quinta-feira, setembro 06, 2018

Quem acredita na Argentina?

Resultado de imagem para foto da crise na argentinaA Argentina volta a ocupar as manchetes da imprensa financeira internacional com notícias acerca da fuga de capitais, desvalorização acelerada do câmbio e medidas desesperadas, tais como uma taxa de juros do Banco Central de 60% anual.

Anunciam-se cortes drásticos do gasto público, assim como a viagem do ministro da Fazenda a Washington para renegociar o recente acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que se mostrou ser insuficiente para restabelecer a estabilidade financeira. O governo do presidente Mauricio Macri está sofrendo as consequências de fatores externos que escapam a seu controle, complementadas por desacertos de gestão econômica que contribuíram a uma perda generalizada de confiança, que reduz sua margem de manobra.

Este novo episódio na turbulenta trajetória da história financeira argentina mostra que uma crise econômica acaba por se transformar numa crise política. De fato, o fracasso da estratégia de estabilização e de crescimento adotada no início do governo desacreditou a equipe econômica e lança dúvida sobre as possibilidades de reeleição de Macri em 2019. Em vez de alcançar a meta de inflação de 15% para este ano, espera-se uma cifra da ordem de 35%. Em vez de retomar o caminho do crescimento, estima-se que haverá uma queda da atividade econômica. Por sua vez, a incerteza acerca da eventual sucessão de Macri alimenta a aversão ao risco dos investidores nacionais e estrangeiros. 
Essas vicissitudes da nação meridional evocam um sentimento de déjà vu. Parece que algum destino trágico condenou os argentinos à desordem nas finanças públicas e ao descumprimento de seus compromissos contratuais com os credores internacionais. A pergunta do presidente Macri sobre o motivo para que o risco-país da Argentina era tão alto, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, o lembrou que em 2002 sua nação havia declarado insolvência, e que a comunidade internacional não esquecera. Adquirir a reputação de ser um mal pagador acaba sendo uma prática custosa. 
A recorrência das crises financeiras também exacerbou o ceticismo dos argentinos em relação aos anúncios de austeridade de seus governantes. Quando a moeda nacional se desvaloriza e a inflação se acelera, como ocorreu agora, o reflexo condicionado de indivíduos e empresários é guardar dólares, comportamento que contribui para agravar o problema.

A persistente acumulação de desequilíbrios fiscais reduz a efetividade da política monetária e dificulta o controle da inflação. Registrar níveis de inflação de dois dígitos, ano após ano, impede que o país disponha de um mercado local de capitais significativo. Essa carência leva tanto o governo como as empresas a buscar crédito externo para se financiar. O que torna a Argentina particularmente vulnerável às oscilações dos fluxos de capitais aos mercados emergentes. A adversidade tem o efeito de concentrar a mente. É de esperar que o governo aproveite essa crise para impulsionar as reformas que a Argentina precisa.

Por: Rodrigo Botero Montoya

Pesquisa Ibope: Bolsonaro tem 22% das intenções de voto, Marina 12%, Ciro 12% e Alckmin, 9%


RIO — Na primeira pesquisa Ibope divulgada após o início dos programas eleitorais na televisão e das inserções diárias ao longo da programação, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, permanece na frente, com 22% das intenções de voto. 

Em seguida, há um empate triplo na segunda posição: Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) estão com 12% cada, enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) tem 9%, em situação de empate técnico com os dois. A candidata da Rede repetiu o desempenho da pesquisa anterior, enquanto Ciro cresceu três pontos percentuais. Já Alckmin oscilou dois pontos para cima, no limite da margem de erro.

Foi a primeira vez nesta eleição em que o Ibope fez uma pesquisa sem o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve a candidatura vetada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na semana passada.

Na comparação com o cenário sem Lula do levantamento de 20 de agosto, os eleitores que pretendem votar nulo ou em branco caíram de 29% para 21%, indicando que parte dos apoiadores do líder petista começou a fazer sua escolha. Virtual substituto de Lula, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), ainda formalmente o vice na chapa, aparece com 6%, em empate técnico com Alckmin. João Amoêdo (Novo) pulou de 1% para 3% em comparação à pesquisa anterior, igualando-se a Alvaro Dias (Podemos). Henrique Meirelles (MDB) subiu de 1% para 2%.

O Globo

Fachin nega pedido de suspensão da inelegibilidade de Lula


RIO — O relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, negou o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suspender a condenação pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região no processo do tríplex no Guarujá e, assim, a subsequente inelegibilidade do líder petista. Os advogados citavam um pronunciamento do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) para que o cliente fosse autorizado a se candidatar, mas o ministro avaliou que não havia elementos suficientes para acolher o pedido.

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva investiu em duas novas frentes para tentar garantir que o petista possa concorrer na eleição presidencial deste ano, conforme anunciou que faria na noite de terça-feira. Um dos pedidos, cuja relatoria será do ministro Celso de Mello, do STF, é para suspender a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que rejeitou seu registro eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa. O outro questiona a decisão da Corte eleitoral no próprio TSE. Cabe à presidente do tribunal eleitoral, ministra Rosa Weber, decidir a “admissibilidade” do recurso e enviá-lo ou não ao STF

O Globo

Cresce o número de jovens com Aids no Pará

O Dia do Sexo, que é festejado hoje, promete aquecer as vendas em sexshops e aumentar a procura por hotéis e motéis da cidade. Mas, muito além de comemorar, a data é importante para alertar a população sobre os riscos de contrair doenças sexualmente transmissíveis e gravidez não planejada.
Dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), de 2012, afirmam que 89,1% dos adolescentes já receberam orientação sobre DST e Aids; 82,9%, informações de como evitar gravidez e 69,7% dos entrevistados também sabiam que era possível adquirir preservativos gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). O estudo também mostra que 28,7% dos jovens já iniciaram a vida sexual. O uso do preservativo na última relação sexual esteve presente em 75,3% dos casos. 
Segundo dados do Ministério da Saúde, o índice de Aids entre quem possui de 15 a 19 anos aumentou 30% de 2010 a 2014. No Pará, em 2015, 25 jovens desenvolveram Aids nessa faixa etária e outros 61 foram diagnosticados com HIV. No ano seguinte, 20 novos casos de Aids e 56 de HIV foram confirmados no Estado para a mesma faixa etária. Em 2016, 506 pessoas desenvolveram Aids e outras 718 descobriram ter o vírus HIV, somando todas as idades.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública no Pará (Sespa) informa que existe uma rede de serviço, ligada à secretaria, especializada no trabalho de prevenção e no monitoramento dos pacientes soropositivos. Ao todo, o Estado dispõe de 74 CTAs e 25 SAEs. “O governo trabalha como um articulador e um facilitador. Discutimos as estratégias que serão usadas na prevenção da doença e treinamos os profissionais das unidades municipais que atuarão diretamente com o paciente”, esclarece a coordenadora estadual DST/ Aids da Sespa, Deborah Crespo.
De acordo com a Sespa, os casos de hepatite e sífilis têm diminuído no Estado. Em 2015, foram registrados 1.102 casos de hepatite. No ano seguinte, a totalidade de casos (tipo A, B e C) foi de 748. Este ano, até o momento, já são 17 casos confirmados de hepatites no Pará, dos quais 13 positivos para B, três para C e um para o tipo A. Já a sífilis atingiu 377 pacientes em 2014; 426 em 2015; e 254 até junho de 2016.
O Liberal

Jatene quer criar DAS na surdina e policiais protestam

Jatene quer criar DAS na surdina e policiais protestam (Foto: Celso Rodrigues) a surdina, o governador Simão Jatene enviou à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) um projeto de lei (PL) que cria diversos cargos comissionados (DAS), dos quais 97 são para a Polícia Civil do Estado. A medida foi alvo de protesto dos policiais, na manhã de ontem (5), que não aceitam a criação dos DAS. Desde cedo eles se concentraram em frente à Alepa e exigiram ser recebidos pelos membros da Comissão que analisa o PL. O projeto estava previsto para ser votado ontem mesmo, mas foi adiado para a próxima semana por falta de quórum.
Já à noite, os policiais fizeram uma assembleia geral da categoria, para discutir os cargos e mobilizar para atos contra o projeto. Segundo o Sindicato da Polícia Civil do Pará (Sindpol/PA), a contratação dos DAS impactará um gasto de R$ 2 milhões no orçamento do Estado. Enquanto isso, o governo não paga o reajuste salarial e o retroativo da categoria há dois anos. “O governo diz que não tem recursos para nos pagar, mas tem para contratar comissionados”, questiona o vice-presidente do Sindpol, Pablo Farah.
O pagamento reivindicado pelos policiais civis está determinado nas Leis Complementares nº 094 e 095/2014, que garantem a incorporação do abono salarial aos vencimentos de delegados e agentes civis. As leis foram aprovadas na época, por unanimidade, pela Assembleia Legislativa, após negociação com o governador Simão Jatene. Apesar do aval do governador, o acordo não está sendo cumprido.
O PL dos comissionados entra novamente na pauta de votação da Alepa na próxima terça (11). Os policiais pretendem ocupar novamente as dependências da Assembleia para impedir a votação, caso o governo não se manifeste sobre o cumprimento da lei. Revoltados com a situação, a categoria promete intensificar o movimento. “Se não formos atendidos até terça, vamos cobrar nos posicionando em todas as agendas do candidato do governo e presidente da Alepa, Márcio Miranda”, informou Pablo.

(Diário do Pará)

quarta-feira, setembro 05, 2018

É Preciso Repensar o Desfile do Dia da Raça na Getúlio Vargas

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Foto ilustrativa

O desfile do Dia da Raça, hoje, deixou muito claro que o Poder Público Municipal precisa encontrar outro lugar para as escolas desfilarem, pois houve um transtorno muito grande no trânsito, que ficou completamente louco. Isso, referente ao desfilo do Dia da Raça.

Coisas raramente vistas em Itaituba, congestionamentos, ocorreram com muita frequência depois das 16:30, quando as vias de acesso a Getúlio Vargas foram fechadas.

A situação mais complicada foi na Nova de Santana, via mais próxima para quem precisava pegar a balsa, pois da Travessa 15 de Agosto até o semáforo da Travessa 13 de Maio com Nova de Santana formou-se uma fila imensa de veículos.

A Cotrim teve dificuldade para fazer o tráfego fluir. Aliás, alguns agentes do órgão municipal de trânsito, em conversa com nossa reportagem, foram unânimes em afirmar que entendem ser urgente a mudança desse desfile do Dia da Raça, porque o comércio está todo funcionando, com movimento de veículos constante.

O problema é o desfile do Dia da Raça, pelo fato de ser expediente normal, pois, dia 7 de Setembro é feriado, e aí o trânsito flui sem problemas, pois até o movimento da balsa que faz o transporte de veículos de um lado para o outro do Rio Tapajós diminui consideravelmente.

Itaituba cresceu bastante, e não se trata apenas de problema relacionado com o grande crescimento do número de carros e motos. Dezenas e dezenas de veículos de outros municípios e até de outros estados atravessam todos os dias, de Miritituba para Itaituba, e todos eles precisam retornar para o outro lado. E quando ocorre desfile na Getúlio Vargas, como o de hoje, é um Deus nos acuda.

O pessoal da Cotrim se virou para organizar o tráfego, para que aqueles que se dirigiam para a balsa pudessem chegar ao seu destino sem maiores problemas.

Toda mudança provoca reação; a Getúlio Vargas é uma via larga, na orla, e todo mundo está acostumado com os desfiles por ela, mas, é preciso repensar esse do dia 5 de setembro depois do que se viu hoje, com tendência para piorar com o crescimento da cidade.

Publicação de Edital