Bando que roubou aviões no 180 deixou funcionários amarrados

Duas aeronaves particulares de pequeno porte foram roubadas nesta segunda-feira (19), em uma pista de pouso na localidade conhecida como Km 180, nas proximidades da rodovia Transamazônica, entre Itaituba e Jacareacanga, no sudoeste do Pará. O caso foi registrado na Delegacia de Itaituba. 

Segundo testemunhas, o bando envolvido no crime tinha sotaque espanhol. 

O crime está sob investigação pela Superintendência Regional da Polícia Civil da Região do Tapajós, em Itaituba. Os aviões são do modelo Cessna 206 prefixos PR XAU e PT KAI.

A Polícia Civil informou que o roubo ocorreu por volta de 7h30, quando cerca de seis homens armados renderam os funcionários do ponto de apoio às aeronaves. 

Ainda segundo a polícia, os funcionários foram amarrados e deixados no local. Os aviões estavam estacionados na pista quando os criminosos chegaram e renderam os funcionários. Em seguida, eles embarcaram e decolaram. (ORM/O Liberal)

Exclusivo – Valmir Climaco é convidado para ser vice-governador na chapa de Márcio Miranda

O atual prefeito de Itaituba, Valmir Climaco teria sido convidado pelo próprio governo Simão Jatene, em reunião que aconteceu na última quinta-feira (15), em Belém.

Acompanhado pelo deputado estadual Hilton Aguiar, Climaco ficou de verificar junto aos seus correligionários sobre o convite para concorrer a vice-governador, na chapa encabeçada pelo presidente da Alepa, Márcio Mirando.

A decisão deverá ser encaminhada a Jatene nos próximos dias, uma vez que tal decisão implicará na mudança de partido de Valmir, que atualmente pertence ao MDB.

RG 15 / O Impacto

Dois aviões foram roubados do km 180

Dois aviões roubados agora pouco no KM 180 sentido Jacareacanga. Acabaram de roubar o PR XAU e o PT KAI no km 180 .

As primeiras Informações são de que seria dois bolivianos que levaram.

Saíram tanque cheio .

São dois aviões 206, que provavelmente serão usados para transportar drogas.

C informações da TV online

Climafrio e Trovão venceram com facilidade

A noite de sábado foi de muitos gols no ginásio poliesportivo, nos dois jogos da Copa Ouro de Futsal Feminino.

Climafrio 5x2 sobre a Madeireira Angelim e Trovão 4x1 na C&C Cálculos.

Nos dois jogos os vencedores sobraram em quadra.

Abrindo a terceira rodada, a Climafrio atropelou a Madeireira Angelim, que vinha boa vitória em cima da Clínica Fisioforma.

Mostrando bom entrosamento entre suas atletas, a maioria de grande qualidade técnica, os gols foram consequência da superioridade.

Fechando a rodada, a esperada estreia do Trovão Azul aconteceu em grande estilo, como esperava sua torcida.

Apresentando uma jogadora da seleção brasileira de futsal, Gabriela, e Jaqueline, que já defendeu a seleção, a equipe azul não tomou conhecimento de sua adversária. Sem esquecer da ótima goleira Laís, que fechou o gol.

As estreantes deixaram boa imprensa e a ganharam a confiança da torcida.

Ao final da rodada estava estabelecida uma certeza: Climafrio e Trovão Azul são dois concorrentes fortíssimos ao título.

Outro ponto a ser destacada sobre a jornada de ontem foi o público, que chegou perto de mil pessoas.

730 torcedores pagaram ingresso, e mais de duzentos entraram de cortesia, o que os responsáveis pelo evento muitos satisfeitos. 

Uma das coisas mais agradáveis da Copa Ouro de Futsal Feminino é o baixo número de faltas, o que faz o jogo fluir sem parar a todo momento.

Terça-feira, na quarta rodada, acontecerá somente um jogos.

O Trovão Azul voltará à quadra para encarar a Madeireira Angelim.

Políticos, parem de mentir ao prometer criar novos municípios

Toda eleição acontece a mesma coisa: muitos candidatos travestem-se de municipalistas e de grandes defensores da criação de novos municípios. E este ano não está sendo diferente.

Tenho lido com certa frequência, ações de deputados estaduais e federais nesse sentido. Eles mandam organizar reuniões às quais chegam munidos de mapas e documentos, com um discurso pronto para entusiasmar os incautos que não se dão ao trabalho nem mesmo de ir ao Google para saber se pode ou não pode criar municípios.

E não pode. Pelo menos enquanto não mudar a legislação federal que trata da matéria.

Esses exploradores da boa fé de eleitores desinformado, chegam dizendo que a Assembleia Legislativa está discutindo o assunto, como se ela pudesse decidir alguma coisa nesse sentido, atualmente.

Para decepção geral dos que defendem a criação de novos municípios, em 2015 a então presente Dilma Rousseff vetou o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, que possibilitava às assembleias legislativas estudar caso a caso os pedidos dos distritos de cada estado que desejam emancipar-se. Como a lei não vingou, nenhum novo município pode ser criado, e ponto final.

Pessoalmente, tratando da região Sudoeste do Pará, defendo que os distritos de Castelo de Sonhos e Moraes Almeida sejam emancipados por razões óbvias. Primeiro, porque já tem população e estrutura para tal, sobretudo Castelo de Sonhos, pois, Moraes ainda precisa de ver implantados alguns serviços pelos quais há grande demanda; segundo, dadas as distâncias de cada um deles das sedes dos seus municípios, Altamira, no caso de Castelo e Itaituba, no caso de Moraes Almeida.

No Pará, 52 distritos pleiteiam emancipar-se.

Ter necessidade de ser criado é uma coisa, poder ser criado é outra completamente diferente. E ninguém, em lugar nenhum do Brasil tem condições de criar novos municípios. Por favor, senhores políticos que fazem da mentira uma das suas armas preferidas para carrear votos, parem de mentir para essas pessoas, parem de alimentar uma ilusão que vocês não tem com materializar.

Enquanto no reino do faz de contas essas coisas acontecem, já se vão quantos anos da querela entre Itaituba e Rurópolis por causa de um pedaço de terra que sempre foi de Itaituba, sem que a Assembleia Legislativa do Pará tenha feito nada de prático para tentar resolver.

É importante frisar que a comissão que trata do assunto na ALEPA, a Comissão de Divisão Administrativa do Estado e Assuntos Municipais tem como presidente o deputado Hilton Aguiar, vice, Airton Faleiro e membro titular, Eraldo Pimenta.

Hilton é de Itaituba, Faleiro tem votos por aqui e Eraldo foi o segundo mais votado aqui na eleição passada. 

Jota Parente

3ª Rodada da Copa Ouro de Futsal Feminino

O desafio e as possibilidades do vereador Júnior Pires, caso aceite ser candidato a deputado federal

O fato político da semana foi, sem dúvida, a notícia sobre uma possível candidatura do vereador Júnior Pires a deputado federal, fato que pegou todos de surpresa, inclusive o próprio vereador.

Júnior foi convidado em Brasília, semana passada, quando esteve em reunião com o vice-governador do Pará, Zequinha Marinho, pré-candidato ao Senado, que é presidente no estado, do Partido Social Cristão, o PSC, ao qual o vereador é filiado.

Pode parecer estranho que ele tenha sido pego de surpresa, mas, foi exatamente isso que aconteceu, porque ele estava na tribuna quase terminando o seu discurso na sessão de terça-feira desta semana, quando o vereador Davi Salomão, que juntamente com o vereador Diego Mota, compôs o trio de representantes do legislativo itaitubense que foi à capital da República para tratar de assuntos de interesse do município.

Davi Salomão foi quem fez o comunicado, enfatizando que se trata de um bom nome, e que Itaituba se ressente de um legítimo representante na Câmara Federal, como foi o ex-deputado Dudimar Paxiúba.

Sempre rigoroso no cumprimento do tempo de dez minutos que cada vereador dispõe para usar na tribuna, Júnior permitiu deixar que os diversos colegas que pediram apartes se manifestassem. E todos exaltaram suas virtudes e a oportunidade que se apresenta à sua frente.

Sua intenção era, primeiro, ouvir a família, a igreja na qual congrega, a Assembleia de Deus, da qual teve grande apoio em sua eleição, e amigos próximos, para pode ser manifestar, mas, já que o assunto veio a público, nada mais resta a fazer do que ouvir quem tem que ser ouvido e depois decidir o que fazer da vida.

As possibilidades – Como diz o ditado que parece meio sem sentido num primeiro momento, “uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa”. Faz muito sentido.
Uma coisa é um pré-candidato lançar-se açodadamente em uma campanha sem saber aonde quer e pode chegar; outra coisa é fazer um planejamento bem elaborado, factível, que lhe permita tomar uma decisão madura, responsável, evitando entrar de qualquer jeito em uma aventura que não é brincadeira de criança.

Pela vivência que tenho nos bastidores da política, costumo ser consultado por políticos com mandato e por postulantes a cargos eletivos, exatamente sobre situações parecidas com essa que Júnior Pires encara.

No caso dele, vereador de primeiro mandato, algumas ponderações devem ser levadas em consideração, uma vez que, dependendo do resultado final de um projeto ousado como esse, o político poderá, tanto sair fortalecido para encarar outros projetos eleitorais, quanto poderá sair enfraquecido até para enfrentar uma campanha de reeleição. E tudo dependerá de quantos votos vai ter, se for candidato.

Não será uma decisão fácil porque, a mesma igreja que pode impulsionar sua candidatura é a igreja que talvez tenha dificuldades para fazer isso, pois, a estrela maior do PSC na eleição para a Câmara dos Deputados deve ser a deputado Júlia Marinho, que vai tentar a reeleição. Além disso, o mais provável é que a Assembleia de Deus tenha muitos outros candidatos ao mesmo cargo, em diferentes municípios, o que implica em dizer que cada um tentará convencer as congregações de perto onde milita a votar nele.

Esse é um fator que Júnior precisa levar muito em conta.

Se o objetivo de Zequinha Marinho é engrossar o caldo de sua candidatura a senador da República e, consequentemente, aumentar ao máximo o número de votos para sua legenda para deputado federal para tentar fazer mais de um deputado, ele precisa ser claro e verdadeiro com aqueles que ele convida para disputar a próxima eleição.

Ser verdadeiro significa dizer aos pré-candidatos, quais são as verdadeiras chances de cada um. Isso é possível, pois, embora ele não tenha bola de cristal para afirmar quem vai ou não se eleger, ou quantos votos cada terá, tem experiência de sobra e conhece bem a realidade de cada um dos que ele está chamando para a luta. Se não fizer isso, agirá como os demais políticos. E, sendo uma liderança incontestável da Assembleia de Deus, por respeito aos princípios que prega, não será correto omitir a verdade.

Quanto ao que poderá acontecer com uma possível candidatura de Júnior Pires, dependerá do tamanho de suas pernas para fazer campanha, e de sua competência para convencer eleitores de fora de seu ciclo religioso a votarem nele, levando sempre em consideração, que eleger-se será uma missão árdua. Sem esquecer que, será fundamental fazer uma campanha com o objetivo de ter uma grande votação, conquanto o político vale a quantidade de votos que ele tem na eleição.

Se deve, ou não, aceitar o convite, ele deve pesar os prós e os contras para decidir.

Jota Parente - Editor responsável