Pelo terceiro mês consecutivo, o estoque de
empregados formais no Estado do Pará voltou a registrar mais contratações do
que demissões. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged),
divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho, no último mês de novembro, foram
gerados 729 novos postos de trabalho no Estado, decorrente de 20.607 admissões
contra 19.878 desligamentos.
Foi o melhor resultado para o mês desde 2013,
quando o Estado registrou saldo positivo de 1.173. No entanto, ainda está muito
distante dos níveis pré-crise. Em novembro de 2011, por exemplo, haviam sido
gerados 4.226 postos. Com o resultado positivo desses últimos três meses
(+4.679), o mercado de trabalho formal do Estado mostra sinais de reação.
O bom resultado foi puxado, exclusivamente, pela
expansão do comércio. Às vésperas das festas de fim de ano, o setor registrou
acréscimo de 1.770 empregos no último mês. Já todos os outros setores fecharam
o mês com redução de vagas formais, com destaque para o de serviços, que perdeu
549 postos; o de indústria de transformação, que reduziu 169; e o da Extrativa
Mineral, com menos 118 empregos.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do Pará,
Adnan Demachki, observou que desde o mês de junho, o Estado apresenta saldo
positivo, ou seja, é o sexto mês consecutivo no ano. “O Pará se preparou para
sair da crise em melhores condições que os outros Estados. Nos últimos meses,
temos implementado muitas ações previstas no Programa Pará 2030, que prima por
uma economia sustentável, em todas as áreas do setor produtivo. O reaquecimento
das cadeias econômicas do Estado, repercute em consequência nas atividades de
comércio, prestação de serviços e construção civil”, avaliou o secretário.
Mesmo com o desempenho positivo dos últimos meses,
o mercado de trabalho formal do Pará ainda registra saldo negativo ao longo de
2017, com redução de 917 empregos celetistas (eram -2.380 em outubro). O saldo
acumulado no ano é 0,13% inferior ao total identificado entre janeiro e
novembro de 2016. Nos últimos 12 meses, o levantamento aponta a diminuição de
12.024 postos de trabalho - 266.461 demissões e 254.437 admissões. (O Liberal)
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