terça-feira, agosto 23, 2016

Juristas detonam baixaria de Veja contra Toffoli

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247 – Pegou muito mal, no meio jurídico, a baixaria de Veja deste fim de semana, que coloca o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, na capa apenas porque o empresário Léo Pinheiro, num de seus depoimentos, diz ter indicado a ele uma empresa de reformas – paga pelo próprio ministro, diga-se de passagem.
Segundo o portal Conjur, a reportagem reflete a batalha entre justiceiros e a verdadeira Justiça, tendo como propósito intimidar ministros das cortes superiores. Para o jornalista Luís Nassif, foi apenas uma vingança torpe do Ministério Público contra Toffoli (leia mais aqui).
Leia, abaixo, o texto do Conjur:
Reportagem da Veja sobre Toffoli reflete briga entre justiceiros e Justiça
Por Márcio Chaer, Pedro Canário e Marcelo Galli, no Conjur
A revista Veja que acaba de chegar às bancas traz mais um capítulo na luta entre os justiceiros e a Justiça no Brasil. O alvo da vez está na capa e é o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.
Recentemente, ele tem adotado posições que desagradam os que contrariaram a noção estabelecida de que o papel do juiz hoje é condenar e não julgar. Nada irrita mais os poderosos procuradores do Ministério Público Federal do que a concessão de um Habeas Corpus. Um deles publicou na Folha de S.Paulo uma reprimenda a Toffoli por esse motivo.
A rigor, a reportagem publicada esta semana não faz imputação alguma ao ministro. O enunciado da capa (Empreiteira delata ministro do Supremo) fica na promessa. Não se apresenta favorecimento da empreiteira ao ministro nem contrapartida. Apenas ilações.
Mas a reportagem traz indicações importantes: o Ministério Público tem direcionado delações para comprometer ministros do Supremo e do Superior Tribunal de Justiça. Essa queda de braço não é nova. Mas a desenvoltura dos atacantes é cada vez maior. 
As “suspeitas” contra ministros são lançadas regularmente na imprensa. Dias atrás uma notinha no jornal O Globo sacudiu o meio jurídico: um dos advogados mais importantes e respeitados do país, flagrado em delito, teria procurado o MPF para fazer delação premiada disposto a informar atos de corrupção de ministros do STJ e do STF. Se a informação falsa intimidou as duas casas não se sabe. Mas o objetivo era esse.
Outra reportagem pautada pelo MPF que tem voltado à baila é a que revela que ministros têm parentes. E que esses parentes trabalham em empresas ou escritórios de advocacia. E que a ligação de parentesco “pode” facilitar eventual tráfico de influência. Exemplos concretos: nenhum. Resultado concreto: as cortes resistem cada vez mais a pedidos da defesa e cada vez menos ao que quer a acusação.
A contenda promete. A peleja vai longe. Aguarda-se acusações, suspeitas, ilações a granel contra quem puder ameaçar o poder da acusação com Habeas Corpus considerados inconvenientes.
Críticas
Para o ministro Gilmar Mendes, do STF, toda acusação deve ser investigada e todo homem público deve satisfação à sociedade, “mas a acusação deve ser legítima, jamais anônima e muito menos com objetivos espúrios”. A reportagem da Veja, como a própria revista admite, diz Mendes, “serve apenas para constranger o ministro”. Presidente o Tribunal Superior Eleitoral, ele diz ser importante uma lei que coíba o abuso de autoridade
O ex-advogado-geral da União Luís Inácio Adams é de opinião semelhante. Para ele, a revista só “especula sobre uma promessa de delação que refere a fatos que não têm qualquer remota relação com algum crime ou conduta reprovável”. “É lamentável a superficialidade da especulação feita.”
Aposentado do STF, o ministro Nelson Jobim classificou de “ridícula” a reportagem da Veja. Segundo ele, a publicação foi “irresponsável” por ter transformado um texto que não diz nada em capa para constranger o ministro Toffoli. A reportagem traz algumas perguntas a seus leitores. Jobim tem as dele: “Quem vazou aquelas informações? O Ministério Público ou a Polícia Federal? Qual é o interesse das pessoas que estão fazendo isso?”
“Há avanço em se cometer imoralidades a pretexto de combater imoralidades?”, questiona o ministro Luis Felipe Salomão, do STJ.  Para o representante do STJ, a violenta pressão contra a cúpula do Judiciário atrapalha a aplicação da justiça. “Hoje os juízes estão decidindo com medo, sob absoluta pressão. Onde isso ocorreu, sempre resultou em ditadura.” 
A mesma preocupação tem o advogado Pierpaolo Bottini, professor de Direito Penal da USP. “Caminhamos a passos largos para o arbítrio disfarçado de salvador da pátria. Não é a primeira vez que isso acontece na história do país", comenta.
“Há uma tendência em se jogar suspeita sistemática sobre o magistrado quando ele decide a favor do réu. Cria-se um clima em que a decisão mais fácil é condenar, punir, ainda que não haja certeza sobre os fatos”, afirma o advogado. “Aquele que absolve sempre é olhado de esgueio, como se tivesse praticado um ilícito. Inverte-se a ordem constitucional, a presunção de inocência. O juiz garantista é demonizado, como se fosse um agente criminoso, quando tudo o que faz é cumprir seu juramento perante a Constituição.”
Outro ministro do STF, que prefere não se identificar, aponta “o nefando fenômeno que vivemos hoje: o da criminalização das relações políticas, sociais, pessoais e até familiares”. Esse ministro referenda, “as tentativas de intimidação de ministros do Supremo e de juízes têm crescido, de forma preocupante, nos últimos tempos”.
Ex-presidente do Supremo e já aposentado, o ministro Sepúlveda Pertence é mais um dos que observa com incômodo o comportamento dos investigadores da vez. Em entrevista à ConJur publicada em julho deste ano, ele declarou: “Houve a criação de uma mística em que uma crítica, por mais pontual que seja, por mais consequente que seja, ao ‘juízo de Curitiba’ tornou-se um pecado mortal. Ou uma conspiração”.
Ao passado 
A força-tarefa da “lava jato” também tem levado às mesas de negociações com delatores investigações antigas. O caso mais candente é o da operação castelo de areia, que investigou um esquema de corrupção em obras tocadas pela Camargo Corrêa, mas acabou trancada por ilegalidade na forma com que foram colhidas as provas – os investigadores partiram de uma denúncia anônima para grampos telefônicos generalizados, tudo com anuência da Justiça Federal.
Em abril de 2011, a 6ª Turma do STJ trancou as investigações e todas as ações penais que decorreram daquelas provas. Em outras palavras, disse que não se podem cometer ilegalidades para investigar ilegalidades.
Hoje os investigadores citam o assunto nas negociações com os executivos da Camargo Corrêa. Querem descobrir, na empreiteira, um setor de pagamento de propinas e caixa 2 semelhante ao que anunciam ter achado na Odebrecht. E querem punir os controladores da empresa, notadamente os herdeiros de Sebastião Camargo, fundador da empresa ao lado de Sylvio Brand Corrêa.
Trata-se de mais uma estratégia de intimidação aos ministros do STJ. A maioria das abordagens aos delatores tem sido discreta, mas alguns perguntam com todas as letras quem foram os ministros que receberam dinheiro para decidir daquele jeito, já que para os investigadores é inconcebível que a Justiça tenha julgado, e não punido, os acusados.
Dado digno de nota é que o único ministro dos que condenaram a castelo de areia que continua no tribunal é a ministra Maria Thereza de Assis Moura. Hoje, é considerada uma juíza de perfil duro, resistente aos pedidos da defesa.

Gilmar critica Lava Jato e aponta “delírios totalitários" no MP

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  247 – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal reagiu duramente à capa de Veja desta semana, que colocou seu colega Dias Toffoli na capa sem que contra ele pese qualquer acusação consistente.

Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, afirmou que os magistrados podem estar diante de "algo mórbido que merece a mais veemente resposta".

Na fala, ele fez duras críticas à força-tarefa da Lava Jato. "Eles estão defendendo até a validação de provas obtidas de forma ilícita, desde que de boa-fé. O que isso significa? Que pode haver tortura feita de boa-fé para obter confissão? E que ela deve ser validada?", questionou.

Essa tese de validação das provas obtidas de forma ilícita foi defendida pelo juiz Sergio Moro.

Gilmar também acusou o Ministério Público de "delírios totalitários" e práticas "absolutistas". "Já estamos nos avizinhando do terreno perigoso de delírios totalitários. Me parece que [os procuradores da Lava Jato] estão possuídos de um tipo de teoria absolutista de combate ao crime a qualquer preço".

O ministro também disse que Toffoli pode ter sido alvo do Ministério Público por contrariar interesses. "Não é de se excluir que isso esteja num contexto em que os próprios investigadores tentam induzir os delatores a darem a resposta desejada ou almejada contra pessoas que, no entendimento deles, estejam contrariando seus interesses".

Quando Toffoli decidiu soltar o ex-minstro Paulo Bernardo, foi alvo de procuradores, que, em artigo, o acusaram de dar "um duplo twist carpado".

Diante da polêmica, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, suspendeu a delação premiada da OAS.

Eder Mauro x Lúcio Flávio Pinto e a imprensa livre

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Deputado Eder Mauro
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Jornalista Lúcio Flávio Pinto
A juíza Eliane dos Santos Figueiredo, da 77ª Zona Eleitoral de Belém, integrante da Comissão de Propaganda Eleitoral, negou o pedido de antecipação de tutela feito pelo deputado federal Eder Mauro e seu partido, o PSD, contra o jornalista Lúcio Flávio Pinto e seu Jornal Pessoal. Ele queria a imediata apreensão de todos os exemplares da edição n.º 608 do JP com a matéria intitulada “O herói e o bandido”,  além da proibição de novas matérias sobre si, sob pena de multa diária de R$50 mil a Lúcio e ao JP.  O processo - acreditem! - versa sobre propaganda eleitoral negativa e extemporânea(!).

Eder Mauro alega que Lúcio extrapola os limites informativos em clara intenção de desmoralizá-lo e colocá-lo  em xeque perante a opinião pública. Aduz que divulga fato sabidamente inverídico quando afirma que responde a ações propostas pelo MP pedindo sua inelegibilidade por oito anos;  por doação acima do limite legal; e que o principal doador da sua campanha em 2014 foi a Odebretch. Afirma ainda que há na matéria claro objetivo eleitoreiro de negativar sua imagem enquanto candidato à Prefeitura de Belém.  

A juíza Eliane Figueiredo assim despachou: "Observa-se que a questão controvertida da presente representação reside na alegação de prática pelos representados de propaganda eleitoral extemporânea na modalidade negativa na medida em que o propósito da matéria seria mostrar que o pré-candidato Éder Mauro Cardoso Barra não tem condições de ser eleito e que sua eleição representaria um risco para a população. 

A análise da matéria identificada como propaganda extemporânea na modalidade negativa não revela o claro propósito eleitoral afirmado na inicial da Representação, em que pese o conteúdo político da matéria. O primeiro Representado é jornalista e expõe na matéria intitulada “O héroi e o bandido” sua crítica à segurança pública no Estado do Pará atribuindo a expressiva votação que o pré-candidato Éder Mauro Cardoso Barra teve nas eleições para deputado federal à sua condição de delegado de polícia. Se a matéria extrapola ou não os limites da informação, se faltou com a verdade ou mesmo se por seus termos feriu a honra das pessoas nela mencionadas não cabe a este Juízo eleitoral tal verificação (…) 

O que resta evidente na matéria impugnada é a manifestação política do autor da matéria, conduta expressamente ressalvada pelo inciso V do citado artigo 36-A, segundo o qual, não configura propaganda eleitoral antecipada a divulgação de posicionamento sobre questões políticas, inclusive nas redes sociais. Convém salientar, que o primeiro Representado é jornalista e enquanto tal não está proibido por lei de realizar crítica política, está impedido sim, por imposição legal, de pedir voto antes do período de propaganda."


Parece óbvio que o deputado candidato Éder Mauro cometeu dois equívocos de uma só tacada: enquadrar jornalista em propaganda eleitoral negativa antecipada e requerer a censura, prática odiosa repudiada em qualquer Democracia no mundo inteiro.

Fonte: blog da Franssinete Florenzano

segunda-feira, agosto 22, 2016

Affair de Bolt era esposa de chefe do tráfico

Affair de Bolt era esposa de chefe do tráfico (Foto: Reprodução/Instagram)
 Jady Duarte viu seu nome chegar aos quatro cantos do país após ter fotos suas vazadas na maior intimidade com Usain Bolt. A carioca, de 20 anos, no entanto, já havia sido notícia. Mas policial. Jady foi casada e é mãe de dois filhos de Douglas Donato Pereira, o Diná Terror, ex-chefe do tráfico no Morro Faz Quem Quer. Ele foi morto em março deste ano.

Diná era acusado da morte da jovem Rayssa Christine Machado de Carvalho Sarpi, de 18 anos. Ela foi filmada enquanto era torturada por traficantes do Faz Quem Quer, em setembro de 2014. O vídeo circulou em redes sociais. O criminoso também era procurado pelo homicídio de Raianne Dantas de Jesus, de 19 anos. Ela foi morta na Rua Tucupi, em Rocha Miranda, com mais de vinte tiros. Segundo as investigações, a jovem foi alvo de vingança de traficantes do Faz Quem Quer depois que seu namorado abandonou a comunidade levando armas e drogas para o Complexo da Maré, também na Zona Norte.

Jady tem dois perfis no Facebook. Num deles, ela aperece bem diferente da morena que levou o medalhista Bolt a nocaute. Quando Diná foi morto, Jady fez várias postagens lamentando sua ausência e recebendo o apoio dos amigos. (JB)

domingo, agosto 21, 2016

Palestrante Salomão Ribeiro lançou seu mais novo livro, Estratégias do Super Vendedor

            O palestrante Salomão Ribeiro lançou hoje o livro Estratégias do Super Vendedor, sua segunda obra dedicada à motivação para homens de negócios, colaboradores e o público em geral que gosta de uma boa leitura.
            A noite de autógrafos aconteceu no restaurante Divino Sabor e foi muito concorrida, pois um público numeroso esteve presente, com as pessoas fazendo fila para aguardar a vez de ter seu exemplar autografado.
            Em conversa com a reportagem do blog do Jota Parente, Salomão disse que a partir do lançamento em Itaituba, ele fará lançamento do livro nos demais municípios da região sudoeste do Pará, transamazônica, Santarém e Belém.

            As lentes do Jornal do Comércio e do blog registraram a noite de autógrafos.


























sexta-feira, agosto 19, 2016

Menos dinheiro na campanha e o rigor da lei é igual a menos poluição sonora e visual

O período da campanha eleitoral começou oficialmente na quarta-feira (16).
A partir dessa data, os candidatos terão quarenta e cinco dias para realizar comícios, distribuir material gráfico e fazer passeatas e carreatas.
O movimento nas ruas dos cabos eleitorais e de carros de som com propaganda política nesse início de campanha foi muito tímido, praticamente não existiu; isso é o reflexo da determinação da nova lei eleitoral que impôs teto de gasto para as campanhas e criou normas mais rígidas de controle de doações de dinheiro para os candidatos.
Sem poder gastar como em outras campanhas, os candidatos terão que priorizar os investimentos e, a escassez de recursos pode ser avaliada pela baixa procura por material de propaganda. As gráficas que a essa época, em eleições anteriores, estavam abarrotadas de encomendas, principalmente do tradicional santinho, aquele impresso com a foto e o número do candidato, este ano, o movimento caiu mais de 50% em relação à última campanha.
Por enquanto as gráficas só estão recebendo pedidos de orçamento. Até os candidatos mais endinheirados precisam ter cuidado com seus gastos porque despesa não contabilizada pode cassar o registro da candidatura.

Mas, essa "crise" que atingiu as campanhas tem o seu lado positivo, pois com menos dinheiro disponíveis para gastar, o número de carros de som contratados pelos candidatos será menor; assim teremos menos poluição sonora, menos santinhos derramados nas ruas e até as inconvenientes visitas de cabos eleitorais pedindo voto de porta em porta,  também irão diminuir. E a população, com certeza agradece.   
Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando de quinta-feira, 18/08 

quinta-feira, agosto 18, 2016

HRBA é eleito como melhor hospital público do Norte e Nordeste

O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) é o vencedor do 1º Prêmio de Líderes da Saúde Norte e Nordeste, organizado pelo Grupo Mídia, na categoria “Instituição do Ano - Saúde Pública”. A premiação acontecerá nesta quinta-feira, 18/8, no Centro de Convenções de Pernambuco, no Recife (PE). Além da “Instituição do Ano”, o prêmio conta com as categorias: “Marcas Mais Lembradas”, “Personalidades em Destaque” e “Cases de Sucesso”.

O Hospital Regional de Santarém tem ganhado destaque nacional por conta da qualidade e resolutividade dos serviços oferecidos à população, apesar de estar situado distante dos grandes centros. Para o diretor Geral, Hebert Moreschi, isso mostra a dedicação e profissionalismo de quem atua na unidade. “Mais um reconhecimento importante para o nosso hospital, que vem coroar todo o trabalho de uma equipe engajada em fazer uma assistência em saúde resolutiva. Esse prêmio valoriza e reconhece o esforço e comprometimento de todos que estão envolvidos com a assistência à saúde da nossa população”.

O HRBA já atendeu mais 620 mil pessoas desde que a Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar assumiu a unidade, em maio de 2008. Mais de 4,4 milhões de procedimentos foram realizados, incluindo 30 mil cirurgias. O hospital, que pertencente ao Governo do Pará, é referência em alta e média complexidades para mais de 1,1 milhão de pessoas, oriundas de 20 municípios do Oeste do Pará.

Edinéia de Sousa, de 53 anos, foi uma das pessoas atendidas pelo hospital durante este período. Ela lutou contra o câncer de mama por sete anos, tendo passado por duas cirurgias, quimioterapia e radioterapia. Hoje está curada. “O hospital é lindo, limpo e todo mundo atende com um sorriso no rosto. E isso faz muito bem para o tratamento. Sou muito feliz por poder ter sido atendida aqui”, diz Edinéia, que realiza acompanhamento na unidade.
Conquistas em 2016

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou, em março, os nomes dos hospitais que possuem os mais altos padrões de qualidade no atendimento fornecido à população. A lista contemplou 133 hospitais, entre públicos e privados, sendo que apenas três estavam localizados no Norte do Brasil, todos no estado do Pará. O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) foi a única instituição pública da região Norte na lista.

Em maio, o HRBA foi premiado pela Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH) por possuir o segundo melhor projeto de gestão hospitalar do Brasil. O hospital já havia conquistando oPrêmio FBAH de Administração Hospitalar 2014.

Também em maio, mais uma publicação nacional confirmou a qualidade do serviço oferecido pelo HRBA à população do Oeste do Pará. A Revista Exame publicou em seu site a lista com os dez hospitais públicos de excelência no Brasil. Dos quase 3 mil hospitais, apenas dez possuem o certificado de excelência concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), sendo que o HRBA e o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), também administrado pela Pró-Saúde, são os dois únicos hospitais na lista fora da região Sudeste.

Certificado máximo de qualidade
O Hospital Regional de Santarém foi o primeiro hospital público, no Norte do Brasil, a obter a certificação 'ONA3 – Acreditado com Excelência', em 2014. Esse processo de acreditação é feito por instituição especializada em avaliar a qualidade da assistência prestada pelas unidades de saúde. Para obter a certificação máxima, mais de 1.700 itens são avaliados.