras do território brasileiro.
Onda tropical - OT ou "Ondas tropicais" é uma faixa do espectro eletromagnético correspondente às radiofrequências entre 2300 kHz e 5060 kHz (comprimentos de onda dos 120 m aos 60 m). A reflexões nas camadas mais baixas da ionosfera, associada à refrações sucessivas na troposfera, permite a cobertura de extensas regiões e atingir pontos da superfície terrestre situados a milhares de quilômetros de distância a partir de uma única antena emissora.
A origem da designação "ondas tropicais" está associada ao (uso entre os trópicos) e com a comparação do seu "comprimento de onda", da ordem de dezenas de metros (sendo por isso também chamadas ondas decamétricas), com o comprimento de onda de outras radiações eletromagnéticas, mais longas, como as ondas médias (ondas hectométricas) e longas (ondas quilométricas). (Wikipedia)
Recebíamos cartas da Suécia, da Noruega, da Alemanha, da Itália e de outros países, fora as que eram enviadas por pessoas que conseguiam ouvir a emissora em cidades muitos distantes no Brasil.
Naquele 05 de julho de 1964, eu tinha 13 anos. O garoto
de Cipoal que morava na cidade, acompanhou aquele momento histórico para
Santarém, porque nascia naquele momento, uma rádio que viria a se transformar
num marco da radiodifusão na Amazônia. E eu nem sonhava em me tornar radialista
algum dia.
Haroldo Sena, Manuel Dutra, Eduardo Augusto, gerentes; Edinaldo Mota, Edmar Rosas, Gerson Gregório, Cláudio Serique, Santino Soares, Sinval Ferreira, Osvaldo de Andrade, Campos Filho, Bena Santana, Oti Santos, Terezinha Pantoja, Natalino Souza, Habib Bechara, Eriberto Santos, Dário Tavares, Jota Nogueira, Osmar Simões, Maria dos Remédios, Dona Venita, Dona Zenaide, Dona Conceição Castro, Manolo Santos, Evadir Cardoso, Silvério Reis, Ray Marinho, Lorde Edgar, Cezário Torres, Clenildo Vasconcelos, Tadeu Maia, Erasmo Maia, RaixFran de Souza, Anadir Brito, Eduardo Castro (Boizinho), Hélio Nogueira, Thompson Mota, Leal di Souza, Toni Reis, Benna Lago, Jota Parente, e o grande D. Tiago Ryan.
Certamente cometerei injustiças, esquecendo de nomes de colegas, mas, eu tive o privilégio de fazer parte da mais brilhante equipe que a Rádio Rural montou em toda sua história.
Fui repórter, comentarista esportivo, chefe da equipe de esportes e coordenador de programação. Fiz de tudo na rádio. Quando foi preciso, fui operador, discotecário, atuei no jornalismo, puxei fio no estádio... Estava sempre pronto para fazer o que fosse necessário.
A Rádio Rural era o SMS ou o WhatsApp da época, com o seu Correspondente Rural, primeira e segunda edições, a primeira às 13:00 hs e a segunda às 17:30. Era por seus programas de mensagens que a população de Santarém e de municípios vizinhos conseguiam mandar recados para seus familiares que atuavam nos garimpos, ou que tinham viajado para outras cidades da região.
Quem não lembra da Parada Social, às 11:00 hs, quando músicas de sucesso eram oferecidas para aniversariantes. “A você Zefinha, que completa mais um ano de vida, hoje, seu admirador, Admildo, oferece a melodia, Eu não sou cachorro não”.
São apenas alguns fragmentos de uma rica e extensa história que tanto enriquece a radiofonia brasileira.
Apesar dos percalços, a Rádio Rural segue em frente com os atuais colegas que tem o compromisso de manter vivo esse nome que representa muito para Santarém.
Os tempos são outros, as conjuntaram são diferentes, mas, a essência permanece. Construir uma sociedade melhor e mais justa é o eixo central da missão da nossa rádio. Que assim seja por muito mais tempo.
Jota Parente
Países que seguiram regras da OMS enfrentaram o vírus muito melhor, constata estudo
Ao analisar dados de
Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia pós-pandemia, pesquisadora
brasileira verifica que os países que adotaram corretamente o protocolo da
instituição tiveram melhores resultados contra a doença
RIO - Em casos de epidemia e pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem uma recomendação central enquanto não existir vacina ou medicamento: os países devem seguir as chamadas intervenções não farmacológicas (INFs), um grupo de medidas de combate imediato à doença, entre as quais o isolamento social, testagem em massa e adoção por parte dos governos de uma comunicação de risco.
A adoção correta das medidas estabelecidas no protocolo da OMS é o fator decisivo para deter o avanço da doença, como reafirma a pesquisa realizada em alguns países da América do Sul pela brasileira Maíra Fedatto, mestre em Política Internacional e Comparada da Universidade de Brasília (UNB), doutoranda em Relações Internacionais e Saúde Global da Universidade de São Paulo (USP) e do King’s College, na Inglaterra, e consultora em projetos de saúde.
Nos últimos meses ela analisou a reação de Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia após à chegada da pandemia. A conclusão é que os quatro países que seguiram a principal orientação da OMS obtiveram melhores resultados, com destaque para Uruguai e Paraguai. O Brasil, lamentou a especialista, foi o único que virou as costas para o manual global de luta contra pandemias.
O objetivo das INFs é retardar a chegada do vírus, a altura e o pico da pandemia, reduzir a transmissão através de medidas de proteção pessoal ou ambiental, conter o número total de infecções e, portanto, o número total de casos graves. Foi assim que quatro dos cinco países estudados pela pesquisadora conseguiram evitar uma explosão de casos nos últimos três meses e meio.
A batalha não está ganha, já que a América Latina é hoje o epicentro mundial da pandemia. Mas os quatro estão em muito melhor situação que o Brasil e um deles, o Uruguai, voltou a ter acesso à União Europeia (UE), que na semana passada reabriu suas fronteiras a alguns países em que a pandemia é considerada sob controle.
— O Uruguai tem vários elementos que explicam sua situação atual. Com poucos casos, o governo aplicou INFs e a adesão da cidadania foi impressionante. Mesmo não sendo obrigatório, pesquisas mostraram que 90% da população respeitou o isolamento social — comenta Maíra.
Ela
lembrou ainda, que num país de apenas 3,5 milhões de habitantes, a desigualdade
social é muito inferior à dos vizinhos. O Uruguai tem um bom sistema de saúde,
fez testagem em massa e tem a maior média de leito hospitalar por habitante da
América do Sul: 2,8 para cada mil habitantes. No estado brasileiro do Amazonas,
existem 7 leitos para cada 100 mil pessoas.
— Além das INFs, o Uruguai tem uma boa educação, o que permitiu criar rapidamente uma sólida consciência coletiva. Hoje, o governo está atacando focos isolados, especialmente na fronteira com o Brasil —frisa a pesquisadora.
No caso paraguaio, que não conta com um sistema de saúde forte como o uruguaio, o governo fechou o país e aplicou uma rígida quarentena em tempo recorde. As fronteiras foram militarizadas e, entre meados de março e fim de maio, a população ficou confinada, sob controle militar nas ruas.
— A reabertura está sendo em quatro fases, e cada vez que surge um foco essa cidade ou departamento volta atrás. Uma ação muito coerente — observa Maíra.
DIFERENÇAS ENTRE PAÍSES
A importância das INFs ficou ainda mais clara nos últimos dias, na Bolívia. Entre quinta e sexta-feira da semana passada, o país, que vem afrouxando as medidas de distanciamento social, registrou 1.301 novos casos de contágio e 70 óbitos.
No começo, o governo implementou uma quarentena dura, restringiu as jornadas de trabalho, o transporte público e houve toque de recolher das 17h às 5h. Com o tempo, o relaxamento começou a trazer consequências.
A situação na Bolívia tem um complicador político: desde novembro do ano passado, com a saída sob pressão militar do ex-presidente Evo Morales (2006-2019), o país enfrenta tensões e o governo interino da presidente Jeanine Áñez é acusado de perseguir opositores. Um de seus decretos sobre a pandemia foi denunciado pela ONG Human Rights Watch, por considerá-lo uma estratégia para prender dirigentes da oposição.
A questão dos supostos abusos em matéria de direitos humanos, somada a duas trocas de ministros da Saúde (um deles preso, sob suspeita de corrupção), impediram o país, que tem um precário sistema de saúde, de ter melhores indicadores sanitários, apesar de ter adotado as INFs.
A Argentina é um caso misto, já que as medidas tomadas deram certo em grande parte do país, mas o plano falhou na chamada Área Metropolitana de Buenos Aires (Amba), e obrigou o governo do presidente Alberto Fernández a estender, recentemente, a quarentena mais longa do mundo.
Já são mais de 100 dias de isolamento na capital e região da Grande Buenos Aires, com indicadores sanitários que se deterioraram de forma expressiva nas últimas semanas. Segundo admitiram epidemiologistas que assessoram a Casa Rosada, o calcanhar de Aquiles do plano argentino foi a circulação do vírus em bairros populares.
Com a economia em frangalhos, mais uma vez, os argentinos mais humildes têm enormes dificuldades de respeitar o distanciamento social. Muitos vivem o dilema de se expor ao vírus ou passar fome.
'TEATRO DO ABSURDO'
A Covid-19 é uma doença com alta taxa de transmissibilidade que, lembra Maíra, pode levar qualquer sistema de saúde ao colapso. O Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, destaca a pesquisadora, era considerado em 2018 o nono melhor do mundo. Mas o país optou por um caminho diferente ao de seus vizinhos e os resultados e projeções mostram que essa alternativa levou o Brasil a ser epicentro global da pandemia.
— O Brasil tinha tudo pra dar certo e demos bem errado. Hoje, com mil mortos por dia, estão reabrindo comércios. Um teatro do absurdo — conclui Maíra.
Para auxiliar em sua pesquisa, a brasileira contou com dados da Universidade de Washington, que projetou o avanço da doença no mundo a partir da situação atual e no pior cenário (caso as medidas como distanciamento social e o uso de máscaras não sejam respeitadas com rigidez, apesar do aumento de casos e mortes).
Por essas projeções, no início de outubro o número de óbitos decorrentes da Covid-19 no Brasil chegará a 166.362, pelo cenário atual. No pior deles, as mortes passarão de 340 mil. (O Globo)
Justiça obriga Globo a transmitir Fluminense e Botafogo pelo Cariocão

Pesquisadores da Unifesp apresentam tratamento que pode ser a cura do HIV
Outras duas substâncias também foram incluídas, que potencializam o efeito dos medicamentos: a nicotinamida – uma das duas formas da vitamina B3, que mostrou ser capaz de impedir que o HIV se escondesse nas células; e a auranofina – um antirreumático, também conhecido como sal de ouro, que deixou de ser utilizado há muitos anos para tratar a artrite e outras doenças reumatológicas. A auranofina revelou potencial para encontrar a célula infectada e levá-la ao suicídio.
* Com informações da Unifesp
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