Como deve acontecer normalmente em um processo de sucessão, o ex-prefeito Alexandre Von, de Santarém, passou a faixa para o prefeito empossado Nélio Aguiar, que o havia derrota ainda no primeiro turno da eleição.
Von não guardou rancor, e imediatamente após a eleição, reuniu com Nélio para traçar as diretrizes para a transição, que aconteceu dentro da normalidade.
Diferente, bem diferente foi em Itaituba, onde a transição demorou para começar.
E na posse, não houve passagem de faixa da ex-prefeita Eliene Nunes para o prefeito empossado Valmir Climaco.
Aqui ainda se faz política com provincianismo.
segunda-feira, janeiro 02, 2017
Prefeito, vice e vereadores tomam posse
Com o Espaço Português completamente lotado, e
mais um bom número de pessoas na área externa, aconteceu ontem, a posse dos
vereadores, prefeito e vice-prefeito de Itaituba, eleitos no dia 2 de outubro e
diplomados no dia 14 de dezembro.
Prevista para começar às cinco da tarde, a
solenidade só foi iniciada trinta minutos depois do horário estabelecido,
faltando dois vereadores, Davi Salomão e Diego Mota, que chegaram mais de dez
minutos atrasados, quando os trabalhos já estavam em andamento.
Ao todo, foram três horas e dez minutos de
duração, sendo que mais da metade do tempo foi ocupada pelos oradores, pois
além de todos os vereadores empossados, do vice-prefeito e do prefeito, alguns
convidados também se pronunciaram.
Feita a composição da mesa, presidida pelo
vereador de mais idade, João Bastos Rodrigues, tendo Peninha como secretário “ad
hoc”, procedeu-se a posse dos vereadores, que fizeram o juramento de praxe como
manda a lei. Em seguida o mestre de cerimônia leu documentos atinentes à
eleição da mesa diretora da Câmara Municipal para o biênio 2017/2018.
Como apenas uma chapa foi registrada na
secretaria da Câmara, já de posse de seus mandatos, os vereadores foram
consultados pelo presidente da mesa, vereador Cebola, se eles concordavam que
houvesse aclamação, uma vez que se tratava de chapa única. Como ninguém se
manifestou contrário, o processo de eleição por aclamação foi aprovado por
unanimidade. Esse fato fez com que se ganhasse, pelo menos, trinta minutos que
seriam gastos, no caso de haver votação.
A mesa diretora da Câmara Municipal para a
primeira parte da 18ª Legislatura, (2017/2018) ficou constituída pelos
vereadores: João Bastos Rodrigues (PDS), presidente; Dirceu Biolchi (SD),
vice-presidente; Emanuel Júnior Pires (PSC), primeiro secretário; Manuel
Dentista (PSDB), segundo secretário e Diego Mota (PTN), terceiro secretário.

Em sua fala, o prefeito recém empossado
ratificou pontos que já são de amplo conhecimento da população, como compra de
equipamentos pesados para o setor de infraestrutura, atenção especial à saúde e
à educação, austeridade nos gastos da prefeitura e muita disposição para
trabalhar. Depois, a festa continuou na rua em frente ao Espaço Português.
De um modo geral, a solenidade foi muito bem
organizada pela Câmara e bem conduzida por Salomão Silva, que procurou dar
dinamismo aos trabalhos para evitar cansar demasiadamente o público. Porém,
para não dizer que foi tudo perfeito, a imprensa saiu reclamando do espaço
muito pequeno que lhe foi reservado, o que fez com que fotógrafos,
cinegrafistas e repórteres ficassem espremidos.
Em seguida começou a cerimônia de posse do
prefeito Valmir Climaco e do vice, Nicodemos Aguiar, que obedecendo ao ritual,
foram conduzidos por vereadores líderes de partidos até o local. E diante de
muitos aplausos, Valmir viu cumprida mais uma etapa de seu sonho de chegar ao
poder pelo voto direto. A primeira parte desse sonho foi na diplomação pela
Justiça Eleitoral, como vencedor da eleição.
Havia uma expectativa muito grande a respeito
da possibilidade da ex-prefeita Eliene Nunes comparecer para passar a faixa ao
novo prefeito, mas, isso não aconteceu, e nem tampouco o vice, Raimundo Santos
Pimentel foi ao local. Coube à professora Antonieta Lima cumprir essa parte da
cerimônia, entregando a faixa de prefeito a Valmir.
A última parte da solenidade foi reservada para
os discursos, sendo destinados cinco minutos para que cada um dos vereadores
pudesse se pronunciar. Alguns passaram um pouco, enquanto outros não chegaram a
utilizar o tempo todo. O vereador Peninha foi o orador oficial da Câmara.
Também usaram a palavra, os deputados Hilton Aguiar e Chapadinha, e o procurado
do Estado, Aldir Viana, filho de Itaituba.
Hilton disse que Itaituba deixou de receber alguns
benefícios do Estado porque a ex-prefeita Eliene Nunes se recusou sempre a
dialogar com ele. Também o deputado Chapadinha afirmou que o município deixou
de receber mais de R$ 3 milhões de emendas suas por conta disso.
Tião Miranda surpreende e assume prefeitura
Na última sexta-feira, o prefeito - alegando problemas de saúde - havia enviado uma carta-renúncia à Câmara Municipal. Ontem, decidiu assumir. Depois de anunciar sua renúncia, Tião Miranda reviu decisão e compareceu na tarde de ontem à Câmara de Vereadores de Marabá para ser empossado como prefeito (Foto: Michel Garcia)
Contrariando
sua própria decisão, enviada por meio de ofício a Câmara Municipal de Marabá,
no sudeste paraense, tomou posse ontem o prefeito eleito Sebastião Miranda
Filho, o Tião Miranda (PTB), para surpresa dos presentes, que esperavam a posse
do vice, Toni Cunha, no lugar de Tião.
Tião
Miranda havia protocolado na Câmara Municipal de Marabá pedido de renúncia do
cargo de prefeito. O documento foi entregue por volta de meio-dia da última
sexta-feira (30) e foi lida pelo advogado de Tião Miranda. A carta foi recebida
pelo presidente atual da Câmara, Miguel Gomes Filho.
Entretanto,
já na manhã deste domingo, conversas pelas redes sociais já davam conta de que
Tião Miranda iria comparecer a sua posse como prefeito, contrariando a
carta-renúncia que havia protocolado ainda na sexta. Em seu discurso de posse,
Tião declarou que por conta de problemas de saúde, havia decidido não mais
tomar posse como prefeito de Marabá. “Cheguei até mesmo a enviar uma carta de
renúncia, mas não pode ser considerada renúncia porque não cheguei a tomar
posse”, disse ele.
Ele
afirmou ainda que em conversas realizadas com assessores e com o próprio
vice-prefeito, Toni Cunha, resolveu rever sua decisão e compareceu a posse de
ontem à tarde. “Eu tenho 20 anos de vida pública e uma coisa que eu sempre
prezei foi a honestidade e à medida que você vai amadurecendo vai vendo que é
importante o trabalho coletivo, principalmente em prol de Marabá”, declarou
Tião.
“Foram
muitos apelos, muita corrente positiva e muita oração que me ajudaram a voltar
atrás em minha decisão”, disse ele. Tião ainda declarou que a motivação veio
também de lembrar do exemplo da cidade de Paragominas, que em 20 anos cresceu
em todos os sentidos. “Marabá não pode ficar atrás e eu não vou desistir agora,
estou até mais motivado para
continuar”, declarou.
Candidato do DEM sugere que houve manipulação
A
renúncia de Tião Miranda dominou os bastidores políticos desde quinta-feira,
dia 29 de dezembro de 2016. O segundo colocado nas eleições de 2 de outubro
para prefeito, o médico Manoel Veloso (DEM) considerou a decisão de Miranda
injusta para o processo eleitoral.
Manoel
Veloso disse que estava ouvindo juristas e em contato com o seu partido. “Este
fato da renúncia sugere fortemente uma manipulação eleitoral. Acredito que
vamos provocar a Justiça para uma investigação sobre uma possível fraude”,
declarou ele, presente à cerimônia.
de
Tião Miranda e do vice, Toni Cunha, tomaram posse também os 21 vereadores de
Marabá, sendo 15 novatos e seis reeleitos. Tião Miranda (PTB) foi eleito nas
urnas em Marabá com 59.416 votos, 51,64% dos votos.
(Diário
do Pará)
|
domingo, janeiro 01, 2017
Leitor comenta artigo de JP: análise correta
Caro
Jota Parente,
Correta
sua análise sobre esses três personagens da história recente de Itaituba. Eu,
que cheguei aqui não faz muito tempo, também entendo o quadro do jeito que você
pintou.
A
prefeita que sai, deixou muito a desejar, o prefeito que entra, assume diante
de uma conjuntura altamente desfavorável e o segundo colocado na eleição, Ivan,
é o único que está confortável, porque vai ter quatro anos para esperar o
resultado do novo governo para decidir o que fazer.
Espero
que o prefeito Valmir Climaco tenha aprendido que não dá para governar sozinho
como tentou fazer da primeira vez
É
muito complexo conduzir uma máquina pública do tamanho da prefeitura de Itaituba
sem ter uma boa assessoria e sem confiar nela, substituindo as peças que não se
encaixarem direito.
Quanto
maior a expectativa, maior é a cobrança, e o senhor Valmir assume com grande
apoio popular. Se acertar, bom para o município, mas, se errar, grande será a
decepção.
Adeilson
Guilherme de Alcântara
Leitor
do blog
sábado, dezembro 31, 2016
Eliene se vai sem deixar muitas saudades; Valmir assume com muita disposição e Ivan vai assistir de camarote
Eliene
deu uma aula de como um político não deve se comportar na condução de um grupo.
Aliás, a primeira coisa que ela fez foi desmanchar o grupo que a conduziu à
prefeitura, superestimando sua capacidade política, que se demonstrou quase nenhuma ao longo desses quatro anos, pois ela se afastou de todos aqueles que de fato
poderiam lhe dar sustentação política.
A
prefeita que sai chegou ao período eleitoral sem um grupo e sem palanque. E aí,
como é que alguém pode querer ganhar eleição?
Será
que ela ainda vai pensar em concorrer no futuro?
Difícil,
porque ela perdeu a confiança das lideranças que subiram no palanque com ela em
2012, e uma vez perdida, essa confiança é muito difícil de ser reconquistada.
Ademais,
até prova em contrário, a bola da vez é o empresário Ivan D’Almeida, que se
saiu muito bem na eleição passada, superando-a e bem na votação.
De
camarote, Ivan vai assistir ao desenrolar do governo de Valmir, que se conseguir
fazer uma boa gestão, poderá se reeleger com tranquilidade, mas, se não tiver
boa aprovação, poderá ajudar Ivan a chegar ao poder.
Ela
se vai sem deixar muitas saudades para os munícipes, muito mais por ter feito
opções erradas quanto à política, do que por falta de realizações.
Eliene
deixou que sua imagem sofresse um desgaste muito grande nos três primeiros anos
de governo, e nem mesmo as obras de pavimentação de ruas feitas pelo governo do
Estado, antes das eleições de 2014 foram capazes de melhorar.
Ela
pagou o preço por ter se afastado de todos, logo ela, tida e havida como uma
pessoa de fácil comunicação.
Não
é justo dizer que ela não trabalhou, porque seu governo fez coisas interessantes.
E não foi por falta de obras que ela passou o vexame que passou na eleição.
O
eleitor Itaitubense não perdoa governantes que desaparecem do seu convívio.
Valmir
comunicou-se muito mal com a população em seu primeiro governo. Pagou um preço
elevadíssimo, pois mesmo no cargo não conseguiu renovar o mandato. Eliene
também se comunicou mal.
Não
adianta ao governante, gastar muito com mídia, e a prefeita que sai investiu
bastante em propaganda, principalmente na TV. Porém, diferente de seu mentor,
Roselito Soares, não soube canalizar em benefício de sua imagem.
Sumiu
Eliene do convívio dos eleitores, e sumiram alguns milhares dos votos que teve
quando foi eleita.
Valmir
assume com essas duas experiências estampadas bem à sua frente. A primeira,
vivenciada por ele mesmo, cujo governo apresentava no período da campanha,
grande rejeição. A segunda, de Eliene, que depois de ser carregada nos braços
do povo, foi rejeitada de forma surpreendente a avassaladora.
A
vontade de acertar tem se mostrado muito grande em Valmir. Mas, mesmo surfando numa
popularidade nunca antes experimentada por ele, o novo prefeito terá que tomar
medidas de contenção de gastos, que certamente desagradarão a muitos, e entre
esses muitos incluem-se aliados, cujos pedidos não poderão ser todos atendidos.
O
Valmir paz e amor, que prega convivência harmoniosa com a Câmara, vai conseguir
fazer tudo que precisa ser feito, incluindo medidas impopulares, e ainda assim
esticar essa lua de mel com a maior parte da população?
Isso,
só o tempo dirá, mas, é inegável a disposição dele, de fazer um governo
diferente do que fez na primeira oportunidade em que sentou na cadeira de
prefeito. Só esse fato já deixa uma esperança de que o novo prefeito deverá se
esforçar para errar o mínimo possível.
Neste
domingo assume um novo gestor neste município. Qualquer pessoa que viva aqui,
que queira o bem do município, independente de quem tenha sido o seu candidato,
certamente estará torcendo para que Valmir Climaco seja o prefeito que todos
esperam, pois se ele acertar, acertará para todos, será bom para todos. Se
errar, errará para todos.
O
desgaste político, se não se sair bem, será dele, mas, quem pagará a conta seremos
nós. Então, nesta virada de ano, torçamos para que ele consiga vencer esses
desafios que terá pela frente, com queda de repasses e de arrecadação, e tudo
mais que terá pela frente.
Boa
sorte, Valmir!
Jota
Parente
Maestro é demitido após dizer em show para crianças, que Papai Noel não existe
O
maestro de um espetáculo infantil apresentado nesta semana em Roma foi demitido
após negar, diante das crianças, a existência do Papai Noel, desencadeando uma
polêmica nas redes sociais.
“De
qualquer forma, Papai Noel não existe”: com esta frase, pronunciada ao fim do
musical adaptado do filme infantil “Frozen”, Giacomo Loprieno deixou as
crianças boquiabertas na quinta-feira.
De
acordo com informações divulgadas pela imprensa italiana neste sábado, a página
no Facebook dos organizadores do evento, “Dimensione Eventi Torino”, foi
inundada por queixas dos pais.
“O
que aconteceu esta noite é uma vergonha (…) Espero que este ‘senhor’ seja
demitido e lamento tê-lo aplaudido”, escreveu, por exemplo, Oberto Bevilacqua.
Os
organizadores acabaram com a polêmica substituindo o maestro por outro músico,
cuja foto foi publicada na página do Facebook em companhia do Papai Noel.
Não
se sabe o motivo pelo qual Loprieno falou tal frase para as crianças. (IstoÉ)
Câmara deverá reunir em janeiro, a pedido do novo prefeito
Valmir Climaco só assumirá o cargo de prefeito, oficialmente, neste domingo, mas, tem arregaçado as mangas mesmo antes da posse.
Nos diversos contatos que tem mantido com os vereadores ele tem falado em convivência respeitosa entre os poderes Executivo e Legislativo.
Ele disse que a administração precisará que a Câmara reúna extraordinariamente em janeiro, para tratar de alguns assuntos, urgentes.
Um deles, segundo o vereador Cebola informou ao blog, será a votação do contrato que está sendo negociado com a Caixa, para o pagamento dos servidores municipais.
Outro assunto, disse no programa O Assunto É Este, na Alternativa, neste sábado, o vereador Wescley Tomaz, diz respeito à análise de um pedido de empréstimo junto à própria Caixa, de um montante entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões para compra de máquinas pesadas para a prefeitura.
Essa reunião poderá acontecer entre os dias 8 e 10 de janeiro, sem ônus para o erário público.
Nos diversos contatos que tem mantido com os vereadores ele tem falado em convivência respeitosa entre os poderes Executivo e Legislativo.
Ele disse que a administração precisará que a Câmara reúna extraordinariamente em janeiro, para tratar de alguns assuntos, urgentes.
Um deles, segundo o vereador Cebola informou ao blog, será a votação do contrato que está sendo negociado com a Caixa, para o pagamento dos servidores municipais.
Outro assunto, disse no programa O Assunto É Este, na Alternativa, neste sábado, o vereador Wescley Tomaz, diz respeito à análise de um pedido de empréstimo junto à própria Caixa, de um montante entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões para compra de máquinas pesadas para a prefeitura.
Essa reunião poderá acontecer entre os dias 8 e 10 de janeiro, sem ônus para o erário público.
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