quinta-feira, junho 11, 2020

SBT perde 30% de audiência em um ano e preocupa Sílvio Santos

Crédito: Reprodução/SBT

Com a série de restrições de circulação e aglomerações, o funcionamento das emissoras ficou prejudicado. A queda, no entanto, foi mais sentida pelo SBT. Pelo menos quando a comparação é feita com os concorrentes na TV aberta.

Segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, Silvio está ‘com a macaca’ e tem surpreendido várias pessoas com as mudanças feitas na programação.

Conforme números do Ibope, nos primeiros 10 dias de Junho, o canal perdeu 30 % do seu público na região da Grande São Paulo se comparado com o mesmo período do último ano.

Fonte: Istoé

AMAZONASEstudo aponta que Manaus será primeira cidade do Brasil a vencer a Covid-19

Foto: Arquivo / Portal do Holanda

Manaus/AM - Um estudo realizado pela ODS Atlas Amazonas, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), aponta que Manaus pode ser a primeira cidade do país a controlar o novo coronavírus (Covid-19).

De acordo com a décima edição do boletim, a queda no número de mortes antes da queda no número de casos, indica que a cidade pode estar indo para a última fase da pandemia. O estudo aponta que o achatamento na curva de óbitos pode chegar próximo de zero até a próxima quarta-feira, 17 de junho, além da queda de forma lenta no número de casos.

Ainda de acordo com o estudo, a transmissão do vírus vai perder velocidade, a menos que outras mutações do vírus surjam ou que as pessoas já “curadas”, sejam reinventadas, possibilidade que já vem sendo estudada em todo o mundo.

Fonte: Portal do Holanda

Patroa é condenada a indenizar empregada que trabalhou 35 anos sem salário

Tramado doméstico, empregada doméstica - Getty Images

Arlinda Pinheiro de Souza foi condenada a pagar R$ 170 mil por manter sua empregada doméstica trabalhando há 35 anos sem qualquer tipo de remuneração. O caso ocorreu em Santo Antônio de Jesus (BA) e foi descoberto pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) do estado a partir de denúncias anônimas. 

A patroa foi condenada a pagar R$ 170 mil como indenização por danos morais, pagamento da rescisão, reconhecimento do vínculo empregatício e recolhimento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), além da quitação dos valores devidos nos dois benefícios.

Notícias UOL

Peninha pede providências contra a empresa LCM, que não corresponde na manutenção da BR 163

NORTON SUSSUARANA: ITAITUBA/PA - QUASE NINGUÉM QUER SUBSTITUIR ...

O vereador Peninha (MDB), apresentou três requerimentos que foram aprovados na sessão de quarta-feira. No primeiro, ele pediu providências contra a empresa responsável pela manutenção da Transamazônica, trecho Itaituba-Jacareacanga.

Peninha denunciou a situação precária da rodovia Transamazônica, no referido trecho. Segundo o edil, a empresa LCM Construtora Ltda, tem há 05 anos, três contratos desse trecho para fazer a manutenção e durante estes anos já recebeu mais de 83.000.000,00 (oitenta e três milhões de reais) e o serviço é de péssima qualidade.

Quando chove, o tráfego fica perigoso, já tendo causado vários acidentes, inclusive com vítimas fatais. A denúncia do edil vem atender reclamações de quem trafega nessa rodovia. No requerimento Peninha pede providencia da Superintendência Regional do DNIT para cobrar da empresa serviço de qualidade ou então, que suspenda o contrato de manutenção feito com essa empresa.

Outra estrada para qual Peninha pediu atenção é a que liga à comunidade de Pimental.  O vereador Peninha apresentou requerimento na câmara pedindo para o prefeito Valmir Clímaco de Aguiar determinar à Secretária Municipal de Infraestrutura que a estrada seja recuperada.

Segundo Peninha, com as chuvas, a estrada está ficando intrafegável e precisa urgente dos serviços de terraplanagem, principalmente nas ladeiras (parte alta da estrada). Peninha lembrou, que quando Pimental pertencia a Itaituba, o município dava assistência aquela região.

 Destacou que quando o prefeito era Edilson Botelho, conseguiu a reforma e reconstrução de toda a estrada e construção de 9 pontes em madeira. Também, no primeiro mandato do prefeito Valmir, ele conseguiu várias vezes a recuperação dessa estrada, que hoje está sendo destruída pela erosão.

 No terceiro requerimento aprovado, o vereador Peninha pediu para a prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, fazer uma parceria com a comunidade de Cuiú-Cuiú para a conclusão da obra de construção do posto de saúde daquela comunidade. Por iniciativa própria, a comunidade garimpeira, cuja construção foi iniciada pela própria população local, porém, sozinha não foi possível concluir, além do que a obra encareceu e agora para sua conclusão precisa de apoio do município.

A comunidade de Cuiú-Cuiú tem mais de 300 prédios e mais de 5 mil habitantes espalhados na vila e nos baixões. No mesmo requerimento pediu ao prefeito e ao Secretário Municipal de Educação, Amilton Pinho, a construção de uma escola com duas salas de aula para atender cerca de 100 crianças que estudam ali.

quarta-feira, junho 10, 2020

35 mortos por Covid-19 em Itaituba e secretário diz que não está na hora de discutir flexibilização



De ontem para hoje, portanto, nas últimas 24 horas, mais quatro óbitos foram registrado em Itaituba.

Com isso, sobe para 35 o número de mortos por coronavírus no município.

Os números ainda são muito preocupantes.

Questionado pela reportagem do blog sobre informações veiculadas dando conta de que a prefeitura cogitava começar discutir a flexibilização das medidas restritiva, o secretário de saúde, enfermeiro Adriano Coutinho afirmou que antes do dia 20 deste mês não vislumbra essa possibilidade.

Para discutir esse assunto, disse o secretário, é necessário que o combate à pandemia apresente números positivos robustos.

Se o crescimento dos novos casos não tem tido um crescimento vertiginoso, o número de mortos dos últimos dias é um sinal de alerta para não se baixar a guarda.

Brasil supera EUA e Reino Unido e é o 1º na média diária de mortes por covid

Inscription COVID-19 on blue background. World Health Organization WHO introduced new official name for Coronavirus disease named COVID-19Enquanto governadores de quase todo o Brasil flexibilizam as regras de isolamento, o País registrou nos últimos sete dias a maior média de óbitos provocados pelo novo coronavírus em todo o mundo. Com isso, deixa para trás Estados Unidos e Reino Unido, países que tiveram o maior número absolutos de mortes até agora.

Na última semana o Brasil registrou 7.197 mortes pela covid-19, média de 1.028 por dia, segundo números da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os EUA, que encabeçam a lista de óbitos pela pandemia registrou no mesmo período 5.762 mortes, média de 823 por dia. Já o Reino Unido, que ocupa o segundo lugar na lista de óbitos, contabilizou nos últimos sete dias 1.552 mortes, média de 221 por dia.

O Brasil também bate países onde a curva da doença é ascendente, como o México, que registrou 3.886 mortes por covid19 ena última semana, média de 555 por dia. Para especialistas ouvidos pelo Estadão, o elevado número de mortes é resultado da falta de coordenação nacional das políticas de combate à pandemia e a tendência é de que o quadro piore com as flexibilizações anunciadas pelos governadores e defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro.

¨Na verdade, este resultado é fruto do mau manejo da pandemia no país. O Brasil começou bem com o ministro (Luiz Henrique) Mandetta (demitido por Bolsonaro em abril), mas agora está cometendo um erro terrível relaxando as medidas de distanciamento exatamente no momento em que está se aproximando do pico da curva¨, disse o epidemiologista Pedro Hallal, reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Segundo ele, levantamentos mostram que na última semana o Brasil assumiu a primeira posição global não só em números absolutos como também na média relativa à taxa de óbitos de acordo com a população.

Para o professor de Geografia da Saúde da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Raul Guimarães, o Brasil vai na contramão do mundo ao flexibilizar as medidas de isolamento enquanto a doença ainda cresce em várias regiões do país.

¨O Brasil entrou em um círculo vicioso. Parece que estamos pisando em areia movediça", diz Guimarães. Para ele, o resultado deve ser o alongamento da crise no País, acompanhado de aumento do número de vítimas.

¨Pelos cálculos que a gente fez em maio, com os índices de isolamento ainda altos, o estado de São Paulo chegaria ao teto no final de junho e começaria a cair em agosto, mas o que estamos vendo agora é que vai se estender mais. Ainda não fizemos um novo cálculo, mas a crise deve ir até outubro ou novembro¨, disse Guimarães, que classificou a quarentena realizada no País como ¨meia boca¨.

De acordo com Guimarães, o ritmo atual de propagação da doença aliado ao relaxamento das medidas de distanciamento em várias cidades pode levar o número de mortos a duplicar até o final de julho.¨Isso é exponencial. E o pior é que além de a quarentena ter sido mal feita a retomada também é mal feita, sem monitoramento. A crise vai se arrastar por meses, disse ele.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou a reabertura do comércio de rua a partir desta quarta-feira, 10, nove dias após o governador João Doria (PSDB) ter anunciado o Plano São Paulo, de retomada gradual das atividades econômicas de acordo com cada região do Estado.

Em cidades que reabriram o comércio de rua, como Campinas, o que se viu foram enormes aglomerações nas regiões comerciais, sem possibilidade alguma de manutenção do distanciamento mínimo para evitar novos contágios.

Bolsonaro minimiza pandemia e tenta ocultar números

Em outra frente, Bolsonaro, depois de tentar ocultar os números da pandemia, foi às redes sociais para explorar uma fala da OMS sobre a possibilidade de não haver contágio do novo coronavírus entre infectados assintomáticos.

Mas nesta terça-feira, 9, OMS informou que não há evidência de que os indivíduos com anticorpos não transmitam a doença. Desde março, Bolsonaro tem minimizado a pandemia: já chamou a covid-19 de "gripezinha", vai a manifestações de apoio ao governo, contrariando orientações médicas, defendeu o fim do isolamento social, e recomendou o uso da cloroquina para pacientes, embora não haja comprovação científica da eficácia do remédio.

Fonte: Estadão

Ameaça de ação militar sacode o Brasil com aumento de mortes por vírus

Coveiros em São Paulo.  O presidente Jair Bolsonaro descartou a ameaça do coronavírus, mesmo com o aumento do número de pessoas que morriam.

Enquanto o Brasil se recupera de sua pior crise em décadas, o presidente Bolsonaro e seus aliados estão usando a perspectiva de intervenção militar para proteger seu poder.

As ameaças estão girando em torno do presidente: as mortes por vírus no Brasil a cada dia são agora as mais altas do mundo. Os investidores estão fugindo do país. O presidente, seus filhos e aliados estão sob investigação. Sua eleição pode até ser anulada.

A crise tornou-se tão intensa que algumas das figuras militares mais poderosas do Brasil alertam para a instabilidade - enviando estremecimentos que podem assumir e desmantelar a maior democracia da América Latina.

Mas longe de denunciar a idéia, o círculo interno do presidente Jair Bolsonaro parece estar clamando para que os militares entrem na briga. De fato, um dos filhos do presidente, um congressista que elogiou a antiga ditadura militar do país, disse que uma ruptura institucional semelhante era inevitável.

“Não é mais uma opinião sobre se, mas quando isso acontecerá”, disse recentemente o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, a um proeminente blogueiro brasileiro, alertando sobre o que ele chamou de uma “ruptura” iminente no sistema democrático brasileiro.

O impasse traça um arco sinistro para o Brasil, um país que abalou o domínio militar nos anos 80 e construiu uma democracia próspera. Em duas décadas, o Brasil passou a representar a energia e a promessa do mundo em desenvolvimento, com uma economia em expansão e o direito de sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Desde então, sua economia vacilou, escândalos de corrupção derrubaram ou enredaram muitos de seus líderes e uma batalha de impeachment derrubou seu poderoso governo de esquerda.

Bolsonaro, ex-capitão do Exército, entrou nesse tumulto, comemorando o passado militar do país e prometendo restaurar a ordem. Mas ele foi criticado por subestimar o vírus, sabotar medidas de isolamento e presidir cavalheiresco um dos mais altos números de mortes no mundo, dizendo: 

Ele, sua família e seus apoiadores também estão sendo perseguidos por acusações como abuso de poder, corrupção e disseminação ilegal de informações errôneas. No entanto, quase metade de seu gabinete é composta por figuras militares, e agora, segundo os críticos, ele conta com a ameaça de intervenção militar para afastar os desafios de sua presidência.