quinta-feira, dezembro 28, 2017

Criação de empregos no Pará é a melhor desde 2013

Pelo terceiro mês consecutivo, o estoque de empregados formais no Estado do Pará voltou a registrar mais contratações do que demissões. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho, no último mês de novembro, foram gerados 729 novos postos de trabalho no Estado, decorrente de 20.607 admissões contra 19.878 desligamentos.

Foi o melhor resultado para o mês desde 2013, quando o Estado registrou saldo positivo de 1.173. No entanto, ainda está muito distante dos níveis pré-crise. Em novembro de 2011, por exemplo, haviam sido gerados 4.226 postos. Com o resultado positivo desses últimos três meses (+4.679), o mercado de trabalho formal do Estado mostra sinais de reação.

O bom resultado foi puxado, exclusivamente, pela expansão do comércio. Às vésperas das festas de fim de ano, o setor registrou acréscimo de 1.770 empregos no último mês. Já todos os outros setores fecharam o mês com redução de vagas formais, com destaque para o de serviços, que perdeu 549 postos; o de indústria de transformação, que reduziu 169; e o da Extrativa Mineral, com menos 118 empregos.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Pará, Adnan Demachki, observou que desde o mês de junho, o Estado apresenta saldo positivo, ou seja, é o sexto mês consecutivo no ano. “O Pará se preparou para sair da crise em melhores condições que os outros Estados. Nos últimos meses, temos implementado muitas ações previstas no Programa Pará 2030, que prima por uma economia sustentável, em todas as áreas do setor produtivo. O reaquecimento das cadeias econômicas do Estado, repercute em consequência nas atividades de comércio, prestação de serviços e construção civil”, avaliou o secretário.


Mesmo com o desempenho positivo dos últimos meses, o mercado de trabalho formal do Pará ainda registra saldo negativo ao longo de 2017, com redução de 917 empregos celetistas (eram -2.380 em outubro). O saldo acumulado no ano é 0,13% inferior ao total identificado entre janeiro e novembro de 2016. Nos últimos 12 meses, o levantamento aponta a diminuição de 12.024 postos de trabalho - 266.461 demissões e 254.437 admissões. (O Liberal)

Há 25 anos, morte de Daniella Perez chocou Brasil

Guilherme de Pádua, hoje pastor evangélico, contracenava com atriz
 Por: Extra

O final do ano de 1992 ficou marcado por uma tragédia: o assassinato de Daniella Perez, no dia 28 de dezembro, há exatos 25 anos. Filha da autora Glória Perez, ela brilhava em “De corpo e alma”, novela escrita pela mãe para o horário nobre da Globo. A atriz foi morta pelo companheiro de cena, Guilherme de Pádua, hoje pastor evangélico, e por sua então mulher, Paula Thomaz.

Aos 22 anos, Daniella era casada com o ator Raul Gazolla. Os dois se conheceram nos bastidores de “Kananga do Japão”, exibida em 1989 pela extinta TV Manchete, em que a atriz interpretava uma dançarina, atividade que também exercia na vida real.

Na Globo, ela estreou em “O dono do mundo” vivendo Yara, irmã da protagonista Stela, papel de Glória Pires. Daniella atuou ainda em “Barriga de aluguel”, de autoria de sua mãe. Logo depois, voltou à cena em “De corpo e alma”.

Após a tragédia, os autores Gilberto Braga e Leonor Bassères assumiram a novela. Uma semana após a morte da filha, Glória Perez retomou o trabalho, conduzindo a trama até o fim. No último capítulo, exibido em 5 de março de 1993, o ator Stênio Garcia leu uma emocionante carta escrita pela mãe.

terça-feira, dezembro 26, 2017

Fim de semana prolongado do Natal teve 4 traumatismos cranianos por acidentes com motos

O fim de semana prolongado do Natal não foi nem um pouco tranquilo no trânsito de Itaituba.

Até agora foram transferidos sete acidentados para Santarém, todos vítimas de acidentes com motos.

Dos sete traumatizados, quatro sofreram traumatismo craniano, tendo ficado em estado grave.

Somente ontem foram feitos três voos para Santarém para transportar acidentados.

Hoje houve um voo com dois motoqueiros acidentados, ambos com traumatismo craniano.

Como são todos pacientes que requerem atendimento rápido, e o Hospital Municipal de Santarém tem médico neurologista de plantão, todos foram encaminhados para lá.

O diretor do Hospital Municipal de Itaituba, enfermeiro Adriano Coutinho, disse para nossa reportagem que por conta disso o movimento no HMI foi intenso de sábado até a noite de ontem.

É foi só o Natal, data em que muita gente comemora em casa com a família. O que esperar na virada do ano, ocasião em que os irrespónsáveis invadem as ruas?!

Recuperação mais forte que a esperada da economia em 2017 eleva expectativas para 2018

Já há estudos que indicam expansão acima de 3% no ano. Eleições, porém, devem causar turbulência



O Globo - A economia terminará 2017 melhor do que se esperava. Em janeiro, analistas previam que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceria só 0,5% este ano. Agora, segundo pesquisa do Banco Central, projetam alta de quase 1% e inflação mais baixa — as previsões para o IPCA despencaram de 4,8% para menos de 3%. Com a retomada mais forte do emprego e do consumo, melhoraram também as expectativas para 2018 e já há estudos que indicam expansão acima de 3% no ano. Mas quem será o próximo governo? Essa é a dúvida que, para economistas, dará o tom da economia e lançará desafios no ano que vem.

Analistas têm observado que o Brasil viveu três momentos em 2017. Empolgado pela aprovação da emenda que estabelece um teto para os gastos públicos, o mercado esperava que o presidente Michel Temer tivesse força para aprovar mais reformas, principalmente a da Previdência. A delação da JBS, em maio, no entanto, foi um divisor de águas, e parte dos economistas previu que os desdobramentos sobre a economia seriam mais graves. Nos últimos meses de 2017, já era comum ouvir a tese de que a economia se descolou da política. Agora, a visão é a de que a influência de Brasília nos mercados aumente.

Um tempero para essa análise é a expectativa sobre o que acontecerá com a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder nas pesquisas de intenção de voto e condenado em primeira instância no âmbito da Operação Lava-Jato. Seu caso será julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no dia 24 de janeiro. A Lei da Ficha Limpa prevê que, se ele for condenado em segunda instância, ficará inelegível. Portanto, as apostas do mercado agora se dividem entre um cenário com Lula e outro sem ele.

— Em caso de uma eleição com o Lula, ele é o homem a ser batido e toda o esforço político vai ser para aglutinar forças para derrotá-lo. Será praticamente dado que ele estará no segundo turno, e todos os outros estariam disputando uma vaga — avalia Luis Otávio Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil.

— Considerando que o Lula é contra as reformas, toda vez que aparecer alguém (nas pesquisas) também não reformista, o mercado ficará mais estressado. Sem o Lula, vai ser mais pulverizado, todo mundo vai achar que tem chance, mas talvez o mercado opere com a possibilidade de dois candidatos não-reformistas para o segundo turno.



Tragédia em Juruti deixa dois mortos

Cabo-PM Marcos Barroso foi uma das vítimas fatais do acidente.
A madrugada de domingo, (24/12), véspera de Natal, foi bastante triste em Juruti. O choque entre uma lancha e uma pequena embarcação no Lago de Juruti Velho, por volta das 5 horas da manhã deste domingo (24) resultou na morte de duas pessoas. O cabo da PM Marcos Barroso e o pacificador Felipe Sousa, foram as vítimas fatais desse acidente.

Felipe Sousa era servidor da Prefeitura de Juruti, que exercia a função de pacificador. A lancha conduzia policiais militares e agentes pacificadores. O corpo de Felipe Sousa já foi localizado, mas o Cabo Marcos Barroso ainda está desaparecido.

O delegado da Polícia Civil de Juruti, Jair Castro confirmou o acidente e a morte das duas pessoas.

Fonte: RG 15\O Impacto

Saiba os direitos do cliente na hora da troca de presentes

O livro não agradou, o vestido ficou apertado — ou largo demais — ou os sapatos não couberam? Não tem jeito: nos primeiros dias úteis após o Natal, é tradição a corrida às lojas para a troca de presentes. Mas há dúvidas sobre quais são os direitos do consumidor nessa hora. Especialistas alertam que, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), a troca ou a reparação é obrigatória em caso de defeito. O Procon afirma que a substituição de uma mercadoria por motivo de gosto, cor ou tamanho, por exemplo, é uma liberalidade do estabelecimento comercial. No entanto, uma vez oferecida a possibilidade, a oferta deve ser cumprida.

Caso a loja opte por esta política, deve informá-la por escrito, seja por meio de um cartaz, uma etiqueta ou um lembrete no caixa, ou até explicando diretamente ao cliente no ato da compra.

— Embora o lojista não seja obrigado a realizar a troca por divergência de tamanho ou cor do produto, na prática, a maioria das lojas acaba fazendo isso no intuito principal de fidelizar o cliente — reforçou o advogado Carlos Eduardo Costa Souza, da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor e Trabalhador (Abradecont).

Souza lembra que, mesmo que um lojista exponha anúncios informando a seus clientes que não aceita a troca no caso de compra de um produto do mostruário, se a mercadoria estiver com defeito, a substituição é obrigatória, sim, como prevê o CDC. Ou seja, o comerciante precisa cumpri-la, seja como for.

Fique por dentro
Algumas lojas pedem que o consumidor teste o produto na hora da compra e assine um carimbo na nota fiscal ou em outro impresso, reconhecendo que fez o teste e isentando a loja de responsabilidade. O Idec orienta o cliente a testar o produto, mas não assinar nada, pois considera o procedimento ilegal.

Garantia
No caso de produtos não duráveis, como alimentos, a lei determina que consumidor reclame em até 30 dias. Para os duráveis — eletrodomésticos, brinquedos e livros —, o prazo é de até 90 dias. Após ser comunicado o defeito, a loja tem até 30 dias para solucionar o problema. Se o reparo não for feito neste prazo, o cliente pode optar pela troca do produto, pela devolução do dinheiro ou pelo abatimento proporcional do preço.

É essencial que registre, de preferência por escrito, todas as tentativas de comunicar o defeito, inclusive as respostas do fornecedor, que pode ser tanto o fabricante quanto o comerciante.

O tempo de garantia é estabelecido por lei, mas o fabricante costuma oferecer um ano para eletrodomésticos e eletrônicos. Esse tempo maior tem que ser respeitado como se fosse lei.

Defeito oculto
O defeito (ou vício) oculto é aquele que só aparece depois de algum tempo em que está sendo utilizado nas condições indicadas pelo fabricante, inclusive após o término do prazo de garantia. A lei garante a troca, mesmo após o fim do prazo da garantia.

Valor da troca
A troca é feita com base no valor que o consumidor pagou pelo produto. Por isso, é importante guardar a nota fiscal para provar o quanto pagou, mesmo quando houver liquidações, e o preço da peça baixar. Quando a troca for pelo mesmo produto — mesma marca e mesmo modelo, mudando apenas o tamanho ou a cor —, o lojista não pode exigir complemento de valor nem o consumidor solicitar abatimento, caso haja mudança entre o que foi pago e o valor no dia em que o cliente voltou para trocar o produto.

Nota fiscal
Os órgãos de defesa do consumidor são unânimes em alertar: a nota fiscal é a prova de que o consumidor comprou determinado produto em uma loja específica. Na maioria das vezes, ela é necessária para apresentar ao fabricante se o produto estiver com defeito. Por isso, o comprador deve exigir a nota fiscal (ou o recibo de compra), guardá-la e apresentá-la na hora de fazer a troca. Em caso de peças de vestuário, é importante manter as etiquetas dos produtos.

Arrependimento
O CDC garante ao consumidor o direito de se arrepender de compras realizadas fora da loja, como por telefone, catálogos e internet. O prazo para arrependimento é de sete dias, a partir do recebimento do produto, sem necessidade de justificar o motivo, com direito à devolução de todo o valor pago e sem custos extras. O Idec ressalta que, no caso da internet, as informações sobre o direito de arrependimento devem estar claras nas políticas de devolução do site, e não pode haver custos para o consumidor. O Procon-SP, por sua vez, informa que é importante formalizar a desistência por escrito.

Presente fora do prazo
Em caso extremo, o cliente pode até entrar na Justiça contra o lojista por dano moral, pelo constrangimento de o presente não ter chegado.

Promoções
O fato de vender um produto em uma liquidação não exime o fornecedor de responsabilidade. Ele deve informar todas as condições da oferta, como a duração — início e término — da promoção, que produtos que fazem parte dela, assim como os preços praticados, e garantir a troca em caso de defeito.


Fonte: Extra