domingo, agosto 06, 2017

XI Copa Ouro: Trovão Azul venceu bem A Manauara por 6x3

Torcida do Trovão lotou sua arquibancada
Muito esperado por se tratar de um grande clássico, vindo as duas equipes de um empate na estreia, Trovão Azul e A Manauara levaram um público regular ao ginásio.

            A torcida azul foi em peso para o ginásio, lotando a arquibancada que ela adotou desde que a Copa Ouro passou a ser realizada no ginásio.

            O jogo mal tinha começado e A Manauara criou uma ótima chance para marcar, mas, o goleiro Bagle não deixou.

            A resposta do Trovão Azul foi imediata, e o no lance seguinte, quase marca.

            Aos poucos o Trovão Azul foi se impondo, mostrando ter um time mais coeso, que marca melhor, que se movimenta muito em quadra e que finaliza bem.

            Esse conjunto de virtudes conduziu o leão azul do futsal itaitubense ao primeiro gol, que nasceu dos pés de Alexandre, velho conhecido da torcida, tanto por sua qualidade técnica, quanto pelo chute potente. E nesse gol, no qual a bola foi chutada de longe, Alexandre pegou na veia, não dando chances para Rafael, que nada pôde fazer.

            Mas, Rafael, goleiro muito bom, que já disputa a Copa Ouro há alguns anos, falou no segundo gol do Trovão, pois a bola chutada pelo jogador Ney, foi quase em cima dele, que aceitou. E assim terminou o primeiro tempo, com 2x0 para o Trovão.

            Com três minutos jogados do segundo tempo, A Manauara precisou trocar de goleiro, pois Rafael contundiu-se, entrando Labilá em seu lugar.

            Labilá é o mesmo que foi dispensado pelo Hay-Fay pelos motivos que foram amplamente divulgados por este blog. Ele levou quatro gols no jogo de ontem.

            Quando eram jogados sete minutos e vinte segundo da etapa final, Ney voltou a marcar fazendo 3x0.

            Depois de levar o terceiro gol, faltando aproximadamente cinco minutos para terminar a partida, o time da Manauara acordou por alguns instantes, e chegou a marcar dois gols, um próximo do outro, com Andrezinho e Luizão.

Mas, durou pouco a reação, porque jogando com o goleiro linha, A Manauara expôs-se muito e levou dois gols rapidamente, o que foi um balde de água gelada em suas pretensões de empatar e virar o jogo.

            Marcaram, Ney e Biolaine para o Trovão, que consolidaria sua vitória com Ney marcando o sexto gol.

Ney foi o artilheiro da noite com 3 gols marcados.

            No finalzinho, Luizão ainda descontou para A Manauara, dando cifras finais ao marcador.

            Final: Trovão Azul 6 A Manauara 3, numa vitória incontestável, de um time que se mostrou muito forte, e fortíssimo candidato a uma das quatro vagas para a fase semifinal.

            Nos momentos em que A Manauara foi melhor, quando poderia ter até mudado sua sorte no jogo, apareceu Bagle, um goleiro com G maiúsculo, que para ser vencido é preciso caprichar na finalização, porque ele pega muito.

            Nos dois jogos, apesar de estarem no ginásio apenas três dos quatro árbitros, porque Antônio Filho estava para Rurópolis, não houve problemas sérios porque, de um modo geral, os atletas foram para a quadra com o objetivo de jogar futsal.

            Um incidente que preocupou ocorreu quando uma bola foi chutada a meia altura para a lateral, em frente a arquibancada onde fica a torcida da A Manauara, pegando no rosto de uma melhor que assistia ao jogo em pé, debruçada na proteção da quadra.

            O chute foi forte, o que fez com que ela passasse mal e tivesse que ser socorrida no Hospital Municipal, onde foi liberada minutos depois, retornando para o ginásio, mas, dessa vez, ficando sentada na arquibancada.

            Terça-feira os dois mais tradicionais rivais da Copa Ouro estarão frente a frente. Acontecerá o clássico Trovão Azul x Hay-Fay, jogo único da Copa Ouro nesse dia, tendo como preliminar uma partida da Copa Estudantil.

            Espera-se casa cheia, e quem vencer, praticamente assegurará sua classificação para a semifinal.

Para esse clássico, chegarão dois novos árbitros de Belém, sendo um deles Paulo Cecim, que é diretor da Escola Paraense de Arbitragem. Eles substituirão os que estiveram atuando até agora, Célio Silva e Cleberson Caldas, retornarão a Belém.

Municípios pressionam e segurança pública do estado tomará medidas especiais nas regiões Sul e Sudeste

Ascom FAMEPENa tarde desta quinta-feira (03), prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, deputados e diversas lideranças do estado estiveram reunidos com o secretário de Estado de Segurança Pública, Jeannot Jansen, na sede da Secretaria para cobrar soluções para os constantes casos de violência no Pará.

 Os prefeitos de Breu Branco, Francisco Garcês; de Tucuruí, Arthur Brito; de Goianésia, Ribamar Nascimento; de Aveiro, Vilson Gonçalves; de Itupiranga, José Milesi; de Pacajá, Chico Tozetti; de Limoeiro do Ajuru, Carlos Silva; a prefeita de Ulianópolis, Neusa Pinheiro, o vice-prefeito de Novo Repartimento, Alexandre Guimarães, os vereadores de Goianésia e Tucuruí, e representantes de Nova Ipixuna, solicitaram medidas urgentes ao Governo do Estado. Também participaram da reunião representantes da Casa Civil da Governadoria, os deputados estaduais Iran Lima, José Scaf e Lélio Costa.

A reunião foi articulada pela Federação das Associações dos Municípios dos Estado do Pará (Famep), juntamente com as  Associações e Consórcios Regionais, em continuidade à reunião realizada na semana passada, em Tucuruí, após o assassinato do então prefeito de Tucuruí, Jones William.  “Nós precisamos reagir. Não aceitamos perder mais nenhum cidadão. Por isso viemos cobrar a apuração rigorosa desses episódios. Estamos solicitando ainda a atuação maciça e ostensiva da Polícia Militar em todo o Estado, incluindo a zona rural que é tão esquecida”, relatou o presidente da Famep, Xarão Leão.

Demandas – “É preciso dar uma resposta à população. Precisamos de investimentos”. A fala do prefeito de Tucuruí, Arthur Brito, reforça a necessidade de ações nos municípios. Entre outras demandas cobradas pelos gestores estão o número reduzido de efetivo nos municípios, que não conseguem atender as demandas necessárias, falta de combustível para abastecer as viaturas, ausência de policiais na área rural e a falta da presença massiva da Secretaria de Segurança Pública em todos as regiões do estado.

sábado, agosto 05, 2017

Arbitragem é motivo de preocupação na Copa Ouro. São só quatro, ninguém folga e nenhum deles pode adoecer

Resultado de imagem para silhueta de árbitros de futebolJota Parente - Os dois árbitros que vieram de Belém, Célio Silva e Cleberson Caldas, nos dois jogos que apitaram, saíram-se muito bem, mostrando conhecimento técnico e segurando a parte disciplinar.
Somam-se a eles, dois árbitros da região, sendo Laurimar Baía, de Santarém e Antônio Filho, de Itaituba, os quais foram bem na primeira rodada, mas, na segunda, Laurimar deu uma escorregada legal, que custou muita reclamação do time da Climafrio, porque Dedé foi agredido por um adversário da Madeireira Angelim, e Laurimar, em vez de simplesmente mostrar o cartão vermelho para o agressor, deu apenas cartão amarelo. E para piorar, quando Dedé levantou, o árbitro ainda mostrou a ele o cartão amarelo.
A pergunta que se faz é: será que esse quarteto vai conseguir levar essa Copa Ouro até o final, sem que haja problemas de dimensões imprevisíveis?
A resposta, só o tempo dirá.
É uma temeridade apostar em conduzir uma competição tão aguerrida, onde existe muita rivalidade, na qual praticamente todos são candidatos ao título, com um quadro de árbitros tão reduzidos. E com o agravante de que nenhum deles pode adoecer, se não o quadro ficará incompleto.
Em qualquer competição acontece problema de arbitragem. O desgaste de quem apita seguidamente é inevitável. Ainda mais, quem apita em todas as rodas, sem direito a ficar de fora de uma só delas.
Considero essa situação muito arriscada, a qual pode comprometer o bom andamento da XI Copa Ouro de Futsal.
A gente sabe que os clubes trabalham com um orçamento curto, cortando despesa aonde isso é possível, mas, seria bom os dirigentes olharem com carinho para esse item da Copa, para evitar correr o risco de comprometer um evento que vem sendo bancado por eles, com ajudas do poder público e de parcerias privadas, é verdade, por causa de um detalhe tão fundamental.
Se for possível, que sejam contratando mais dois árbitros de Santarém, cuja logística para chegar a Itaituba é bem mais fácil.
Fica a observação do blog do Jota Parente, parceiro na divulgação da Copa Ouro 2017, com o intuito de ajudar.
Não é de bom alvitre insistir nessa roleta russa. 

3ª Rodada da Copa Ouro, hoje


E a água da Sonda secou de novo

Bem que o blog chamou atenção quando foi anunciado pela diretoria de urbanismo, com muito alarde, no começo de maio passado, que o chafariz da orla estava jorrando água sulfurosa proveniente do poço que fica na Praça do Centenário.

O blog chamou atenção para a necessidade de ouvir autoridades no assunto, como geólogos, pois já havia jorrado mais de uma vez, e desaparecido. E desapareceu de novo, e talvez volte a jorrar outras vezes no auge do período chuvoso.

Esse era um dos grandes orgulhos dos itaitubenses, que por uma decisão desastrada tomada no governo do ex-prefeito Roselito Soares, à guisa de limpar o poço, provocou um desastre, fazendo com a água que era famoso até muito longe de Itaituba desaparecesse da superfície.

Relembre a matéria do dia 8 de maio deste ano
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SONDA-6Água da Sonda volta a jorrar no chafariz, mas, será que vai permanecer? Tem as mesmas propriedades?


A prefeitura através da diretoria de urbanismo, realizou na tarde desse dia 6, um trabalho delicado no intuito de recuperar a água sulfurosa da chamada água da sonda que havia desaparecido há mais de oito anos.

A sonda é um dos cartões postais de Itaituba que a natureza presenteou. A água que jorra é medicinal, além de um ponto aprazível para se presenciar.

Esse fenômeno havia desaparecido, depois de um trabalho mal executado no governo do ex-prefeito Roselito Soares, que sem nenhum conhecimento, tentou expandir o fluxo da água e cometeu um gravíssimo erro de execução, transformando a beleza natural, em um pesadelo para a comunidade.

A água que há quase uma década estava desaparecida, deixou os filhos da terra muito preocupados, uma vez que segundo um geólogo, o fato poderia ser uma tragédia anunciada, uma vez que toda a água poderia brotar com força em qualquer ponto da cidade, causando prejuízos.

Porém, sabendo da importância desse fenômeno para a cidade, a prefeitura conseguiu recuperar toda essa maravilha, que passa a jorrar.

A água sai de uma cesta localizada no centro da Praça do Centenário com caída agora no cálice, há alguns metros da nascente, mais preciso, uma obra ornamental na orla da cidade.

O cálice, substitui a antiga boca que ficava no caís de arrimo da orla, jorrando a água para o Rio Tapajós. Hoje, 06 de Maio de 2017, a volta dessa obra da natureza, é mais um trabalho realizado pela prefeitura no governo do Trabalho.


ASCOM/PMI
FOTOS/Diretoria de Urbanis. URBANISMO
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Perguntas do blog, que não foram respondidas pela matéria acima: 

1) Quem fez esse trabalho delicado para que a água da Sonda fosse recuperada?

2)Que técnicos acompanharam o trabalho para que se tenha uma informação mais segura sobre essa volta da fonte?

3) Algum geólogo foi consultado para dar um parecer técnico sobre o fato?

Em conversa com o Geólogo José Waterloo Leal, competentíssimo e muito conhecido em Itaituba, que foi funcionário da CPRM por muitos anos,  na qual o informei desse novo surgimento da água da Sonda, ele fez algumas indagações:

[19:26, 8/5/2017] Jose Leal: Informação alvissareira, porém estranha. 

Alguém da área geológica já visitou à sonda? 

[19:27, 8/5/2017] Jose Leal: A água tem as mesmas características da "antiga "? Melhor esperar.

sexta-feira, agosto 04, 2017

Isso pode? Claro que não!

13:52 de hoje. As câmeras do blog fizeram esse flagrante dessa camionete estacionada meio atravessada, na faixa de pedestre que fica em frente ao Bradesco, exatamente a mais utilizada pelas pessoas, em Itaituba.

O nome disso é falta de respeito, falta de educação, etc...

Somos tratados como cidadãos de terceira categoria

            Jota Parente - Com razão, os produtores da região reclamam do tratamento dispensado pelos órgãos de fiscalização do governo federal, que só acertam vir para cá para reprimir, enquanto os órgãos que deveriam oferecer condições para que aqueles que desejam trabalhar de forma legal não tem a mesma presença.
            É verdade que existem situações diversas e divergentes. Por exemplo, não se pode defender quem age ao arrepio da lei, fazendo exploração de minérios ou de madeira dentro de parques nacionais, pois todos sabem que isso é proibido, e quem ousa, responde pelas consequências.
            Na questão da destruição da floresta, a região de Novo Progresso tem estado no foco das autoridades e da mídia nacional, por conta dos enormes desmatamentos como os detectados na Operação Castanheira, que não se sabe porque, o governo explica, enquanto o Ibama e o ICMBio só descobriram quando o estrago já estava feito, mesmo dispondo de imagens de satélites em alta resolução.
            Se os órgãos de fiscalização fossem eficientes, essa enorme agressão teria sido descoberta muito antes do que ocorreu, e quem se esforça para trabalhar dentro da lei poderia continuar o seu trabalho. Porém, o que se viu foi se colocar todo mundo num mesmo balaio, classificando todos como criminosos.
            O povo do município de Novo Progresso, especialmente esse, está pagando um preço muito alto por causa da ação irresponsável de uns poucos destruidores da natureza, que desmataram milhares de hectares. O foco das autoridades e dos ambientalistas voltaram-se para aquele município. Mas, termina sobrando para os outros municípios da região.
            Aqui recorre-se ao velho ditado: o justo para pelo pecador.
            Os produtores rurais daquele município, de todos os portes, enfrentam barreiras praticamente intransponíveis para tentar trabalhar. É uma ação atrás da outra, promovida pelos órgãos ambientais, sobretudo o Ibama, normalmente com aparato policial. Agora, um grupo de 100 homens da Força Nacional está lá desde a semana passada, atemorizando os produtores.
            Eu não defendo coisas erradas, e não poderia tentar contemporizar a situação desses criminosos que depredam o meio ambiente visando tão somente ao lucro fácil. Contra esses, que seja aplicada a lei com todo o seu rigor, porque não cabe mais esse tipo de comportamento nos dias atuais. Mas, que não se confundam trabalhadores que contribuem para a produção de alimentos, por exemplo, com essa gente, porque isso não é justo.
            Quando eu e o professor Jadir Fank, fizemos nossa viagem de motocicleta por toda a América do Sul, no retorno rumo a Itaituba, na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, fomos entrevistados por um repórter da emissora local afiliada da Rede Globo. A pergunta inicial já estava na ponta da língua dele, que se dirigiu a mim, querendo saber como ia a destruição da Amazônia.
            Minha resposta foi com uma pergunta: você sabe, quantos brasileiros vivem na região amazônica, incluindo muita gente daqui do Sul? A resposta dele foi que não sabia. Então, disse a ele, que eu tinha nascido e vivido na Amazônia por toda minha vida, e que não tinha o menor interesse em vê-la transformada num deserto. Mas, falei que nós desejamos ter uma vida digna, e para isso, precisamos ter o direito de trabalhar sem aniquilar o meio ambiente.
            Para a Rede Globo, teleguiada pelos milhões de dólares do Greenpeace e do WWF, isso não tem a menor importância. O que interessa é parar tudo, deixar tudo como está, ou melhor, voltar ao que era lá pelos anos 1960. Mas, como o Brasil precisa de mais energia elétrica, sobretudo quando a indústria voltar a crescer, essa mesma Rede Globo não faz o mesmo tipo de abordagem em suas matérias, quando se trata da futura hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, porque isso não lhe interessa.

            Enquanto isso, Novo Progresso, Itaituba, Trairão, Jacareacanga, Rurópolis e outros municípios da região, que se danem, pois para a Globo, para o Greenpeace, WWF e um monte de outras ONGs que recebem dinheiro do estrangeiro para fazer essas campanhas, aqui só interessa o mato e os animais irracionais. Os seres humanos que vivem aqui, não contam, não são importante, não representam nada; são seres de terceira categoria, uma subespécie da raça humana.

Matéria constante da edição 232, circulando.