terça-feira, junho 26, 2018

E precisa fiscalização mais rigorosa no trânsito, diz Davi Salomão

O vereador Davi Salomão, na sessão de hoje tratou de alguns assuntos importantes, como os problemas na segurança pública, a UFRA e o trânsito.

O primeiro ponto abordado por ele diz respeito a um levantamento que afirmou ter tido acesso, o qual aponta Belém como a capital mais violenta do país, além de incluir algumas cidades paraenses entre as mais violentas.

Para o vereador, o governo do estado não tem um programa efetivo que vise a combater a violência no Pará, o que faz com que ela só cresce e assuste os paraenses.

UFRA
Davi Salomão também deu uma informação importante sobre a possibilidade de mais uma universidade pública vir para Itaituba.

“Exatamente. Nós fizemos um expediente para o deputado Eraldo Pimenta, ao qual ele deu encaminhamento na Assembleia Legislativa. Sabemos que ele tem relação muito bom com MDB, que é seu partido, e o pedido é no sentido de a gente trazer um núcleo da UFRA para o município de Itaituba, uma vez que os cursos dela têm uma ligação muito grande com atividades que podem ser muito bem desenvolvidas aqui na nossa região.

Engenharia Florestal: Imagine que a gente está no coração da Amazônia; termos um curso de Engenharia Florestal, viabilizando projetos de manejo, podendo explorar os recursos florestais que nós temos de forma sustentável, mais garantido rendimento para nossa comunidade.

Engenharia de Pesca: outro curso fundamental. Aqui nós estamos na beira do Tapajós.  
Agronomia: temos muita área que pode ser utilizada para a prática da Agricultura Familiar, que precisa de assistência técnica.

Vamos torcer para que o projeto ande e que a gente possa conseguir trazer a UFRA para Itaituba, que servirá não só para o nosso município, mas, toda a região”.

Outro assunto destacado por Davi Salomão foi o trânsito, que está bem melhor, mas, que deveria estar muito melhor, se todos os condutores respeitassem as regras.

“Você (jornalista Jota Parente) é um conhecedor, e acompanha esse problema do trânsito; você sabe que as mudanças que foram feitas vieram para melhorar; certamente melhoraram, só algumas pessoas não querem respeitar as regras do trânsito, então, se não existe uma fiscalização dura, eu acho que a gente vai continuar vendo esses abusos com a perda de vidas.

Observo que está faltando uma ação conjunta do Detran e da Comtri, e também da Polícia Militar, durante o dia, e não somente à noite, pois de dia ocorrem muitos abusos que poderiam ser evitados se houvesse uma fiscalização mais presente, mais dura.

Já houve muitas campanhas de educação de trânsito; ninguém pode dizer que não sabe que o trânsito mudou, então, está na hora de fazer valer a lei” disse o vereador.

Vereador Manoel Dentista enaltece empreendedorismo de Judson

Quase em ritmo de férias, pois nesta quarta já se encerra o primeiro período legislativo de 2018, poucos vereadores quiseram se pronunciar na sessão de hoje da Câmara Municipal. E entre os poucos que falaram, não produziram muita coisa de interesse.

O vereador Manoel Dentista, por exemplo, foi um dos que deram alguma informação realmente útil.

Ele destacou a atuação do empresário Judson Lira, proprietário da Casa Branca e dos supermercados Aroucha, que conforme disse, emprega cerca de 600 pessoas, atualmente, em Itaituba.

Manoel Dentista informou que Judson vai inaugurar mais um grande empreendimento, nos próximos dias, um grande supermercado na esquina da travessa João Pessoa com a 13ª Rua, no bairro Bela Vista.

Trata-se de empresário, que apesar de ser ainda muito jovem, tem demonstrado muita competência aliada a ousadia.

segunda-feira, junho 25, 2018

27 dias sem mortes no trânsito

Há 27 dias não se registra nenhuma morte no trânsito de Itaituba.

O período mais longo este ano foi de 30 dias, entre 29 de abril e 29 de maio.

Vamos torcer para que continue assim.

Hay-Fay pagou todos os seus atletas

O presidente do Hay-Fay, Márcio Kanela informou ao blog do Jota Parente, que sua equipe pagou todos os atletas que foram contratados para disputar a Copa Ouro.

Disse Márcio, que também as passagens para o retorno dos jogadores para suas cidades foram todas compradas.

Dessa forma, o Hay-Fay saiu da Copa Ouro 2018 sem pendências com seu elenco.

Ontem o presidente de honra, Hélder Gomes, divulgou uma nota sobre a reformulação da diretoria do clube, tendo como uma das principais metas resgatar o apoio maciço de sua grande torcida, já de olho na competição do ano que vem.

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domingo, junho 24, 2018

Braço direito de Jatene e construtora terão que devolver R$ 117 milhões aos cofres públicos

Braço direito de Jatene e construtoras terão de devolver R$ 117 milhões  (Foto: Arquivo e Ricardo Amanajás)
 O arquiteto Paulo Elcidio Chaves Nogueira e 10 construtoras foram condenados pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) a devolver quase R$ 117 milhões aos cofres públicos, além de pagarem quase R$ 2,5 milhões em multas, devido a irregularidades no projeto Alvorada, que previa a execução de obras de saneamento em vários municípios paraenses. 

Paulo Elcídio foi secretário de Desenvolvimento Urbano e Regional do governador Simão Jatene, presidente do PSDB do Pará e hoje é assessor especial do governador. Desses R$ 117 milhões, quase R$ 64 milhões terão de ser pagos apenas por ele, e o restante solidariamente com as construtoras.

Dos seis processos em que eles foram condenados a ressarcir o erário, apenas um ainda não transitou em julgado. 

O valor do dinheiro a ser devolvido (que inclui juros de mora) foi atualizado pelos técnicos do TCU, a pedido do DIÁRIO. Em decorrência das condenações, informa o site do TCU, já há 14 processos de cobrança executiva contra o ex-secretário e assessor especial de Jatene. 

Ao todo, são sete processos de Tomada de Contas Especial (TCE) que tramitam no TCU devido ao projeto Alvorada, que previa a execução de sistemas de água e esgoto e a construção de banheiros em 60 municípios paraenses de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). 

ESCÂNDALO
O Alvorada, que foi um dos maiores escândalos da história do Pará, deixou mais de 100 obras inacabadas e um rombo que o Ministério Público Federal (MPF) calculou em R$ 41,8 milhões (em valores de setembro de 2004), entre serviços não executados ou que foram impugnados, devido a irregularidades, pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que repassou o dinheiro do projeto ao Governo do Pará. 

As irregularidades teriam ocorrido entre o final de 2002 e o final de 2004, ou seja, especialmente no primeiro governo de Simão Jatene (2003 a 2006). Em uma atualização monetária simples, realizada pelo DIÁRIO apenas com base no IPCA-E de março último, esse rombo já alcança R$ 88,5 milhões. É, portanto, um escândalo que só perde para o Caso Cerpasa, que envolve o próprio Jatene em acusações de corrupção.

Em um dos sete processos do TCU, Elcídio, que comandava, então, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Regional (Sedurb), foi condenado apenas ao pagamento de uma multa de R$ 10 mil. Nos outros seis, além de pesadas multas (que somam, em valores atualizados, mais de R$ 1,2 milhão), ele também foi condenado a ressarcir o erário. Cada processo corresponde a um lote de obras do Alvorada.

Discutir o futuro da Copa Ouro é urgente

Festas à parte, terminado o espetáculo, é hora de fazer um balanço sobre o evento Copa Ouro de Futsal.

As emoções e os pontos positivos da decisão não encobrem a necessidade de todos os que fazem esse grande acontecimento esportivo acontecer pararem para avaliar todos os pontos, mas, de modo particular, os pontos negativos, que costumam ser jogados para baixo do tapete.

Essa foi, talvez, a copa ouro mais difícil de acontecer, tendo sido necessário adiar sua abertura porque ainda faltavam alguns pontos a serem definidos.

Quando tudo parecia pronto, alguns dias antes do início, o Trovão Azul chegou a aventar a possibilidade de não disputar.

Mas, não foi só esse problema. Houve outros pontos. Todavia, o que mais ameaça a Copa Ouro de Futsal é o custo cada vez maior da mesma, em função dos gastos exagerados das equipes, que foram encarecendo suas formações com leilões dos melhores jogadores.

Faz mais ou menos uns sete anos que eu adverti, em uma mesa redonda na então Rádio Tapajoara, que os clubes estavam trabalhando para inviabilizar a Copa Ouro, em virtude dos leilões que já faziam àquela altura, cobri

ndo a proposta dos adversários.

Os dirigentes tem o direito de gastar o dinheiro do jeito que quiserem, mas, o dinheiro deles. Acontece que tem dinheiro público em jogo, tanto do município, quanto do estado. Nesse caso, é preciso dar uma satisfação ao público. Mas, que tipo de satisfação?

A Copa Ouro é um grande evento esportivo, que leva o nome de Itaituba bem longe, de forma positiva. Isso é ponto pacífico e ninguém discute que isso é bom para o município. Todavia, deveria ter outro tipo de retorno fundamental.

A Copa Ouro movimenta uma parte importante da economia paralela, de pessoas que esperam por ela para faturar o que não faturam em outras épocas do ano. São vendedores de comida, de bebida e outros. Isso é bom, mas, não é tudo. Falta algo muito importante, a contribuição para o esporte local.

Quando falo em contribuição para o esporte local, refiro-me diretamente ao futsal. O que é que a Copa Ouro deixa para o futsal de Itaituba? Nada, absolutamente nada.

A partir do momento em que passou a ser uma competição na qual só se utilizam jogadores de fora, com raríssimas exceções, a Copa Ouro deixou de motivar atletas locais, ou até mesmo de fomentar a realização de competições locais para o surgimento desses atletas.

A Copa Ouro perdeu as suas origens. Virou um grande espetáculo, mas, perdeu sua relação com os atletas do município.

Nessa última competição foram quase R$ 200 mil de dinheiro público. Logo, todos tem o direito de dar o seu pitaco, questionando porque não repensar esse evento, para fazer com que ele possa deixar de ser apenas e tão somente uma competição entre “estrangeiros”, dando oportunidade aos atletas de Itaituba e da região.

A Copa Ouro chegou a uma encruzilhada na qual precisa escolher o caminho correto a seguir para não correr o risco de continuar perdendo o interesse, porque nessa edição recém finda, foi clara a ausência do público na maioria dos jogos.

Nem o tão esperado clássico entre Trovão Azul x Hay-Fay conseguiu encher o ginásio. Então, alguma coisa está precisando ser feita para que o grande interesse que sempre houve possa ser resgatado.

Essa não é apenas a minha opinião isolada, pois, ao menos dois dirigentes com os quais tenho conversado concordam que é preciso sentar para discutir a Copa Ouro. Esses dois dirigentes acham que urge mudar alguma coisa para as próximas edições.

Tudo na vida se exaure, até a gente precisa se reinventar de vez em quando, por isso, baixada a adrenalina da decisão, é imprescindível que as partes interessadas em manter em alta esse evento tão importante para Itaituba, sentem, despidas de vaidades ou rancores para discutir o futuro da Copa Ouro de Futsal. E não haverá futuro sem retorno prático para o futsal local.

Jota Parente